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17/10/2016
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Controle Microbiano de pragas
Italo Delalibera Junior
Departamento de Entomologia e Acarologia,
ESALQ-USP
Foto #1
Laboratório de Patologia e
Controle Microbiano de Insetos
ESALQ/USP
Prano de aula
Há quanto tempo o controle microbiano de
pragas é usado?
Quais são os produtos que estão no mercado
brasileiro?
Quais são as pragas que podem ser controladas
com microrganismos?
Quais são as vantagens e desvantagens em se
usar agentes microbianos de controle?
Em que sentido o controle microbiano se
diferencia do controle químico?
INTRODUÇÃO
4
• Posição do Brasil no mercado mundial de pesticidas (consumo)
2001 7º. com 328,4 milhões de toneladas (fonte Anvisa)
2006 2º. (fonte Anvisa)
2012 1º. (fonte SINDAG)
823,2 mil ton de agrotóxicos = US$12 bilhões
Dos 280 i.a. < 30 são produzidos em solo nacional
• Entre 1990 e 2010, o mercado brasileiro cresceu 576%, enquanto o
mercado mundial aumentou 83%. Mesmo assim há perdas de
US$12bi anuais por pragas (Oliveira et al. 2012)
• O consumo de inseticidas na citricultura, de 2003 até os dias atuais
aumentou 600%. São aplicados 17,5 kg/ha de ingrediente ativo
• Estimativa dos biológicos US$86 milhões (<1% do mercado de
agrotóxicos com 15% de crescimento anual).
Mercado Brasileiro de pesticidas
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Vídeo sobre crescimento de Cordyceps
Formiga Camponotus com Cordyceps lloydii
6
O que pode levar um inseto a se tornar
praga?
Fonte: Luís Cláudio P. Silveira - UFLA
Introdução da
ferrugem
asiática levou a
aplicação
preventiva de
fungicidas
Introdução da
soja
transgênica e
aumento do
uso de
herbicida pós-
emergente
Introdução de
Helicoverpa
armigera
Aplicações de
inseticidas de
amplo espectro
Evolução do problemas com pragas em
soja: estudo de caso
Pragas secundárias
como lagartas e ácaros
tornaram-se pragas
primárias
Redução das
populações de fungos
patogênicos a lagartas
e ácaros
Desequilibrio de
predadores e
parasitóides
ÁCARO-VERDEÁCARO-RAJADO ÁCARO-BRANCO
PRINCIPAIS ÁCAROS DA SOJA
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Vídeo sobre crescimento de Cordyceps
Formiga Camponotus com Cordyceps lloydii
6
O que pode levar um inseto a se tornar
praga?
Fonte: Luís Cláudio P. Silveira - UFLA
Introdução da
ferrugem
asiática levou a
aplicação
preventiva de
fungicidas
Introdução da
soja
transgênica e
aumento do
uso de
herbicida pós-
emergente
Introdução de
Helicoverpa
armigera
Aplicações de
inseticidas de
amplo espectro
Evolução do problemas com pragas em
soja: estudo de caso
Pragas secundárias
como lagartas e ácaros
tornaram-se pragas
primárias
Redução das
populações de fungos
patogênicos a lagartas
e ácaros
Desequilibrio de
predadores e
parasitóides
ÁCARO-VERDEÁCARO-RAJADO ÁCARO-BRANCO
PRINCIPAIS ÁCAROS DA SOJA
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60
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Número acumulado de Registros Produtos Biológicos por segmento
Fungicida
15%
Inseticida
83%
Nematicida
2%
B.
Thuringiensis
37%
Baculovírus
anticarsia
21%
B. bassiana
13%
M. anisopliae
25%
S.
puertoricense
4%
Total = 54 Inseticida= 45 Inseticida Microbiano = 24
Microbiano
54%
Parasitoide
33%
Predador
9%
Ins Esteril
2%
Botânico
2%
controle biológico aplicado
(soja)(soja)
Trichoderma
harzianum
(cana-de-açúcar)(cana-de-açúcar)
Metarhizium
anisopliae
microrganismos
Área tratada com biológicos no BrasilÁrea tratada com biológicos no Brasil
controle biológico aplicado
(diversas culturas)(diversas culturas)
Bacillus
thuringiensis
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(Pinus)(Pinus)
Deladenus
siricidicola
Baculovirus
anticarsia
microrganismos
Área tratada com biológicos no BrasilÁrea tratada com biológicos no Brasil
(Soja)(Soja)
Baculovirus
helicoverpa
(Soja)(Soja)
Controle microbiano x químico
Agentes de controle microbianos são entidades biológicas e
devem ser tratados de forma diferente dos pesticidas
químicos. Por isso, é importante conhecer como estes agem
nos hospedeiros para assegurar um controle eficiente.
