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RESUMO
Educação hipertextual e complexidade humana.
Karina Moreira Menezes
Palavras-chave: Educação hipertextual, hipertexto, complexidade.
Este trabalho busca refletir sobre como a educação, numa perspectiva hipertextual,
pode contribuir para o rompimento com o modelo tradicional que se evidencia na nossa
sociedade. O hipertexto caracteriza-se por múltiplas conexões repletas de mensagens e
representações, constituindo-se em uma rede complexa e constantemente mutável de diversas
significações. A hipertextualidade, presente ao longo da história humana como se pode
observar nos campos da literatura, da música e das artes, torna-se mais evidente hoje devido o
desenvolvimento das tecnologias computacionais.
Mesmo vivendo em uma época extremamente desafiadora, dotada de contextos nos
quais ocorrem rápidas mudanças, observamos que a educação ainda se apresenta fragmentada.
Na escola, por exemplo, persiste a organização em disciplinas e o abafamento do contexto e
das vozes dos estudantes, porque “enfrentamos tempos incertos e fluidos com ferramentas
intelectuais de outras épocas, de outros tempos e que observam a realidade como sendo
estável, homogênea e determinada” (MORAES, 2006).
Ao articularmos as diversas ciências percebe-se um entrelaçamento entre o domínio
antropológico e o epistemológico, sinalizando a adoção de novas formas de compreender as
ações humanas sempre interligadas em múltiplas redes de relações. Pensar a prática educativa
na perspectiva hipertextual vai ao encontro de uma educação que envolva o ser humano em
suas múltiplas dimensões reconhecendo-o, também, como um ser complexo.
MENEZES, K. M. . Educação hipertextual e complexidade humana. In: II Semana da Pedagogia - IV
Encontro de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006, Brasília. II Semana da Pedagogia e IV Encontro
de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006.
1
MENEZES, K. M. . Educação hipertextual e complexidade humana. In: II Semana da Pedagogia - IV
Encontro de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006, Brasília. II Semana da Pedagogia e IV Encontro
de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006.
Educação hipertextual e complexidade humana
Karina Moreira Menezes
Tecemos redes sociais em uma sociedade que se complexifica
Há várias teorias que explicam a formação da vida em sociedade. Porém, independentemente
das razões pelas quais os seres humanos um dia se uniram, muitos grupos sociais foram se
constituindo em diferentes regiões do globo terrestre, dando origem a uma rica diversidade de
culturas e biotipos. Nesse processo, originaram-se assim muitas redes, redes de parentesco, de
amizades, de relacionamentos, imbricadas em contextos sócio-culturais específicos, que, por
sua vez, influenciam a tessitura de interações e significações.
Conforme nos diz CAMPOS (2006), a sociedade ocidental se desenvolve em um contexto
multicultural, composto de identidades muito diferenciadas. Formada por uma multiplicidade
de culturas, identidades e ideologias compõe um contexto rico em diversidade, e também em
desigualdades: o uno constitui-se do múltiplo.
Hoje estamos desenvolvendo a consciência de que vivemos em uma sociedade em rede que se
relaciona nos mais diversos planos da expressão social. Na atualidade, com o advento das
tecnologias informacionais torna-se evidente a aproximação de pessoas e culturas gerando
novas formas de interação. O processo de globalização torna-se marcante e definitivo com a
disseminação das tecnologias e preconiza uma suposta universalização do conhecimento, no
entanto, a globalização também traz consigo novas formas de desigualdades.
Mundo Globalizado é um mundo em rede: redes de intercâmbios, de serviços, de
cooperações... Redes culturais, redes de saberes, redes científicas... mas também redes de
intolerância, de conflitos, insatisfações, desigualdades ...
[...] Estamos todos implicados em um mundo interconectado, emaranhado, suscetível ao
imprevisto, ao inesperado, à volatilidade dos mercados cambiais e às suas inúmeras outras
conseqüências.
2
(Moraes, 2006) 1
.
Nas palavras da autora, a globalização configura uma realidade complexa que afeta todos os seres
humanos quando vem rompe espaços e barreiras e, ao mesmo tempo, desestrutura a vida, o
trabalho, condiciona a economia, a política e os valores, desvelando outras formas de exclusão.
Estamos, então, inseridos em uma sociedade enredada que, cada vez mais, se complexifica.
Segundo Morin (1991), a complexidade apresenta-se com os traços inquietantes da desordem,
da ambigüidade, da incerteza, mas temos a necessidade de pôr ordem nos fenômenos, de
selecionar os elementos de certeza, retirar a ambigüidade, distinguir, de hierarquizar.
Acontece que tais procedimentos, ao excluírem outras características do que é complexo,
acabam por particioná-lo, diminuí-lo. O conhecimento desvinculado das relações que o
justificam, que o complementam ou contrariam, corre o risco de tornar-se cego.
O conhecimento se torna cego na medida em que é destituído de significado, é acrítico,
exaustivamente repetido como única realidade possível sem perceber a multiplicidade e a
complexidade dos procedimentos no espaço/tempo em que nos encontramos. A escola
tradicional, cujo ensino é estruturado linearmente numa seqüência predeterminada e fixa,
enfatiza a repetição, prioriza um discurso único e acaba por disseminar uma única “verdade”.
