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INTRODUÇÃO AOS BIOMATERIAISINTRODUÇÃO AOS BIOMATERIAIS
Profa. Ms. Helainne T. Girão
II Semana da Química daII Semana da Química da
Faculdade de Educação deFaculdade de Educação de
Crateús – FAEC - UECECrateús – FAEC - UECE
26 a 30 de Agosto de 2013
Universidade Estadual do Ceará
2
Revisando...

O que é um biomaterial?

Por que surgiram?

Quais as áreas que os Biomateriais podem ser estudados nos Materiais? E na Biologia?

Quais as áreas de estudo, que interdisciplinadas, estudam os Biomateriais?

Quais as classes dos Biomateriais?

Lembram de um pouco da História dele?

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Revisando...

Quais as principais características que os biomateriais precisam ter?

Para que eles podem servir? Qual a utilidade deles?

Como podemos fazer a classificação deles?
3
Características dos Biomateriais
Os biomaterias precisam ser:
 Biocompatíveis;
 Bioinertes;
 Bioativos;
 Atóxicos.
4
Utilidade dos Biomateriais
5
 Substituição de parte do corpo;
 Anormalidades (lesão da medula
espinhal);
Utilidade dos Biomateriais
 Assitir a uma função (marca-passo, stent, catetér);
6
Utilidade dos Biomateriais
 Assistir à cura (estrutural, sutura, liberação controlada
de fármacos);
7
8
 Técnica de Engenharia
de tecidos
Utilidade dos
Biomateriais

Fios de sutura
9
Utilidade dos
Biomateriais
Classificação dos Biomateriais
 Segundo a natureza de fabricação;
 Segundo resposta do tecido em que serão implantados ;
 Segundo a performance mecânica;
 Segundo a durabilidade mecânica;
 Segundo as propriedades físicas.
10
Técnicas de Caracterizações
 Ópticas;
 Térmicas;
 Mecanicas;
 Elétricas;
11
Seleção de Materiais
 Propriedades Físicas, Químicas e Mecânicas;
 Resistência;
 Módulo Elasticidade, Torsão ou Flexão (↓ Carga- Elastômeros);
 Fadiga (suportar esforços sem provocar trincas - poliuretano,
poliestér e metais em geral);
12
Seleção de Materiais
 Rugosidade (Integração Tecido - Implante como Implantes endoósseos
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 Taxa de Permeação;
 Absorção de água - Certos materiais sofrem mudanças drásticas quando
úmido em relação as propriedades vistas anteriormente;
13
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 Bioestabilidade ;
 Bioatividade;
 Esterilização – Altera o estado energético da
superfície de um implante, alterando resposta celular
(Polímero – Raios Gama)
14
Processamento dos materiais
15
Classificação das Biocerâmicas
16
Tipo de Biocerâmica Interações com
tecidos
Exemplo
s
INERTE
Não há interações químicas
nem biológicas
Alumina
POROSOS
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dos tecidos através dos poros
Aluminatos e
HAP porosas
BIOATIVOS
Ocorre uma forte ligação na
interfase osso-implante
Biovidros,
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Cerâmicas
REABSORVÍVEIS
São degradadas e substituídas
pelos tecidos
Fosfatos
Tricálcio
Materiais Naturais
17
 Colágeno
– Proteína animal fibrosa;
– Função estrutural (presente em tendões, ossos,
vossos sangüíneo, intestino e cartilagem, etc);
– Corresponde a 30% da massa protéica total dos
mamíferos;
– Possui aproximadamente 3042 resíduos de
aminoácidos.
Materiais Naturais
18
 QUITOSANA
– A quitosana é um polímero obtido a partir da N-
desacetilação da quitina. Esse biopolímero é o componente
estrutural da casca de crustáceos, insetos, moluscos e é
encontrado em células de alguns microrganismos.
– Aplicações
• Agente de Preenchimento Biológico;
• Sistemas de Liberação de Drogas;
• A quitosana e seus derivados tem sido explorados como
membranas para hemodiálise;
Propriedades dos Materiais