Fatores bióticos e abióticos tendem a diminuir o inóculo
disponível.
Meia-vida:
vírus (< 1 dia),
esporos de Bt (< 3 dias)
conidio de N. rileyi (7 dias),
Bacillus popilliae (até 25 anos).
Modo de infecção:
Via oral em bactérias, protozoários e vírus
Desenvolvimento de
Baculovírus
Gary BlissardTrichoplusia ni
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Modo de infecção:
Penetração via tegumento em fungos
Penetração de M. anisopliae
Colonização
1 Cigarrinha produz 108 conídios de Metarhizium
1 Ortézia produz 106 conídios de Lecanicillium
REPRODUÇÃO
GERMINAÇÃO
COLONIZAÇÃO
ADESÃO
PENETRAÇÃO
1 A 2 HORAS
DISSEMINAÇÃO
1 A 2 DIAS
3 A 5 DIAS
6 A 8 DIAS
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Ciclo generalizado de um
Entomophthorales
Usos de entomopatógenos no
manejo de pragas
Controle biológico por conservação
Liberações inoculativas visando o manejo
de pragas no longo prazo
Liberações inundativas (biopesticidas)
Controle Biológico por
Conservação
Exploração ecológica
Objetivo: Maximizar a ação natural dos patógenos na
regulação de pragas
Utilização correta de produtos fitossanitários
Utilização de produtos seletivos
Compatibilidade de entomopatógenos com outros agentes
de controle biológico
Utilização de práticas agrícolas que melhorem a ação de
entomopatógenos
Manipulação do habitat para incrementar epizootias
naturais
Monitoramento e previsão de epizootias
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Monitoramento e previsão
de epizootias
Lagarta-da-soja x Nomuraea rileyi
1. Amostragem e tomada de decisão
2. Condições favoráveis para epizootias: <26oC e 60-100% RH
3. Conídios vivem no solo em média de 80 dias
4. Uso de pesticidas seletivos
Fluxo de dados e interação entre os modelos componentes do
sistema integrado para simulação da dinâmica populacional de
A. gemmatalis, e da epizootia provocada por N. rileyi
Liberações
inoculativas:
Aplicações de B.
bassiana em florestas
na China
Photoed in 1993
Controle Inundativo
(Biopesticides)
Produtos a base de fungos, bactéria e
vírus no Brasil
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Características das viroses
Especificidade – infectam uma ou várias espécies de um
mesmo gênero ou em alguns casos da mesma família de
inseto que foi isolado
São patógenos lentos
São difíceis de ser produzidos “in vitro”
Mudança de cor do tegumento - aumento da tonalidade
esbranquiçada leitosa e opaca
A larva se torna menos ativa e perde apetite
Imediatamente antes ou após a morte o tegumento se torna
frágil e o corpo consiste de uma massa fluida
Vírus usados no controle de
pragas
Baculovírus (AgMNPV) para o controle da lagarta da soja
(Anticarsia gemmatalis) várias empresas no sul do país.
Granulovírus do mandarová-da-mandioca (Erinnyis ello)
Embrapa Mandioca e Fruticultura tropical e IAPAR.
Nucleopoliedrovírus (SfMNPV) da lagarta-do-cartucho-do-
milho (Spodoptera frugiperda)
Nucleopoliedrovírus (CoveMNPV) da lagarta-do-álamo
(Condylorrhiza vestigialis) usado nos últimos 5 anos, 300
ha/ano no Paraná e Santa Catarina
HzMNPV e HaMNPV para Helicoverpa armigera
Como são produzidos os
vírus?
Produção in vivo: vírus, fungos e microsporídia
No próprio hospedeiro
Cultura de células
Cultura de células de S. frugiperda Células de S. frugiperda infectadas com baculovirus
Produção em campo e laboratório de
AgMNPV para o controle da lagarta da
soja, Anticarsia gemmatalis
Bombix mori NPV
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Consumo de Baculovirus AgMNPV
no Brasil
2002/2003 – Produção de 45 toneladas e aplicado em 2.000.000 ha
Área de soja tratada com AgMNPV: 192.000 ha em 2011/12
Aumento de lagartas não susceptível Chrysodeixis includens possivelmente
associado ao aumento de aplicações de fungicidas e consequente eliminação de
fungos entomopatogênicos;
Concorrência com Piretróides de baixo custo
Foto: Drion G. Boucias
Uso de AgMNPV
Hectares
• Baculovirus é aplicado em campos de soja com alta
infestação de lagartas (>20 lagartas/m)
• 8-10 dias depois as lagartas mortas são coletadas
• Armazenadas a –10C
Criação de insetos Produção de vírus
Laboratório de produção massal de AgMNPV
COODETEC – CASCAVEL, PR
Capacidade de produção:
800,000 lagartas/dia
2 milhões ha/ano
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Bacillus thuringiensis (Bt)
•Agente de controle microbiano mais
utilizado no mundo
•Doador de genes para plantas
transgênicas
•300.000 ha/ano (Bertiol 2011).