Ao mesmo tempo em que divide, simplifica e reduz o conhecimento, desvinculando-o de seus
significados sociais, essa escola também compartimenta mestres e aprendizes, ao
desconsiderar sua história, seus anseios e suas emoções, como se fosse possível destituí-los de
suas vivências, necessidades e emoções.
Precisamos nos perguntar se, como educadores, estamos preparados para trabalhar em rede,
para lidar com a diversidade e com os imprevistos. Afinal, atuar a partir da complexidade
exige a superação de antigos paradigmas. Porém, segundo MORAES (2006) o que acontece é
que “enfrentamos tempos incertos e fluidos com ferramentas intelectuais de outras épocas, de
outros tempos e que observam a realidade como sendo estável, homogênea e determinada”.
A autora afirma que um mundo cada vez mais complexo e imprevisível requer um
pensamento complexo, que “ajude a melhor compreender a dinâmica relacional existente nos
1
MORAES, Maria Cândida. Palestra “Novos paradigmas para a educação”, proferida em no 1º. Encontro Internacional de
Professores Formadores do Proformação, Brasília, Junho de 2006
3
processos interdependentes” e que as ciências têm caminhado no sentido de questionar a
dinâmica do pensamento linear e instrucionista, abrindo espaço para a compreensão mais
expandida da realidade de forma global e integrada. Tal concepção reconhece a realidade
como produto da interpretação de cada um nós, e reconhece o caráter re-construtivo do
conhecimento.
Somos formados por redes de interações internas e externas
Os seres humanos estão envolvidos nos processos de interpretação e reconstrução permanente
da realidade, imersos em suas redes de interações culturais, em constante negociação de
significados. Todo esse processo se reflete em sua atuação na sociedade e na produção de
conhecimento.
Por outro lado, as ações individuais são também influenciadas pelos aspectos biológicos do
ser humano, tal como nos lembra MORIN (2005, p.166) ao afirmar que a organização da
sociedade está ligada à incorporação das duas instâncias da trindade humana2
: as instâncias
biológica e individual.
De fato, as ciências comprovam a complexidade inerente ao ser humano, a exemplo do
filme-documentário Quem somos nós (What the Bleep do we Know!? 2005 - 108 minutos),
no qual cientistas e místicos expõem suas idéias indicando a interconectividade de todas as
coisas.
O filme exemplifica como o cérebro se constitui de uma vasta rede neural cujas áreas estão
conectadas e integradas a determinados pensamentos ou memória. O cérebro constrói todos os
conceitos por meio de memórias associativas. Por exemplo: idéias, pensamentos e
sentimentos são construídos e interconectados nessa rede neural e todos têm uma possível
relação, assim a compreensão que se tem de determinado aspecto da realidade está
condicionada às experiências de vida.
O conhecimento que se tem da realidade está em permanente construção/re-construção, pois
cada experiência vivida se relaciona às inúmeras conexões que fazemos cotidianamente, na
2
Indivíduo x Espécie x Sociedade
4
interação com o meio e com os outros. O indivíduo se faz nas relações com o outro e com o
meio, estando sempre em processo de constituição enquanto sujeito social.
A psicologia social nos mostra que, apesar de nos mantermos aparentemente os mesmos,
estamos sempre nos transformando. Nosso mundo interno se nutre daquilo que experimenta
no mundo externo e, incessantemente, estamos processando essas experiências, portanto,
sempre em movimento, em processo de transformação.
O homem é um ser social por natureza, como já dizia Aristóteles. E, como ser social, está
envolvido em múltiplas redes de relações, tanto no plano coletivo, no qual se configuram as
redes sociais, quanto no plano individual, pelo entrelaçamento da razão e da emoção.
CÓRDOVA (2003), ao discutir a obra de C. Castoriadis, chama a atenção para esses dois
planos. No que diz respeito ao plano coletivo (social), é indispensável o caráter reprodutor por
meio do qual os valores são transmitidos e instituídos, lembrando-nos que, dessa forma,
somos criação e instituição social. Por outro lado, o autor reafirma a importância do plano
individual, no qual persiste a capacidade criadora, de alteridade e originação perpétua do
novo. Devido a esse imaginário radical, o ser não é estático, mas por-vir-a-ser (CÓRDOVA ,
2003. p.77).
O autor destaca o conceito de imaginário radical, ou imaginação criadora ou produtiva, a
partir do qual o imaginário é entendido como algo que introduz o novo, constitui o inédito,
sendo encarado como “o motor da sociedade e da história, porquanto a questão histórica por
excelência é a da gênese do sentido, a produção de novos sistemas de significados e
significantes” (Idem, p.28).
A partir desse ponto de vista, Castoriadis dá a entender que no princípio, antes da sociedade,
existia apenas o caos e a imaginação radical.
