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Corrosão
• Em metais e cerâmicas:
    perda efetiva de material por dissolução ou pela formação de uma
   incrustação.


                                                                 Duas
   reações   químicas
                          precisam ocorrer
                        Solução ácida - HCl




• Em polímeros:
    os mecanismos e as conseqüências do processo são diferentes e por isso o
   termo mais empregado é degradação.
Exemplos de Corrosão
Por que se preocupar com a corrosão?

• 3 razões:
     Custo;
     Segurança;
     Conservação de recursos.


• Em relação aos custos:
     Nos E.U.A. a corrosão gera por ano custos da ordem de 4,5% do PIB daquele
    país;
     Deste total, cerca de 100 bilhões de dólares são gastos na utilização de
    materiais mais resistentes à corrosão e no emprego de novas tecnologias;
     O setor que mais investe no problema é o da indústria automotiva.
Por que se preocupar com a corrosão?
• Em relação à segurança:
    Muitos componentes e estruturas podem estar suscetíveis a falhar por
   conseqüência de um processo de corrosão: caldeiras, submarinos, aeronaves,
   vasos de pressão, hélices de turbinas, pontes, etc.

Acidente da Aloha Airlines, em 1998, onde um membro da tripulação morreu e vários
passageiros ficaram feridos.
Por que se preocupar com a corrosão?
• Em relação à conservação dos recursos:
    As reservas de metais e a quantidade de energia disponível em nosso planeta
   são limitadas.
    A corrosão pode ser interpretada como o avesso de um processo metalúrgico e
   muita energia é gasta em um processo de corrosão.
Potenciais de eletrodo
• Nem todos os metais oxidam para formar íons com o mesmo grau de facilidade. A
determinação da força motriz para a reação eletroquímica de oxi-redução pode
identificar os mais suscetíveis, comparativamente.




   Pilha eletroquímica que consiste em
   eletrodos de ferro e de cobre, cada
   um imerso em uma solução 1M do
   seu íon. O Fe é corroído, enquanto o
   Cu se eletrodeposita.
Lembre-se sempre

• Quem perde elétrons sofre oxidação:
• Quem ganha elétrons sofre redução:

• Eletrólito: solução capaz de conduzir corrente elétrica
pelo movimento de íons positivos ou negativos:
                   Ânions : íons negativos
                   Cátions : íons positivos
• Anodo: Eletrodo cujos átomos perdem elétrons para o
circuito externo, tornando-se íons + e oxidando;
• Catodo: Eletrodo que recebe os íons do circuito externo e
reduzindo.
Série de potenciais de eletrodo padrão
• Quando a medida da força motriz é feita utilizando-se uma pilha de referência,
temos o que se chama de série de potenciais de eletrodo padrão.

                                      Com essa série fica mais
                                      conveniente  comparar   as
                                      tendências à corrosão dos
                                      metais, uns em relação aos
                                      outros.

                                      O potencial global par a pilha é
                                      dado por:
                                              ΔVº = Vº2 – Vº1
                                      Para que a reação ocorra
                                      espontaneamente ΔVº > 0
Influência da temperatura e da concentração sobre
o potencial de eletrodo

• A alteração da temperatura ou da concentração da solução alterará o potencial da
pilha e até mesmo reverter a direção da reação espontânea.

               ΔV = (Vº2 – Vº1) – (RT/nF )ln [M1n+] /[M2n+])



• Para 25ºC:

           ΔV = (Vº2 – Vº1) – (0,0592/n) log [M1n+] /[M2n+]
Requisitos para haver corrosão:



• A presença de um anodo ou de sítios
anódicos na superfície do metal;
• A presença de um catodo ou de sítios
catódicos na superfície do metal;
• Eletrólito em contato com o anodo e com o
catodo, formando um caminho para a
condução de íons;
• Uma conexão elétrica entre o anodo e o
catodo, fazendo com que os elétrons sejam
fluam entre o anodo e o catodo.
Taxas de corrosão
• A taxa de corrosão de um material pode ser expresso como a Taxa de Penetração
da Corrosão (TPC) e calculada pela fórmula:

                                 TPC = KW/ρAt
     W = perda de peso após um tempo t
     ρ = densidade da amostra
     A = área da amostra que está exposta
     K = cte.
• Pode-se expressar a taxa de corrosão em termos da corrente elétrica associada com
as reações de corrosão eletroquímicas : densidade de corrente.