•>1,5 milhões/ha 2012;
•5 milhões/ha 2013
Sintomas e sinais de Bt
Perda de apetite e abandono do alimento
Regurgitação e diarréia
Tegumento adquire coloração fosca (opaca) em larvas
Perda de agilidade
Corpo torna-se flácido com degradação dos tecidos
Cutícula permanece intacta
Paralisia geral e morte
Morfologia de Bt
Esporo
Cristal
(Toxina Cry)
Bactéria intacta
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Propriedades de Bacillus spp. Modo de ação de Bt
Cristal
Solubilizado no trato
digestivo
⇓
pH básico
⇓
Pró-toxina 135 kDa
⇓
Protease
⇓
Toxina ativa 66 kDa
Subespécies de Bt
B.t. subsp. kurstaki strain HD-1 - > 100 espécies de
lepidoptera
B.t. subsp. aizawai - lepidoptera menos susceptíveis ao Btk
B.t. subsp. tenebrionis – crisomelídeos
B.t. subsp. israelensis - mosquitos e simulídeos
Como são produzidas as
bactérias entomopatogênicas?
In vitro: fungos, bactérias e
nematóides
Meios de cultura líquidos
(fermentadores)
Ecogen Inc
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Aplicação de Bt
Joe Churcher
Controle de larvas de mosquitos
B. thuringiensis israelensis (Bti)
Usado amplamente no controle de vetores de doenças e
menos extensivamente contra sciarídeos e forídeos
No Brasil produtos a base de Bti foram desenvolvidos
especialmente para o controle de Aedes aegypti
B. sphaericus
Toxinas ativas contra larvas de mosquitos, com maior
atividade a Culex e Psorophora do que Bti
Razoável persistência em águas com > teor de matéria
orgânica
Produzido no Brasil contra Culex quinquefasciatus
Fungos usados para controle de
insetos e ácaros no Brasil
Dezenas de empresas e marcas
Comerciais dos fungos
B. bassiana 7
M. anisopliae 21
Como são produzidos os
fungos entomopatogênicos?
In vitro: fungos e bactérias
Meios de cultura sólidos
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Zengzhi Li
Alguns são facilmente produzidos em meios simples (Arroz)
Elementos que devem ser
estudados para o controle
microbiano de M.
posticata em cana-de-
açúcar
Progressão de uma doença na
população
Preepizoótica Pós-epizoótica
Epizoótica
Tempo Tempo
Densidadepopulacional
Potencialdeinóculo
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Metarhizium anisopliae
Controle de cigarrinhas (Deois flavopicta) em pastagens -
chegou a ser usado em 700.000 ha
Controle de cigarrinhas em Mahanarva fimbriolata e M.
posticata em cana-de-açúcar usado atualmente em
>2.000.000 ha
Cigarrinha das pastagens x M.
anisopliae
Eficácia variável - 20 a 90 %
B
C
D
A
Beauveria bassiana
Produtos no mercado brasileiro para o controle do moleque
da bananeira, mosca-branca, ácaro rajado, broca-do-café,
cupins
29.200ha/ano (Alves et al. 2008)
25.000ha em 2012 gorgulho do eucalipto Gonipterus scutellatus
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Broca-do-café x B. bassiana Ácaro rajado x B. bassiana
A B
Planas ornamentais, mamão e ortaliças
Boveril WP PL63 (Itaforte)
A B
C
A) Pseudocaules de bananeira impregnados com B. bassiana
B) Preparação de B. bassiana C) Adultos mortos de C.
sordidus no solo
Moleque da bananeira x B. bassiana
(Cosmopolitus sordidus)
Pulgões x Lecanicillium lecanii
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Cochonilha x L. lecanii
B
A. Pulverização; B/C. Ninfas e adultos de L. heveae mortos por
Sporotrix sp.;C. Ninfa de L. heveae morta por Beauveria bassiana.
A
C
D
Percevejo-de-renda da seringueira
• Lecanicillium aphanocladi? “Sporothrix
insectorum”
• 5.000 ha/ano (J.E.M. Almeida, inf. pessoal)
Usado no controle do percevejo da
seringueira
Produzido pela Empaer, prefeitura de São
José do Rio Claro-MT, BioCerto, Instituto
Biológico de São Paulo
Sporothrix insectorum?
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Produtos microbianos para controle de
nematóides
Meloidogyne spp.
