SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Baixar para ler offline
Malha Ferroviária
Oeste do Brasil
Audiência Pública n. 005/2023
26 de Abril 2023
Campo Grande – MS
2
Objetivo
Tornar público o processo de concessão
Garantir transparência e participação social
Colher sugestões e contribuições
Aprimorar os estudos técnicos e documentos do
processo
3
ESTÍMULO À ECONOMIA REGIONAL
REDUÇÃO NA QUANTIDADE
DE ACIDENTES
REDUÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL
GERAÇÃO DE EMPREGOS
VOLUMES DE BAIXO VALOR
AGREGADO
(EX: GRÃOS, MINÉRIO, ETC)
Benefícios
TRANSPORTE VANTAJOSO P/
LONGAS DISTÂNCIAS
INTEGRAÇÃO REGIONAL
REDUÇÃO DE CUSTOS
LOGÍSTICOS
4
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo Regulatório - Edital e Contrato
• Estudo de Demanda
• Estudos Operacionais e de Engenharia
• Estudos Ambientais
• Avaliação Econômico-Financeira
Agenda
5
Malha ferroviária:
• 1.978km, sendo 1.623km na
linha-tronco e 355km no
ramal Ponta Porã
• Bitola métrica (1,00m)
• Conexões com Rumo Malha
Paulista (RMP) e Rumo
Malha Sul (RMS)
Capilaridade:
• Países conectados (atual):
Brasil, Bolívia
• Estados: SP e MS
• Municípios: 66 (a até 2,5km
da malha)
Portos conectados:
• Via Malha Oeste: Ladário/MS
e Porto Esperança/MS
• Via RMP/MRS: Santos-SP
• Via RMP/MRS: Itaguaí-RJ
Visão geral - Ferrovia malha oeste
6
(1) Fotos de https://www.projetomuseuferroviario.com.br/
1906 Estação Sidrolândia Trem de passageiros Estação Águas Claras
1905: Início da construção da
Estrada de Ferro Noroeste do
Brasil (NOB), a partir de Bauru.
1914: Avanço até
Porto Esperança
Anos 40:
Construção do
Ramal Ponta Porã
1957: Incorporação
à RFFSA
1993-95:
Desativação dos
trens de passageiros
1996:
arrematada na
Privatização da
RFFSA
2002-05: incorporada à
Brasil Ferrovias, forma
corredor Novoeste
(Bauru-Mairinque)
2006: aquisição pela
ALL e renomeada
para Ferrovia Malha
Oeste
2015: Rumo adquire
ALL e todos os seus
contratos de
concessão
2020: Protocolo de pedido
de relicitação da Malha
Oeste, com base na Lei
13.448/2017
...
Operação
pública
Concedida
Histórico malha oeste
7
Agenda
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo Regulatório - Edital e Contrato
• Estudo de Demanda
• Estudos Operacionais e de Engenharia
• Estudos Ambientais
• Avaliação Econômico-Financeira
Principais vocações do corredor
MINÉRIOS
MiFe de alto grade para expo e
mercado interno; indução com
logística mais eficiente
CELULOSE
Logística eficiente para
exportação das plantas de MS
e SP via Porto de Santos
GRÃOS/
FARELO/AÇÚCAR
Atendimento à produção
de grãos do MS e Bolívia e
de açúcar de SP
FERTILIZANTES
Atendimento ferroviário no
retorno do grão do MS, e ureia
da Bolívia
COMBUSTÍVEIS
Distribuição da produção
da Replan e retorno de
etanol
CONTÊINER
Fluxos interligando Porto
de Santos e polos
industriais em SP e MS
Uma vez modernizada, a Malha Oeste deverá atender demandas relevantes
8
P. Santos
REPLAN
Outras ferrovias
MFOB
Plantas de celulose
Produção de grãos (2021)
Processos de pesquisa mineral ativos (Fe)
Bases de distribuição de combustíveis
Três Lagoas
Bauru
Mairinque
Campo Grande
Corumbá
Ponta Porã
Projeção de demanda consolidada da MFOB
9
Prevê-se tráfego crescente no
sentido exportação:
• Intenso: Mairinque/SP - Três
Lagoas/SP (27-28 MM TU em
2035)
• Relevante: Três Lagoas/SP -
Campo Grande/MS (15-17 MM
TU em 2035)
• Moderado: Campo Grande/MS -
Corumbá/MS (7-9 MM TU em
2035)
• Reduzido: Ramal Ponta Porã
(~0,2 MM TU em 2035)
Distribuição de demanda na Malha Oeste Pontos principais
P. Santos
REPLAN
Outras ferrovias
MFOB
Plantas de celulose
Produção de grãos (2021)
Processos de pesquisa mineral ativos (Fe)
Bases de distribuição de combustíveis
Volume Reduzido
Volume Moderado
Volume Relevante
Três Lagoas
Bauru
Mairinque
Campo Grande
Corumbá
Volume Intenso
Ponta Porã
10
• Cerca de 69% dos volumes (em
TU) são para exportação (dos
quais 80% pelo Porto de
Santos) ante 27% de Mercado
Interno e 4% importação
• Celulose, minério de ferro e
grãos correspondem à 78% das
toneladas movimentadas
• Cerca de 25% do tráfego em
Direito de Passagem
• Parcela atual da celulose
• Contêineres
Projeção de demandas [MM Tonelada Útil (TU)] Pontos principais
2035 - Operação Nova Ferroeste
Projeção de demanda consolidada da MFOB
Operação – Pós Modernização - (Bitola Larga: 2029)
11
Agenda
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo Regulatório - Edital e Contrato
• Estudo de Demanda
• Estudos Operacionais e de Engenharia
• Estudos Ambientais
• Avaliação Econômico-Financeira
• Para os Estudos Técnicos
foi considerada como
premissa a adoção de
Bitola Larga
• Admitindo que o
Concessionário poderá
julgar outra solução mais
eficiente, o Contrato
oferecerá a liberdade de
escolha da bitola em cada
trecho
• Motivações para rebitolamento da Malha Oeste
Alinhamento aos novos
projetos ferroviários do
Governo Federal
Necessária à captura de
demandas de celulose
Estudos Comparativos
Bitola Métrica X Bitola
Larga
• Novos corredores desenvolvidos em bitola Larga
(Ferrovia Norte e Sul - FNS, Ferrovia Integração
Centro Oeste - FICO, Ferrovia Integração Oeste
Leste - FIOL, Transnordestina Logística S.A. - TLSA,