[...] é este imaginário que faz com que o mundo não seja um caos, e sim uma
pluralidade ordenada, que o uno aí organiza o diverso sem esmagá-lo, que faz emergir
o valor e o não valor, que traça para essas sociedades a demarcação entre o
“verdadeiro” e o “falso”, o permitido e o proibido – sem o que elas não poderiam
existir nem por um segundo [...]
(Castoriadis in Córdova, 2006. p 29)
5
A racionalidade, assim, vai emergir do caos, como uma criação social-histórica que em
determinado momento histórico, foi se separando da afetividade. CÓRDOVA faz então, o
seguinte questionamento: como e porque a racionalidade, de capacidade reflexiva e
deliberativa, passou a significar mera concatenação conceitual abstraindo a relação
significativa? (Idem, p.30). O que nos chama atenção é o fato de que a razão convive também
com a não-razão. Há uma tendência à relativização do racionalismo como única explicação
para os fatos. O indivíduo, ser criador, não pode ser compreendido apenas por sua
racionalidade: a razão se mostra como uma das muitas dimensões constituintes do ser
humano.
Hipertexto como forma de expressão humana
Dotado de um imaginário criador, o ser humano pode dar concretude aos seus sentimentos. O
campo das artes, ao longo da história se mostra um espaço particularmente privilegiado em
sintetizar emoções, a cultura ou a própria história. A expressão artística faz parte de uma
necessidade básica do ser humano que cria, por meio de linguagens próprias, a possibilidade
de se fazer sentir, de estabelecer relações dialéticas, harmoniosas e contraditórias, coerente e
ambíguas.
CORREIA (2006) indica que as artes, “na medida em que propõem uma visão mais crítica e
reflexiva do que é visto e vivido”, frequentemente são vistas e produzidas de maneira
hipertextual.
Essas manifestações e produções culturais compõem-se a partir da relação entre as
vivências pessoais do artista, o momento social em que ele vive e a realidade daquele
que observa e contempla a obra e que, por sua vez, traz, consigo, toda a sua história de
vida.
(CORREIA, 2006. p.6)
Para se entender tal afirmação, faz-se necessário discutir melhor o que é hipertexto.
Um conceito de hipertexto amplamente disseminado é que este é um documento digital
composto por diferentes blocos de informações interconectadas. Tal entendimento leva à
crença de que o hipertexto surgiu com as tecnologias informacionais e que delas necessita
6
para se efetivar. No entanto, essa perspectiva mostra-se reducionista uma vez que
desconsidera historicamente o imaginário criativo constituinte do ser humano.
WANDELLI (2003) discute o conceito de hipertexto a partir do romance-enciclopédia "O
Dicionário Kazar", do iugoslavo Milorad Pávitch. Características como a fragmentação, a
interconectividade, arquitetura labiríntica e interatividade com o leitor, como nos mostra a
autora, são possíveis mesmo no texto impresso, e existem desde muito antes da internet.
Comemorada com algum entusiasmo exagerado, como se fizesse parte do
absolutamente novo, essa propriedade [a linguagem hipertextual] não foi inventada
pelo meio eletrônico. Há que lembrar o concretismo brasileiro, a poesia haikai
japonesa, a poesia visual e a prosa de Joyce, hipersonora e plurilinguista. Obras
hipertextuais como as de Cortazar e Pávicth também mostram uma tendência,
precursora da escrita em meio eletrônico, em extrapolar as palavras e trazer o
não-verbal para o campo da criação literária.
(WANDELLI, 2003)
A autora, ao abordar as características da produção hipertextual, exemplifica que outras obras
como Dom Quixote, de Cervantes; As cidades invisíveis, de Ítalo Calvino; rompem com a
linearidade da escrita, convidando o leitor a definir um percurso próprio de leitura.
Considerando o hipertexto como um evento comunicacional, Correia & Antony (2003),
destacam quatro princípios que o constituem: a não-linearidade, heterogeneidade,
intertextualidade e interatividade.
A heterogeneidade, na análise das autoras, consente que o hipertexto agregue eventos muito
diversos, lingüísticos, perceptivos, gestuais, cognitivos. Compreendido como uma rede, cuja
semelhança tem como base o conceito de rizoma de Deleuze e Guatarri, cada um de seus nós
potencializa uma outra rede: não é linear, pois não há uma ordem delimitada, uma rota única a
ser seguida.
Assim, não há também um centro definido ou uma hierarquia entre o emaranhado de redes
que se formam. É possível a mudança de conteúdo a partir dos nós, que podem se abrir a
diferentes pontos de vistas e fornecer uma gama de informações ilimitadas, configurando a
intertextualidade.
7
Ao possibilitar a definição de diferentes caminhos diante de ilimitada variedade de conexões,
o hipertexto apresenta-se como um evento interativo, concretizando-se quando é trilhado em
seus diferentes percursos, quando novas conexões são criadas e quando suas informações são
modificadas. Segundo CORREIA & ANTONY (2003, p.62), a interatividade se faz de duas
formas: pela escolha do percurso de acesso às informações, e outra, que constrói um percurso
de sentidos, que aguça a produção de significações, sendo estas próprias de cada leitor.