Pratylenchus brachyurus
Heterodera glycines
Meloidogyne sp.
Heterodera glycines
70
Nematóides entomopatogênicos
Instituto Biológico e Bio Controle : Steinernema puertoricense (S15)
Pg. 33. Suplemento- Seção 1. DOU - Set./28/2009 Atualmente registrado
Comercializado em esponja de poliuretano com solução aquosa de S.
brazilensis em concentração máxima de 2X108 Juvenis Infectivos por quilo de
produto comercial. Alvo: Sphenophorus brunipennis.
Outras pragas
Lista de produtos
microbianos
comercializados no
Brasil
Bioprodutos
certificados para
uso na agricultura
orgânica
72
Demanda tecnológica – produção
• manejo da resistência
• manejo de resíduo
Restrições comerciais e regulatórias aos químicos
• limitações para pulverização aérea (ex. Neocotinoides,
toxicidade a abelhas)
• certificação para exportação
• custos crescentes para o desenvolvimento de novos produtos
• Solicitações de estudos adicionais para produtos mais antigos
Demanda dos consumidores
• Alimentos com alta qualidade (orgânicos)
Fatores que podem impulsionar o
controle biológico de pragas
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19
Controle biológico
clássico
Introdução de Neozygites spp. do Brasil para
a África para o controle do ácaro verde da
mandioca e do ácaro vermelho do tomateiro
Controle biológico clássico
com N. tanajoae e N. floridana
1 – Ácaro verde da mandioca, Mononychellus tanajoa com o
fungo N. tanajoae
2 – Ácaro vermelho do tomateiro, Tetranychus evansi com o
fungo N. floridana
Cassava
Brazil
University of Amsterdam
EMBRAPA
IITA
Cornell
CGM
Africa
N. tanajoae
Quarantine
Basic and
applied researchExploration and
epizootiological
studies
Molecular studies
and screening for
candidates
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Busca por inimigos naturais
Importância na regulação populacional
Epizootiologia
Seleção de strains
Avaliação de impacto em organismos não-alvo
Importação e exportação
Identificação do patógeno: Desenvolvimento de sonda
molecular
Etapas em CBC Resultado das liberações de N. tanajoae em
Benin
Antes de 1998 < 5%
1998-1999 introdução de isolados brasileiros
1999-2000 até 45%
2001 até 70%
Vantagens e desvantagens do
CM
Vantagens
Especificidade e
seletividade
Multiplicação e dispersão
no ambiente
Produção em meios de
cultura artificial simples
Efeitos subletais
Controle mais duradouro
Poluição e toxicidade
Menor risco de resistência
Desvantagens
Menor espectro de ação
Ação mais lenta
Eficiência determinada por
condições ambientais
Menor período de
prateleira
Condições especiais de
armazenamento
Presença de insetos
mortos nos produtos
tratados
Fatores que afetam a eficiência
dos patógenos
Temperatura
Afeta a ocorrência natural dos patógenos e no seu
armazenamento e aplicação
muitos microrganismos não possuem mecanismos de defesa
contra esse fator
Faixa favorável: 20 a 30oC
Armazenamento: -196 a 4oC
Vírus:
Produção: coincide com a faixa favorável ao inseto, ou seja,
25 a 29oC.
Temperaturas elevadas: inseto menos suscetível ao vírus
Fungos:
Afeta metabolismo, produção de enzimas, germinação,
penetração, colonização, reprodução
Faixa favorável: 20 a 30oC, média de 27oC
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Umidade e chuva
Vírus:
- são menos afetados que outros patógenos. O efeito
mecânico das chuvas não diminui muito a atividade desses
patógenos
Fungos:
Umidade:
germinação e reprodução exigem 95% de UR
Campo: epizootias correlacionadas com UR de 70 a
100%
Chuva: favorece a disseminação de esporos; prejudica a
doença quando ocorre com grande intensidade durante a
formação dos focos primários
Fatores que afetam a eficiência
dos patógenos
Fatores que afetam a eficiência
dos patógenos
Radiação e fotoperíodo
Fungos:
Atua sobre a germinação e fases iniciais do crescimento
Entomophthorales: ejeção de conídios no período noturno
B. bassiana: luz solar direta causa inibição em 3 horas
Vírus:
Não resistem 24 horas de exposição à radiação solar
Protetores de UV: carvão vegetal, levedo-de-cerveja,
detergentes, amaciantes, albumina de ovo, etc.
Fatores não-climáticos
Solo:
grande reservatório de insetos e patógenos, apesar da
capacidade antagônica
Fases de resistência: esporos, clamidósporos, sinema,
ovos de nematóides, poliedros de vírus, cadáveres de
insetos
Fatores que afetam a eficiência
dos patógenos Discussão
Se controle microbiano apresenta tantas
vantagens por que não é mais extensivamente
utilizado ?
