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Glicídios
Conceitos
• Os glicídios podem ser chamados também de açúcares,
glícides, glucídios, carboidratos ou hidratos de carbono.
• Quimicamente falando, os açúcares são poliidroxialdeídos ou
poliidroxicetonas, ou seja, eles possuem simultaneamente
vários grupamentos hidroxila ( - OH) e um grupamento aldeído
( - CHO) ou cetona ( - CO). Quando o açúcar é um aldeído,
chama–se aldose e quando e uma cetona, cetose.
• Porque são usados como reserva energética? As ligações
que acontecem entre os grupamentos hidroxila são altamente
energéticas, e daí a capacidade desses compostos
armazenarem energia, visto que eles possuem várias dessas
ligações.
• Possuem fórmula molecular 𝐂 𝐱(𝐇 𝟐 𝐎) 𝐲, o que faz com que
esses compostos sejam denominados carboidratos ou hidratos
de carbono. Pode haver variações nessa fórmula geral,
havendo a presença de outros átomos diferentes do carbono,
hidrogênio e oxigênio, como nitrogênio ou enxofre.
Classificação
• Monossacarídeos – Açúcares simples, considerados unidades base da
classificação.
• Oligossacarídeos – Ligação entre 2 e 10 monossacarídeos.
• Polissacarídeos – Ligação entre mais de 10 monossacarídeos.
Frequentemente, os monossacarídeos são chamados de oses, enquanto os oligo e
polissacarídeos, osídeos.
De modo geral, carboidratos são obtidos por animais na dieta por meio da ingestão
de amido, um polissacarídeo; de sacarose, um oligossacarídeo; e de glicose, um
monossacarídeo, todos de origem vegetal. Na dieta humana, uma rica fonte é o
mel, que contém glicose pura, sendo considerado, por vezes, como o único
alimento energético de origem animal.
Monossacarídeos
• Consistem em uma única unidade de poliidroxialdeído ou poliidroxicetona.
• Não podem ser quebrados em moléculas menores.
• O número de átomos de carbono podem variar de 3 a 7, determinando o nome
genérico do monossacarídeo – Triose, tetrose, pentose, hexose e heptose. Os
mais comuns nos organismos vivos são as pentoses e hexoses.
Pentoses: Ribulose (cetose) – Tem função energética, Ribose e Desoxirribose
(aldose) – Constituem os ácidos nucleicos, RNA e DNA, respectivamente.
Hexoses: Glicose (aldose), galactose (aldose) e a frutose (cetose).
Todas as pentoses (exceto a desoxirribose) e hexoses possuem fórmula igual,
C5H10O5 e C6H12O6 respectivamente. Assim, a fórmula da frutose é idêntica à
da glicose, mudando apenas a maneira como os átomos se ligam.
Ligação glicosídica
• Dois monossacarídeos podem se ligar por meio de uma ligação glicosídica.
• Envolve uma hidroxila de um monossacarídeo e um hidrogênio de hidroxila do
outro monossacarídeo. Forma-se um dissacarídeo e água.
Monossacarídeo + Monossacarídeo = Dissacarídeo + Água.
Oligossacarídeos
• Por meio de ligações glicosídicas, os monossacarídeos formam os
oligossacarídeos. Os mais importantes são os dissacarídeos, formados por
duas unidades de monossacarídeos. Entretanto, também ocorrem
trissacarídeos, tetrassacarídeos e até decassacarídeos.
Os principais dissacarídeos e como são formados
Maltose – Está presente em cereais. A cerveja, por exemplo, é formada a partir da
fermentação da glicose, extraída do malde de cereais como a cevada e o trigo.
Sacarose – Conhecido como açúcar de cozinha, é obtida por meio de fontes como
a cana de açúcar e a beterraba.
Lactose – Encontrada no leite.
Glicose + Glicose Maltose
Glicose + Frutose Sacarose
Glicose + Galactose Lactose
• Além de seu papel energético, os oligossacarídeos desempenham importante
papel estrutural em nível celular. A maioria das células dos animais possuem,
em seu lado externo, uma camada denominada glicocálix, formada por
oligossacarídeos ligados a proteínas e lipídeos. O glicocálix auxilia na
lubrificação, proteção e reconhecimento das células (na reprodução, promove o
reconhecimento do espermatozoide pelo óvulo).
• Galactosemia – Doença caracterizada pela deficiência de metabolizar
galactose em glicose. A consequência é o acúmulo da galactose e seus
subprodutos, causando danos aos rins, fígado, cérebro e olhos e, até mesmo, a
morte, em casos mais graves.
