1. Programa da disciplina
Objetivos:
• Ensinar os fundamentos da expressão gráfica aplicáveis
no desenho de instalação zootécnicas;
• Interpretar e elaborar desenhos de instalações
zootécnicas;
• Usar corretamente as ferramentas básicas do desenho;
• Aplicar os conceitos básicos do desenho na construção de
figuras planas;
• Representar no plano, objetos tridimensionais.
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Campus Apodi
2. Bases científico-tecnológicas
(conteúdos) – Unidade 1
1. Introdução ao desenho técnico;
2. Estudo de representação gráfica;
3. Noções de geometria projetiva;
4. Escalas;
5. Perspectivas;
6. Planta Baixa;
3. Programa da disciplina
Objetivos:
• Proporcionar conhecimentos básicos necessários
na elaboração de projetos de instalações
zootécnicas racionais;
• Avaliar as instalações zootécnicas como fator de
produção animal;
• Proporcionar uma visão da disciplina relacionada
com outros conhecimentos do curso;
INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Campus Apodi
4. Procedimentos metodológicos
• Aulas expositivas
• Demonstração com instrumentos de desenho
• Trabalho em grupo/ individual
• Construções fundamentais
• Construção de figuras planas
5. Bases científico-tecnológicas
(conteúdos) – Unidade 2
1. Materiais e Técnicas de Construção;
2. Dimensionamento de Instalações Rurais;
3. Ambiente e ambiência animal;
4. Bem estar animal;
5. Instalações para Bovinocultura;
6. Instalações para Avicultura;
7. Instalações para Apicultura;
8. Instalações para Suinocultura;
9. Instalações Ovinocaprinocultura;
10.Construção de Silos.
6. Avaliação
• Prova individual dos conhecimentos teóricos;
• Trabalho individual e/ou em grupo relacionados
aos conhecimentos teórico-práticos.
7. Avaliação atitudinal
Não é permitido:
• Uso de aparelhos eletrônicos (celulares, notebooks,
tabletes, etc.);
• Conversas paralelas;
• Atitudes que atrapalhem o andamento da aula.
8. 1. Definição
O que é desenho?
O desenho é uma arte!
É o processo de criação visual com objetivo final.
Um bom desenho mostra a melhor expressão visual possível
da essência daquilo que está representando.
9. Desde épocas muito antigas, o desenho é uma forma
importante de comunicação. E essa comunicação (representação
gráfica) trouxe grandes contribuições para a compreensão da História,
porque, por meio dos desenhos feitos pelos povos antigos, podemos
conhecer as técnicas utilizadas por eles, seus hábitos e até suas ideias.
O homem pré-histórico marcou na rocha seres humanos,
animais, plantas, elementos do seu mundo, expressando de uma forma
intensa as suas vivências.
10. Entre os tipos de desenho temos:
a) Desenho artístico ou de expressão
b) Desenho de resolução ou de precisão - a geometria
descritiva
c) Desenho de representação ou técnico
11. Desenho técnico
É uma forma de representação gráfica usada, entre outras
finalidades, para ilustrar instrumentos de trabalho, como máquinas,
peças e ferramentas, por exemplo.
É também a linguagem universal para identificar um produto
segundo sua forma gráfica. Pois, representam corpos, formas,
dimensões e o material de que são constituídos.
O desenho técnico deve transmitir com exatidão todas as
características do objeto a ser representado.
12. Desenho geométrico
Expressão gráfica da forma, considerando-se as
propriedades relativas à sua extensão, ou seja, suas
dimensões.
• Essas dimensões são as três medidas que compõem o nosso mundo
tridimensional: o comprimento, a largura e a altura (ou a espessura em
alguns casos).
• Algumas formas apresentam apenas o comprimento, logo o ente
geométrico que traduz essa forma é a linha.
13. • Quando um objeto apresenta duas dimensões, isto é, um
comprimento e uma largura, o ente geométrico que o representa é o
plano. Temos aí a idéia de área, de superfície.
• Finalmente, ao depararmo-nos com objetos que apresentam as três
dimensões, temos a idéia do volume.
14. • Considerando agora as três dimensões
• O Espaço Geométrico pode ser comparado à ideia tradicional do
espaço cósmico infinito, ressaltando-se aqui que é sabido que outras
teorias contestam esse modelo. No entanto, para a geometria
tradicional fica valendo a velha ideia. É no Espaço Geométrico que se
localizam os Entes Geométricos, que, organizados darão formato às
figuras ou Corpos Geométricos.