Finja-se de morto! Nós
temos que fazer eles
pensarem que a nova
pulverização funcionou.

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Entomologia aplicada controle microbiano de pragas 2016

  • 1. 17/10/2016 1 1 Controle Microbiano de pragas Italo Delalibera Junior Departamento de Entomologia e Acarologia, ESALQ-USP Foto #1 Laboratório de Patologia e Controle Microbiano de Insetos ESALQ/USP Prano de aula Há quanto tempo o controle microbiano de pragas é usado? Quais são os produtos que estão no mercado brasileiro? Quais são as pragas que podem ser controladas com microrganismos? Quais são as vantagens e desvantagens em se usar agentes microbianos de controle? Em que sentido o controle microbiano se diferencia do controle químico? INTRODUÇÃO 4 • Posição do Brasil no mercado mundial de pesticidas (consumo) 2001 7º. com 328,4 milhões de toneladas (fonte Anvisa) 2006 2º. (fonte Anvisa) 2012 1º. (fonte SINDAG) 823,2 mil ton de agrotóxicos = US$12 bilhões Dos 280 i.a. < 30 são produzidos em solo nacional • Entre 1990 e 2010, o mercado brasileiro cresceu 576%, enquanto o mercado mundial aumentou 83%. Mesmo assim há perdas de US$12bi anuais por pragas (Oliveira et al. 2012) • O consumo de inseticidas na citricultura, de 2003 até os dias atuais aumentou 600%. São aplicados 17,5 kg/ha de ingrediente ativo • Estimativa dos biológicos US$86 milhões (<1% do mercado de agrotóxicos com 15% de crescimento anual). Mercado Brasileiro de pesticidas
  • 2. 17/10/2016 2 Vídeo sobre crescimento de Cordyceps Formiga Camponotus com Cordyceps lloydii 6 O que pode levar um inseto a se tornar praga? Fonte: Luís Cláudio P. Silveira - UFLA Introdução da ferrugem asiática levou a aplicação preventiva de fungicidas Introdução da soja transgênica e aumento do uso de herbicida pós- emergente Introdução de Helicoverpa armigera Aplicações de inseticidas de amplo espectro Evolução do problemas com pragas em soja: estudo de caso Pragas secundárias como lagartas e ácaros tornaram-se pragas primárias Redução das populações de fungos patogênicos a lagartas e ácaros Desequilibrio de predadores e parasitóides ÁCARO-VERDEÁCARO-RAJADO ÁCARO-BRANCO PRINCIPAIS ÁCAROS DA SOJA
  • 3. 17/10/2016 2 Vídeo sobre crescimento de Cordyceps Formiga Camponotus com Cordyceps lloydii 6 O que pode levar um inseto a se tornar praga? Fonte: Luís Cláudio P. Silveira - UFLA Introdução da ferrugem asiática levou a aplicação preventiva de fungicidas Introdução da soja transgênica e aumento do uso de herbicida pós- emergente Introdução de Helicoverpa armigera Aplicações de inseticidas de amplo espectro Evolução do problemas com pragas em soja: estudo de caso Pragas secundárias como lagartas e ácaros tornaram-se pragas primárias Redução das populações de fungos patogênicos a lagartas e ácaros Desequilibrio de predadores e parasitóides ÁCARO-VERDEÁCARO-RAJADO ÁCARO-BRANCO PRINCIPAIS ÁCAROS DA SOJA
  • 4. 17/10/2016 4 9 9 9 10 10 10 11 11 13 13 16 17 17 19 33 41 53 0 10 20 30 40 50 60 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Número acumulado de Registros Produtos Biológicos por segmento Fungicida 15% Inseticida 83% Nematicida 2% B. Thuringiensis 37% Baculovírus anticarsia 21% B. bassiana 13% M. anisopliae 25% S. puertoricense 4% Total = 54 Inseticida= 45 Inseticida Microbiano = 24 Microbiano 54% Parasitoide 33% Predador 9% Ins Esteril 2% Botânico 2% controle biológico aplicado (soja)(soja) Trichoderma harzianum (cana-de-açúcar)(cana-de-açúcar) Metarhizium anisopliae microrganismos Área tratada com biológicos no BrasilÁrea tratada com biológicos no Brasil controle biológico aplicado (diversas culturas)(diversas culturas) Bacillus thuringiensis
