SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 50
PROJETO ESCOLA QUE PROTEGE IIEDUCADORAS E EDUCADORES FAZENDO CULTURA DE PAZ:Combate às ViolênciasCombate à violência infantil
Centro de Combate à Violência Infantil   Maus-Tratos Físicos e Abuso Sexual  contra Crianças e Adolescentes
Maus-Tratos Físicos contra Crianças e Adolescentes
PrincipaisCaracterísticas
Agressores mais comuns  são os pais  70% dos agressões   são de pais biológicos  Mãe: agride mais /   Pai: causa lesões mais graves  Fonte:ABRAPIA
Natureza repetitiva do fenômeno Caso não seja denunciada  a violência, a reincidência  é  de 50% a 60%  Os agressores geralmente são pessoas normais Só 10% dos agressores sofrem  de quadros psiquiátricos graves Fonte:ABRAPIA
Evolução gradual da  violência  Antes de uma lesão grave ou óbito ocorrem lesões mais leves que não foram denunciadas. Fonte:ABRAPIA
Mito da Raridade: Os Pais Maltratam Os casos de maus-tratos não são raros Fenômeno freqüente e geralmente cíclico Violência Física “ De hora em hora morre uma criança queimada, torturada ou espancada pelos próprios pais ”Unicef “ Por minuto, são 12 crianças menores de 14 anos vitimizadas          no Brasil ”Soc. Int. Prev. Abus. Neg. Infantil Violência Sexual “ Para cada caso de abuso sexual notificado há vinte    que não o são.”Muller, 1990
Mito da Violência ser Fruto da Miséria A violência doméstica é um fenômeno Histórico  Presente em todas Universal Classes sociais  Religiões Raças
Guia Prático de Identificação Sinais de Maus-Tratos
Guia Prático de IdentificaçãoPerfil da criança ,[object Object]
 Baixa auto-estima
 Falta constantemente à escola
 Criança nervosa e sempre em estado de alerta
 Pode apresentar comportamento agressivo
 Baixo aproveitamento escolar
 Oculta as lesões sofridas
 Depressiva, isolada, tímida e muito triste
 Crianças de tenra idade que chora de forma insistente e sem explicação à aproximação do pai, mãe, babá, ou outro cuidador
 Foge ou  busca ficar longe de casa,[object Object]
 Raramente vai a reuniões escolares ou acompanha vacinas.
 Fala que a criança é preguiçosa e causadora de problemas
Defende a aplicação de disciplina severa
Se irrita e tem pouca paciência com as crianças
Possui histórico de violência em sua própria infância
Faz uso indevido de drogas e/ou álcool
 Mente sobre a causa das lesões da criança
 Cobra da criança desempenho físico e/ou intelectual acima de sua capacidade
 Culpa a criança pelos problemas no lar
Temperamento autoritário e controlador,[object Object]
 Hostilidade a abordagem de profissionais quando questionados acerca do abuso
 Rigidez exacerbada no que diz respeito:       a) Valores religiosos        b) Valores  morais        c) Valores educacionais ,[object Object],[object Object]
Equimoses e hematomas Equimoses= manchas arroxeadas de menor gravidade.  Hematomas = manchas e lesões provocadas por impactos fortes na pele, com rompimento de vasos sanguíneos e subseqüente derramamento de sangue por  baixo da mesma. Cromocronometria das equimoses e hematomas: 1º Dia = vermelho/violeta 2º Dia = violeta  3º ao 6º Dia = azul 7º ao 10º  Dia = verde   10º ao 12º Dia = amarelo-esverdeado  12º até o 20º Dia = amarelo    Após 20º Dia = normal Fonte:ABRAPIA
Hematomas Localizados em várias partes do corpoDiferentes formas, dimensões e estágios Fonte:ABRAPIA
Lacerações labiaisArrancamento do freio labial, ferimento das gengivas  e perda de dentes 65% dos casos  de atendimento médico são      lesões na região:      a) Lábios     b) Gengivas     c) Bochechas     d) Língua/dentes Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Boca queimada por descarga de fio elétrico pelo próprio pai.
Ferimentos que deixam na pele a marca dos objetos que os produziu. Fonte: www.observatoriodainfancia.com.b r
Ferimentos pelo uso de corda, fio ou corrente Para prender mãos, pés ou pescoço Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Fonte:ABRAPIA Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Fonte:ABRAPIA
Guia de Identificação Mordidas humanas  Equimoses circulares (chupões) Locais de maior incidência: Bochechas, tórax, abdome Hipótese de abuso sexual quando: As marcas estiverem localizadas: nádegas, mamas e  parte interna das coxas Orelha de boxeador Lesões recentes ou cicatriz     Deformidades na região externa da orelha
Guia de Identificação Ferimentos na cabeça Arrancamento de  mechas  de cabelo Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Ferimentos na mucosa oral Ação de obrigar a criança a comer a força
Guia de Identificação Ferimentos por     instrumentos     perfuro-cortantes (Faca, punhal, espeto)  Recém nascido esfaqueado pelo próprio pai e abandonado em  estação de metrô. Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br
Guia de Identificação Ferimentos    em diferentes     estágios de     cicatrização  Fonte:ABRAPIA Espancamentos constantes
QueimadurasTipos de queimaduras Queimaduras na região genital e nádegas provocada por imersão em líquido quente Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Criança colocada em bacia com água fervendo, propositadamente, pela família como castigo.
QueimadurasTipos de queimaduras Queimadura em     forma de luva  Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Queimadura por imersão da mão em água fervendo, praticada pela própria mãe.
QueimadurasTipos de queimaduras Queimadura  de cigarro
QueimadurasSuspeitas Queimaduras  a) Dobras de cotovelo  b) Pescoço  c) Axilas Fonte:ABRAPIA
QueimadurasQue preservam a forma do objeto Queimadura por ferro elétrico causada pelo pai.
QueimadurasQue preservam a forma do objeto Ex: chapa de fogão, colher, faca, garfo, fundo de frigideira, tampa de panela, lâmpadas, etc.
Fraturas e Roturas  ,[object Object],A falta de socorro médico pode deixar a criança com deformidades. ,[object Object]
Fraturas de bacia, decorrentes de impactos muito violentos.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha  Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha Vyttorya Marcenio
 