Característica de um material expressa em termo de resposta medida por um estímulo específico na qual é imposto.
19
Propriedades dos Materiais
20
Propriedades dos Materiais
1. Ópticas :
Usa como estimulo a radiação eletromagnética ou luminosa, ocasionando índice de refração e refletividade;
Tipos de meios:

Transparente;

Translúcidos;

Opacos.
21
Propriedades dos Materiais
22
Propriedades dos Materiais
23
Propriedades dos Materiais
2. Elétricas:
O campo elétrico é estimulo para a condutividade elétrica e a constante dielétrica.
A taxa de aplicação e duração da aplicação do campo Elétrico depende da espessura e geometria da amostra.
24
Propriedades dos Materiais
25
Cerâmicas 60 Hz 1 MHz
Cerâmicas a base de Titanatos - 15 – 10000
Mica - 5,4 - 8,7
Sílica Fundida 4,0 3,8
Porcelana 6,0 6,0
Polietileno 2,3 2,3
Nylon 6,0 6,0
Hidroxiapatite - 5,8 (filme)
Propriedades dos Materiais
26
 Outras Características Elétricas dos Materiais:
 Ferroeletricidade
– Definição: Materiais dielétricos
com polarização espontânea,
isto é, polarização na ausência
de campo.
– Ex. BaTiO3 (Perovskita)
– OBS: Acima de 127ºC, torna-se cúbica
Tc
Propriedades dos Materiais
27
 Piezeletricidade
Quando determinado material é induzido a
polarização e um campo elétrico é estabelecido
através de uma amostra pela aplicação de forças
externas.
Propriedades dos Materiais
28
 Magnetismo
– Fenômeno, segundo a qual os materiais impõe uma
força ou influência atrativa ou repulsiva sobre
outros materiais.
 Dipolos Magnéticos
– As forças magnéticas são geradas pelos
movimentos de partículas carregadas
eletricamente.
Propriedades dos Materiais
29
Propriedades dos Materiais
30
 As propriedades magnéticas macroscópicas dos materiais são uma
consequência dos momentos magnéticos que estão associados aos
e-
individuais.
 Momento magnético líquido de um átomo é a soma dos
momentos magnéticos de cada um dos seus elétrons constituintes.
 OBS: Átomos que possuem camadas eletrônicas totalmente preenchidas não
são capazes de serem magnetizados permanentemente . (Ex.: gases inertes
como He, Ne, Ar, etc..
Propriedades dos Materiais:
Tipos de Magnetismo
31
 Diamagnetismo:
Forma muito fraca de magnetismo que é não
permanente e que persiste somente enquanto um
campo externo está sendo aplicado.;
 Paramagnetismo: Uma forma relativamente fraca de
magnetismo que resulta do alinhamento independente
dos dipolos atômicos.
Propriedades dos Materiais
32
 Ferromagnetismo:
Materiais metálicos possuem momento magnético
permanente na ausência de campo externo, manifestando
magnetizações muito grandes e permanentes.
H = 0
OBS: Materiais dia e paramagnéticos são
considerados não-magnéticos, pois exibem
magnetização só quando se encontram em
presença de campo externo.
Propriedades dos Materiais
33
Representa em termos de Capacidade Calorífica e
condutividade Térmica;
Entende-se como a resposta de um material à
aplicação de calor.
Calor
T α
Propriedades dos Materiais
34
 Capacidade Calorífica
Propriedade que serve como indicativo da habilidade
de um determinado material tem para absorver na sua
vizinhança.
dT
dQ
C = Energia exigida para produzir
uma variação de temperatura
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ou J / mol.K
OBS: Por unidade de massa representa o calor específico (J / Kg.K)
Propriedades dos Materiais
35
Material Resistência a
Flexão (MPa)
Modulo de Elasticidade (GPa)
ZrO2 800 - 1500 205
Vitro Cerâmicos 247 120
Sílica Fundida 110 73
Vidro de Cal de
Soda
69 69
Esmalte Dente 70 14
Osso 150 20
HAP 100 10