  • 5. 17/10/2016 5 (Pinus)(Pinus) Deladenus siricidicola Baculovirus anticarsia microrganismos Área tratada com biológicos no BrasilÁrea tratada com biológicos no Brasil (Soja)(Soja) Baculovirus helicoverpa (Soja)(Soja) Controle microbiano x químico Agentes de controle microbianos são entidades biológicas e devem ser tratados de forma diferente dos pesticidas químicos. Por isso, é importante conhecer como estes agem nos hospedeiros para assegurar um controle eficiente. Fatores bióticos e abióticos tendem a diminuir o inóculo disponível. Meia-vida: vírus (< 1 dia), esporos de Bt (< 3 dias) conidio de N. rileyi (7 dias), Bacillus popilliae (até 25 anos). Modo de infecção: Via oral em bactérias, protozoários e vírus Desenvolvimento de Baculovírus Gary BlissardTrichoplusia ni
  • 6. 17/10/2016 6 Modo de infecção: Penetração via tegumento em fungos Penetração de M. anisopliae Colonização 1 Cigarrinha produz 108 conídios de Metarhizium 1 Ortézia produz 106 conídios de Lecanicillium REPRODUÇÃO GERMINAÇÃO COLONIZAÇÃO ADESÃO PENETRAÇÃO 1 A 2 HORAS DISSEMINAÇÃO 1 A 2 DIAS 3 A 5 DIAS 6 A 8 DIAS
  • 7. 17/10/2016 7 Ciclo generalizado de um Entomophthorales Usos de entomopatógenos no manejo de pragas Controle biológico por conservação Liberações inoculativas visando o manejo de pragas no longo prazo Liberações inundativas (biopesticidas) Controle Biológico por Conservação Exploração ecológica Objetivo: Maximizar a ação natural dos patógenos na regulação de pragas Utilização correta de produtos fitossanitários Utilização de produtos seletivos Compatibilidade de entomopatógenos com outros agentes de controle biológico Utilização de práticas agrícolas que melhorem a ação de entomopatógenos Manipulação do habitat para incrementar epizootias naturais Monitoramento e previsão de epizootias
  • 8. 17/10/2016 8 Monitoramento e previsão de epizootias Lagarta-da-soja x Nomuraea rileyi 1. Amostragem e tomada de decisão 2. Condições favoráveis para epizootias: <26oC e 60-100% RH 3. Conídios vivem no solo em média de 80 dias 4. Uso de pesticidas seletivos Fluxo de dados e interação entre os modelos componentes do sistema integrado para simulação da dinâmica populacional de A. gemmatalis, e da epizootia provocada por N. rileyi Liberações inoculativas: Aplicações de B. bassiana em florestas na China Photoed in 1993 Controle Inundativo (Biopesticides) Produtos a base de fungos, bactéria e vírus no Brasil
  • 9. 17/10/2016 9 Características das viroses Especificidade – infectam uma ou várias espécies de um mesmo gênero ou em alguns casos da mesma família de inseto que foi isolado São patógenos lentos São difíceis de ser produzidos “in vitro” Mudança de cor do tegumento - aumento da tonalidade esbranquiçada leitosa e opaca A larva se torna menos ativa e perde apetite Imediatamente antes ou após a morte o tegumento se torna frágil e o corpo consiste de uma massa fluida Vírus usados no controle de pragas Baculovírus (AgMNPV) para o controle da lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) várias empresas no sul do país. Granulovírus do mandarová-da-mandioca (Erinnyis ello) Embrapa Mandioca e Fruticultura tropical e IAPAR. Nucleopoliedrovírus (SfMNPV) da lagarta-do-cartucho-do- milho (Spodoptera frugiperda) Nucleopoliedrovírus (CoveMNPV) da lagarta-do-álamo (Condylorrhiza vestigialis) usado nos últimos 5 anos, 300 ha/ano no Paraná e Santa Catarina HzMNPV e HaMNPV para Helicoverpa armigera Como são produzidos os vírus? Produção in vivo: vírus, fungos e microsporídia No próprio hospedeiro Cultura de células Cultura de células de S. frugiperda Células de S. frugiperda infectadas com baculovirus Produção em campo e laboratório de AgMNPV para o controle da lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis Bombix mori NPV
  • 10. 17/10/2016 10 Consumo de Baculovirus AgMNPV no Brasil 2002/2003 – Produção de 45 toneladas e aplicado em 2.000.000 ha Área de soja tratada com AgMNPV: 192.000 ha em 2011/12 Aumento de lagartas não susceptível Chrysodeixis includens possivelmente associado ao aumento de aplicações de fungicidas e consequente eliminação de fungos entomopatogênicos; Concorrência com Piretróides de baixo custo Foto: Drion G. Boucias Uso de AgMNPV Hectares • Baculovirus é aplicado em campos de soja com alta infestação de lagartas (>20 lagartas/m) • 8-10 dias depois as lagartas mortas são coletadas • Armazenadas a –10C Criação de insetos Produção de vírus Laboratório de produção massal de AgMNPV COODETEC – CASCAVEL, PR Capacidade de produção: 800,000 lagartas/dia 2 milhões ha/ano