faça bonito 18 de maio - Copia.pptx
faça bonito 18 de maio - Copia.pptxfaça bonito 18 de maio - Copia.pptx
faça bonito 18 de maio - Copia.pptxFernandoPimenta19
 
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-la
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-laViolência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-la
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-laThiago de Almeida
 
AGOSTO LILÁS 2022 (1).pptx
AGOSTO LILÁS 2022 (1).pptxAGOSTO LILÁS 2022 (1).pptx
AGOSTO LILÁS 2022 (1).pptxDamsioCear
 
BULLYING E CYBERBULLYING
BULLYING E CYBERBULLYINGBULLYING E CYBERBULLYING
BULLYING E CYBERBULLYINGCÉSAR TAVARES
 
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente. Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente. Aline Kelly
 
Acidentes domésticos em crianças
Acidentes domésticos em criançasAcidentes domésticos em crianças
Acidentes domésticos em criançasDouglas Tedesco
 
Violência Doméstica
Violência DomésticaViolência Doméstica
Violência DomésticaEspaço Emrc
 
Violência sexual infantil
Violência sexual infantilViolência sexual infantil
Violência sexual infantilEmanuel Oliveira
 

Was ist angesagt? (20)

18 de maio
18 de maio18 de maio
18 de maio
 
Depressão Infância e Adolescência
Depressão Infância e AdolescênciaDepressão Infância e Adolescência
Depressão Infância e Adolescência
 
Assédio moral
Assédio moralAssédio moral
Assédio moral
 
O que é violência sexual
O que é violência sexualO que é violência sexual
O que é violência sexual
 
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha  Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
Violência contra mulher e Lei Maria da Penha
 
Palestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro AmareloPalestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro Amarelo
 
faça bonito 18 de maio - Copia.pptx
faça bonito 18 de maio - Copia.pptxfaça bonito 18 de maio - Copia.pptx
faça bonito 18 de maio - Copia.pptx
 