etc.)
• Manifestação de preferência pela Bitola Larga
(1,60m) pelas indústrias de celulose (das
principais cargas para a viabilidade da concessão)
Estudos indicaram vantagem técnica/econômica para
Bitola Larga (1,60m):
• Maior capacidade de transporte
• Maior eficiência energética
• Investimento com maior retorno financeiro
Modernização em bitola larga
Partindo da Bitola Larga: Estudo Operacional - Saturação da malha
P. Santos
REPLAN
Outras ferrovias
MFOB
Plantas de celulose
Produção de grãos (2021)
Processos de pesquisa mineral ativos (Fe)
Bases de distribuição de combustíveis
Baixa Saturação
Média Saturação
Alta Saturação
Três Lagoas
Bauru
Mairinque
Campo Grande
Corumbá
Trecho Baurú (SP) – Três Lagoas (MS):
• Necessidade de Construção de 2
pátios de cruzamento:
• Promissão – Glicério
• Glicério – Araçatuba
Trecho Mairinque (SP) – Bauru (SP) :
• Possui parte da linha duplicada e
uma boa proporção pátios/km de
malha
Ponta Porã
Saturação é a razão entre a demanda
prevista para o trecho e capacidade de
passagem de trens por dia que este
mesmo trecho tem
14
Componentes Superestrutura ferroviária
Situação Atual Projeto
Bitola Métrica (1,00m) Larga (1,60m)
Capacidade por eixo 18-20 ton/eixo 32,5 ton/eixo
Trilhos
TR 37: 53%
TR 45: 37%
TR 50: 10%
TR68 : 100%
Dormentes
20-45% de dormentes
inservíveis
Concreto Monobloco
Sinalização Chave manual Chave de mola
Pátios
131 pátios
(19 acima de 1.000m)
58 Pátios Modernizados
e/ou Ampliados e
2 Novos Pátios
(extensão ~2.500m)
Locomotivas
GE U20 (1960) 2000hp
Consumo (11 L/10³ TKB)
AC44 4500hp
Consumo (4,4 L/10³ TKB)
Modernizações previstas
Análise Modernização da Via Permanente
Dormentes
Lastro
Trilhos
Bitola Larga 1,60m
Bitola Métrica 1,00m
Superestrutura ferroviária
Bitola Ampliação da bitola de métrica (1,00m) para larga (1,60m)
Capacidade por
eixo
Aumento de Capacidade de transporte de carga na via (de
20 ton/eixo para 32,5 ton/eixo)
Trilhos
Substituição para trilhos com maior capacidade de suporte
(de TR 37, 45 e 50 para TR 68)
Dormentes
Substituição dos dormentes inservíveis (para dormentes
de concreto monobloco)
Sinalização
Modernização do sistema de sinalização: controle da
movimentação, rastreamento e detecção de trens na via,
comunicação via rádio, computador de bordo e controle
dos AMVs1 com chave de mola (atual: chave manual).
Pátios
Redução de 131 para 60, sendo 58 Modernizados e/ou
Ampliados e 2 Novos Pátios (extensão ~2.500m)
Frota
Modernização das locomotivas e vagões.
Locomotivas com maior potência e com 60% de economia
de consumo (de GE-U20 para AC44)
Modernizações previstas
Análise Modernização da Malha
Dormentes
Lastro
Trilhos
15
Bitola Larga 1,60m
Bitola Métrica 1,00m 1AMV – Aparelho de Mudança de Via
Modernização da Via Permanente R$ 8,8 bilhões
Ampliação E Construção De Pátios R$ 706 milhões
Sistemas Ferroviários R$ 136 milhões
Oficina e Posto de Abastecimento R$ 62 milhões
Equipamentos de Via R$ 471 milhões
Frota R$ 7.9 bilhões
Total sem receita de venda R$ 18.1 bilhões
Receita venda de Superestrutura e Frota -R$ 646 milhões
Total com receita de venda R$ 17.5 bilhões
Resumo CAPEX
49%
4%
0,8%
0,3%
3%
44%
Modernização da Via
Permanente
Ampliação E
Construção De Pátios
Sistemas Ferroviários
Oficina e Posto de
Abastecimento
Equipamentos de Via
Frota
Consideração de reconstrução de todas as Obras de Artes Especiais devido a mudança de bitola.
Resumo investimento de Capex
Conflitos Urbanos em fase de estudos preliminares
17
Agenda
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo Regulatório - Edital e Contrato
• Estudo de Demanda
• Estudos Operacionais e de Engenharia
• Estudos Ambientais
• Avaliação Econômico-Financeira
18
• Diagnóstico socioambiental
Avaliação Socioambiental do Empreendimento
19
• Os estudos indicam a viabilidade
ambiental do empreendimento,
em que pese os desafios
inerentes à extensão e volume
de obras, aos biomas sensíveis
atravessados e aos passivos
associados aos descuidos
históricos, entre outros.
• Estes desafios se refletem em
valores importantes de Capex/
Opex socioambientais, e em
prazos de licenciamento
conservadores.
Exemplos de análises socioambientais disponibilizadas:
Análise de regularidade
ambiental
• Situação atual perante órgãos ambientais, ANTT,
Ministério Público, justiça e outras autoridades
Análise de passivos
socioambientais
• Mapeamento georreferenciado
• Classificação
• Precificação e medidas de mitigação
Avaliação de impactos
socioambientais
• Identificação e avaliação dos impactos
• Medidas mitigadoras
• Proposição de programas ambientais
Análise de riscos
socioambientais
• Identificação e classificação de riscos (atrasos,
incertezas quanto aos Plano Básico Ambiental etc.)
• Estratégias de minimização
Diretrizes e
Cronograma de
licenciamento
• Elaboração de Diretrizes de Licenciamento e
cronograma vinculado ao planejamento de obras
• Estratégias de minimização
Capex e Opex
socioambiental
• Precificação e incorporação na
modelagem econômico-financeira da
Concessão
CAPEX SOCIOAMBIENTAL: R$ 750 MM
Avaliação Socioambiental: Informações essenciais
20
Agenda
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo Regulatório - Edital e Contrato