  • 11. 17/10/2016 11 Bacillus thuringiensis (Bt) •Agente de controle microbiano mais utilizado no mundo •Doador de genes para plantas transgênicas •300.000 ha/ano (Bertiol 2011). •>1,5 milhões/ha 2012; •5 milhões/ha 2013 Sintomas e sinais de Bt Perda de apetite e abandono do alimento Regurgitação e diarréia Tegumento adquire coloração fosca (opaca) em larvas Perda de agilidade Corpo torna-se flácido com degradação dos tecidos Cutícula permanece intacta Paralisia geral e morte Morfologia de Bt Esporo Cristal (Toxina Cry) Bactéria intacta
  • 12. 17/10/2016 12 Propriedades de Bacillus spp. Modo de ação de Bt Cristal Solubilizado no trato digestivo ⇓ pH básico ⇓ Pró-toxina 135 kDa ⇓ Protease ⇓ Toxina ativa 66 kDa Subespécies de Bt B.t. subsp. kurstaki strain HD-1 - > 100 espécies de lepidoptera B.t. subsp. aizawai - lepidoptera menos susceptíveis ao Btk B.t. subsp. tenebrionis – crisomelídeos B.t. subsp. israelensis - mosquitos e simulídeos Como são produzidas as bactérias entomopatogênicas? In vitro: fungos, bactérias e nematóides Meios de cultura líquidos (fermentadores) Ecogen Inc
  • 13. 17/10/2016 13 Aplicação de Bt Joe Churcher Controle de larvas de mosquitos B. thuringiensis israelensis (Bti) Usado amplamente no controle de vetores de doenças e menos extensivamente contra sciarídeos e forídeos No Brasil produtos a base de Bti foram desenvolvidos especialmente para o controle de Aedes aegypti B. sphaericus Toxinas ativas contra larvas de mosquitos, com maior atividade a Culex e Psorophora do que Bti Razoável persistência em águas com > teor de matéria orgânica Produzido no Brasil contra Culex quinquefasciatus Fungos usados para controle de insetos e ácaros no Brasil Dezenas de empresas e marcas Comerciais dos fungos B. bassiana 7 M. anisopliae 21 Como são produzidos os fungos entomopatogênicos? In vitro: fungos e bactérias Meios de cultura sólidos
  • 14. 17/10/2016 14 Zengzhi Li Alguns são facilmente produzidos em meios simples (Arroz) Elementos que devem ser estudados para o controle microbiano de M. posticata em cana-de- açúcar Progressão de uma doença na população Preepizoótica Pós-epizoótica Epizoótica Tempo Tempo Densidadepopulacional Potencialdeinóculo
  • 15. 17/10/2016 15 Metarhizium anisopliae Controle de cigarrinhas (Deois flavopicta) em pastagens - chegou a ser usado em 700.000 ha Controle de cigarrinhas em Mahanarva fimbriolata e M. posticata em cana-de-açúcar usado atualmente em >2.000.000 ha Cigarrinha das pastagens x M. anisopliae Eficácia variável - 20 a 90 % B C D A Beauveria bassiana Produtos no mercado brasileiro para o controle do moleque da bananeira, mosca-branca, ácaro rajado, broca-do-café, cupins 29.200ha/ano (Alves et al. 2008) 25.000ha em 2012 gorgulho do eucalipto Gonipterus scutellatus
  • 16. 17/10/2016 16 Broca-do-café x B. bassiana Ácaro rajado x B. bassiana A B Planas ornamentais, mamão e ortaliças Boveril WP PL63 (Itaforte) A B C A) Pseudocaules de bananeira impregnados com B. bassiana B) Preparação de B. bassiana C) Adultos mortos de C. sordidus no solo Moleque da bananeira x B. bassiana (Cosmopolitus sordidus) Pulgões x Lecanicillium lecanii
  • 17. 17/10/2016 17 Cochonilha x L. lecanii B A. Pulverização; B/C. Ninfas e adultos de L. heveae mortos por Sporotrix sp.;C. Ninfa de L. heveae morta por Beauveria bassiana. A C D Percevejo-de-renda da seringueira • Lecanicillium aphanocladi? “Sporothrix insectorum” • 5.000 ha/ano (J.E.M. Almeida, inf. pessoal) Usado no controle do percevejo da seringueira Produzido pela Empaer, prefeitura de São José do Rio Claro-MT, BioCerto, Instituto Biológico de São Paulo Sporothrix insectorum?