A diferentes narrativas presentes no hipertexto, quando não interagem, tensionam-se,
mas não constituem elementos autônomos, fechados – pois estão e pluralidade de
sentidos. Às vezes exprimem conflitos e oposições às vezes, conexões e integrações.
(Correia & Antony, 2003. p.58)
Pode-se afirmar que a hipertextualidade se desenvolve na lógica do complexo - complexus: o
que é tecido em conjunto - como “uma tecitura conjunta, de constituintes heterogêneos
inseparavelmente associados: coloca o paradoxo do uno e do múltiplo” (MORIN, 1999),
fugindo à necessidade do meio eletrônico para que esta se configure.
Educação hipertextual para uma educação para a complexidade
O hipertexto se aproxima da forma como o ser humano se relaciona com seu mundo externo e
interno, concretizando as redes de interaçoes que ocorrem nesses dois planos: ocorrem de
forma não-linear, não pré-estabelecida, não-sistemática; mas caótica, fragmentada,
descentrada, ou seja, em rede. O indivíduo é fruto do entrelaçamento de várias dimensões.
Independente de sua origem, sua cultura, sua história, cada pessoa é um ser complexo, com
capacidades ainda desconhecidas e imensuráveis. Toda pessoa contém, em si, um universo.
O indivíduo, pelo espírito, pode abraçar a própria sociedade, pode tentar abraçar o
mundo pela compreensão... a alma e a sensibilidade da sociedade estão nos
indivíduos. O espírito/mente/cérebro individual é mais complexo do que a sociedade,
mais complexo que a terra, mais complexo que a galáxia.
(MORIN, 2003. p 201)
Uma educação fragmentada, linear, reducionista e homogênea é uma agressão ao indivíduo e
também à sociedade. No entanto, o ser humano, na tentativa de compreender (e dominar) o
conhecimento, tende a dividí-lo e fragmentá-lo, reduzindo o em partes menores e mais
palatáveis ao entendimento, no caso da educação, em disciplinas curriculares. A educaçao
sistematizada, ou seja escolar, erguida com base nesse pressuposto, não deixa espaço para a
8
comunicaçao rizomática e caótica, na qual todos estamos inseridos. Tende, assim, a excluir as
emoções e os sentimentos, a desconsiderar outras dimensões constituintes do ser humano e da
própria sociedade.
A educação tradicional não leva em consideração as diferenças, a diversidade, as
desigualdades porque ainda trabalhamos com base em paradigmas reducionistas e
homogeneizadores, “como humanidade, não estamos preparados para viver/conviver numa
sociedade em rede em um mundo complexo, diverso e plural” (MORAES, 2006)
Certamente, é um grande desafio quando observamos que a educação ainda continua
gerando padrões de comportamentos tendo como referência um sistema educacional
que não leva o indivíduo a aprender a pensar para solucionar problemas, a questionar
para compreender melhor, preferindo aceitar passivamente a autoridade e a ter “plena
certeza” das coisas.
(Moraes, 2006, p. 4)
A educação, numa perspectiva hipertextual, necessita romper com os paradigmas tradicionais
que são fundados no pensamento linear e cartesiano, pressupondo uma mudança de
paradigmas que tem sido discutida e sinalizada atualmente pelas ciências.
Se buscamos práticas democráticas e solidárias, precisamos também de uma prática educativa
que conecte o individuo a outros e a si mesmo, que lhe motive a criar, lhe permita pensar e
sentir. O hipertexto, um evento existente tão antigo quanto o pensamento, mostra-se coerente
com a proposta de um novo paradigma para a educação, por entendermos que a produção de
conhecimento é um processo contínuo de relações de troca de saberes entre os diversos
campos do conhecimento, re-significados a partir da complexidade humana.
9
Referências Bibliográficas
ANTONY, Geórgia; CORREIA, Ângela Álvares. Educação hipertextual: diversidade e interação como materiais
didáticos in FIORENTINI, Maria Rangero & MORAES, Raquel de Almeida. Linguagens e literatura na
educação a distância. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p 51 a 74.
CÓRDOVA, Rogério de Andrade. Instituição, educação e autonomia na obra de Cornelius Castoriais.
Brasília: Plano Editora, 2004. 130 p.
CORREIA, Ângela Álvares. Hipertextos educacionais: relativizando o meio eletrônico. No prelo.
MORAES, Maria Cândida. Mudança nos paradigmas educacionais. No prelo.
MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991. 177p.
MORIN, Edgar. A identidade Social (1): o núcleo arcaico in O Método 5: A humanidade da humanidade.
Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p163 a 201.
WANDELLI, Raquel. Leituras do hipertexto: viagem ao dicionário Kazar. Florianópolis: Editora da UFSC,
2003. 277 p.
Referências Eletrônicas
SEEHAGEN, Fátima. O que é Arte? Disponível em http://www.mundodaarte.com.br/artigos.asp? codartigo=30
CAMPOS, Ricardo Bruno Cunha. Sociedades Complexas: indivíduo, cultura e o individualismo in CAOS -
Revista Eletrônica de Ciências Sociais- nº7 – Set/04 Pág. 8 – 22 dispon
http://www.cchla.ufpb.br/caos/ricardocampos.pdf. Último acesso em 08/07/2006.
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  • 1. RESUMO Educação hipertextual e complexidade humana. Karina Moreira Menezes Palavras-chave: Educação hipertextual, hipertexto, complexidade. Este trabalho busca refletir sobre como a educação, numa perspectiva hipertextual, pode contribuir para o rompimento com o modelo tradicional que se evidencia na nossa sociedade. O hipertexto caracteriza-se por múltiplas conexões repletas de mensagens e representações, constituindo-se em uma rede complexa e constantemente mutável de diversas significações. A hipertextualidade, presente ao longo da história humana como se pode observar nos campos da literatura, da música e das artes, torna-se mais evidente hoje devido o desenvolvimento das tecnologias computacionais. Mesmo vivendo em uma época extremamente desafiadora, dotada de contextos nos quais ocorrem rápidas mudanças, observamos que a educação ainda se apresenta fragmentada. Na escola, por exemplo, persiste a organização em disciplinas e o abafamento do contexto e das vozes dos estudantes, porque “enfrentamos tempos incertos e fluidos com ferramentas intelectuais de outras épocas, de outros tempos e que observam a realidade como sendo estável, homogênea e determinada” (MORAES, 2006). Ao articularmos as diversas ciências percebe-se um entrelaçamento entre o domínio antropológico e o epistemológico, sinalizando a adoção de novas formas de compreender as ações humanas sempre interligadas em múltiplas redes de relações. Pensar a prática educativa na perspectiva hipertextual vai ao encontro de uma educação que envolva o ser humano em suas múltiplas dimensões reconhecendo-o, também, como um ser complexo. MENEZES, K. M. . Educação hipertextual e complexidade humana. In: II Semana da Pedagogia - IV Encontro de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006, Brasília. II Semana da Pedagogia e IV Encontro de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006. 1
  • 2. MENEZES, K. M. . Educação hipertextual e complexidade humana. In: II Semana da Pedagogia - IV Encontro de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006, Brasília. II Semana da Pedagogia e IV Encontro de Pesquisa da Pós-graduação em Educação, 2006. Educação hipertextual e complexidade humana Karina Moreira Menezes Tecemos redes sociais em uma sociedade que se complexifica Há várias teorias que explicam a formação da vida em sociedade. Porém, independentemente das razões pelas quais os seres humanos um dia se uniram, muitos grupos sociais foram se constituindo em diferentes regiões do globo terrestre, dando origem a uma rica diversidade de culturas e biotipos. Nesse processo, originaram-se assim muitas redes, redes de parentesco, de amizades, de relacionamentos, imbricadas em contextos sócio-culturais específicos, que, por sua vez, influenciam a tessitura de interações e significações. Conforme nos diz CAMPOS (2006), a sociedade ocidental se desenvolve em um contexto multicultural, composto de identidades muito diferenciadas. Formada por uma multiplicidade de culturas, identidades e ideologias compõe um contexto rico em diversidade, e também em desigualdades: o uno constitui-se do múltiplo. Hoje estamos desenvolvendo a consciência de que vivemos em uma sociedade em rede que se relaciona nos mais diversos planos da expressão social. Na atualidade, com o advento das tecnologias informacionais torna-se evidente a aproximação de pessoas e culturas gerando novas formas de interação. O processo de globalização torna-se marcante e definitivo com a disseminação das tecnologias e preconiza uma suposta universalização do conhecimento, no entanto, a globalização também traz consigo novas formas de desigualdades. Mundo Globalizado é um mundo em rede: redes de intercâmbios, de serviços, de cooperações... Redes culturais, redes de saberes, redes científicas... mas também redes de intolerância, de conflitos, insatisfações, desigualdades ... [...] Estamos todos implicados em um mundo interconectado, emaranhado, suscetível ao imprevisto, ao inesperado, à volatilidade dos mercados cambiais e às suas inúmeras outras conseqüências. 2
  • 3. (Moraes, 2006) 1 . Nas palavras da autora, a globalização configura uma realidade complexa que afeta todos os seres humanos quando vem rompe espaços e barreiras e, ao mesmo tempo, desestrutura a vida, o trabalho, condiciona a economia, a política e os valores, desvelando outras formas de exclusão. Estamos, então, inseridos em uma sociedade enredada que, cada vez mais, se complexifica. Segundo Morin (1991), a complexidade apresenta-se com os traços inquietantes da desordem, da ambigüidade, da incerteza, mas temos a necessidade de pôr ordem nos fenômenos, de selecionar os elementos de certeza, retirar a ambigüidade, distinguir, de hierarquizar. Acontece que tais procedimentos, ao excluírem outras características do que é complexo, acabam por particioná-lo, diminuí-lo. O conhecimento desvinculado das relações que o justificam, que o complementam ou contrariam, corre o risco de tornar-se cego. O conhecimento se torna cego na medida em que é destituído de significado, é