• Estudo de Demanda
• Estudos Operacionais e de Engenharia
• Estudos Ambientais
• Avaliação Econômico-Financeira
21
Cenário modelado
• Cenário base não considera demanda, receitas, custos e investimentos no ramal Ponta Porã (inviável financeiramente)
• Modelagem em Reais, em termos reais a valores de janeiro/2022
Horizonte de modelagem
• Prazo contratual alongado, de 60 anos: início previsto em 2024, término previsto em 2083
Custo de capital da ferrovia
• Custo de capital regulatório vigente para modelagens de ferrovias, de 10,85% a.a. real
Custos Operacionais
• Custos operacionais totais atingirão R$1,8Bi ao final da concessão, com destaque para os custos variáveis
Premissas e parâmetros adotados na modelagem financeira
22
• Pós Modernização: granéis minerais (31%), granéis vegetais
(30%) e carga geral solta/celulose (22%)
• Ao final da concessão: granéis vegetais (44%) e minerais
(22%)
• Receitas de transporte: há receitas com carga própria
(92%) e direito de passagem (8%)
• Receitas acessórias: 25% das receitas totais
Receitas de transporte Receitas totais
Receitas Malha Oeste
61
61
18
1.535
3.189
3.275
2.942
3.001
3.062
3.124
3.180
3.236
3.295
3.356
3.413
3.470
3.529
3.588
3.649
3.711
3.774
3.839
3.905
3.972
4.035
4.096
4.158
4.221
4.283
4.347
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
2042
2044
2046
2048
2050
2052
2054
2056
2058
2060
2062
2064
2066
2068
2070
2072
2074
2076
2078
2080
2082
MM
R$
Granel sólido vegetal Granel sólido não vegetal
Granel sólido mineral Carga geral solta
Carga geral conteinerizada Granel líquido
85
85
26
2.201
4.607
4.759
4.331
4.449
4.540
4.632
4.715
4.800
4.885
4.974
5.057
5.140
5.224
5.309
5.397
5.486
5.577
5.669
5.764
5.861
5.951
6.039
6.127
6.216
6.305
6.395
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
MM
R$
Receita de transportes Receitas acessórias Receitas alternativas
23
Projeção de Capex
• Capex concentrado entre 2027-31,
após período de LA (2024-27)
• Capex de implantação totaliza
R$10,2Bi
• Superestrutura: R$ 7,2 Bi
• Infraestrutura: R$1,5 Bi
• Terraplenagem: R$0,5 Bi
• Edificações, máquinas, projeto,
indiretos: R$1,0 Bi
• Capex de frota totaliza R$5,4Bi até
2031
• Dispêndios adicionais de R$2,5Bi
• Capex ambiental totaliza R$750MM
• Capex de reinvestimento (Sustaining)
R$200-450MM anuais
• Projeção de desembolsos de Capex de desenvolvimento
Projeção de Capex
59
90
182
980
3.670
5.795
3.149
2.476
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031
MM
R$
Ambiental
Frota
Projeto executivo e serviços
preliminares
Edificações e instalações,
máquinas e equipamentos,
sistemas ferroviários
Desapropriação
Custos indiretos
Terraplanagem,
infraestrutura e
superestrutura ferroviária
24
Mecânica de pagamento de outorga
• Inovação da outorga a ser paga pelo futuro
concessionário
• Outorga assumida como 100% variável, a
ser paga a depender do volume
movimentado pela ferrovia
• Transporte próprio: R$0,27/10³.TKU
• Direito de passagem: R$0,13/10³.TKU
Projeção de fluxo de caixa livre para a firma
Resultados da avaliação econômico-financeira
1.845
1.840
1.676
1.666
1.704
1.741
1.774
1.793
1.782
1.802
1.872
1.891
1.928
1.950
2.005
2.047
2.090
2.135
2.182
2.234
2.289
2.360
2.406
2.481
2.593
3.483
(166)
(914)
(3.641)
(5.426)
(2.239)
(718)
-7.000
-5.000
-3.000
-1.000
1.000
3.000
5.000
2024
2026
2028
2030
2032
2034
2036
2038
2040
2042
2044
2046
2048
2050
2052
2054
2056
2058
2060
2062
2064
2066
2068
2070
2072
2074
2076
2078
2080
2082
MM
R$,
não
descontado
FCLF positivo FCLF negativo
25
157bilhõesde
reaisadicionadosa
economia¹
72bilhõesde
reaisdeimpostos
arrecadados¹
140milempregos
geradosduranteafase
deobras
PIB
57bilhõesde
reaisadicionadosa
economia¹
55bilhõesde
reaisdeimpostos
arrecadados¹
30milempregos
geradosdurantea
fasedeobras
PIB
Efeitos diretos
Efeitos diretos, indiretos e induzidos por efeito-renda
AVALIAÇÃO
SÓCIO-ECONÔMICA
• Valores acumulados ao longo da concessão
Impactos socioeconômicos com a relicitação da Malha Oeste
26
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo regulatório – edital e contrato
• Principais aspectos da minuta de edital de licitação
• Principais aspectos regulatórios
• Principais aspectos Caderno de obrigações
Agenda
• Aderência à Lei n 14.133/2021 – nova Lei de Licitações
• Critério de leilão: maior valor de outorga fixa
• Concorrência Internacional: maior competitividade
• Impedimentos à participação conforme a Lei 13.448/17: o Contratado ou seus acionistas com no
mínimo 20% do capital
• Comprovação de qualificação técnica, mediante a indicação de Profissional Qualificado e
respectivos atestados que comprovem experiência em (i) operação logística ferroviária em
ferrovias de complexidade equivalente ou superior à prevista nos estudos; e (ii) projetos de
engenharia de infraestrutura ferroviária ou rodoviária e superestrutura ferroviária
Principais aspectos da minuta do edital de licitação
Leilão
Exigências de
qualificação
• Constituição de SPE e Subscrição e Integralização de 50% do Capital Social Mínimo Obrigatório
• Constituição de Garantia de Execução
• Elaboração do relatório final da transição operacional, no âmbito da qual a Adjudicatária poderá
