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1. Mestrado em Ciências da Educação
Especialização em Informática Educacional
Unidade Curricular: Seminário de Projecto em
Informática Educacional (Trimestre 2)
Análise crítica à conferência “e-portefólios”
Prof.ª Maria Barbas – Escola Superior de Educação de Santarém
Enquadramento
A conferência dinamizada, centrada numa perspectiva pessoal que reflecte a prática e a investigação
realizada na temática em estudo, permitiu a abordagem a vários conceitos específicos dos e-
portefólios mas também transversais a tudo a que assiste a uma estratégia de ensino e
aprendizagem mediado pelas novas tecnologias: acessibilidades - quer no acesso e utilização das
ferramentas, quer no incorporar ou ser incorporado noutras, mutações nos perfis do
professor/formador e aluno/formando e, claro, no afinar de um conceito de escola enquanto agente
primordial na construção de agentes de uma sociedade do conhecimento e onde a (preparação para
a) empregabilidade assume particular importância.
Do portefólio ao e-portefólio
Usado há muito para a divulgação de trabalhos executados, numa óptica de promoção e de imagem
de um profissional ou empresa/instituição, na vertente educacional um portefólio poderá assumir-se
como uma compilação de documentos que descrevem um determinado processo de aprendizagem
ou o percurso que cada indivíduo/grupo percorreu nessa aprendizagem:
"A portfolio is a purposeful collection of student work that exhibits the student's efforts, progress, and
achievements in one or more areas. The collection must include student participation in selecting
contents, the criteria for selection, the criteria for judging merit, and evidence of student self-
reflection.”
Paulson, Paulson & Meyer (1991)
Acompanhando as mudanças introduzidas na sociedade e na educação pelas tecnologias da
informação poder-se-á afirmar que quando essa compilação é armazenada em formato digital se
poderá atribuir a designação de e-portefólio ou portfólio digital, uma vez que os mesmos são
constituídos por registos electrónicos do percurso de aprendizagem e das competências adquiridas
por cada aluno/formando ou grupo de alunos/formandos.
“An electronic portfolio uses electronic technologies as the container, allowing students/teachers to
collect and organize portfolio artifacts in many media types (audio, video, graphics, text); and using
hypertext links to organize the material, connecting evidence to appropriate outcomes, goals or
standards. Here is a chart that I developed that identifies the portfolio development processes identified
in the portfolio literature, and the technological strategies that enhance the process.
Barrett (2005)
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Tal como Barbas o referiu por diversas vezes ao longo da conferência também Barrett (2005)
identifica uma série de características que diferenciam o portefólio tradicional do portefólio digital e
que em muito assumem uma particular significância em contextos de aprendizagem:
Figura 1 – Identificação dos processos de desenvolvimento de portefólios e as estratégias tecnológicas que melhoram o
processo (adaptado de Barrett, 2005)
E-portefólio 2.0 enquanto instrumento pedagógico de inclusão social e empregabilidade
Além da validação de competências específicas, os e-portfólios podem ter uma utilização que reflicta
a aprendizagem de uma pessoa ao longo da vida – uma aprendizagem mais desmaterializada, a uma
larga distância, sendo que o registo do percurso dessa pessoa assume uma particular importância.
Trata-se de uma ideia em tudo coincidente com a definição de Web 2.0 e de software social:
As pessoas costumavam recorrer à Internet essencialmente para aceder a informação ou a produtos
multimédia, um pouco como se fossem ao cinema, visitar uma biblioteca ou até ver televisão. Um
conceito-chave da Web 2.0 é a ideia de que os seus utilizadores participam activamente, produzindo
conteúdos, em vez de se limitarem a ser consumidores passivos. Ao mesmo tempo, os criadores de
software têm conseguido criar ferramentas que ajudam as pessoas a fazer isto – sobretudo ferramentas
que permitem desenvolver a criatividade, trabalhar colaborativamente e partilhar informação
Hughes (2007)
Esta produção activa de conteúdos encontra reflexo nos softwares sociais, criados para
funcionamento em ambientes online e que permitem aos utilizadores interagir e partilhar
informação com outros utilizadores.
Caso a direcção desta análise caminhasse neste sentido, poderíamos ainda encontrar ecos em
termos como software colaborativo e comunidades online.
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Esta convicção encontra-se presente na plataforma Fluids_ID1, apresentada ao longo de toda a
conferência, estabelecendo-se comparações com outros sistemas e veiculando as suas partes
constituintes por forma a introduzir os objectivos e o funcionamento das várias plataformas que
suportam os e-portefólios:
O projecto Fluids_ID: E-Portefólios e Histórias de Vida - conteúdos digitais para a inclusão social e
empregabilidade em RL2 e SL3, é um produto desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Santarém,
disponibilizado numa plataforma dinâmica, multifacetada e aberta a diferentes representações
personalizadas, visando a sua disponibilização aos estudantes finalistas do ensino superior a nível
Nacional, Europeu, Ibero-Americano e PALOPs, uma aposta em soluções integradoras no mercado do
trabalho com recurso a ferramentas da WEB 3.0, inclusivas e acessíveis a qualquer cidadão.
