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Romantismo
Romantismo no Brasil
• Contexto: Revolução francesa e Independência do Brasil.
• Características
- Meio de expressão original.
- Linguagem simples.
- Temas: Amor (a uma musa, ideia, movimento social ou à pátria),
sentimentalismo, individualismo e nacionalismo.
- No Brasil, devido à independência, os artistas preocupavam-se em criar uma
literatura essencialmente nacional (emancipação da arte europeia), que
falasse das particularidades brasileiras, por exemplo, a língua nativa e as
riquezas da fauna.
• Mesmo com a independência do Brasil, as manifestações artística ainda
dependiam de Portugal, pois aqui não existia meios de divulgação, como
universidades e imprensa. Os livros eram obtidos, às vezes, de forma ilegal da
Europa.
• Ainda não existia um sistema literário, ou seja, a conexão entre autor-obra-leitor
ainda não havia se configurado.
• Chegada da família real (1808) – Transformou a cidade do Rio de Janeiro no
centro cultural do país. Criou-se a Biblioteca Nacional que abrigou um enorme
acervo de livros trazido de Portugal. Além de auxiliar no progresso intelectual do
Brasil, serviu de incentivo para a criação dos primeiros jornais e a posterior
instituição de uma imprensa.
• Com a produção de livros no Brasil, o mercado livreiro foi barateado e
diversificado, possibilitando que pessoas menos favorecidas tivessem acesso
à leitura, passando a ser uma forma de entretenimento.
• Suspiros poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1863) –
Primeira obra romântica no cenário literário brasileiro. Prezou pela liberdade
métrica, individualismo, subjetivismo, solidão e a exaltação de assuntos ligados à
natureza, pátria, amor e morte.
“Assim a alma, no sono concentrada,
Nesse mistério que chamamos sonho,
Preludiando a vista do futuro,
A póstuma visão preliba às vezes!
Faculdade divina, inexplicável
A quem só da matéria as leis conhece.”
As três gerações românticas
• Primeira geração – Poesia
indianista: O nacionalismo e o
indianismo são as principais
características. O poeta mais
importante é Gonçalves Dias.
• Segunda geração – Poesia
ultrarromântica (mal do século): O
egocentrismo, sentimentalismo e
gosto pelo macabro são as principais
características. Álvares de Azevedo
e Casimiro de Abreu são os poetas
mais importantes.
• Terceira geração – Poesia
condoreira: A denúncia social é o
aspecto mais evidente dos textos.
Castro Alves foi o poeta mais
importante.
Primeira geração – Poesia indianista
• Utilizava temas do cenário local, oferecendo identidade nacional ao romantismo
brasileiro.
• Nacionalismo – Os textos exaltavam a pátria e a natureza, tida como um lugar
de maravilhas.
• Valorização da figura indígena (por isso indianista). O índio simbolizava o
passado da nação, são tidos como heróis de enorme valentia, honestidade e
generosidade – Os autores buscavam, com a figura do índio, um motivo de
orgulho e de engrandecimento.
• Gonçalves Dias: Estabeleceu o pensamento
romântico no Brasil. Exaltava a natureza,
a pátria, o índio e o amor não realizado.
Sua obra mais famosa é a canção do exílio.
Segunda geração – Poesia ultrarromântica
• Os poetas eram fortemente subjetivos e sentimentais.
• Também era chamada de “fase byroniana” ou “mal do século” pois lia-se muito
as obras dos escritores europeus Byron e Musset. Esses textos eram marcados
pelo estado de espírito do spleen (tédio, morbidez e pessimismo).
• De maneira geral, os poetas ultrarromânticos brasileiros viviam de maneira
desmedida, com a vida repleta de vícios e amores difíceis. Para eles, o amor era
sinônimo de impossibilidade e medo de chegar à mulher amada, pois era
idealizada.
• Idealização da mulher – É comum a utilização de imagens como anjo e virgem
para qualificar a musa, que parece intocável e inatingível, causando tormento.
• Álvares de Azevedo: Dedicou-se à poesia, à prosa e ao teatro.