acompanhar a operação da Ferrovia, interagir com a concessionária atual e se ambientar com os
demais aspectos relevantes para a assunção dos serviços
Obrigações Prévias à
Assinatura do
Contrato
28
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo regulatório – edital e contrato
• Principais aspectos da minuta de edital de licitação
• Principais aspectos regulatórios
• Principais aspectos Caderno de obrigações
Agenda
• Recebimento da tarifa de transporte, da tarifa de direito de passagem, da tarifa de tráfego
mútuo, das receitas decorrentes das operações acessórias e da exploração de projetos
associados
Principais aspectos regulatórios
Remuneração
Partes Relacionadas
• Inserção de Política de Transações com Partes Relacionadas
• Regra de governança
Verbas
determinadas
• Verba de fiscalização
• Recursos de desenvolvimento tecnológico - RDT
• Recursos para preservação da memória ferroviária - RPMF
• Permite-se que a integralização do Capital Social seja parcelada em marcos temporais
compatíveis com os investimentos (50% antes da assinatura do Contrato, 25% até o 12º mês,
25% até o 66º mês)
• Admitida a possibilidade de que a Concessionária reduza o seu capital social integralizado sem
prévia e expressa autorização da ANTT, como necessidade ante ao alto capital social exigido
30
• Hipóteses ensejadoras da decretação de caducidade: (i) Não contratação ou manutenção da
vigência dos seguros exigidos; (ii) Não pagamento tempestivo, a título de Valor de Outorga, do
valor correspondente a 04 (quatro) parcelas trimestrais; (iii) Fraude comprovada no cálculo do
pagamento do Valor de Outorga, especialmente pela redução artificial da base de cálculo; (iv)
Não contratação ou manutenção da integridade da Garantia de Execução; (v) Não cumprir o
Plano de Investimentos ou o Caderno de Obrigações.
• Uso de “Verificador”(organismo de inspeção acreditada – OIA) para auxilia a fiscalização dos
investimentos por parte da Concessionária
Principais aspectos regulatórios
Capital Social da
Concessionária
Inspeção Acreditada
Caducidade
• Para além da revisão do Valor de Outorga, do pagamento direto e de alteração de obrigações
contratuais, foram incluídos:
(i) revisão da Tabela Tarifária; e
(ii) prorrogação do contrato de concessão por uma única vez, a critério do Poder Concedente, por
até 5 anos, conforme modelagens recentes
Principais aspectos regulatórios
Meios para
Reequilíbrio
Investimentos
Condicionados à
Demanda
• Previsão que a realização de Investimentos Condicionados à Demanda sujeitarão a
Concessionária ao devido reequilíbrio, caso o VPL do seu Fluxo de Caixa seja negativo, em linha
com a Nova Lei de Ferrovias (art. 10, III)
32
 Histórico e Visão Geral
 Estudos Técnicos
 Modelo regulatório – edital e contrato
• Principais aspectos da minuta de edital de licitação
• Principais aspectos regulatórios
• Principais aspectos Caderno de obrigações
Agenda
Principais aspectos Caderno de Obrigações
Objetivos
• Definir o Relatório de Acompanhamento Anual (RAA), o Plano de Investimentos, as
Especificações Técnicas Mínimas e as Obrigações Complementares, os quais são de
cumprimento obrigatório pela Concessionária
• Obrigações com prazo determinado para Modernização da Ferrovia, Implantação de Sistemas
Ferroviários e Implantação de Centro de Controle Operacional – CCO
• Investimentos com prazo determinado mais flexíveis, com foco nas funcionalidades e
resultados que se espera atingir
• Assegura que a superestrutura seja substituída e a capacidade readequada,
independentemente da opção de bitola e dos pátios que a concessionária desejar ampliar/
construir
• Prazos para investimentos obrigatórios:
• Prazos consideram tempos de licenciamento e sua variação, conforme a bitola selecionada
• Flexibilidade para conectar a malha a Santos via ramal Bauru-Itirapina em um prazo mais
curto (caso bitola larga)
• Especificações técnicas para bitolas larga e métrica
Apêndice A Plano de
Investimentos
Apêndice B -
Parâmetros
34
• Indicadores sugeridos refletem tendência de regulação por desempenho:
• Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG)
• Idade Máxima da Frota de Locomotivas (IMFL)
• Índice de Velocidade Média de Percurso (IVMP)
• Trem Hora Parado (THP)
• Índice de Disponibilidade de Material Rodante (IDMR) - Locomotivas
• Índice de Disponibilidade de Material Rodante (IDMR) - Vagões
• Manter, de forma permanente, a possibilidade do tráfego ferroviário sem transbordos entre
MFOB e a conexão com a Malha Paulista (implica em homogeneidade de bitolas)
Principais aspectos Caderno de Obrigações
Apêndice C –
Indicadores para
prestação dos
serviços
Apêndice D –
Obrigações
complementares
• Considerando a possibilidade de escolha da bitola, e flexibilização na consideração dos
investimentos com prazo determinados, foi necessário inovar e pensar em novos indicadores
para regular, visando a eficiência operacional e prestação adequada de serviço
Em Andamento 4º Trim. 2023 1º Trim. 2024 3º Trim. 2024 4º Trim. 2024
Power BI – Malha Oeste
Cronograma do processo de relicitação da malha oeste
Obrigado!
Huber R. Tokunaga
Presidente Comissão
Audiência Pública 05/2023