Tabela de Resistência a Flexão e Módulo de
Elasticidade
Exemplos de caracterizações das
amostras.
36
Hidroxiapatita
Ca10(PO4)6(OH)2
Gráfico HAP e
HAP Comercial
Exemplos de caracterizações das
amostras.
37 Micrografias de HAP
Exemplos de caracterizações das
amostras.
38
Intensida
Energia (Kev)
Exemplos de caracterizações das
amostras.
39
Testes “in vitro” e “in vivo”
 Testes “in vitro”
 Tipo de resposta da interface tecido-material;
 Imersão do material num meio acelular
 Composição idêntica à do plasma humano
 Imersão do material num meio celular
40
Testes “in vitro” e “in vivo”
 Testes Biológicos
 OBS: Ambas com condições rigorosamente
controladas e apenas determinam se o
material é ou não potencialmente bioativo.
 Os pontos acima indicados são estudados
através de técnicas como a microscopia
eletrônica (SEM)
41
Testes “in vitro” e “in vivo”
 Testes “In Vivo”
 São fundamentais, uma vez que a
bioatividade, isto é, capacidade que o
material tem para induzir a precipitação de
estruturas apatíticas à sua superfície, só é
confirmada através deles.
42
Testes “in vitro” e “in vivo”
 Testes em Coelhos da Raça New Zaeland
 Massa Corpórea: 2,5 Kg
 Perfuração do Fêmur: 1,6 mm de Ø por 3,3 mm
‡
 Irrigação: Soro Fisiológico;
 Ao furo foi adicionado HA misturado ao sangue
do animal
43
Testes “in vivo” e “in vitro”
 Fechou-se o local com a pele do animal e suturou-
se;
 Tratamento Pós Operatório:
 O animal foi submetido a tratamento com
penicilina, subcutânea de Flunixin Meglumina
durante 3 dias e Rifamicina para cicatrização;
 Não houve restrições na mobilidade do animal no
período pós-cirúrgico.
44
Testes “in vivo” e “in vitro”
 O dia de implantação da amostra foi considerado
como dia zero ;
 Após 30 dias, o fêmur foi extraído e colocado em
solução de formol 10 % antes de iniciar sua
preparação para a análise histológica.
45
Micrografias dos Ensaios Histológicos
46
Conclusões dos estudos “in vivo”
 A análise de bioatividade mostra que todas as amostras
implantadas nos coelhos podem ser consideradas
biocompatíveis, já que são consideradas não tóxicas e não
causam inflamação e rejeitos na parte do animal, durante o
período de implantação;
 As amostras implantadas nos coelhos apresentam nova
formação do tecido ósseo com a presença de células osteocítas.
47
Sites interessantes
 http://www.materiais.ufc.br/ - Eng. de Materiais
 www.fisica.ufc.br/
 http://www.ppgeti.ufc.br/ - Eng. De Teleinformática
 www.deq.ufc.br/deq/deq_ppgeq_programa.php - Eng. Química
 www.pgquim.ufc.br – Química
 www.ppgo.ufc.br – Odontologia
 www.bioquimica.ufc.br – Bioquímica
 www.ppgb.ufc.br – Boitecnologia
 www.labomar.ufc.br – Ciencias Marinhas Tropicais – Labomar
 www.fitotecnia.ufc.br – Agronomia: Fitotecnia
 www.solos.ufc.br – Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas
48
Bibliografia
 http://ocw.mit.edu/courses/materials-science-and-engineering/3-051j-materials-for-biomedical-applications-
spring-2006/lecture-notes/lecture1.pdf
 http://www.uweb.engr.washington.edu/research/tutorials/introbiomat.html
 Ferreira Junior, L. D, Desenvolvimento e Aplicações de
biocerâmicas, Apresentação no Power Point, UFC, Fortaleza, 2007.
 Luiz Henrique Catalani, Introdução à ciência dos biomateriais, Apresentação em PDF, USP, São Paulo.
 Silva, C.C, Introdução aos Biomateriais, Apresentação no Power Point, UFC, Fortaleza, 2007.
 http://www.scielo.br/pdf/po/v15n1/24189.pdf
 A
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Fluxo de matéria e energia
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Fluxo de matéria e energia
 

introdução aos biomateriais-aula2

  • 1. INTRODUÇÃO AOS BIOMATERIAISINTRODUÇÃO AOS BIOMATERIAIS Profa. Ms. Helainne T. Girão II Semana da Química daII Semana da Química da Faculdade de Educação deFaculdade de Educação de Crateús – FAEC - UECECrateús – FAEC - UECE 26 a 30 de Agosto de 2013 Universidade Estadual do Ceará
  • 2. 2 Revisando...  O que é um biomaterial?  Por que surgiram?  Quais as áreas que os Biomateriais podem ser estudados nos Materiais? E na Biologia?  Quais as áreas de estudo, que interdisciplinadas, estudam os Biomateriais?  Quais as classes dos Biomateriais?  Lembram de um pouco da História dele?  E as falhas? Por que ocorrem?
  • 3. Revisando...  Quais as principais características que os biomateriais precisam ter?  Para que eles podem servir? Qual a utilidade deles?  Como podemos fazer a classificação deles? 3
  • 4. Características dos Biomateriais Os biomaterias precisam ser:  Biocompatíveis;  Bioinertes;  Bioativos;  Atóxicos. 4
  • 5. Utilidade dos Biomateriais 5  Substituição de parte do corpo;  Anormalidades (lesão da medula espinhal);
  • 6. Utilidade dos Biomateriais  Assitir a uma função (marca-passo, stent, catetér); 6
  • 7. Utilidade dos Biomateriais  Assistir à cura (estrutural, sutura, liberação controlada de fármacos); 7
  • 8. 8  Técnica de Engenharia de tecidos Utilidade dos Biomateriais
  • 10. Classificação dos Biomateriais  Segundo a natureza de fabricação;  Segundo resposta do tecido em que serão implantados ;  Segundo a performance mecânica;  Segundo a durabilidade mecânica;  Segundo as propriedades físicas. 10
  • 11. Técnicas de Caracterizações  Ópticas;  Térmicas;  Mecanicas;  Elétricas; 11
  • 12. Seleção de Materiais  Propriedades Físicas, Químicas e Mecânicas;  Resistência;  Módulo Elasticidade, Torsão ou Flexão (↓ Carga- Elastômeros);  Fadiga (suportar esforços sem provocar trincas - poliuretano, poliestér e metais em geral); 12
  • 13. Seleção de Materiais  Rugosidade (Integração Tecido - Implante como Implantes endoósseos ↑);  Taxa de Permeação;  Absorção de água - Certos materiais sofrem mudanças drásticas quando úmido em relação as propriedades vistas anteriormente; 13
  • 14. Seleção de Materiais  Bioestabilidade ;  Bioatividade;  Esterilização – Altera o estado energético da superfície de um implante, alterando resposta celular (Polímero – Raios Gama) 14
  • 16. Classificação das Biocerâmicas 16 Tipo de Biocerâmica Interações com tecidos Exemplo s INERTE Não há interações químicas nem biológicas Alumina POROSOS Ocorre o crescimento interno dos tecidos através dos poros Aluminatos e HAP porosas BIOATIVOS Ocorre uma forte ligação na interfase osso-implante Biovidros, HAP e Vitro- Cerâmicas REABSORVÍVEIS São degradadas e substituídas pelos tecidos Fosfatos Tricálcio
  • 17. Materiais Naturais 17  Colágeno – Proteína animal fibrosa; – Função estrutural (presente em tendões, ossos, vossos sangüíneo, intestino e cartilagem, etc); – Corresponde a 30% da massa protéica total dos mamíferos; – Possui aproximadamente 3042 resíduos de aminoácidos.
  • 18. Materiais Naturais 18  QUITOSANA – A quitosana é um polímero obtido a partir da N- desacetilação da quitina. Esse biopolímero é o componente estrutural da casca de crustáceos, insetos, moluscos e é encontrado em células de alguns microrganismos. – Aplicações • Agente de Preenchimento Biológico; • Sistemas de Liberação de Drogas; • A quitosana e seus derivados tem sido explorados como membranas para hemodiálise;