A morte precoce, comum aos escritores da época, encerrou sua
produção literária. Seus textos eram marcados pelo dualismo,
sentimentos e ideias contraditórias (antíteses).
IV
A Lagartixa
A lagartixa ao sol ardente vive
E fazendo verão o corpo espicha:
O clarão de teus olhos me dá vida,
Tu és o sol e eu sou a lagartixa.
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito…
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Posso agora viver: para coroas
Não preciso no prado colher flores,
Engrinaldo melhor a minha fronte
Nas rosas mais gentis de teus amores.
Vale todo um harém a minha bela,
Em fazer-me ditoso ela capricha…
Vivo ao sol de seus olhos namorados,
Como ao sol de verão a lagartixa
• Casimiro de Abreu: Trouxe um pouco de leveza à
literatura do momento, tratando de temas vinculados ao
amor, infância, pátria, saudade e natureza. Estreou com o
livro As primaveras.
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!
Terceira geração – Poesia condoreira
• Tratavam de assuntos sociais, como as questões abolicionistas e republicanas.
• Procuravam convencer os leitores das ideias apresentadas.
• A figura feminina, embora idealizada, não é mais intocável, torna-se concreta,
sujeita a experimentar o amor.
• Castro Alves: Conhecido como “o poeta dos escravos”, foi a maior voz
condoreira. Nos seus poemas, retrata a opressão sofrida pelos escravos e as
condições sub humanas a que eram submetidos. Exaltava a igualdade e
liberdade na forma de uma poesia engajada.
O Navio negreiro
“’Stamos em pleno mar… Doudo no
espaço
Brinca o luar – dourada borboleta;
E as vagas após ele correm… cansam
Como turba de infantes inquieta.
‘Stamos em pleno mar… Do firmamento
Os astros saltam como espumas de
ouro…
O mar em troca acende as ardentias,
– Constelações do líquido tesouro…
‘Stamos em pleno mar… Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes…
Qual dos dous é o céu? qual o
oceano?…
Stamos em pleno mar. . . Abrindo as
velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas…
Era um sonho dantesco… o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros… estalar de açoite…
Legiões de homens negros como a
noite,
Horrendos a dançar…
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!
Prosa romântica
• A prosa literária brasileira iniciou-se com os romances de folhetim. Os capítulos
eram diariamente publicados nos jornais da época.
• Os romances eram dedicados, principalmente, às mulheres e utilizavam
expressões como “minha cara leitora”.
• Romance indianista: O principal representante é José de Alencar, com suas
obras O Guarani, Iracema e Ubirajara. José também se dedicou ao romance
histórico, urbano, crônica e teatro.
Nos romances, os índios são tidos de forma idealizada e romântica.
• Romance regionalista: Os escritores se preocupavam com o “espírito do lugar”
e as características socioculturais do ambiente.
- Bernardo Guimarães: Representa o cerrado mato-grossense com as obras O
ermitão de Muquém, O garimpeiro e A escrava Isaura.
- Visconde de Tauany: Representava o centro-leste em Inocência.
- Franklin Távora: Representava o nordeste em O cabeleira, O matuto e Lourenço.
- José de Alencar: Também o nordeste em O gaúcho, Til e O sertanejo.
• Inocência, de Visconde de Tauany: Obra prima do regionalismo.
A paisagem sertaneja é recriada e valorizada, exaltando a
fauna e flora mato grossense. É uma história de amor
impossível entre o quase doutor Cirino e a paciente Inocência,
prometida a Manecão Doca, vaqueiro da região.
• O cabeleira, de Franklin Távora: Uma das primeiras obras do
ciclo do cangaço. Recria a história de José Gomes, o
cabeleira, que com seu pai, Joaquim Gomes,
aterrorizavam as populações sertanejas, cometendo crimes.
• Romance urbano: Tipo de romance mais lido no século XIX, uma vez que retrata
os costumes e o dia a dia do público leitor da época.
• Memórias de um sargento de milícias, de Manuel
Antônio Almeida:
Romance com toques de malandragem, que tinha como
maior objetivo mostra como viviam os populares do Rio
de Janeiro, dando grandes destaques as festas e vida
carnavalesca.