Apresentação do projecto Fluids_ID
Segundo Barbas o aproveitar das características acima pode contribuir para a construção de um
formato tecnológico multimodal, mediado através da Teoria Experimental da Aprendizagem (Kolb,
1986)4 e a construção de um espaço de comunicação online híbrido (síncrono e assíncrono) onde
cada cidadão poderá escolher qual o percurso em que quer construir o seu perfil de aprender ao
longo da vida e ainda que este percurso facilite o processo de acessibilidade ao mercado de
trabalho.
A Teoria Experimental da Aprendizagem permite identificar diferentes estilos de aprendizagem e as
diferentes formas de aprender de acordo com cada um desses estilos. Os estilos de aprendizagem
identificados são o divergente, o assimilador, o convergente e o adaptativo. A partir desta
identificação Barbas socorre-se novamente da teoria acima, e do estudo e adaptação que Fátima
Goulão (2001) lhe introduziu, para mencionar a Metáfora do Puzzle. Trata-se de um modelo segundo
o qual os aprendentes ao interagirem com o meio ambiente constroem ideias que vão servir para
organizar e dar significado à experiência. O cruzamento da percepção e do processamento da
informação dá lugar à construção de quatro modos de aprender: a experiência concreta (EC), a
observação reflexiva (OR), a conceptualização abstracta (CA) e a experimentação activa (EA).
Figura 2 – Metáfora do Puzzle: quadro com os conceitos-chave e a descrição do funcionamento dessas diferentes formas
de aprender.
1
http://fluidsid.ese.ipsantarem.pt/
2
Real Life
3
Second Life
4
http://www.infed.org/biblio/b-explrn.htm
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Assim, o cruzamento da Metáfora do Puzzle com a Teoria da Aprendizagem experimental, permite
sumariar as diferentes abordagens que cada cidadão pode adoptar quando confrontado com a
construção de um e-portefólio flexível, integrante e personalizado. Esta possibilidade, patente na
Fluids_ID, permite a flexibilidade entre cada estilo de aprendizagem dos cidadãos e a integração de
“peças” que são as realidades pedidas pelos diferentes tipos de e-portefólios.
Neste sentido, o projecto Fluids_ID combina vários domínios que permitem abranger as dimensões
identificadas mas das quais se destacam as acessibilidades, a personalização na escolha de um perfil,
a agregação de informação potenciada pelos metadados que se consubstancia na existência de uma
identidade que promova a diversidade na plataforma.
Na área da empregabilidade foi também referenciado o Linkedin5, que pode assumir-se como um
portefólio promotor da empregabilidade através da participação em grupos de interessa. Este tipo
de ferramentas afirma-se, cada vez mais, como influente na esfera social (incluindo as vertentes de
desenvolvimento pessoal, pedagógica e profissional) de onde advém vantagens para o cidadão
oriundas sobretudo da mudança, da reflexão e do filtro de informação
Tipos de e-portefólios e peças constituintes
Os modos de aprender acima podem ainda remeter para uma articulação com os diferentes tipos de
e-portefólios existentes: desenvolvimento, apresentação, de acesso e híbridos.
Os portefólios de desenvolvimento, associados ao estilo divergente e aos modos de experiência
concreta (EC) e observação reflexiva (OR), tentam responder à questão “porquê?”, valorizando o
processo utilizado para o alcance de certos resultados, estados ou conclusões. Devem incentivar à
reflexão, sendo por isso que no Fluids_ID se privilegiam a apresentação de projectos, a existência de
metadados (hiperligação para a base de dados), cartas de recomendação, avaliação profissional e
prestação de Serviços à comunidade. Deste tipo de portefólios foi dado também o exemplo do
RePe6, concebido pela Escola Superior de Educação de Santarém.
Os portefólios de apresentação, exemplificados pelo Eduspaces (agora Elgg7) e Linkedin, são
geralmente associados ao estilo assimilador de aprendizagem e relacionados com os modos de
observação reflexiva (OR) e de conceptualização abstracta (CA) para aprender. Focam sobretudo a
valorização da produção respondendo à questão “o quê?”. No Fluids_ID esta componente estará
expressa nos ficheiros comprovativos dos títulos académicos e na descrição de competências.