  • 18. 17/10/2016 18 Produtos microbianos para controle de nematóides Meloidogyne spp. Pratylenchus brachyurus Heterodera glycines Meloidogyne sp. Heterodera glycines 70 Nematóides entomopatogênicos Instituto Biológico e Bio Controle : Steinernema puertoricense (S15) Pg. 33. Suplemento- Seção 1. DOU - Set./28/2009 Atualmente registrado Comercializado em esponja de poliuretano com solução aquosa de S. brazilensis em concentração máxima de 2X108 Juvenis Infectivos por quilo de produto comercial. Alvo: Sphenophorus brunipennis. Outras pragas Lista de produtos microbianos comercializados no Brasil Bioprodutos certificados para uso na agricultura orgânica 72 Demanda tecnológica – produção • manejo da resistência • manejo de resíduo Restrições comerciais e regulatórias aos químicos • limitações para pulverização aérea (ex. Neocotinoides, toxicidade a abelhas) • certificação para exportação • custos crescentes para o desenvolvimento de novos produtos • Solicitações de estudos adicionais para produtos mais antigos Demanda dos consumidores • Alimentos com alta qualidade (orgânicos) Fatores que podem impulsionar o controle biológico de pragas
  • 19. 17/10/2016 19 Controle biológico clássico Introdução de Neozygites spp. do Brasil para a África para o controle do ácaro verde da mandioca e do ácaro vermelho do tomateiro Controle biológico clássico com N. tanajoae e N. floridana 1 – Ácaro verde da mandioca, Mononychellus tanajoa com o fungo N. tanajoae 2 – Ácaro vermelho do tomateiro, Tetranychus evansi com o fungo N. floridana Cassava Brazil University of Amsterdam EMBRAPA IITA Cornell CGM Africa N. tanajoae Quarantine Basic and applied researchExploration and epizootiological studies Molecular studies and screening for candidates
  • 20. 17/10/2016 20 Busca por inimigos naturais Importância na regulação populacional Epizootiologia Seleção de strains Avaliação de impacto em organismos não-alvo Importação e exportação Identificação do patógeno: Desenvolvimento de sonda molecular Etapas em CBC Resultado das liberações de N. tanajoae em Benin Antes de 1998 < 5% 1998-1999 introdução de isolados brasileiros 1999-2000 até 45% 2001 até 70% Vantagens e desvantagens do CM Vantagens Especificidade e seletividade Multiplicação e dispersão no ambiente Produção em meios de cultura artificial simples Efeitos subletais Controle mais duradouro Poluição e toxicidade Menor risco de resistência Desvantagens Menor espectro de ação Ação mais lenta Eficiência determinada por condições ambientais Menor período de prateleira Condições especiais de armazenamento Presença de insetos mortos nos produtos tratados Fatores que afetam a eficiência dos patógenos Temperatura Afeta a ocorrência natural dos patógenos e no seu armazenamento e aplicação muitos microrganismos não possuem mecanismos de defesa contra esse fator Faixa favorável: 20 a 30oC Armazenamento: -196 a 4oC Vírus: Produção: coincide com a faixa favorável ao inseto, ou seja, 25 a 29oC. Temperaturas elevadas: inseto menos suscetível ao vírus Fungos: Afeta metabolismo, produção de enzimas, germinação, penetração, colonização, reprodução Faixa favorável: 20 a 30oC, média de 27oC
  • 21. 17/10/2016 21 Umidade e chuva Vírus: - são menos afetados que outros patógenos. O efeito mecânico das chuvas não diminui muito a atividade desses patógenos Fungos: Umidade: germinação e reprodução exigem 95% de UR Campo: epizootias correlacionadas com UR de 70 a 100% Chuva: favorece a disseminação de esporos; prejudica a doença quando ocorre com grande intensidade durante a formação dos focos primários Fatores que afetam a eficiência dos patógenos Fatores que afetam a eficiência dos patógenos Radiação e fotoperíodo Fungos: Atua sobre a germinação e fases iniciais do crescimento Entomophthorales: ejeção de conídios no período noturno B. bassiana: luz solar direta causa inibição em 3 horas Vírus: Não resistem 24 horas de exposição à radiação solar Protetores de UV: carvão vegetal, levedo-de-cerveja, detergentes, amaciantes, albumina de ovo, etc. Fatores não-climáticos Solo: grande reservatório de insetos e patógenos, apesar da capacidade antagônica Fases de resistência: esporos, clamidósporos, sinema, ovos de nematóides, poliedros de vírus, cadáveres de insetos Fatores que afetam a eficiência dos patógenos Discussão Se controle microbiano apresenta tantas vantagens por que não é mais extensivamente utilizado ? Finja-se de morto! Nós temos que fazer eles pensarem que a nova pulverização funcionou.