Entes geométricos: Ponto, Linha, O plano e a Reta
16. 2. Instrumentos e utensílios de
desenho
Para uma melhor apresentação do desenho (desenho preciso e
límpido), devem ser utilizados instrumentos adequados. Com a difusão
dos programas de CAD ( Computer Aided Design), alguns materiais de
desenho se tornaram obsoletos. Mas, o conhecimento é importante no
processo construção de conhecimentos. Alguns materiais são:
17. 2. Instrumentos e utensílios de desenho
Prancheta:
Onde são fixados os papéis para a execução dos desenhos.
Retângulo de madeira apoiado sobre um cavalete onde os 4 lados
devem estar no esquadro. A superfície deve ser lisa. Deve-se ter
cuidados com a iluminação para não formar sombra sobre o desenho.
18. Régua paralela:
É uma régua composta de uma haste e fios para fixá-la na
prancheta. Uma vez fixa, desliza sobre ela e é possível traçar-se linhas
paralelas horizontais ou ainda apoiar esquadros para traçar-se linhas
verticais ou com determinada inclinação. São fabricadas em acrílico
transparente e podem ser encontradas em vários tamanhos.
19. Esquadros:
São fabricados em material transparente para observar os
pontos de contato.
Tem forma de triângulo retângulo, formando ângulos de 45º, 30º
e 60º. São utilizados para o traçado de retas paralelas, retas oblíquas e
retas perpendiculares as retas dadas.
Para usar o esquadro, fixe-o com a palma da mão, incline o
lápis em relação ao papel aproximadamente 60º, de modo que a ponta
fique ligeiramente afastada do esquadro. O esquadro é usado de modo
que fique à direita do traço, isso não vale para desenhistas canhotos.
20. Escalímetro ou escala:
Desenvolvida no formato triangular com seis tipos de escala sendo
1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
A escala adotada deve ser indicada na legenda do desenho e
quando em uma mesma prancha se utilizar vários tipos de escala, deve-se
colocar abaixo do desenho cada uma.
A escala é a razão existente entre as medidas no papel do
desenho e as medidas reais do objeto. Veremos isto no capitulo referente
ao estudo e uso das escalas.
Não se deve usar a escala para traçar linhas, pois o lápis suja a régua,
gasta a graduação e a linha não é regular por falta de apoio. Seu uso é
exclusivamente para marcar e tomar medidas.
21. Compasso:
Os fabricados em metal são mais precisos e duráveis. O
compasso é usado para traçar circunferências, arcos de circunferências
(partes de circunferência) e também para transportar medidas.
Numa de suas hastes temos a ponta seca e na outra o grafite,
que deve ser apontado obliquamente (em bisel). Ao abrirmos o
compasso, estabelecemos uma distância entre a ponta seca e o grafite.
Tal distância representa o raio da circunferência ou arco a ser traçado.
22. Transferidor:
Utilizado para medir e traçar ângulos, deve ser de material
transparente (acrílico ou plástico) e podem ser de meia volta (180°) ou
de volta completa (360°).
23. Gabarito:
São placas vazadas de acrílico transparente para serem
utilizadas a fim de desenhar perfis especiais e peças padronizadas
como círculos, tubulações, elipses, louças sanitárias, etc. Possuem
diversas escalas
24. Borracha:
Branca e macia, preferencialmente de plástico sintético. Para
pequenos erros, usa-se também o lápis-borracha.
Régua:
Em acrílico ou plástico transparente, graduada em cm
(centímetros) e mm (milímetros)
26. Formato do papel:
Os formatos de papel para a execução dos desenhos técnicos
são padronizados obedecendo as normas estabelecidas pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O formato básico, designado por A0 é o do retângulo de lado
medindo 841 e 1189 mm, tendo área de 1 m². A partir deste formato
básico derivam os demais da série A, pela bipartição ou duplicação
sucessiva, que são: A0, A1, A2, A3 e A4 os mais usados, porém existem
ainda formatos menores que A4 e maiores que A0.
28. Lápis ou lapiseira:
Apresentam internamente o grafite ou mina, que tem grau de
dureza variável, classificado por letras, números ou a junção dos dois.
As lapiseiras apresentam graduação quanto à espessura do
grafite, sendo as mais comumente encontradas as de número 0,3 – 0,5 –
0,7 e 1,0.
30. Régua fexível: Permite qualquer tipo de curvatura.
Fita adesiva: Para fixar o papel de desenho na prancheta.
31. Movimentos com os esquadros, da régua paralela e da
lapiseira no traçado de linhas: