1.
Flávia França Cerqueira
Keven Caires O. Gomes
RESÍDUO DA INDÚSTIRA ALIMENTÍCIA
PITCH DECK
Prof.: Alaor Maciel Júnior - Piscicultura

2.
À expressiva quantidade de
resíduos gerados pela indústria
alimentícia, resultante do crescente
aumento da população e sua
consequente demanda por
alimentos, tem alavancado grande
precuapção de orgãos e
ficalizadores, quanto ao seu
tratmento e destino final.
INTRODUÇÃO

3.
INTRODUÇÃO
Existe uma considerável quantidade de
resíduo da indústria de biscoitos e
massas disponível para ser utilizado na
alimentação animal, incluindo produtos
não comercializados ou que
ultrapassaram o prazo de validade,
também podem ser provenientes das
perdas por quebras, excesso ou falta
de cozimento durante o
processamento.

4.
SUBPRODUTOS DO TRIGO
Os subprodutos do trigo, como os
resíduos provenientes do processo de
fabricação de biscoitos e massas, são
alimentos que possuem uma composição
similar a dos grãos energéticos. Por
dispor de tal atributo, esses resíduos têm
sido analisados para substituir
parcialmente o milho em rações de
animais não ruminantes.

5.
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

6.
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS

7.
TILÁPIA-DO-NILO
Comportamento alimentar:
● Níveis tróficos inferiores
● Confinamento (oportunista)
● Aceita alimentos artificial (ração)
● Utiliza o carboidrato como fonte energia
● Possibilita o uso de fonte de proteina

8.
SUPRIMENTO PROTEICO

9.
—MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE
“qualquer substância ou objeto de que o
detentor se desfaz ou tem a intenção ou a
obrigação de se desfazer”
“o resíduo gerado em processos produtivos
industriais, bem como o que resulte das
atividades de produção e distribuição de
eletricidade, gás e água”
Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de setembro de 2006
RESÍDUO INDUSTRIAL:
RESÍDUO:

10.
DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS
Os resíduos industriais, em muitos casos,
são eliminados incorretamente através da
disposição sem controle em aterros
sanitários ou da incineração. SANTUCCI
(2009) afirmou que, graças à rigorosa
fiscalização e a maior conscientização dos
consumidores, as empresas vêm se
preocupando cada vez mais em dar
destinação mais eficaz aos seus resíduos.

11.
DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS
INDUSTRIAIS
Alto custos e sazonalidade das materias primas:
● Oferta atrativa
● Grande disponibilidade
● Baixo custo
● Viabiliza uma maior produção
● Sem prejudicar o desempenho animal

12.
RESÍDUO DA INDUSTRIA DE BISCOITO E MACARRÃO

13.
Segundo BOGGESS et al., (2008),
esses resíduos apresenta uma
composição variável dependendo
da fórmula e dos ingredientes
utilizados, sendo considerado um
resíduo concentrado em energia,
pelos teores de amido, açúcares e
gordura, conteúdo de proteína e
lisina similar ao milho.
RESÍDUO DA INDUSTRIA DE BISCOITO E MACARRÃO

14.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS INDUSTRIAS DE BISCOITO
vários segmentos
(recheados,
crackers, wafers,
doces, salgados,
entre outros)
Milhões de
toneladas em 2012
A mais que o ano
anterior (2011)
EMPRESAS PRODUÇÃO PERCENTUAL

15.
1.205 M
crescimento de 11,5% frente ao faturamento de
2012. Composto por 140 empresas de pequeno,
médio e grande porte.
Sindicato de Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado de São Paulo - SIMABESP (2013)

16.
RESÍDUO DA INDÚSTIRA ALIMENTÍCIA
COMO SUBSTITUTO DO MILHO
DEISE SILVA COSTA
Itapetinga – BAHIA 2014
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

17.
RESÍDUOS NA ALIMENTAÇÃO DE SUINOS
CORRASSA et al., (2014) avaliando
a inclusão do farelo de biscoito
em dietas de porcas em lactação,
constatou-se que o melhor
desempenho da porca e da
leitegada foi verificado nas dietas
com o nível de 30% de inclusão.

18.
COMPARAÇÃO BROMATOLÓGICA
OLIVEIRA (2006) analisando
bromatologicamente o sorgo e o
subproduto da indústria de biscoitos e
bolachas concluiu que o subproduto da
indústria de biscoitos e bolachas
apresentou melhor valor de digestibilidade
para matéria seca (72%), energia
digestível (3.925 kcal/kg) e energia bruta
(4.003kcal/kg), mostrando assim uma
maior viabilidade na alimentação da
tilápia-do-nilo.

