O documento discute técnicas de oratória para superar o medo de falar em público, incluindo autoconhecimento, conhecimento técnico e como se comunicar com públicos diferentes. Também fornece um esquema lógico para estruturar apresentações com 15% do tempo para introdução, 75% para desenvolvimento e 10% para conclusão.
2. DEFINIÇÃO:
Arte de falar em público de forma estruturada e deliberada,
com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes.
Refere-se ao conjunto de regras e técnicas adequadas para
produzir e apresentar um discurso e apurar as qualidades
pessoais do orador.
3.
4. O FOCO ÉVOCÊ!
Quais as sensações?
Tensão, nervosismo,
timidez, olhar perdido,
boca seca, tremedeira,
mãos suadas, vontade
de desistir, adrenalina
apostando corridas nas
veias, tudo parece uma
bolha gigante e
ameaçadora?
Imagine-se em um teatro lotado.
Acendem-se as luzes. A cortina
se abre. Um cheiro de estreia no
ar. A trilha sonora se “derrama”,
preenchendo todos os espaços.
Os olhos da plateia se acendem.
6. MONÓLOGO INTERNO NEGATIVO:
Será que sou capaz?
Sou um desastre lá na frente.
Vou ficar igual a um pimentão.
E se rirem de mim?
Detesto falar; só gosto de ouvir.
Ficar quietinho é melhor; assim, não incomodo
ninguém.
Não gosto de minha imagem.
Não tenho talento para isso.
Mas eu vou falar o quê?
Não quero parecer exibido; se eu aparecer muito, meus
colegas vão sentir inveja de mim!
Sempre fui tímido; não gosto dos refletores e não vou
mudar.
Não adianta falar; eles não vão mudar mesmo...
Nasci para ser coadjuvante; prefiro ficar nos bastidores.
Nunca falei em público; vou me atrapalhar, com
certeza, e eles não vão prestar atenção em mim.
Não tenho instrução suficiente.
Para que falar?
Minha voz é horrível!
Ainda se eu tivesse a voz do Cid Moreira ou o talento
da Fernanda Montenegro...
Falar em público é para artista.
Discurso é bom para os políticos.
Sou bom para falar com duas ou três pessoas, no
máximo; muita gente me dá pavor.
Quero fazer minhas atividades e ir para casa.
Só gosto de lidar com máquinas, pois as pessoas dão
muito trabalho
8. O aumenta desproporcionalmente a
; é a forma que o encontram para se
das ameaças.Trata-se de uma desnutrição
emocional que pode ser . As pessoas mais
tímidas tendem a os possíveis riscos; assim, o
novo e a possibilidade de mudança tornam-se assustadores.
Os cotidianos formam , aliados
convenientes para o comodismo e endurecimento de velhos
padrões de comportamento.
9. POR QUETENHO MEDO?
· perfeccionismo;
· nervosismo;
· auto-imagem negativa;
· excesso de autocrítica;
· barreiras verbais e não-
verbais;
· sensação de ridículo;
· instabilidade emocional;
· desmotivação para superar desafios;
· cobranças internas e externas;
· inexperiência na função;
· apresentações anteriores frustrantes;
· medo da responsabilidade
proveniente do sucesso;
· falta de treino, bem como de
conhecimentos, habilidades e atitudes
necessárias à comunicação eficaz.
10. LÍDER:
competência comportamental:
habilidade de comunicação.
competência técnica
+
competência comportamental
Aquele que expressa suas idéias de maneira lógica, fluente, persuasiva e segura é visto como porta-voz de seu grupo
e legitima sua liderança. O poder das palavras é incontestável.Tocar a mente dos ouvintes exige perspicácia,
disciplina e sensibilidade.Transformar, valorizar idéias, expressar-se corretamente e com criatividade fortalecem o
marketing pessoal e profissional.
A excelência do processo comunicativo é condição imprescindível.
O ato de falar para grupos um privilégio e não um castigo.
11. COMO?
Exercite:
Autoconhecimento: Entender, controlar e
minimizar sentimentos e emoções
limitantes que surgem quando você vai
falar para várias pessoas.
ConhecimentoTécnico:Conhecer as
técnicas de oratória e adquirir recursos
para se conscientizar e evitar vícios orais
(tá, né, hum) e corporais (movimentos
repetitivos, não saber onde colocar as
mãos).Tais vícios tornam o orador artificial
e são obstáculos para a clareza da
transmissão.
Como falar com públicos diferentes:
Conhecer aspectos relativos ao
comportamento humano, estabelecendo a
sintonia com o ouvinte para então exercer as
técnicas da oratória que elevarão à
efetividade na comunicação.
12. O RECURSO DO “CHA”
Roteiro para uma comunicação de qualidade
14. Conhecimentos: o que você precisa saber para
apresentar-se bem — o domínio cognitivo.
Habilidades: o que você precisa treinar e
desenvolver para tornar-se um comunicador eficaz
— o domínio executivo.
Atitudes: o que você deve fazer para buscar os
conhecimentos e aprimorar as habilidades
comunicativas — o domínio da ação.
15. O desenvolvimento do eu
comunicador/planejador que atuará na etapa
do planejamentos/organização — É anterior
à apresentação, quando você deve pensar,
analisar, planejar e organizar idéias.
O desenvolvimento do eu
comunicador/apresentador que atuará na
etapa da execução/apresentação da palestra,
aula, etc. — É durante a apresentação,
quando você transmite e executa as idéias.
O desenvolvimento do eu
comunicador/avaliador que atuará na etapa
avaliação/feedback de todo o processo de
trabalho — É depois da apresentação,
quando você vai avaliar e revisar as idéias
apresentadas e as metas atingidas.
DESENVOLVENDO:
16. ESQUEMA LÓGICO DA APRESENTAÇÃO
Usando o tempo disponível de forma equilibrada
Tempos de exposição
15% para a INTRODUÇÃO
75% para o DESENVOLVIMENTO
10% para a CONCLUSÃO