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-la
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-laViolência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-la
Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes: o que é e como combatê-la
 
Saúde mental no trabalho
Saúde mental no trabalhoSaúde mental no trabalho
Saúde mental no trabalho
 
18 de Maio
18 de Maio 18 de Maio
18 de Maio
 
AGOSTO LILÁS 2022 (1).pptx
AGOSTO LILÁS 2022 (1).pptxAGOSTO LILÁS 2022 (1).pptx
AGOSTO LILÁS 2022 (1).pptx
 
Violencia domestica 2012
Violencia domestica 2012 Violencia domestica 2012
Violencia domestica 2012
 
Violência doméstica
Violência domésticaViolência doméstica
Violência doméstica
 
BULLYING E CYBERBULLYING
BULLYING E CYBERBULLYINGBULLYING E CYBERBULLYING
BULLYING E CYBERBULLYING
 
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente. Cartilha informativa sobre abuso  sexual contra a criança e o adolescente.
Cartilha informativa sobre abuso sexual contra a criança e o adolescente.
 
1 socorros
1 socorros1 socorros
1 socorros
 
Acidentes domésticos em crianças
Acidentes domésticos em criançasAcidentes domésticos em crianças
Acidentes domésticos em crianças
 
Cartilha Assédio Moral
Cartilha Assédio MoralCartilha Assédio Moral
Cartilha Assédio Moral
 
Violência Doméstica
Violência DomésticaViolência Doméstica
Violência Doméstica
 
Violência sexual infantil
Violência sexual infantilViolência sexual infantil
Violência sexual infantil
 

Ähnlich wie Combate à violência infantil

Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!
Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!
Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!Rosemeire Guimarães
 
Abuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOS
Abuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOSAbuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOS
Abuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOSAlisandraOliveira2
 
Violência na infância
Violência na infânciaViolência na infância
Violência na infância-
 
Prevenção violência contra crianças e adolescentes
Prevenção violência contra crianças e adolescentesPrevenção violência contra crianças e adolescentes
Prevenção violência contra crianças e adolescentesEliane Carmo
 
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuEloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuPaulo Sérgio
 
Cartilha 2
Cartilha 2Cartilha 2
Cartilha 2LLidiana
 
Slide projeto violencia e abuso sexual renata
Slide projeto violencia e abuso sexual   renataSlide projeto violencia e abuso sexual   renata
Slide projeto violencia e abuso sexual renataFabiana Subrinho
 
Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)PrLinaldo Junior
 
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02Crislaine Matozinhos
 
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_paisProtecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_paisCláudia Dantas
 
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...SulenDeArajoNeves
 

Ähnlich wie Combate à violência infantil (20)

Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!
Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!
Abuso sexual mitos e verdades e mentiras!
 
Inf+éncia violentada
Inf+éncia violentadaInf+éncia violentada
Inf+éncia violentada
 
Cartilha-abuso.pdf
Cartilha-abuso.pdfCartilha-abuso.pdf
Cartilha-abuso.pdf
 
Abuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOS
Abuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOSAbuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOS
Abuso sexual - PROFESSORA ALISANDRA SANTOS
 
Infancia violentada
Infancia violentadaInfancia violentada
Infancia violentada
 
Violência na infância
Violência na infânciaViolência na infância
Violência na infância
 
Abuso
AbusoAbuso
Abuso
 
Prevenção violência contra crianças e adolescentes
Prevenção violência contra crianças e adolescentesPrevenção violência contra crianças e adolescentes
Prevenção violência contra crianças e adolescentes
 
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - BartolomeuEloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
Eloá Prado - Maio Laranja - 8º Ano - Bartolomeu
 
Cartilha 2
Cartilha 2Cartilha 2
Cartilha 2
 
Palestra sobre abuso sexual na Infância
Palestra sobre abuso sexual na InfânciaPalestra sobre abuso sexual na Infância
Palestra sobre abuso sexual na Infância
 
Bullying - diferentes faces de um mesmo problema
Bullying - diferentes faces de um mesmo problemaBullying - diferentes faces de um mesmo problema
Bullying - diferentes faces de um mesmo problema
 