Os portefólios de acesso são os que permitem gerir os acessos consoante o público-alvo: por
exemplo o RePe para o 1º e 2º ciclo, o Eduspaces para um público adulto e o ePEARL 8 que divide os
estudantes também por níveis de ensino e faixas etárias. Associados ao estilo convergente de
5
http://www.linkedin.com/
6
http://eportefolio.ese.ipsantarem.pt/repe/
7
http://www.elgg.org/
8
http://grover.concordia.ca/epearl/promo/en/index.php
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aprendizagem e aos modos de aprender de conceptualização abstracta (CA) e da experimentação
activa (EA), estes portefólios valorizam a validação, a resposta ao “Como?”, sendo que no Fluids_ID
se associa aos espaços de trabalhos individuais e de grupo, ao acesso a metadados, ao registo de
pesquisas efectuadas, a materiais de apoio e à realização de testes ou outros instrumentos de
avaliação.
Por último, os portefólios híbridos, que acumulam as várias tipologias, são associados ao estilo
adaptativo e aos modos de experiência concreta (EC) e de experimentação activa (EA). Tentam, por
si só, valorizar (quer seja essa valorização relativa ao processo, à produção ou à validação). A
pergunta fulcral a que pretendem responder é “O que é que acontece se eu fizer isto?”. No exemplo
do Fluids_ID, estes portefólios podem ser constituídos por espaços destinados a projectos, a
metadados, a cartas de recomendação, a comentários, à avaliação profissional, à prestação de
serviços à comunidade e ainda a ficheiros comprovativos dos títulos académicos. Barbas adianta que
o futuro dos e-portefólios é a hibridez.
Como partes constituintes, comuns a todos os tipos de portefólios, pode-se identificar uma parte
pública (com informação pessoal, o CV, um espaço de blogue, um espaço de feeds RSS, um espaço
para a documentação de histórias de vida, espaços comunitários – de uma ou várias comunidades a
que o individuo pertença -, um diário de bordo que convide à reflexão sobre o trabalho desenvolvido
e alguns tutoriais) e uma parte privada (com espaços específicos à gestão da propriedade intelectual,
gestão e armazenamento de links e pesquisas e ainda uma zona de arquivo cronológico de
determinados ficheiros em múltiplos suportes).
Caminhos para (uma mais eficaz) utilização pedagógica
Vários investigadores apontam a integração em plataformas de e-learning como um dos aspectos
mais proveitosos na utilização e-portefólios. Esta integração, aliada ao uso das redes sociais (ou
outras plataformas digitais) permitem estabelecer uma correspondência quase exacta às
características dos alunos/formandos actuais - multitarefa e nativos digitais 9 (Prensky, 2004),
estimulando-os a descobrir os conteúdos.
Trata-se de um conjunto de funcionalidades que permitem ao aluno/formando criar uma segunda
identidade em “mundos virtuais” 10. A combinação de todas estas tecnologias entre si e com as
dimensões social e colaborativa da Web 2.0 pode ser a base de novos ambientes de aprendizagem
adaptados às realidades e experiências dos nativos digitais que, Por outro lado, a combinação destas
tecnologias com a Web 2.0 integra um conceito que muitos designam por Web 3.0, assinalando-se já
9
“So we now have a generation of students that is better at taking in information and making decisions quickly, better at multitasking and
parallel processing; a generation that thinks graphically rather than textually, assumes connectivity, and is accustomed to seeing the world
through a lens of games and play. (…) I call this generation the “Digital Natives” (…)”. Prenski (2004).
10
Também designados por MUVEs (Multi-User Virtual Environments) normalmente aplicados a um tipo de comunidades online sob a
forma de simulações de computador, onde os utilizadores são representados graficamente por avatares que podem interagir uns com os
outros, criar e usar objectos.
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a existência de várias propostas para o uso destas tecnologias em várias áreas da educação, como as
da K-12 Mobile Learning11.
Uma das maiores potencialidades surge pela integração de sistemas de e-portefólios em plataformas
de gestão de aprendizagens (LMS – Learning Management Systems), que permite enquadrá-las nos
vários domínios pedagógicos como um conjunto, ao invés de serem utilizadas e minimizadas as suas
potencialidades quando abordadas de forma individual e dispersa na web:
“O estudante poderá guardar no portefólio, cada um dos conteúdos criados no âmbito de actividades
lectivas, para além de outros resultantes de investigação e estudo, desenvolvendo assim o seu
repositório pessoal com documentos, apresentações, ficheiros, pastas, etc. Para cada uma das UCs
frequentadas no LMS poderá ser criada um vista virtual onde esses conteúdos poderão ser agregados e
associados a tarefas do LMS. Essas vistas poderão ser enriquecidas com diversos conteúdos adicionais
provenientes até da Internet, tais como, canais RSS, pesquisas do Google, bookmarks do Diigo, imagens
do Flickr, vídeos do YouTube, artigos de blogues, páginas de wikis, etc. Todos os conteúdos poderão ser
partilhados por mais do que uma vista e enriquecidos com comentários de colegas e docentes.