  • 19. Propriedades dos Materiais  Característica de um material expressa em termo de resposta medida por um estímulo específico na qual é imposto. 19
  • 21. Propriedades dos Materiais 1. Ópticas : Usa como estimulo a radiação eletromagnética ou luminosa, ocasionando índice de refração e refletividade; Tipos de meios:  Transparente;  Translúcidos;  Opacos. 21
  • 24. Propriedades dos Materiais 2. Elétricas: O campo elétrico é estimulo para a condutividade elétrica e a constante dielétrica. A taxa de aplicação e duração da aplicação do campo Elétrico depende da espessura e geometria da amostra. 24
  • 25. Propriedades dos Materiais 25 Cerâmicas 60 Hz 1 MHz Cerâmicas a base de Titanatos - 15 – 10000 Mica - 5,4 - 8,7 Sílica Fundida 4,0 3,8 Porcelana 6,0 6,0 Polietileno 2,3 2,3 Nylon 6,0 6,0 Hidroxiapatite - 5,8 (filme)
  • 26. Propriedades dos Materiais 26  Outras Características Elétricas dos Materiais:  Ferroeletricidade – Definição: Materiais dielétricos com polarização espontânea, isto é, polarização na ausência de campo. – Ex. BaTiO3 (Perovskita) – OBS: Acima de 127ºC, torna-se cúbica Tc
  • 27. Propriedades dos Materiais 27  Piezeletricidade Quando determinado material é induzido a polarização e um campo elétrico é estabelecido através de uma amostra pela aplicação de forças externas.
  • 28. Propriedades dos Materiais 28  Magnetismo – Fenômeno, segundo a qual os materiais impõe uma força ou influência atrativa ou repulsiva sobre outros materiais.  Dipolos Magnéticos – As forças magnéticas são geradas pelos movimentos de partículas carregadas eletricamente.
  • 30. Propriedades dos Materiais 30  As propriedades magnéticas macroscópicas dos materiais são uma consequência dos momentos magnéticos que estão associados aos e- individuais.  Momento magnético líquido de um átomo é a soma dos momentos magnéticos de cada um dos seus elétrons constituintes.  OBS: Átomos que possuem camadas eletrônicas totalmente preenchidas não são capazes de serem magnetizados permanentemente . (Ex.: gases inertes como He, Ne, Ar, etc..
  • 31. Propriedades dos Materiais: Tipos de Magnetismo 31  Diamagnetismo: Forma muito fraca de magnetismo que é não permanente e que persiste somente enquanto um campo externo está sendo aplicado.;  Paramagnetismo: Uma forma relativamente fraca de magnetismo que resulta do alinhamento independente dos dipolos atômicos.
  • 32. Propriedades dos Materiais 32  Ferromagnetismo: Materiais metálicos possuem momento magnético permanente na ausência de campo externo, manifestando magnetizações muito grandes e permanentes. H = 0 OBS: Materiais dia e paramagnéticos são considerados não-magnéticos, pois exibem magnetização só quando se encontram em presença de campo externo.
  • 33. Propriedades dos Materiais 33 Representa em termos de Capacidade Calorífica e condutividade Térmica; Entende-se como a resposta de um material à aplicação de calor. Calor T α
  • 34. Propriedades dos Materiais 34  Capacidade Calorífica Propriedade que serve como indicativo da habilidade de um determinado material tem para absorver na sua vizinhança. dT dQ C = Energia exigida para produzir uma variação de temperatura Cal / mol.K ou J / mol.K OBS: Por unidade de massa representa o calor específico (J / Kg.K)
  • 35. Propriedades dos Materiais 35 Material Resistência a Flexão (MPa) Modulo de Elasticidade (GPa) ZrO2 800 - 1500 205 Vitro Cerâmicos 247 120 Sílica Fundida 110 73 Vidro de Cal de Soda 69 69 Esmalte Dente 70 14 Osso 150 20 HAP 100 10 Tabela de Resistência a Flexão e Módulo de Elasticidade