                                     R = i/nF
     n = nº de elétrons associados à ionização de cada átomo metálico
     i = corrente

    F   = constante de Faraday, 96.500 C/mol
Estimativa de taxas de corrosão - Polarização
 Considere a pilha eletroquímica mostrada na figura abaixo. O sistema está fora de
equilíbrio e os valores dos potenciais dos eletrodos não constam da tabela de
referência;
 O deslocamento de cada potencial de eletrodo do seu valor em condições de
equilíbrio é chamado de polarização.
 A magnitude desse deslocamento é
a sobrevoltagem (η).
 A relação entre a sobrevoltagem
e a densidade de corrente é dada por:

       ηa = ± ß log i /i0


 ß e i0 representam
 constantes     para   a
 semipilha específica.
Polarização por ativação
Condição em que a taxa de reação é controlada pela etapa da reação eletroquímica
que se processa a uma taxa mais lenta.




Esquema de possíveis etapas na              Gráfico de sobrevoltagem da
reação de redução do hidrogênio, cuja       polarização por ativação para um
taxa é controlada pela polarização por      eletrodo de hidrogênio, em função do
ativação.                                   logaritmo da densidade de corrente,
                                            para as reações de oxidação e redução
Polarização por concentração
Condição em que a taxa de reação é controlada pela difusão no interior da solução.




Distribuição dos íons de H+ na           Distribuição dos íons de H+ na
vizinhança do catodo para baixas         vizinhança do catodo para altas
taxas de reação e/ou altas               taxas de reação e/ou baixas
concentrações.                           concentrações

           Zona de escassez               polarização por concentração
Polarização por concentração
 A relação entre a sobrevoltagem de polarização por concentração (ηc) e a
densidade de corrente (i) é dada por:

                       ηc = (2,3RT/nF) log(1-i/iL)




 Gráficos esquemáticos da sobrevoltagem em função do log de i para (a) uma
 polarização por concentração e (b) uma polarização combinada por ativação e
 concentração.
Passividade
• Fenômeno observado em alguns metais que perdem sua reatividade química sob
determinadas condições específicas, tornando-se inertes.
• Materiais de engenharia que são resistentes à corrosão desenvolvem naturalmente
um filme fino de óxido, aderente à sua superfície, chamado de película passiva.


                                     • Filme de óxido bem fino (da ordem de nm),
                                     que age como uma barreira entre o metal e o
                                     eletrólito;
                                     • Pode ser destruído mas se regenera
                                     rapidamente;
                                     • Um material passivado pode se converter a
                                     um estado ativo se alguma alteração na
                                     natureza do ambiente se fizer.


                 Exemplos: Ligas de Al, ligas de Ni e aços inoxidáveis
Passividade em aços inoxidáveis
• Na maioria das vezes o ferro não é resistente à corrosão.
• Adicionando-se uma quantidade maior que 12% de Cr em aços pode torná-los
altamente resistentes à corrosão devido à formação da película passivadora de óxido
de Cr.




    Os aços 304 SS têm cerca de 18%Cr e 8%Ni, também conhecidos como aços
    18-8. Adicionando-se cerca de 2%Mo (316 SS) nessa mistura, a resistência à
    corrosão destes aços é ainda mais aumentada.
Formas de corrosão

 • A corrosão pode ser classificada pelo modo como ela se manifesta.
 • Em metais ela pode assumir uma das seguintes designações:
                   uniforme;
                   galvânica;
                   em frestas;
                   por pites;
                   intergranular;
                   por lixívia seletiva;
                   erosão-corrosão
                   corrosão sob tensão.
Corrosão uniforme
• As reações de oxidação e redução ocorrem uniformemente sobre toda a superfície
do metal, ou uma grande fração desta superfície;
• É a forma mais comum de corrosão e também a que mais prejuízo causa em
termos toneladas de metal perdidas.
Introdução à Corrosão - Autor desconhecido
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Introdução à Corrosão - Autor desconhecido