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Malha Ferroviária Oeste: Audiência Pública para Concessão

teste twitter
teste twitterteste twitter
teste twitterFGV
 
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010Arlindo Pereira
 
teste twitter
teste twitterteste twitter
teste twitterFGV
 
Twitter
TwitterTwitter
TwitterFGV
 
Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017
Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017
Linha de transmissão Campinas/Itatiba 20171962laura
 
Apresentação da ARTESP em 27/08 na ALESP
Apresentação da ARTESP em 27/08 na ALESPApresentação da ARTESP em 27/08 na ALESP
Apresentação da ARTESP em 27/08 na ALESPRicardo Santos
 
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016Câmara Municipal de Coimbra
 
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o TejoAnálise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o TejoNimble Portal Consulting
 
O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...
O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...
O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...Editora Fórum
 
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLBernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLLuiz de Queiroz
 
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLBernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLJornal GGN
 
ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...
ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...
ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...Hudson Wagner
 
20160803a Metrô Linha 4 Informe19
20160803a Metrô Linha 4 Informe1920160803a Metrô Linha 4 Informe19
20160803a Metrô Linha 4 Informe19Francisco Pinheiro
 
Estudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFego
Estudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFegoEstudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFego
Estudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFegoChico Macena
 
BRT e BRS: Características e funcionalidades
BRT e BRS: Características e funcionalidadesBRT e BRS: Características e funcionalidades
BRT e BRS: Características e funcionalidadesAndre Dantas
 

Semelhante a Malha Ferroviária Oeste: Audiência Pública para Concessão (20)

teste twitter
teste twitterteste twitter
teste twitter
 
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010
Apresentação Por Dentro do Metrô Rio Twitter 2010
 
teste twitter
teste twitterteste twitter
teste twitter
 
Twitter
TwitterTwitter
Twitter
 
Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017
Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017
Linha de transmissão Campinas/Itatiba 2017
 
Apresentação da ARTESP em 27/08 na ALESP
Apresentação da ARTESP em 27/08 na ALESPApresentação da ARTESP em 27/08 na ALESP
Apresentação da ARTESP em 27/08 na ALESP
 
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016
Reunião do executivo da Câmara Municipal de Coimbra - 22.08.2016
 
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o TejoAnálise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
Análise espacial para localização da nova Ponte sobre o Tejo
 
PILT FDC 2018
PILT FDC 2018PILT FDC 2018
PILT FDC 2018
 
VLTzação
VLTzaçãoVLTzação
VLTzação
 
O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...
O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...
O Desenvolvimento de Infraestrutura de Transportes Contribuições do TCU - Min...
 
BR-408
BR-408BR-408
BR-408
 
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLBernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
 
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPLBernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
Bernardo Figueiredo, idealizador e primeiro presidente da EPL
 
ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...
ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...
ESTUDOS E DEFINIÇÕES DO PROJETO BÁSICO DA LT ±800 kV XINGU – ESTREITO – INOVA...
 
Uhe jirau
Uhe   jirauUhe   jirau
Uhe jirau
 
20160803a Metrô Linha 4 Informe19
20160803a Metrô Linha 4 Informe1920160803a Metrô Linha 4 Informe19
20160803a Metrô Linha 4 Informe19
 
Estudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFego
Estudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFegoEstudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFego
Estudo Sobre Vila Olimpia Como Polo Gerador De TráFego
 
BRT e BRS: Características e funcionalidades
BRT e BRS: Características e funcionalidadesBRT e BRS: Características e funcionalidades
BRT e BRS: Características e funcionalidades
 