O estudante poderá complementar esses conteúdos com outros não necessariamente relacionados com
a sua actividade académica e melhorar essa informação com dados que permitam criar o seu
curriculum, preparando assim o seu processo de entrada no mercado de trabalho (no Processo de
Bolonha é incentivado a realização de actividades, de vária ordem, que possam integrar um suplemento
ao Diploma de graduação).
Os estudantes poderão, deste modo, criar os seus próprios PLE ao mesmo tempo que constroem os seus
portefólios electrónicos (e-portfolios).”
Oliveira & Moreira
É importante que a integração destas ferramentas com finalidades pedagógicas contemple (ou
obrigue?) à reflexão, ao debate de ideias e ao storytelling, que contemple acessibilidades e que
dinamize percursos através dos chamados e-conteúdos. Deve igualmente assegurar-se que cada
estudante dispõe de um guia (“Guia do estudante”) explicitando os objectivos e conteúdos, dispõe
de grupos de discussão (peer-to-peer teaching) e, se possível, se prevê a realização de
videoconferências. Por último assinala-se como enriquecedor destes ambientes de aprendizagem a
existência de um espaço de registo pessoal (“Diário de bordo) e de self quizes para auto-avaliação.
Atendendo a estas últimas “peças” de um e-portefólio foi, mais uma vez, mencionado o Eduspaces,
bem como o Mahara12, enquanto espaços promotores de instrumentos para auto-avaliação e debate
de ideias.
Caso a utilização do e-portefólio não se limite apenas a uma utilização pedagógica, perseguindo
também objectivos alusivos à cidadania e empregabilidade, este, embora presente numa plataforma
LMS, deve estar o mais público e acessível quanto possível de forma a alargar o seu campo de
actuação (visualizações, participações e obtenção de informação) a um público mais alargado.
11
http://www.k12mobilelearning.com/?p=107
12
http://mahara.org/
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Contudo, e conforme também referido por Barbas, as formas de integração de ferramentas quer nas
plataformas, quer nos portefólios, não são assim tão simples e lineares. Existem factores críticos que
podem também inibir as suas utilizações, sendo que do ponto de vista técnico/tecnológico se podem
assinalar os seguintes:
• A falta de usabilidade, intrinsecamente ligada a uma potencial falta de capacidade de
diálogo na interface entre o utilizador e a aplicação, que pode ser impeditivo para alcance
dos objectivos pretendidos;
• O baixo nível de recurso/produção de sistemas acessíveis (acessibilidade web) que permitiria
que utilizadores com necessidades especiais pudessem apreender, compreender, navegar e
interagir com a Web, e contribuir para a própria Web, o fizessem de uma forma mais
produtiva e integradora. É essencial que a Web seja acessível para fornecer igual acesso e
iguais oportunidades a pessoas com necessidades especiais.
No campo pedagógico devem ser ainda considerados os seguintes factores críticos:
• O professor/formador deve atender ao facto de que produzir para a web é diferente do que
escrever ou produzir conteúdos para o formato presencial, obrigando a indicadores de
(re)escrita.
• O conhecimento e utilização de uma metodologia de práticas de ensino, inerente à utilização
de e-portefólios, deve ser amplamente divulgada e promovida junto dos
professores/formadores. Aspectos como, por exemplo, os princípios básicos desta
metodologia, a sua implementação em contexto de sala de aula, os aspectos técnicos da
utilização do modelo a implementar (software específico), a gestão de dinâmicas na sala de
aula e técnicas de diferenciação pedagógica, a promoção de actividades de reflexão crítica
sobre o trabalho realizado e a apresentação de sugestões para novas actividades.
Por último resta referir que existem alguns casos de sucesso na utilização de plataformas de
acessibilidade ao conhecimento no ensino superior, principalmente em modalidades de e-learning,
sendo que ao desenvolvimento e utilização destas plataformas se adivinham grandes incentivos por
parte da iniciativa europeia “Uma Agenda Digital para a Europa” 13, em parte já transposta para
enquadramento nacional: a “Agenda Digital 2015”14.
Conceitos emergentes como os de e-plataforma, e-professor e e-conteúdos serão, num futuro
próximo, mais amplos, assim como a promoção de interacções, de acessibilidades e de percursos
diversificados.
13
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2010:0245:FIN:PT:PDF
14
http://www.agendadigital.gov.pt
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8. Mestrado em Ciências da Educação
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