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1. Ferramenta que faz a diferença
Fazer há dois anos o curso gratuito on-line do Sebrae
Análise e Planejamento Financeiro, que inclui
orientações sobre fluxo de caixa, foi mais proveitoso
do que o empresário Fábio Mazzon Sacheto, da
Florus Brasil Indústria e Comércio de Cosméticos, localizada
na zona oeste da capital paulista, imaginava.
O engenheiro, pós-graduado em Administração pela
Universidade de São Paulo, confessa que, mesmo
2. com formação na área de gestão empresarial, teve de
adquirir o hábito de realizar o fluxo de caixa.
“O curso me ajudou a melhorar a administração
do caixa, a controlar mais as entradas e saídas de recursos,
evitando correrias na hora de fazer um pagamento.
Mas uma das maiores lições é que devemos
estar atentos para os detalhes”, conta Sacheto.
“Eles podem fazer toda a diferença no fechamento
das contas e, se o empresário não for organizado
e disciplinado nessa área, pode até ter de fechar a
empresa”, adverte.
Sendo uma indústria, a Florus muitas vezes compra
do seu fornecedor para pagar em 30, 60, 90 dias. Se
quiser vender a seus clientes em seis ou dez parcelas,
terá de analisar muito bem o seu fluxo de caixa, para
saber até onde pode ir sem comprometer a saúde financeira
do negócio. “Sem um controle rigoroso, fica
difícil estabelecer a melhor política de prazos de pagamento
e recebimento, de forma a não faltarem recursos
e capital de giro ao negócio”, explica Sacheto.
“A partir do curso, a Florus passou a ser gerida
pelo fluxo de caixa. Pratico esse controle diariamente
e cuido pessoalmente disso”, diz. Esse controle
diário é uma das recomendações dos consultores,
em virtude da dinâmica do mercado. “Todos
os dias as empresas estão comprando, vendendo,
tendo despesas variadas, o que altera a posição do
caixa”, explica o consultor do Sebrae-SP Ricardo
Curado.
“É importante que o empresário classifique e discrimine
o mais detalhadamente possível, em um
relatório, todos os tipos de receitas e despesas do
negócio”, ressalta o consultor.
Curado lembra que nesse relatório – que pode
estar numa planilha, no computador, mas também
pode ser feito manualmente, numa folha de papel
– deverão constar todos os recebimentos, seja
na forma de cédulas, cheques, tíquetes ou títulos e
as despesas fixas e variáveis, desde pagamento do
aluguel e retirada do pró-labore (remuneração dos
sócios) até despesas como pagamentos de salários,
3. impostos, compra de mercadorias ou matérias-primas,
taxas como água, luz, telefone, pagamentos de
despesas bancárias e outros serviços (veja quadro).
“Será fundamental fazer esse controle de dados registrando
o saldo inicial do dia, os pagamentos e, em
outras colunas, tudo o que for recebido. Ao final de
cada dia, pode-se ver o saldo entre as entradas e saídas
e, quando o resultado for negativo, tentar acertar
a situação o mais rapidamente possível”, diz.
Deve-se estar alerta, ainda, para despesas como
comissões sobre vendas, taxas de administração financeira
pelas vendas via cartões de crédito, taxa
de juros relativa às operações de desconto e antecipação
dos recebimentos das vendas a prazo, como
cheques e duplicatas.
Na área financeira, o curso de Fluxo do Caixa do
Sebrae-SP é o mais procurado por empresários e
futuros empreendedores. Em 2006, 8.570 pessoas
participaram de 427 turmas do curso.
Sacheto, da Florus Brasil: atençâo para os detalhes