Rede Metro Chico
Rede Metro ChicoRede Metro Chico
Rede Metro Chico
 

Malha Ferroviária Oeste: Audiência Pública para Concessão

  • 1. Malha Ferroviária Oeste do Brasil Audiência Pública n. 005/2023 26 de Abril 2023 Campo Grande – MS
  • 2. 2 Objetivo Tornar público o processo de concessão Garantir transparência e participação social Colher sugestões e contribuições Aprimorar os estudos técnicos e documentos do processo
  • 3. 3 ESTÍMULO À ECONOMIA REGIONAL REDUÇÃO NA QUANTIDADE DE ACIDENTES REDUÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL GERAÇÃO DE EMPREGOS VOLUMES DE BAIXO VALOR AGREGADO (EX: GRÃOS, MINÉRIO, ETC) Benefícios TRANSPORTE VANTAJOSO P/ LONGAS DISTÂNCIAS INTEGRAÇÃO REGIONAL REDUÇÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS
  • 4. 4  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo Regulatório - Edital e Contrato • Estudo de Demanda • Estudos Operacionais e de Engenharia • Estudos Ambientais • Avaliação Econômico-Financeira Agenda
  • 5. 5 Malha ferroviária: • 1.978km, sendo 1.623km na linha-tronco e 355km no ramal Ponta Porã • Bitola métrica (1,00m) • Conexões com Rumo Malha Paulista (RMP) e Rumo Malha Sul (RMS) Capilaridade: • Países conectados (atual): Brasil, Bolívia • Estados: SP e MS • Municípios: 66 (a até 2,5km da malha) Portos conectados: • Via Malha Oeste: Ladário/MS e Porto Esperança/MS • Via RMP/MRS: Santos-SP • Via RMP/MRS: Itaguaí-RJ Visão geral - Ferrovia malha oeste
  • 6. 6 (1) Fotos de https://www.projetomuseuferroviario.com.br/ 1906 Estação Sidrolândia Trem de passageiros Estação Águas Claras 1905: Início da construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), a partir de Bauru. 1914: Avanço até Porto Esperança Anos 40: Construção do Ramal Ponta Porã 1957: Incorporação à RFFSA 1993-95: Desativação dos trens de passageiros 1996: arrematada na Privatização da RFFSA 2002-05: incorporada à Brasil Ferrovias, forma corredor Novoeste (Bauru-Mairinque) 2006: aquisição pela ALL e renomeada para Ferrovia Malha Oeste 2015: Rumo adquire ALL e todos os seus contratos de concessão 2020: Protocolo de pedido de relicitação da Malha Oeste, com base na Lei 13.448/2017 ... Operação pública Concedida Histórico malha oeste
  • 7. 7 Agenda  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo Regulatório - Edital e Contrato • Estudo de Demanda • Estudos Operacionais e de Engenharia • Estudos Ambientais • Avaliação Econômico-Financeira
  • 8. Principais vocações do corredor MINÉRIOS MiFe de alto grade para expo e mercado interno; indução com logística mais eficiente CELULOSE Logística eficiente para exportação das plantas de MS e SP via Porto de Santos GRÃOS/ FARELO/AÇÚCAR Atendimento à produção de grãos do MS e Bolívia e de açúcar de SP FERTILIZANTES Atendimento ferroviário no retorno do grão do MS, e ureia da Bolívia COMBUSTÍVEIS Distribuição da produção da Replan e retorno de etanol CONTÊINER Fluxos interligando Porto de Santos e polos industriais em SP e MS Uma vez modernizada, a Malha Oeste deverá atender demandas relevantes 8 P. Santos REPLAN Outras ferrovias MFOB Plantas de celulose Produção de grãos (2021) Processos de pesquisa mineral ativos (Fe) Bases de distribuição de combustíveis Três Lagoas Bauru Mairinque Campo Grande Corumbá Ponta Porã
  • 9. Projeção de demanda consolidada da MFOB 9 Prevê-se tráfego crescente no sentido exportação: • Intenso: Mairinque/SP - Três Lagoas/SP (27-28 MM TU em 2035) • Relevante: Três Lagoas/SP - Campo Grande/MS (15-17 MM TU em 2035) • Moderado: Campo Grande/MS - Corumbá/MS (7-9 MM TU em 2035) • Reduzido: Ramal Ponta Porã (~0,2 MM TU em 2035) Distribuição de demanda na Malha Oeste Pontos principais P. Santos REPLAN Outras ferrovias MFOB Plantas de celulose Produção de grãos (2021) Processos de pesquisa mineral ativos (Fe) Bases de distribuição de combustíveis Volume Reduzido Volume Moderado Volume Relevante Três Lagoas Bauru Mairinque Campo Grande Corumbá Volume Intenso Ponta Porã
  • 10. 10 • Cerca de 69% dos volumes (em TU) são para exportação (dos quais 80% pelo Porto de Santos) ante 27% de Mercado Interno e 4% importação • Celulose, minério de ferro e grãos correspondem à 78% das toneladas movimentadas • Cerca de 25% do tráfego em Direito de Passagem • Parcela atual da celulose • Contêineres Projeção de demandas [MM Tonelada Útil (TU)] Pontos principais 2035 - Operação Nova Ferroeste Projeção de demanda consolidada da MFOB Operação – Pós Modernização - (Bitola Larga: 2029)
  • 11. 11 Agenda  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo Regulatório - Edital e Contrato • Estudo de Demanda • Estudos Operacionais e de Engenharia • Estudos Ambientais • Avaliação Econômico-Financeira
  • 12. • Para os Estudos Técnicos foi considerada como premissa a adoção de Bitola Larga • Admitindo que o Concessionário poderá julgar outra solução mais eficiente, o Contrato oferecerá a liberdade de escolha da bitola em cada trecho • Motivações para rebitolamento da Malha Oeste Alinhamento aos novos projetos ferroviários do Governo Federal Necessária à captura de demandas de celulose Estudos Comparativos Bitola Métrica X Bitola Larga • Novos corredores desenvolvidos em bitola Larga (Ferrovia Norte e Sul - FNS, Ferrovia Integração Centro Oeste - FICO, Ferrovia Integração Oeste Leste - FIOL, Transnordestina Logística S.A. - TLSA, etc.) • Manifestação de preferência pela Bitola Larga (1,60m) pelas indústrias de celulose (das principais cargas para a viabilidade da concessão) Estudos indicaram vantagem técnica/econômica para Bitola Larga (1,60m): • Maior capacidade de transporte • Maior eficiência energética • Investimento com maior retorno financeiro Modernização em bitola larga
  • 13. Partindo da Bitola Larga: Estudo Operacional - Saturação da malha P. Santos REPLAN Outras ferrovias MFOB Plantas de celulose Produção de grãos (2021) Processos de pesquisa mineral ativos (Fe) Bases de distribuição de combustíveis Baixa Saturação Média Saturação Alta Saturação Três Lagoas Bauru Mairinque Campo Grande Corumbá Trecho Baurú (SP) – Três Lagoas (MS): • Necessidade de Construção de 2 pátios de cruzamento: • Promissão – Glicério • Glicério – Araçatuba Trecho Mairinque (SP) – Bauru (SP) : • Possui parte da linha duplicada e uma boa proporção pátios/km de malha Ponta Porã Saturação é a razão entre a demanda prevista para o trecho e capacidade de passagem de trens por dia que este mesmo trecho tem