acrítico, exaustivamente repetido como única realidade possível sem perceber a multiplicidade e a complexidade dos procedimentos no espaço/tempo em que nos encontramos. A escola tradicional, cujo ensino é estruturado linearmente numa seqüência predeterminada e fixa, enfatiza a repetição, prioriza um discurso único e acaba por disseminar uma única “verdade”. Ao mesmo tempo em que divide, simplifica e reduz o conhecimento, desvinculando-o de seus significados sociais, essa escola também compartimenta mestres e aprendizes, ao desconsiderar sua história, seus anseios e suas emoções, como se fosse possível destituí-los de suas vivências, necessidades e emoções. Precisamos nos perguntar se, como educadores, estamos preparados para trabalhar em rede, para lidar com a diversidade e com os imprevistos. Afinal, atuar a partir da complexidade exige a superação de antigos paradigmas. Porém, segundo MORAES (2006) o que acontece é que “enfrentamos tempos incertos e fluidos com ferramentas intelectuais de outras épocas, de outros tempos e que observam a realidade como sendo estável, homogênea e determinada”. A autora afirma que um mundo cada vez mais complexo e imprevisível requer um pensamento complexo, que “ajude a melhor compreender a dinâmica relacional existente nos 1 MORAES, Maria Cândida. Palestra “Novos paradigmas para a educação”, proferida em no 1º. Encontro Internacional de Professores Formadores do Proformação, Brasília, Junho de 2006 3
  • 4. processos interdependentes” e que as ciências têm caminhado no sentido de questionar a dinâmica do pensamento linear e instrucionista, abrindo espaço para a compreensão mais expandida da realidade de forma global e integrada. Tal concepção reconhece a realidade como produto da interpretação de cada um nós, e reconhece o caráter re-construtivo do conhecimento. Somos formados por redes de interações internas e externas Os seres humanos estão envolvidos nos processos de interpretação e reconstrução permanente da realidade, imersos em suas redes de interações culturais, em constante negociação de significados. Todo esse processo se reflete em sua atuação na sociedade e na produção de conhecimento. Por outro lado, as ações individuais são também influenciadas pelos aspectos biológicos do ser humano, tal como nos lembra MORIN (2005, p.166) ao afirmar que a organização da sociedade está ligada à incorporação das duas instâncias da trindade humana2 : as instâncias biológica e individual. De fato, as ciências comprovam a complexidade inerente ao ser humano, a exemplo do filme-documentário Quem somos nós (What the Bleep do we Know!? 2005 - 108 minutos), no qual cientistas e místicos expõem suas idéias indicando a interconectividade de todas as coisas. O filme exemplifica como o cérebro se constitui de uma vasta rede neural cujas áreas estão conectadas e integradas a determinados pensamentos ou memória. O cérebro constrói todos os conceitos por meio de memórias associativas. Por exemplo: idéias, pensamentos e sentimentos são construídos e interconectados nessa rede neural e todos têm uma possível relação, assim a compreensão que se tem de determinado aspecto da realidade está condicionada às experiências de vida. O conhecimento que se tem da realidade está em permanente construção/re-construção, pois cada experiência vivida se relaciona às inúmeras conexões que fazemos cotidianamente, na 2 Indivíduo x Espécie x Sociedade 4
  • 5. interação com o meio e com os outros. O indivíduo se faz nas relações com o outro e com o meio, estando sempre em processo de constituição enquanto sujeito social. A psicologia social nos mostra que, apesar de nos mantermos aparentemente os mesmos, estamos sempre nos transformando. Nosso mundo interno se nutre daquilo que experimenta no mundo externo e, incessantemente, estamos processando essas experiências, portanto, sempre em movimento, em processo de transformação. O homem é um ser social por natureza, como já dizia Aristóteles. E, como ser social, está envolvido em múltiplas redes de relações, tanto no plano coletivo, no qual se configuram as redes sociais, quanto no plano individual, pelo entrelaçamento da razão e da emoção. CÓRDOVA (2003), ao discutir a obra de C. Castoriadis, chama a atenção para esses dois planos. No que diz respeito ao plano coletivo (social), é indispensável o caráter reprodutor por meio do qual os valores são transmitidos e instituídos, lembrando-nos que, dessa forma, somos criação e instituição social. Por outro lado, o autor reafirma a importância do plano individual, no qual persiste a capacidade criadora, de alteridade e originação perpétua do novo. Devido a esse imaginário radical, o ser não é estático, mas por-vir-a-ser (CÓRDOVA , 2003. p.77). O autor destaca o conceito de imaginário radical, ou imaginação criadora ou produtiva, a partir do qual o imaginário é entendido como algo que introduz o novo, constitui o inédito, sendo encarado como “o motor da sociedade e da história, porquanto a questão histórica por excelência é a da gênese do sentido, a produção de novos sistemas de significados e significantes” (Idem, p.28). A partir desse ponto de vista, Castoriadis dá a entender que no princípio, antes da sociedade, existia apenas o caos e a imaginação radical. [...] é este imaginário que faz com que o mundo não seja um caos, e sim uma pluralidade ordenada, que o uno aí organiza o diverso sem esmagá-lo, que faz emergir o valor e o não valor, que traça para essas sociedades a demarcação entre o “verdadeiro” e o “falso”, o permitido e o proibido – sem o que elas não poderiam existir nem por um segundo [...] (Castoriadis in Córdova, 2006. p 29) 5