  • 1. Corrosão • Em metais e cerâmicas:  perda efetiva de material por dissolução ou pela formação de uma incrustação. Duas reações químicas precisam ocorrer Solução ácida - HCl • Em polímeros:  os mecanismos e as conseqüências do processo são diferentes e por isso o termo mais empregado é degradação.
  • 3. Por que se preocupar com a corrosão? • 3 razões:  Custo;  Segurança;  Conservação de recursos. • Em relação aos custos:  Nos E.U.A. a corrosão gera por ano custos da ordem de 4,5% do PIB daquele país;  Deste total, cerca de 100 bilhões de dólares são gastos na utilização de materiais mais resistentes à corrosão e no emprego de novas tecnologias;  O setor que mais investe no problema é o da indústria automotiva.
  • 4. Por que se preocupar com a corrosão? • Em relação à segurança:  Muitos componentes e estruturas podem estar suscetíveis a falhar por conseqüência de um processo de corrosão: caldeiras, submarinos, aeronaves, vasos de pressão, hélices de turbinas, pontes, etc. Acidente da Aloha Airlines, em 1998, onde um membro da tripulação morreu e vários passageiros ficaram feridos.
  • 5. Por que se preocupar com a corrosão? • Em relação à conservação dos recursos:  As reservas de metais e a quantidade de energia disponível em nosso planeta são limitadas.  A corrosão pode ser interpretada como o avesso de um processo metalúrgico e muita energia é gasta em um processo de corrosão.
  • 6. Potenciais de eletrodo • Nem todos os metais oxidam para formar íons com o mesmo grau de facilidade. A determinação da força motriz para a reação eletroquímica de oxi-redução pode identificar os mais suscetíveis, comparativamente. Pilha eletroquímica que consiste em eletrodos de ferro e de cobre, cada um imerso em uma solução 1M do seu íon. O Fe é corroído, enquanto o Cu se eletrodeposita.
  • 7. Lembre-se sempre • Quem perde elétrons sofre oxidação: • Quem ganha elétrons sofre redução: • Eletrólito: solução capaz de conduzir corrente elétrica pelo movimento de íons positivos ou negativos: Ânions : íons negativos Cátions : íons positivos • Anodo: Eletrodo cujos átomos perdem elétrons para o circuito externo, tornando-se íons + e oxidando; • Catodo: Eletrodo que recebe os íons do circuito externo e reduzindo.
  • 8. Série de potenciais de eletrodo padrão • Quando a medida da força motriz é feita utilizando-se uma pilha de referência, temos o que se chama de série de potenciais de eletrodo padrão. Com essa série fica mais conveniente comparar as tendências à corrosão dos metais, uns em relação aos outros. O potencial global par a pilha é dado por: ΔVº = Vº2 – Vº1 Para que a reação ocorra espontaneamente ΔVº > 0
  • 9. Influência da temperatura e da concentração sobre o potencial de eletrodo • A alteração da temperatura ou da concentração da solução alterará o potencial da pilha e até mesmo reverter a direção da reação espontânea. ΔV = (Vº2 – Vº1) – (RT/nF )ln [M1n+] /[M2n+]) • Para 25ºC: ΔV = (Vº2 – Vº1) – (0,0592/n) log [M1n+] /[M2n+]
  • 10. Requisitos para haver corrosão: • A presença de um anodo ou de sítios anódicos na superfície do metal; • A presença de um catodo ou de sítios catódicos na superfície do metal; • Eletrólito em contato com o anodo e com o catodo, formando um caminho para a condução de íons; • Uma conexão elétrica entre o anodo e o catodo, fazendo com que os elétrons sejam fluam entre o anodo e o catodo.