• Senhora, de José de Alencar: Aborda temas como casamento e ascensão
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Romantismo.

  • 2. Romantismo no Brasil • Contexto: Revolução francesa e Independência do Brasil. • Características - Meio de expressão original. - Linguagem simples. - Temas: Amor (a uma musa, ideia, movimento social ou à pátria), sentimentalismo, individualismo e nacionalismo. - No Brasil, devido à independência, os artistas preocupavam-se em criar uma literatura essencialmente nacional (emancipação da arte europeia), que falasse das particularidades brasileiras, por exemplo, a língua nativa e as riquezas da fauna. • Mesmo com a independência do Brasil, as manifestações artística ainda dependiam de Portugal, pois aqui não existia meios de divulgação, como universidades e imprensa. Os livros eram obtidos, às vezes, de forma ilegal da Europa. • Ainda não existia um sistema literário, ou seja, a conexão entre autor-obra-leitor ainda não havia se configurado.
  • 3. • Chegada da família real (1808) – Transformou a cidade do Rio de Janeiro no centro cultural do país. Criou-se a Biblioteca Nacional que abrigou um enorme acervo de livros trazido de Portugal. Além de auxiliar no progresso intelectual do Brasil, serviu de incentivo para a criação dos primeiros jornais e a posterior instituição de uma imprensa. • Com a produção de livros no Brasil, o mercado livreiro foi barateado e diversificado, possibilitando que pessoas menos favorecidas tivessem acesso à leitura, passando a ser uma forma de entretenimento. • Suspiros poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães (1863) – Primeira obra romântica no cenário literário brasileiro. Prezou pela liberdade métrica, individualismo, subjetivismo, solidão e a exaltação de assuntos ligados à natureza, pátria, amor e morte. “Assim a alma, no sono concentrada, Nesse mistério que chamamos sonho, Preludiando a vista do futuro, A póstuma visão preliba às vezes! Faculdade divina, inexplicável A quem só da matéria as leis conhece.”
  • 4. As três gerações românticas • Primeira geração – Poesia indianista: O nacionalismo e o indianismo são as principais características. O poeta mais importante é Gonçalves Dias. • Segunda geração – Poesia ultrarromântica (mal do século): O egocentrismo, sentimentalismo e gosto pelo macabro são as principais características. Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu são os poetas mais importantes. • Terceira geração – Poesia condoreira: A denúncia social é o aspecto mais evidente dos textos. Castro Alves foi o poeta mais importante.
  • 5. Primeira geração – Poesia indianista • Utilizava temas do cenário local, oferecendo identidade nacional ao romantismo brasileiro. • Nacionalismo – Os textos exaltavam a pátria e a natureza, tida como um lugar de maravilhas. • Valorização da figura indígena (por isso indianista). O índio simbolizava o passado da nação, são tidos como heróis de enorme valentia, honestidade e generosidade – Os autores buscavam, com a figura do índio, um motivo de orgulho e de engrandecimento. • Gonçalves Dias: Estabeleceu o pensamento romântico no Brasil. Exaltava a natureza, a pátria, o índio e o amor não realizado. Sua obra mais famosa é a canção do exílio.
  • 6.
  • 7. Segunda geração – Poesia ultrarromântica • Os poetas eram fortemente subjetivos e sentimentais. • Também era chamada de “fase byroniana” ou “mal do século” pois lia-se muito as obras dos escritores europeus Byron e Musset. Esses textos eram marcados pelo estado de espírito do spleen (tédio, morbidez e pessimismo). • De maneira geral, os poetas ultrarromânticos brasileiros viviam de maneira desmedida, com a vida repleta de vícios e amores difíceis. Para eles, o amor era sinônimo de impossibilidade e medo de chegar à mulher amada, pois era idealizada. • Idealização da mulher – É comum a utilização de imagens como anjo e virgem para qualificar a musa, que parece intocável e inatingível, causando tormento. • Álvares de Azevedo: Dedicou-se à poesia, à prosa e ao teatro. A morte precoce, comum aos escritores da época, encerrou sua produção literária. Seus textos eram marcados pelo dualismo, sentimentos e ideias contraditórias (antíteses).