  • 14. 14 Componentes Superestrutura ferroviária Situação Atual Projeto Bitola Métrica (1,00m) Larga (1,60m) Capacidade por eixo 18-20 ton/eixo 32,5 ton/eixo Trilhos TR 37: 53% TR 45: 37% TR 50: 10% TR68 : 100% Dormentes 20-45% de dormentes inservíveis Concreto Monobloco Sinalização Chave manual Chave de mola Pátios 131 pátios (19 acima de 1.000m) 58 Pátios Modernizados e/ou Ampliados e 2 Novos Pátios (extensão ~2.500m) Locomotivas GE U20 (1960) 2000hp Consumo (11 L/10³ TKB) AC44 4500hp Consumo (4,4 L/10³ TKB) Modernizações previstas Análise Modernização da Via Permanente Dormentes Lastro Trilhos Bitola Larga 1,60m Bitola Métrica 1,00m
  • 15. Superestrutura ferroviária Bitola Ampliação da bitola de métrica (1,00m) para larga (1,60m) Capacidade por eixo Aumento de Capacidade de transporte de carga na via (de 20 ton/eixo para 32,5 ton/eixo) Trilhos Substituição para trilhos com maior capacidade de suporte (de TR 37, 45 e 50 para TR 68) Dormentes Substituição dos dormentes inservíveis (para dormentes de concreto monobloco) Sinalização Modernização do sistema de sinalização: controle da movimentação, rastreamento e detecção de trens na via, comunicação via rádio, computador de bordo e controle dos AMVs1 com chave de mola (atual: chave manual). Pátios Redução de 131 para 60, sendo 58 Modernizados e/ou Ampliados e 2 Novos Pátios (extensão ~2.500m) Frota Modernização das locomotivas e vagões. Locomotivas com maior potência e com 60% de economia de consumo (de GE-U20 para AC44) Modernizações previstas Análise Modernização da Malha Dormentes Lastro Trilhos 15 Bitola Larga 1,60m Bitola Métrica 1,00m 1AMV – Aparelho de Mudança de Via
  • 16. Modernização da Via Permanente R$ 8,8 bilhões Ampliação E Construção De Pátios R$ 706 milhões Sistemas Ferroviários R$ 136 milhões Oficina e Posto de Abastecimento R$ 62 milhões Equipamentos de Via R$ 471 milhões Frota R$ 7.9 bilhões Total sem receita de venda R$ 18.1 bilhões Receita venda de Superestrutura e Frota -R$ 646 milhões Total com receita de venda R$ 17.5 bilhões Resumo CAPEX 49% 4% 0,8% 0,3% 3% 44% Modernização da Via Permanente Ampliação E Construção De Pátios Sistemas Ferroviários Oficina e Posto de Abastecimento Equipamentos de Via Frota Consideração de reconstrução de todas as Obras de Artes Especiais devido a mudança de bitola. Resumo investimento de Capex Conflitos Urbanos em fase de estudos preliminares
  • 17. 17 Agenda  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo Regulatório - Edital e Contrato • Estudo de Demanda • Estudos Operacionais e de Engenharia • Estudos Ambientais • Avaliação Econômico-Financeira
  • 18. 18 • Diagnóstico socioambiental Avaliação Socioambiental do Empreendimento
  • 19. 19 • Os estudos indicam a viabilidade ambiental do empreendimento, em que pese os desafios inerentes à extensão e volume de obras, aos biomas sensíveis atravessados e aos passivos associados aos descuidos históricos, entre outros. • Estes desafios se refletem em valores importantes de Capex/ Opex socioambientais, e em prazos de licenciamento conservadores. Exemplos de análises socioambientais disponibilizadas: Análise de regularidade ambiental • Situação atual perante órgãos ambientais, ANTT, Ministério Público, justiça e outras autoridades Análise de passivos socioambientais • Mapeamento georreferenciado • Classificação • Precificação e medidas de mitigação Avaliação de impactos socioambientais • Identificação e avaliação dos impactos • Medidas mitigadoras • Proposição de programas ambientais Análise de riscos socioambientais • Identificação e classificação de riscos (atrasos, incertezas quanto aos Plano Básico Ambiental etc.) • Estratégias de minimização Diretrizes e Cronograma de licenciamento • Elaboração de Diretrizes de Licenciamento e cronograma vinculado ao planejamento de obras • Estratégias de minimização Capex e Opex socioambiental • Precificação e incorporação na modelagem econômico-financeira da Concessão CAPEX SOCIOAMBIENTAL: R$ 750 MM Avaliação Socioambiental: Informações essenciais
  • 20. 20 Agenda  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo Regulatório - Edital e Contrato • Estudo de Demanda • Estudos Operacionais e de Engenharia • Estudos Ambientais • Avaliação Econômico-Financeira
  • 21. 21 Cenário modelado • Cenário base não considera demanda, receitas, custos e investimentos no ramal Ponta Porã (inviável financeiramente) • Modelagem em Reais, em termos reais a valores de janeiro/2022 Horizonte de modelagem • Prazo contratual alongado, de 60 anos: início previsto em 2024, término previsto em 2083 Custo de capital da ferrovia • Custo de capital regulatório vigente para modelagens de ferrovias, de 10,85% a.a. real Custos Operacionais • Custos operacionais totais atingirão R$1,8Bi ao final da concessão, com destaque para os custos variáveis Premissas e parâmetros adotados na modelagem financeira
  • 22. 22 • Pós Modernização: granéis minerais (31%), granéis vegetais (30%) e carga geral solta/celulose (22%) • Ao final da concessão: granéis vegetais (44%) e minerais (22%) • Receitas de transporte: há receitas com carga própria (92%) e direito de passagem (8%) • Receitas acessórias: 25% das receitas totais Receitas de transporte Receitas totais Receitas Malha Oeste 61 61 18 1.535 3.189 3.275 2.942 3.001 3.062 3.124 3.180 3.236 3.295 3.356 3.413 3.470 3.529 3.588 3.649 3.711 3.774 3.839 3.905 3.972 4.035 4.096 4.158 4.221 4.283 4.347 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046 2048 2050 2052 2054 2056 2058 2060 2062 2064 2066 2068 2070 2072 2074 2076 2078 2080 2082 MM R$ Granel sólido vegetal Granel sólido não vegetal Granel sólido mineral Carga geral solta Carga geral conteinerizada Granel líquido 85 85 26 2.201 4.607 4.759 4.331 4.449 4.540 4.632 4.715 4.800 4.885 4.974 5.057 5.140 5.224 5.309 5.397 5.486 5.577 5.669 5.764 5.861 5.951 6.039 6.127 6.216 6.305 6.395 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 MM R$ Receita de transportes Receitas acessórias Receitas alternativas
  • 23. 23 Projeção de Capex • Capex concentrado entre 2027-31, após período de LA (2024-27) • Capex de implantação totaliza R$10,2Bi • Superestrutura: R$ 7,2 Bi • Infraestrutura: R$1,5 Bi • Terraplenagem: R$0,5 Bi • Edificações, máquinas, projeto, indiretos: R$1,0 Bi • Capex de frota totaliza R$5,4Bi até 2031 • Dispêndios adicionais de R$2,5Bi • Capex ambiental totaliza R$750MM • Capex de reinvestimento (Sustaining) R$200-450MM anuais • Projeção de desembolsos de Capex de desenvolvimento Projeção de Capex 59 90 182 980 3.670 5.795 3.149 2.476 0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030 2031 MM R$ Ambiental Frota Projeto executivo e serviços preliminares Edificações e instalações, máquinas e equipamentos, sistemas ferroviários Desapropriação Custos indiretos Terraplanagem, infraestrutura e superestrutura ferroviária