19.
ATENÇÃO

20.
DIGESTIBILIDADE
Revela a fração nutritiva dos alimentos ingeridos que não são excretadas nas fezes;
Esse procedimento pode ser alterado a depender de vários fatores, tais como: espécie, condições
ambientais, quantidade e qualidade do nutriente;
A metodologia empregada para determinar a digestibilidade em peixes é diferente daquelas
aplicadas a animais de hábitos terrestres;
O ambiente aquático impede a separação das fezes dos peixes da água e a mensuração do consumo
do alimento, além de facilitar a contaminação da dieta que não foi digerida;
Existem diferentes metodologias e estruturas para determinação da digestibilidade de ingredientes
e rações para peixes. Os maid comumente usados são os sistemas Guelph e Guelph modificado, que
consistem em tanques coletores, com captação das fezes por decantação no próprio recipiente;

21.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado no Laboratório de Nutrição e Alimentação de Peixes
(AQUANUT), da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), no período de 05 a 23 de
agosto de 2013, em Ilhéus – Ba;
A qualidade da água quanto à temperatura, pH e oxigênio dissolvido, foi mensurada
diariamente com aparelho;
As análises bromatológicas dos resíduos da indústria alimentícia foram realizadas no
Laboratório de Nutrição Animal da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, exceto
a determinação de energia bruta que foi feita no AQUANUT/UESC;
Os ingredientes utilizados na confecção das rações foram moídos em moinho tipo faca;

22.
MATERIAL E MÉTODOS
Os peixes foram submetidos a um período de adaptação ao manejo e as
instalações de três dias;
Durante o período de coleta das fezes, que teve a duração de quatro dias, as
tilápias foram alimentadas à vontade cinco vezes ao dia;
O ensaio de desempenho foi conduzido nas dependências do Laboratório de
Nutrição e Alimentação de Peixes (AQUANUT);
As dietas experimentais foram formuladas no aplicativo computacional
SUPER CRAC®, contendo cinco diferentes níveis de inclusão do resíduo de
biscoito de coco (0, 20, 40, 60 e 80%) em substituição ao milho da ração, como
pode ser observado na tabela 3;

23.
Tabela 3. Composição percentual das dietas experimentais com diferentes níveis
de inclusão do resíduo de biscoito de coco para alevinos de tilápia-do-nilo

24.
RESULTADOS E DISCURSSÃO
Na caracterização físico-química dos resíduos de biscoito (coco e doce) e
macarrão obtidos de resíduos da indústria alimentícia foram determinados
os valores de Matéria Seca, Proteína Bruta, Extrato Etéreo e Matéria Mineral,
destacados na tabela 4.

25.
RESULTADOS E DISCURSSÃO
Os valores dos coeficientes de digestibilidade aparente da proteína bruta (PB) e energia
bruta (EB) e matéria seca (MS) de três alimentos utilizando com base de resíduo de biscoito
doce, biscoito de coco e resíduo de macarrão para tilápia-do-nilo, variaram conforme os
ingredientes (tabela 5), indicando que a sua composição influencia sua digestibilidade
(BOMFIM e LANNA, 2004).

26.
RESULTADOS E DISCURSSÃO
Verificou-se que o aumento da inclusão do resíduo de
biscoito apresentou efeito significativo sobre as
variáveis, ganho de peso (GP) e taxa de retenção
proteica (TRP). A análise de regressão apresentou
efeito linear para a taxa de retenção proteica,
mostrando que a inclusão do resíduo de biscoito foi
eficiente até 60%.

27.
RESULTADOS E DISCURSSÃO

28.
CONCLUSÕES
O coeficiente de digestibilidade aparentes do resíduo de
biscoito de coco para juvenis de tilápia-do-nilo foi de
84,75% para a MS, 88,38% para PB e 86,44% para a EB.
O resíduo de biscoito de coco pode ser incluído até 60%
em dietas para alevinos de tilápia-do-nilo sem causar
prejuízo no desempenho.

29.
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Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB
Departamento de Tecnologia Rural e Animal – DTRA
Disciplina Piscicultura 2022.1
Curso Bacharelado em Zootecnia
Flávia França Cerqueira
Keven Caires de Oliveira Gomes
PROFESSOR ALAOR MACIEL JÚNIOR
OBRIGADO!