Abuso da sexualidade pais 97 2003
Abuso da sexualidade pais 97 2003Abuso da sexualidade pais 97 2003
Abuso da sexualidade pais 97 2003
 
Slide projeto violencia e abuso sexual renata
Slide projeto violencia e abuso sexual   renataSlide projeto violencia e abuso sexual   renata
Slide projeto violencia e abuso sexual renata
 
Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)Infancia violentada (aprovado)
Infancia violentada (aprovado)
 
Abuso sexual.01
Abuso sexual.01Abuso sexual.01
Abuso sexual.01
 
Quando o inesperado acontece
Quando o inesperado aconteceQuando o inesperado acontece
Quando o inesperado acontece
 
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
Violnciadomstica anagmeasandraalline-111213233321-phpapp02
 
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_paisProtecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
Protecao da crianca_e_do_adolecente_manual_para_pais
 
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
AJUSTADO Violência contra crianças e adolescentes - como perceber os sinais e...
 

Combate à violência infantil

  • 1. PROJETO ESCOLA QUE PROTEGE IIEDUCADORAS E EDUCADORES FAZENDO CULTURA DE PAZ:Combate às ViolênciasCombate à violência infantil
  • 2. Centro de Combate à Violência Infantil Maus-Tratos Físicos e Abuso Sexual contra Crianças e Adolescentes
  • 3. Maus-Tratos Físicos contra Crianças e Adolescentes
  • 4.
  • 6. Agressores mais comuns são os pais 70% dos agressões são de pais biológicos Mãe: agride mais / Pai: causa lesões mais graves Fonte:ABRAPIA
  • 7. Natureza repetitiva do fenômeno Caso não seja denunciada a violência, a reincidência é de 50% a 60% Os agressores geralmente são pessoas normais Só 10% dos agressores sofrem de quadros psiquiátricos graves Fonte:ABRAPIA
  • 8. Evolução gradual da violência Antes de uma lesão grave ou óbito ocorrem lesões mais leves que não foram denunciadas. Fonte:ABRAPIA
  • 9. Mito da Raridade: Os Pais Maltratam Os casos de maus-tratos não são raros Fenômeno freqüente e geralmente cíclico Violência Física “ De hora em hora morre uma criança queimada, torturada ou espancada pelos próprios pais ”Unicef “ Por minuto, são 12 crianças menores de 14 anos vitimizadas no Brasil ”Soc. Int. Prev. Abus. Neg. Infantil Violência Sexual “ Para cada caso de abuso sexual notificado há vinte que não o são.”Muller, 1990
  • 10. Mito da Violência ser Fruto da Miséria A violência doméstica é um fenômeno Histórico Presente em todas Universal Classes sociais Religiões Raças
  • 11. Guia Prático de Identificação Sinais de Maus-Tratos
  • 12.
  • 15. Criança nervosa e sempre em estado de alerta
  • 16. Pode apresentar comportamento agressivo
  • 18. Oculta as lesões sofridas
  • 19. Depressiva, isolada, tímida e muito triste
  • 20. Crianças de tenra idade que chora de forma insistente e sem explicação à aproximação do pai, mãe, babá, ou outro cuidador
  • 21.
  • 22. Raramente vai a reuniões escolares ou acompanha vacinas.
  • 23. Fala que a criança é preguiçosa e causadora de problemas
  • 24. Defende a aplicação de disciplina severa
  • 25. Se irrita e tem pouca paciência com as crianças
  • 26. Possui histórico de violência em sua própria infância
  • 27. Faz uso indevido de drogas e/ou álcool
  • 28. Mente sobre a causa das lesões da criança
  • 29. Cobra da criança desempenho físico e/ou intelectual acima de sua capacidade
  • 30. Culpa a criança pelos problemas no lar
  • 31.
  • 32. Hostilidade a abordagem de profissionais quando questionados acerca do abuso
  • 33.