  • 8. IV A Lagartixa A lagartixa ao sol ardente vive E fazendo verão o corpo espicha: O clarão de teus olhos me dá vida, Tu és o sol e eu sou a lagartixa. Amo-te como o vinho e como o sono, Tu és meu copo e amoroso leito… Mas teu néctar de amor jamais se esgota, Travesseiro não há como teu peito. Posso agora viver: para coroas Não preciso no prado colher flores, Engrinaldo melhor a minha fronte Nas rosas mais gentis de teus amores. Vale todo um harém a minha bela, Em fazer-me ditoso ela capricha… Vivo ao sol de seus olhos namorados, Como ao sol de verão a lagartixa
  • 9. • Casimiro de Abreu: Trouxe um pouco de leveza à literatura do momento, tratando de temas vinculados ao amor, infância, pátria, saudade e natureza. Estreou com o livro As primaveras. Meus oito anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor!
  • 10. Terceira geração – Poesia condoreira • Tratavam de assuntos sociais, como as questões abolicionistas e republicanas. • Procuravam convencer os leitores das ideias apresentadas. • A figura feminina, embora idealizada, não é mais intocável, torna-se concreta, sujeita a experimentar o amor. • Castro Alves: Conhecido como “o poeta dos escravos”, foi a maior voz condoreira. Nos seus poemas, retrata a opressão sofrida pelos escravos e as condições sub humanas a que eram submetidos. Exaltava a igualdade e liberdade na forma de uma poesia engajada.
  • 11. O Navio negreiro “’Stamos em pleno mar… Doudo no espaço Brinca o luar – dourada borboleta; E as vagas após ele correm… cansam Como turba de infantes inquieta. ‘Stamos em pleno mar… Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro… O mar em troca acende as ardentias, – Constelações do líquido tesouro… ‘Stamos em pleno mar… Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes… Qual dos dous é o céu? qual o oceano?… Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas… Era um sonho dantesco… o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros… estalar de açoite… Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar… Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!
  • 12. Prosa romântica • A prosa literária brasileira iniciou-se com os romances de folhetim. Os capítulos eram diariamente publicados nos jornais da época. • Os romances eram dedicados, principalmente, às mulheres e utilizavam expressões como “minha cara leitora”. • Romance indianista: O principal representante é José de Alencar, com suas obras O Guarani, Iracema e Ubirajara. José também se dedicou ao romance histórico, urbano, crônica e teatro. Nos romances, os índios são tidos de forma idealizada e romântica.
  • 13. • Romance regionalista: Os escritores se preocupavam com o “espírito do lugar” e as características socioculturais do ambiente. - Bernardo Guimarães: Representa o cerrado mato-grossense com as obras O ermitão de Muquém, O garimpeiro e A escrava Isaura. - Visconde de Tauany: Representava o centro-leste em Inocência. - Franklin Távora: Representava o nordeste em O cabeleira, O matuto e Lourenço. - José de Alencar: Também o nordeste em O gaúcho, Til e O sertanejo. • Inocência, de Visconde de Tauany: Obra prima do regionalismo. A paisagem sertaneja é recriada e valorizada, exaltando a fauna e flora mato grossense. É uma história de amor impossível entre o quase doutor Cirino e a paciente Inocência, prometida a Manecão Doca, vaqueiro da região. • O cabeleira, de Franklin Távora: Uma das primeiras obras do ciclo do cangaço. Recria a história de José Gomes, o cabeleira, que com seu pai, Joaquim Gomes, aterrorizavam as populações sertanejas, cometendo crimes.
  • 14. • Romance urbano: Tipo de romance mais lido no século XIX, uma vez que retrata os costumes e o dia a dia do público leitor da época. • Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio Almeida: Romance com toques de malandragem, que tinha como maior objetivo mostra como viviam os populares do Rio de Janeiro, dando grandes destaques as festas e vida carnavalesca. • Senhora, de José de Alencar: Aborda temas como casamento e ascensão social.