  • 6. A racionalidade, assim, vai emergir do caos, como uma criação social-histórica que em determinado momento histórico, foi se separando da afetividade. CÓRDOVA faz então, o seguinte questionamento: como e porque a racionalidade, de capacidade reflexiva e deliberativa, passou a significar mera concatenação conceitual abstraindo a relação significativa? (Idem, p.30). O que nos chama atenção é o fato de que a razão convive também com a não-razão. Há uma tendência à relativização do racionalismo como única explicação para os fatos. O indivíduo, ser criador, não pode ser compreendido apenas por sua racionalidade: a razão se mostra como uma das muitas dimensões constituintes do ser humano. Hipertexto como forma de expressão humana Dotado de um imaginário criador, o ser humano pode dar concretude aos seus sentimentos. O campo das artes, ao longo da história se mostra um espaço particularmente privilegiado em sintetizar emoções, a cultura ou a própria história. A expressão artística faz parte de uma necessidade básica do ser humano que cria, por meio de linguagens próprias, a possibilidade de se fazer sentir, de estabelecer relações dialéticas, harmoniosas e contraditórias, coerente e ambíguas. CORREIA (2006) indica que as artes, “na medida em que propõem uma visão mais crítica e reflexiva do que é visto e vivido”, frequentemente são vistas e produzidas de maneira hipertextual. Essas manifestações e produções culturais compõem-se a partir da relação entre as vivências pessoais do artista, o momento social em que ele vive e a realidade daquele que observa e contempla a obra e que, por sua vez, traz, consigo, toda a sua história de vida. (CORREIA, 2006. p.6) Para se entender tal afirmação, faz-se necessário discutir melhor o que é hipertexto. Um conceito de hipertexto amplamente disseminado é que este é um documento digital composto por diferentes blocos de informações interconectadas. Tal entendimento leva à crença de que o hipertexto surgiu com as tecnologias informacionais e que delas necessita 6
  • 7. para se efetivar. No entanto, essa perspectiva mostra-se reducionista uma vez que desconsidera historicamente o imaginário criativo constituinte do ser humano. WANDELLI (2003) discute o conceito de hipertexto a partir do romance-enciclopédia "O Dicionário Kazar", do iugoslavo Milorad Pávitch. Características como a fragmentação, a interconectividade, arquitetura labiríntica e interatividade com o leitor, como nos mostra a autora, são possíveis mesmo no texto impresso, e existem desde muito antes da internet. Comemorada com algum entusiasmo exagerado, como se fizesse parte do absolutamente novo, essa propriedade [a linguagem hipertextual] não foi inventada pelo meio eletrônico. Há que lembrar o concretismo brasileiro, a poesia haikai japonesa, a poesia visual e a prosa de Joyce, hipersonora e plurilinguista. Obras hipertextuais como as de Cortazar e Pávicth também mostram uma tendência, precursora da escrita em meio eletrônico, em extrapolar as palavras e trazer o não-verbal para o campo da criação literária. (WANDELLI, 2003) A autora, ao abordar as características da produção hipertextual, exemplifica que outras obras como Dom Quixote, de Cervantes; As cidades invisíveis, de Ítalo Calvino; rompem com a linearidade da escrita, convidando o leitor a definir um percurso próprio de leitura. Considerando o hipertexto como um evento comunicacional, Correia & Antony (2003), destacam quatro princípios que o constituem: a não-linearidade, heterogeneidade, intertextualidade e interatividade. A heterogeneidade, na análise das autoras, consente que o hipertexto agregue eventos muito diversos, lingüísticos, perceptivos, gestuais, cognitivos. Compreendido como uma rede, cuja semelhança tem como base o conceito de rizoma de Deleuze e Guatarri, cada um de seus nós potencializa uma outra rede: não é linear, pois não há uma ordem delimitada, uma rota única a ser seguida. Assim, não há também um centro definido ou uma hierarquia entre o emaranhado de redes que se formam. É possível a mudança de conteúdo a partir dos nós, que podem se abrir a diferentes pontos de vistas e fornecer uma gama de informações ilimitadas, configurando a intertextualidade. 7