  • 34. Equimoses e hematomas Equimoses= manchas arroxeadas de menor gravidade. Hematomas = manchas e lesões provocadas por impactos fortes na pele, com rompimento de vasos sanguíneos e subseqüente derramamento de sangue por baixo da mesma. Cromocronometria das equimoses e hematomas: 1º Dia = vermelho/violeta 2º Dia = violeta 3º ao 6º Dia = azul 7º ao 10º Dia = verde 10º ao 12º Dia = amarelo-esverdeado 12º até o 20º Dia = amarelo Após 20º Dia = normal Fonte:ABRAPIA
  • 35. Hematomas Localizados em várias partes do corpoDiferentes formas, dimensões e estágios Fonte:ABRAPIA
  • 36. Lacerações labiaisArrancamento do freio labial, ferimento das gengivas e perda de dentes 65% dos casos de atendimento médico são lesões na região: a) Lábios b) Gengivas c) Bochechas d) Língua/dentes Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Boca queimada por descarga de fio elétrico pelo próprio pai.
  • 37. Ferimentos que deixam na pele a marca dos objetos que os produziu. Fonte: www.observatoriodainfancia.com.b r
  • 38. Ferimentos pelo uso de corda, fio ou corrente Para prender mãos, pés ou pescoço Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Fonte:ABRAPIA Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Fonte:ABRAPIA
  • 39. Guia de Identificação Mordidas humanas Equimoses circulares (chupões) Locais de maior incidência: Bochechas, tórax, abdome Hipótese de abuso sexual quando: As marcas estiverem localizadas: nádegas, mamas e parte interna das coxas Orelha de boxeador Lesões recentes ou cicatriz Deformidades na região externa da orelha
  • 40. Guia de Identificação Ferimentos na cabeça Arrancamento de mechas de cabelo Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Ferimentos na mucosa oral Ação de obrigar a criança a comer a força
  • 41. Guia de Identificação Ferimentos por instrumentos perfuro-cortantes (Faca, punhal, espeto) Recém nascido esfaqueado pelo próprio pai e abandonado em estação de metrô. Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br
  • 42. Guia de Identificação Ferimentos em diferentes estágios de cicatrização Fonte:ABRAPIA Espancamentos constantes
  • 43. QueimadurasTipos de queimaduras Queimaduras na região genital e nádegas provocada por imersão em líquido quente Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Criança colocada em bacia com água fervendo, propositadamente, pela família como castigo.
  • 44. QueimadurasTipos de queimaduras Queimadura em forma de luva Fonte: www.observatoriodainfancia.com.br Queimadura por imersão da mão em água fervendo, praticada pela própria mãe.
  • 45. QueimadurasTipos de queimaduras Queimadura de cigarro
  • 46. QueimadurasSuspeitas Queimaduras a) Dobras de cotovelo b) Pescoço c) Axilas Fonte:ABRAPIA
  • 47. QueimadurasQue preservam a forma do objeto Queimadura por ferro elétrico causada pelo pai.
  • 48. QueimadurasQue preservam a forma do objeto Ex: chapa de fogão, colher, faca, garfo, fundo de frigideira, tampa de panela, lâmpadas, etc.
  • 49.
  • 50. Fraturas de bacia, decorrentes de impactos muito violentos.
  • 51. Roturas viscerais no fígado, baço, rim, intestino causadas por socos e chutes na parede abdominal.Síndrome do Bebê Sacudido
  • 52. Dicas de como agir frente a violência Busque institucionalizar o máximo a denúncia. Escola: tire fotografia e forneça relatório sobre a criança p/ C.T. Conselho Tutelar: IML (materialidade da prova) Entreviste a criança separadamente Entreviste os pais separadamente (apurar contradições) Quando estiver efetuando o atendimento desligue o telefone e peça para não ser interrompido Jamais prometa, para criança, presentes para que ela conte a verdade Faça seu relatório escrito imediatamente para não perder nenhum detalhe. Trabalhe conectado em rede com as outras instituições que atuam na área, pois elas podem ter informações importantes sobre o mesmo caso.
  • 53. Compreendendo o Fenômeno Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes
  • 54.