Causas: É uma doença hereditária, que é passada de geração a geração. O
metabolismo anormal da galactose é causado, principalmente, pela deficiência de
enzimas metabólicas. A galactose é convertida de forma forçada em galactitol, um
poliálcool de toxicidade elevada, ou em galactonato, que também é um produto
tóxico.
Sintomas: Convulsão, Irritabilidade, Letargia, Pouco ganho de peso, Icterícia,
Náuseas e vômito, Hipoglicemia, Hepatomegalia, Aminoacidúria (presença de
aminoácidos na urina e/ou no plasma do sangue).
Tratamento: Baseado em restrições alimentares. Pessoas com galactosemia devem evitar
todos os tipos de leite ou que contenham lactose ou galactose. A não ingestão de lactose e
galactose melhora muito os sintomas apresentados pelos pacientes. No entanto, pode
haver alguns efeitos colaterais, a exemplo de deficiência de aprendizagem, distúrbios da
fala e disfunções ovarianas.
• Intolerância à lactose - Deficiência de lactase. É a incapacidade que o corpo tem de
digerir lactose - um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos.
Causas: Ela ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade necessária
de da enzima lactase, cuja função é quebrar as moléculas de lactose e convertê-las em
glucose e galactose.
Intolerância à lactose primária - Durante a infância, o corpo produz muita enzima lactase,
pois o leite é a fonte primária de nutrição após o nascimento. Geralmente, o corpo diminui
a quantidade de lactase produzida conforme a pessoa vai envelhecendo e sua dieta
variando, com o acréscimo de novos tipos de alimentos. Com o tempo, esse declínio na
produção de lactase pode levar a um quadro de intolerância à lactose.
Intolerância à lactose secundária – Ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir
a quantidade normal de lactase por causa de alguma doença ou cirurgia. Algumas
condições que podem levar a um quadro de intolerância à lactose secundária são a
doença celíaca, gastroenterite e a doença de Crohn, por exemplo.
Intolerância à lactose congênita - É possível, embora raro, que bebês nasçam com
intolerância à lactose por causa da deficiência total de lactase no organismo.
Sintomas: Começam de trinta minutos a duas horas depois de a pessoa ingerir
alimentos ou bebidas que contenham lactose. Entre os sintomas estão: Diarreia,
náusea e às vezes vômito, dores abdominais e inchaço.
Tratamento: Não existem tratamentos para a intolerância à lactose. Mas você
pode adicionar enzimas lactase ao leite normal ou tomá-las em forma de cápsulas
e comprimidos mastigáveis. Pessoas com esse problema geralmente evitam
alimentar-se ou ingerir produtos que contenham lactose.
Polissacarídeos
• Mais de dez unidades de monossacarídeos ligados entre si por meio de
ligações glicosídicas.
• Polissacarídeos de reserva
Amido – Principal substância de reserva da célula vegetal. É formado por mais de
1400 resíduos de glicose agrupados. Quando a planta precisa de energia ela
quebra o amido em glicose e utiliza essa glicose como combustível nas reações
celulares. Os animais possuem enzimas chamadas de amilases, adequadas para
a digestão desse polissacarídeo. Assim, o amido é a principal fonte de calorias
para animais.
Glicogênio – Principal açúcar de reserva dos fungos e animais, sendo formado
por cerca de 3000 resíduos de glicose. Em animais, o fígado e os músculos
estriados acumulam grandes quantidades de glicogênio. Quando há necessidade
metabólica, ele é quebrado em glicose pelo processo de glicogenólise. A fome
pode ser provocada pela diminuição no teor de glicose no sangue, caso o indivíduo
não se alimente, o pâncreas libera o hormônio glucagon, que ativa a glicogenólise
no fígado, quebrando o glicogênio em glicose, que passa para o sangue e
normaliza a enzima.
Em situações de estresse, as glândulas suprarrenais liberam adrenalina, que
também ativa a glicogenólise, aumentando a disponibilidade de glicose.
• Polissacarídeos estruturais
Celulose – É a substância mais abundante na natureza, formada por cerca de
10000 resíduos de glicose. É rígida e constitui a parede celular das células
vegetais. Nenhum animal é capaz de digerir celulose, é por isso que herbívoros
fazem associações mutualísticas com bactérias e protozoários. Faz parte da
principal fonte de fibras da alimentação, aumentando o volume fecal, com isso,
elimina mais substâncias tóxicas e bactérias do tubo digestivo, prevenindo
doenças.
Quitina – Faz parte da estrutura de diversos seres, como por exemplo, o
exoesqueleto dos artrópodes. É formada por um derivado da glicose e pode estar
unida ao carbonato de cálcio, que fornece rigidez e resistência.