  • 8. Ao possibilitar a definição de diferentes caminhos diante de ilimitada variedade de conexões, o hipertexto apresenta-se como um evento interativo, concretizando-se quando é trilhado em seus diferentes percursos, quando novas conexões são criadas e quando suas informações são modificadas. Segundo CORREIA & ANTONY (2003, p.62), a interatividade se faz de duas formas: pela escolha do percurso de acesso às informações, e outra, que constrói um percurso de sentidos, que aguça a produção de significações, sendo estas próprias de cada leitor. A diferentes narrativas presentes no hipertexto, quando não interagem, tensionam-se, mas não constituem elementos autônomos, fechados – pois estão e pluralidade de sentidos. Às vezes exprimem conflitos e oposições às vezes, conexões e integrações. (Correia & Antony, 2003. p.58) Pode-se afirmar que a hipertextualidade se desenvolve na lógica do complexo - complexus: o que é tecido em conjunto - como “uma tecitura conjunta, de constituintes heterogêneos inseparavelmente associados: coloca o paradoxo do uno e do múltiplo” (MORIN, 1999), fugindo à necessidade do meio eletrônico para que esta se configure. Educação hipertextual para uma educação para a complexidade O hipertexto se aproxima da forma como o ser humano se relaciona com seu mundo externo e interno, concretizando as redes de interaçoes que ocorrem nesses dois planos: ocorrem de forma não-linear, não pré-estabelecida, não-sistemática; mas caótica, fragmentada, descentrada, ou seja, em rede. O indivíduo é fruto do entrelaçamento de várias dimensões. Independente de sua origem, sua cultura, sua história, cada pessoa é um ser complexo, com capacidades ainda desconhecidas e imensuráveis. Toda pessoa contém, em si, um universo. O indivíduo, pelo espírito, pode abraçar a própria sociedade, pode tentar abraçar o mundo pela compreensão... a alma e a sensibilidade da sociedade estão nos indivíduos. O espírito/mente/cérebro individual é mais complexo do que a sociedade, mais complexo que a terra, mais complexo que a galáxia. (MORIN, 2003. p 201) Uma educação fragmentada, linear, reducionista e homogênea é uma agressão ao indivíduo e também à sociedade. No entanto, o ser humano, na tentativa de compreender (e dominar) o conhecimento, tende a dividí-lo e fragmentá-lo, reduzindo o em partes menores e mais palatáveis ao entendimento, no caso da educação, em disciplinas curriculares. A educaçao sistematizada, ou seja escolar, erguida com base nesse pressuposto, não deixa espaço para a 8
  • 9. comunicaçao rizomática e caótica, na qual todos estamos inseridos. Tende, assim, a excluir as emoções e os sentimentos, a desconsiderar outras dimensões constituintes do ser humano e da própria sociedade. A educação tradicional não leva em consideração as diferenças, a diversidade, as desigualdades porque ainda trabalhamos com base em paradigmas reducionistas e homogeneizadores, “como humanidade, não estamos preparados para viver/conviver numa sociedade em rede em um mundo complexo, diverso e plural” (MORAES, 2006) Certamente, é um grande desafio quando observamos que a educação ainda continua gerando padrões de comportamentos tendo como referência um sistema educacional que não leva o indivíduo a aprender a pensar para solucionar problemas, a questionar para compreender melhor, preferindo aceitar passivamente a autoridade e a ter “plena certeza” das coisas. (Moraes, 2006, p. 4) A educação, numa perspectiva hipertextual, necessita romper com os paradigmas tradicionais que são fundados no pensamento linear e cartesiano, pressupondo uma mudança de paradigmas que tem sido discutida e sinalizada atualmente pelas ciências. Se buscamos práticas democráticas e solidárias, precisamos também de uma prática educativa que conecte o individuo a outros e a si mesmo, que lhe motive a criar, lhe permita pensar e sentir. O hipertexto, um evento existente tão antigo quanto o pensamento, mostra-se coerente com a proposta de um novo paradigma para a educação, por entendermos que a produção de conhecimento é um processo contínuo de relações de troca de saberes entre os diversos campos do conhecimento, re-significados a partir da complexidade humana. 9
  • 10. Referências Bibliográficas ANTONY, Geórgia; CORREIA, Ângela Álvares. Educação hipertextual: diversidade e interação como materiais didáticos in FIORENTINI, Maria Rangero & MORAES, Raquel de Almeida. Linguagens e literatura na educação a distância. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p 51 a 74. CÓRDOVA, Rogério de Andrade. Instituição, educação e autonomia na obra de Cornelius Castoriais. Brasília: Plano Editora, 2004. 130 p. CORREIA, Ângela Álvares. Hipertextos educacionais: relativizando o meio eletrônico. No prelo. MORAES, Maria Cândida. Mudança nos paradigmas educacionais. No prelo. MORIN, Edgar. Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991. 177p. MORIN, Edgar. A identidade Social (1): o núcleo arcaico in O Método 5: A humanidade da humanidade. Porto Alegre: Editora Sulina, 2003. p163 a 201. WANDELLI, Raquel. Leituras do hipertexto: viagem ao dicionário Kazar. Florianópolis: Editora da UFSC, 2003. 277 p. Referências Eletrônicas SEEHAGEN, Fátima. O que é Arte? Disponível em http://www.mundodaarte.com.br/artigos.asp? codartigo=30 CAMPOS, Ricardo Bruno Cunha. Sociedades Complexas: indivíduo, cultura e o individualismo in CAOS - Revista Eletrônica de Ciências Sociais- nº7 – Set/04 Pág. 8 – 22 dispon http://www.cchla.ufpb.br/caos/ricardocampos.pdf. Último acesso em 08/07/2006. 10