  • 55. Abuso sexual extrafamiliar (pessoas conhecidas/desconhecidas)
  • 56.
  • 59. Presença da violência psicológica
  • 60.
  • 61. Mitos Historicamente Constituídos Mito O abusador sexual é um psicopata, um tarado que todos reconhecem na rua. Verdade 85% a 90% dos agressores são pessoas conhecidas das crianças. 30% são pais 60% são conhecidos
  • 62. Mitos Historicamente Constituídos Mito Vitimização sexual de crianças é algo raro e jamais acontecerá com meus próprios filhos Verdade 1 em 3 a 4 meninas 1 em 6 a 10 meninos serão vítimas de abuso sexual até a idade de 18 anos
  • 63. Mitos Historicamente Constituídos Verdade 92% falam a verdade ---------------------------------- Só 8% das crianças inventam. ¾ das histórias inventadas pelas crianças são induzidas por adultos Mito As crianças possuem imaginação fértil e inventam estarem sendo vítimas de abuso sexual
  • 64. “ Num dia de verão quando eu tinha sete anos, eu estava trabalhando na cozinha com mamãe. A minha maneira tentei dizer a mamãe que papai estava me ferindo. Mas mamãe não se preocupou. Ela gritou comigo por até pensar qualquer coisa má sobre papai e disse que jamais queria ouvir outra palavra de mim sobre o assunto. Ela simplesmente esquivou-se, dando de ombros. Ela não me amava. Não se importava com o que acontecia comigo, e isso me arrasou. Ninguém se importava. Ninguém me amava. Ninguém me queria. Eu desejava morrer. Já não havia nenhuma razão para ter esperança, porque se mamãe não podia ajudar, então quem poderia? “ L. P. S (2002)
  • 65. Mitos Historicamente Constituídos Mito Quando a criança não esboçar uma resistência, na realidade não existe abuso sexual. Verdade A criança nunca deve ser vista como culpada.
  • 66. Métodos Usados no Abuso Sexual
  • 67. Esta dor pode ser física ou emocional:a) Dor física: espancamento, queimaduras, etc.b) Dor emocional: humilhar, imprimir pânico, etcIntensidade pode variar de níveis:a) Simples fantasiab) Tortura e flagelação bárbara. Sadismo O agressor necessita provocar dor na vítima
  • 68. “ Eu tinha de fazer tudo que ele me mandava. Muitas vezes isso significava que ele colocava seu pênis ou outros instrumentos dentro de mim. Se eu fosse “boazinha”, então a situação ia melhorar. Se eu não fizesse as coisas exatamente como ele queria, ele urinava em mim. Até me fez comer o excremento dele quando eu não era boazinha. Mas descobri que, à medida que o tempo passava, eu nunca conseguia ser suficientemente boazinha. Muitas vezes ele me violentava de todas as maneiras possíveis e depois ia embora, deixando-me para “que me limpasse” a fim de poder entrar novamente em casa.” L. P. S (2002)
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73. Secreções vaginais ou penianas.
  • 74. Doenças sexualmente transmissíveis.
  • 76. Comportamento agressivo com alternâncias de humor.
  • 77.
  • 78. Segredos e brincadeiras isoladas com adulto
  • 79. Idéias e tentativas de suicídio, depressões crônicas, psicoses
  • 80. Distúrbios no sono: medo do escuro, gritos
  • 81. Vítima de exploração sexual
  • 82. Toxicomania e alcoolismo
  • 83. Distúrbio no aprendizado
  • 85.
  • 87. Acusa a criança de promiscuidade
  • 88. Crê que o contato sexual é forma de amor filial
  • 89. Mente, quando descoberto, apontando outros agressores
  • 90. Usa de autoridade, manipulação ou superioridade física para subjugar a criança
  • 91. Abusa de drogas e/ou álcool
  • 92. Teme ser descoberto e castigado, mas não sente culpa
  • 93.
  • 94. Gosta de ficar com a criança longe da vigilância de outros adultos
  • 95.
  • 96. Pode ser dependente de drogas e /ou álcool
  • 97. Pode ser doente mental/ problemas emocionais graves
  • 98. Quando criança foi, possivelmente, vítima de abuso sexual