Celulose

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Glicídios.

  • 2. Conceitos • Os glicídios podem ser chamados também de açúcares, glícides, glucídios, carboidratos ou hidratos de carbono. • Quimicamente falando, os açúcares são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou seja, eles possuem simultaneamente vários grupamentos hidroxila ( - OH) e um grupamento aldeído ( - CHO) ou cetona ( - CO). Quando o açúcar é um aldeído, chama–se aldose e quando e uma cetona, cetose. • Porque são usados como reserva energética? As ligações que acontecem entre os grupamentos hidroxila são altamente energéticas, e daí a capacidade desses compostos armazenarem energia, visto que eles possuem várias dessas ligações. • Possuem fórmula molecular 𝐂 𝐱(𝐇 𝟐 𝐎) 𝐲, o que faz com que esses compostos sejam denominados carboidratos ou hidratos de carbono. Pode haver variações nessa fórmula geral, havendo a presença de outros átomos diferentes do carbono, hidrogênio e oxigênio, como nitrogênio ou enxofre.
  • 3. Classificação • Monossacarídeos – Açúcares simples, considerados unidades base da classificação. • Oligossacarídeos – Ligação entre 2 e 10 monossacarídeos. • Polissacarídeos – Ligação entre mais de 10 monossacarídeos. Frequentemente, os monossacarídeos são chamados de oses, enquanto os oligo e polissacarídeos, osídeos. De modo geral, carboidratos são obtidos por animais na dieta por meio da ingestão de amido, um polissacarídeo; de sacarose, um oligossacarídeo; e de glicose, um monossacarídeo, todos de origem vegetal. Na dieta humana, uma rica fonte é o mel, que contém glicose pura, sendo considerado, por vezes, como o único alimento energético de origem animal.
  • 4. Monossacarídeos • Consistem em uma única unidade de poliidroxialdeído ou poliidroxicetona. • Não podem ser quebrados em moléculas menores. • O número de átomos de carbono podem variar de 3 a 7, determinando o nome genérico do monossacarídeo – Triose, tetrose, pentose, hexose e heptose. Os mais comuns nos organismos vivos são as pentoses e hexoses. Pentoses: Ribulose (cetose) – Tem função energética, Ribose e Desoxirribose (aldose) – Constituem os ácidos nucleicos, RNA e DNA, respectivamente. Hexoses: Glicose (aldose), galactose (aldose) e a frutose (cetose). Todas as pentoses (exceto a desoxirribose) e hexoses possuem fórmula igual, C5H10O5 e C6H12O6 respectivamente. Assim, a fórmula da frutose é idêntica à da glicose, mudando apenas a maneira como os átomos se ligam.
  • 5. Ligação glicosídica • Dois monossacarídeos podem se ligar por meio de uma ligação glicosídica. • Envolve uma hidroxila de um monossacarídeo e um hidrogênio de hidroxila do outro monossacarídeo. Forma-se um dissacarídeo e água. Monossacarídeo + Monossacarídeo = Dissacarídeo + Água.
  • 6. Oligossacarídeos • Por meio de ligações glicosídicas, os monossacarídeos formam os oligossacarídeos. Os mais importantes são os dissacarídeos, formados por duas unidades de monossacarídeos. Entretanto, também ocorrem trissacarídeos, tetrassacarídeos e até decassacarídeos. Os principais dissacarídeos e como são formados Maltose – Está presente em cereais. A cerveja, por exemplo, é formada a partir da fermentação da glicose, extraída do malde de cereais como a cevada e o trigo. Sacarose – Conhecido como açúcar de cozinha, é obtida por meio de fontes como a cana de açúcar e a beterraba. Lactose – Encontrada no leite. Glicose + Glicose Maltose Glicose + Frutose Sacarose Glicose + Galactose Lactose
  • 7. • Além de seu papel energético, os oligossacarídeos desempenham importante papel estrutural em nível celular. A maioria das células dos animais possuem, em seu lado externo, uma camada denominada glicocálix, formada por oligossacarídeos ligados a proteínas e lipídeos. O glicocálix auxilia na lubrificação, proteção e reconhecimento das células (na reprodução, promove o reconhecimento do espermatozoide pelo óvulo). • Galactosemia – Doença caracterizada pela deficiência de metabolizar galactose em glicose. A consequência é o acúmulo da galactose e seus subprodutos, causando danos aos rins, fígado, cérebro e olhos e, até mesmo, a morte, em casos mais graves. Causas: É uma doença hereditária, que é passada de geração a geração. O metabolismo anormal da galactose é causado, principalmente, pela deficiência de enzimas metabólicas. A galactose é convertida de forma forçada em galactitol, um poliálcool de toxicidade elevada, ou em galactonato, que também é um produto tóxico. Sintomas: Convulsão, Irritabilidade, Letargia, Pouco ganho de peso, Icterícia, Náuseas e vômito, Hipoglicemia, Hepatomegalia, Aminoacidúria (presença de aminoácidos na urina e/ou no plasma do sangue).