  • 36. Exemplos de caracterizações das amostras. 36 Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2 Gráfico HAP e HAP Comercial
  • 37. Exemplos de caracterizações das amostras. 37 Micrografias de HAP
  • 38. Exemplos de caracterizações das amostras. 38 Intensida Energia (Kev)
  • 39. Exemplos de caracterizações das amostras. 39
  • 40. Testes “in vitro” e “in vivo”  Testes “in vitro”  Tipo de resposta da interface tecido-material;  Imersão do material num meio acelular  Composição idêntica à do plasma humano  Imersão do material num meio celular 40
  • 41. Testes “in vitro” e “in vivo”  Testes Biológicos  OBS: Ambas com condições rigorosamente controladas e apenas determinam se o material é ou não potencialmente bioativo.  Os pontos acima indicados são estudados através de técnicas como a microscopia eletrônica (SEM) 41
  • 42. Testes “in vitro” e “in vivo”  Testes “In Vivo”  São fundamentais, uma vez que a bioatividade, isto é, capacidade que o material tem para induzir a precipitação de estruturas apatíticas à sua superfície, só é confirmada através deles. 42
  • 43. Testes “in vitro” e “in vivo”  Testes em Coelhos da Raça New Zaeland  Massa Corpórea: 2,5 Kg  Perfuração do Fêmur: 1,6 mm de Ø por 3,3 mm ‡  Irrigação: Soro Fisiológico;  Ao furo foi adicionado HA misturado ao sangue do animal 43
  • 44. Testes “in vivo” e “in vitro”  Fechou-se o local com a pele do animal e suturou- se;  Tratamento Pós Operatório:  O animal foi submetido a tratamento com penicilina, subcutânea de Flunixin Meglumina durante 3 dias e Rifamicina para cicatrização;  Não houve restrições na mobilidade do animal no período pós-cirúrgico. 44
  • 45. Testes “in vivo” e “in vitro”  O dia de implantação da amostra foi considerado como dia zero ;  Após 30 dias, o fêmur foi extraído e colocado em solução de formol 10 % antes de iniciar sua preparação para a análise histológica. 45
  • 46. Micrografias dos Ensaios Histológicos 46
  • 47. Conclusões dos estudos “in vivo”  A análise de bioatividade mostra que todas as amostras implantadas nos coelhos podem ser consideradas biocompatíveis, já que são consideradas não tóxicas e não causam inflamação e rejeitos na parte do animal, durante o período de implantação;  As amostras implantadas nos coelhos apresentam nova formação do tecido ósseo com a presença de células osteocítas. 47
  • 48. Sites interessantes  http://www.materiais.ufc.br/ - Eng. de Materiais  www.fisica.ufc.br/  http://www.ppgeti.ufc.br/ - Eng. De Teleinformática  www.deq.ufc.br/deq/deq_ppgeq_programa.php - Eng. Química  www.pgquim.ufc.br – Química  www.ppgo.ufc.br – Odontologia  www.bioquimica.ufc.br – Bioquímica  www.ppgb.ufc.br – Boitecnologia  www.labomar.ufc.br – Ciencias Marinhas Tropicais – Labomar  www.fitotecnia.ufc.br – Agronomia: Fitotecnia  www.solos.ufc.br – Agronomia: Solos e Nutrição de Plantas 48
  • 49. Bibliografia  http://ocw.mit.edu/courses/materials-science-and-engineering/3-051j-materials-for-biomedical-applications- spring-2006/lecture-notes/lecture1.pdf  http://www.uweb.engr.washington.edu/research/tutorials/introbiomat.html  Ferreira Junior, L. D, Desenvolvimento e Aplicações de biocerâmicas, Apresentação no Power Point, UFC, Fortaleza, 2007.  Luiz Henrique Catalani, Introdução à ciência dos biomateriais, Apresentação em PDF, USP, São Paulo.  Silva, C.C, Introdução aos Biomateriais, Apresentação no Power Point, UFC, Fortaleza, 2007.  http://www.scielo.br/pdf/po/v15n1/24189.pdf  A 49