  • 11. Taxas de corrosão • A taxa de corrosão de um material pode ser expresso como a Taxa de Penetração da Corrosão (TPC) e calculada pela fórmula: TPC = KW/ρAt W = perda de peso após um tempo t ρ = densidade da amostra A = área da amostra que está exposta K = cte. • Pode-se expressar a taxa de corrosão em termos da corrente elétrica associada com as reações de corrosão eletroquímicas : densidade de corrente. R = i/nF n = nº de elétrons associados à ionização de cada átomo metálico i = corrente F = constante de Faraday, 96.500 C/mol
  • 12. Estimativa de taxas de corrosão - Polarização  Considere a pilha eletroquímica mostrada na figura abaixo. O sistema está fora de equilíbrio e os valores dos potenciais dos eletrodos não constam da tabela de referência;  O deslocamento de cada potencial de eletrodo do seu valor em condições de equilíbrio é chamado de polarização.  A magnitude desse deslocamento é a sobrevoltagem (η).  A relação entre a sobrevoltagem e a densidade de corrente é dada por: ηa = ± ß log i /i0 ß e i0 representam constantes para a semipilha específica.
  • 13. Polarização por ativação Condição em que a taxa de reação é controlada pela etapa da reação eletroquímica que se processa a uma taxa mais lenta. Esquema de possíveis etapas na Gráfico de sobrevoltagem da reação de redução do hidrogênio, cuja polarização por ativação para um taxa é controlada pela polarização por eletrodo de hidrogênio, em função do ativação. logaritmo da densidade de corrente, para as reações de oxidação e redução
  • 14. Polarização por concentração Condição em que a taxa de reação é controlada pela difusão no interior da solução. Distribuição dos íons de H+ na Distribuição dos íons de H+ na vizinhança do catodo para baixas vizinhança do catodo para altas taxas de reação e/ou altas taxas de reação e/ou baixas concentrações. concentrações Zona de escassez polarização por concentração
  • 15. Polarização por concentração  A relação entre a sobrevoltagem de polarização por concentração (ηc) e a densidade de corrente (i) é dada por: ηc = (2,3RT/nF) log(1-i/iL) Gráficos esquemáticos da sobrevoltagem em função do log de i para (a) uma polarização por concentração e (b) uma polarização combinada por ativação e concentração.
  • 16. Passividade • Fenômeno observado em alguns metais que perdem sua reatividade química sob determinadas condições específicas, tornando-se inertes. • Materiais de engenharia que são resistentes à corrosão desenvolvem naturalmente um filme fino de óxido, aderente à sua superfície, chamado de película passiva. • Filme de óxido bem fino (da ordem de nm), que age como uma barreira entre o metal e o eletrólito; • Pode ser destruído mas se regenera rapidamente; • Um material passivado pode se converter a um estado ativo se alguma alteração na natureza do ambiente se fizer. Exemplos: Ligas de Al, ligas de Ni e aços inoxidáveis
  • 17. Passividade em aços inoxidáveis • Na maioria das vezes o ferro não é resistente à corrosão. • Adicionando-se uma quantidade maior que 12% de Cr em aços pode torná-los altamente resistentes à corrosão devido à formação da película passivadora de óxido de Cr. Os aços 304 SS têm cerca de 18%Cr e 8%Ni, também conhecidos como aços 18-8. Adicionando-se cerca de 2%Mo (316 SS) nessa mistura, a resistência à corrosão destes aços é ainda mais aumentada.
  • 18. Formas de corrosão • A corrosão pode ser classificada pelo modo como ela se manifesta. • Em metais ela pode assumir uma das seguintes designações:  uniforme;  galvânica;  em frestas;  por pites;  intergranular;  por lixívia seletiva;  erosão-corrosão  corrosão sob tensão.
  • 19. Corrosão uniforme • As reações de oxidação e redução ocorrem uniformemente sobre toda a superfície do metal, ou uma grande fração desta superfície; • É a forma mais comum de corrosão e também a que mais prejuízo causa em termos toneladas de metal perdidas.