  • 8. Tratamento: Baseado em restrições alimentares. Pessoas com galactosemia devem evitar todos os tipos de leite ou que contenham lactose ou galactose. A não ingestão de lactose e galactose melhora muito os sintomas apresentados pelos pacientes. No entanto, pode haver alguns efeitos colaterais, a exemplo de deficiência de aprendizagem, distúrbios da fala e disfunções ovarianas. • Intolerância à lactose - Deficiência de lactase. É a incapacidade que o corpo tem de digerir lactose - um tipo de açúcar encontrado no leite e em outros produtos lácteos. Causas: Ela ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade necessária de da enzima lactase, cuja função é quebrar as moléculas de lactose e convertê-las em glucose e galactose. Intolerância à lactose primária - Durante a infância, o corpo produz muita enzima lactase, pois o leite é a fonte primária de nutrição após o nascimento. Geralmente, o corpo diminui a quantidade de lactase produzida conforme a pessoa vai envelhecendo e sua dieta variando, com o acréscimo de novos tipos de alimentos. Com o tempo, esse declínio na produção de lactase pode levar a um quadro de intolerância à lactose. Intolerância à lactose secundária – Ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade normal de lactase por causa de alguma doença ou cirurgia. Algumas condições que podem levar a um quadro de intolerância à lactose secundária são a doença celíaca, gastroenterite e a doença de Crohn, por exemplo. Intolerância à lactose congênita - É possível, embora raro, que bebês nasçam com intolerância à lactose por causa da deficiência total de lactase no organismo.
  • 9. Sintomas: Começam de trinta minutos a duas horas depois de a pessoa ingerir alimentos ou bebidas que contenham lactose. Entre os sintomas estão: Diarreia, náusea e às vezes vômito, dores abdominais e inchaço. Tratamento: Não existem tratamentos para a intolerância à lactose. Mas você pode adicionar enzimas lactase ao leite normal ou tomá-las em forma de cápsulas e comprimidos mastigáveis. Pessoas com esse problema geralmente evitam alimentar-se ou ingerir produtos que contenham lactose. Polissacarídeos • Mais de dez unidades de monossacarídeos ligados entre si por meio de ligações glicosídicas. • Polissacarídeos de reserva Amido – Principal substância de reserva da célula vegetal. É formado por mais de 1400 resíduos de glicose agrupados. Quando a planta precisa de energia ela quebra o amido em glicose e utiliza essa glicose como combustível nas reações celulares. Os animais possuem enzimas chamadas de amilases, adequadas para a digestão desse polissacarídeo. Assim, o amido é a principal fonte de calorias para animais.
  • 10. Glicogênio – Principal açúcar de reserva dos fungos e animais, sendo formado por cerca de 3000 resíduos de glicose. Em animais, o fígado e os músculos estriados acumulam grandes quantidades de glicogênio. Quando há necessidade metabólica, ele é quebrado em glicose pelo processo de glicogenólise. A fome pode ser provocada pela diminuição no teor de glicose no sangue, caso o indivíduo não se alimente, o pâncreas libera o hormônio glucagon, que ativa a glicogenólise no fígado, quebrando o glicogênio em glicose, que passa para o sangue e normaliza a enzima. Em situações de estresse, as glândulas suprarrenais liberam adrenalina, que também ativa a glicogenólise, aumentando a disponibilidade de glicose. • Polissacarídeos estruturais Celulose – É a substância mais abundante na natureza, formada por cerca de 10000 resíduos de glicose. É rígida e constitui a parede celular das células vegetais. Nenhum animal é capaz de digerir celulose, é por isso que herbívoros fazem associações mutualísticas com bactérias e protozoários. Faz parte da principal fonte de fibras da alimentação, aumentando o volume fecal, com isso, elimina mais substâncias tóxicas e bactérias do tubo digestivo, prevenindo doenças.
  • 11. Quitina – Faz parte da estrutura de diversos seres, como por exemplo, o exoesqueleto dos artrópodes. É formada por um derivado da glicose e pode estar unida ao carbonato de cálcio, que fornece rigidez e resistência. Celulose