  • 24. 24 Mecânica de pagamento de outorga • Inovação da outorga a ser paga pelo futuro concessionário • Outorga assumida como 100% variável, a ser paga a depender do volume movimentado pela ferrovia • Transporte próprio: R$0,27/10³.TKU • Direito de passagem: R$0,13/10³.TKU Projeção de fluxo de caixa livre para a firma Resultados da avaliação econômico-financeira 1.845 1.840 1.676 1.666 1.704 1.741 1.774 1.793 1.782 1.802 1.872 1.891 1.928 1.950 2.005 2.047 2.090 2.135 2.182 2.234 2.289 2.360 2.406 2.481 2.593 3.483 (166) (914) (3.641) (5.426) (2.239) (718) -7.000 -5.000 -3.000 -1.000 1.000 3.000 5.000 2024 2026 2028 2030 2032 2034 2036 2038 2040 2042 2044 2046 2048 2050 2052 2054 2056 2058 2060 2062 2064 2066 2068 2070 2072 2074 2076 2078 2080 2082 MM R$, não descontado FCLF positivo FCLF negativo
  • 26. 26  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo regulatório – edital e contrato • Principais aspectos da minuta de edital de licitação • Principais aspectos regulatórios • Principais aspectos Caderno de obrigações Agenda
  • 27. • Aderência à Lei n 14.133/2021 – nova Lei de Licitações • Critério de leilão: maior valor de outorga fixa • Concorrência Internacional: maior competitividade • Impedimentos à participação conforme a Lei 13.448/17: o Contratado ou seus acionistas com no mínimo 20% do capital • Comprovação de qualificação técnica, mediante a indicação de Profissional Qualificado e respectivos atestados que comprovem experiência em (i) operação logística ferroviária em ferrovias de complexidade equivalente ou superior à prevista nos estudos; e (ii) projetos de engenharia de infraestrutura ferroviária ou rodoviária e superestrutura ferroviária Principais aspectos da minuta do edital de licitação Leilão Exigências de qualificação • Constituição de SPE e Subscrição e Integralização de 50% do Capital Social Mínimo Obrigatório • Constituição de Garantia de Execução • Elaboração do relatório final da transição operacional, no âmbito da qual a Adjudicatária poderá acompanhar a operação da Ferrovia, interagir com a concessionária atual e se ambientar com os demais aspectos relevantes para a assunção dos serviços Obrigações Prévias à Assinatura do Contrato
  • 28. 28  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo regulatório – edital e contrato • Principais aspectos da minuta de edital de licitação • Principais aspectos regulatórios • Principais aspectos Caderno de obrigações Agenda
  • 29. • Recebimento da tarifa de transporte, da tarifa de direito de passagem, da tarifa de tráfego mútuo, das receitas decorrentes das operações acessórias e da exploração de projetos associados Principais aspectos regulatórios Remuneração Partes Relacionadas • Inserção de Política de Transações com Partes Relacionadas • Regra de governança Verbas determinadas • Verba de fiscalização • Recursos de desenvolvimento tecnológico - RDT • Recursos para preservação da memória ferroviária - RPMF
  • 30. • Permite-se que a integralização do Capital Social seja parcelada em marcos temporais compatíveis com os investimentos (50% antes da assinatura do Contrato, 25% até o 12º mês, 25% até o 66º mês) • Admitida a possibilidade de que a Concessionária reduza o seu capital social integralizado sem prévia e expressa autorização da ANTT, como necessidade ante ao alto capital social exigido 30 • Hipóteses ensejadoras da decretação de caducidade: (i) Não contratação ou manutenção da vigência dos seguros exigidos; (ii) Não pagamento tempestivo, a título de Valor de Outorga, do valor correspondente a 04 (quatro) parcelas trimestrais; (iii) Fraude comprovada no cálculo do pagamento do Valor de Outorga, especialmente pela redução artificial da base de cálculo; (iv) Não contratação ou manutenção da integridade da Garantia de Execução; (v) Não cumprir o Plano de Investimentos ou o Caderno de Obrigações. • Uso de “Verificador”(organismo de inspeção acreditada – OIA) para auxilia a fiscalização dos investimentos por parte da Concessionária Principais aspectos regulatórios Capital Social da Concessionária Inspeção Acreditada Caducidade
  • 31. • Para além da revisão do Valor de Outorga, do pagamento direto e de alteração de obrigações contratuais, foram incluídos: (i) revisão da Tabela Tarifária; e (ii) prorrogação do contrato de concessão por uma única vez, a critério do Poder Concedente, por até 5 anos, conforme modelagens recentes Principais aspectos regulatórios Meios para Reequilíbrio Investimentos Condicionados à Demanda • Previsão que a realização de Investimentos Condicionados à Demanda sujeitarão a Concessionária ao devido reequilíbrio, caso o VPL do seu Fluxo de Caixa seja negativo, em linha com a Nova Lei de Ferrovias (art. 10, III)
  • 32. 32  Histórico e Visão Geral  Estudos Técnicos  Modelo regulatório – edital e contrato • Principais aspectos da minuta de edital de licitação • Principais aspectos regulatórios • Principais aspectos Caderno de obrigações Agenda
  • 33. Principais aspectos Caderno de Obrigações Objetivos • Definir o Relatório de Acompanhamento Anual (RAA), o Plano de Investimentos, as Especificações Técnicas Mínimas e as Obrigações Complementares, os quais são de cumprimento obrigatório pela Concessionária • Obrigações com prazo determinado para Modernização da Ferrovia, Implantação de Sistemas Ferroviários e Implantação de Centro de Controle Operacional – CCO • Investimentos com prazo determinado mais flexíveis, com foco nas funcionalidades e resultados que se espera atingir • Assegura que a superestrutura seja substituída e a capacidade readequada, independentemente da opção de bitola e dos pátios que a concessionária desejar ampliar/ construir • Prazos para investimentos obrigatórios: • Prazos consideram tempos de licenciamento e sua variação, conforme a bitola selecionada • Flexibilidade para conectar a malha a Santos via ramal Bauru-Itirapina em um prazo mais curto (caso bitola larga) • Especificações técnicas para bitolas larga e métrica Apêndice A Plano de Investimentos Apêndice B - Parâmetros
  • 34. 34 • Indicadores sugeridos refletem tendência de regulação por desempenho: • Índice de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG) • Idade Máxima da Frota de Locomotivas (IMFL) • Índice de Velocidade Média de Percurso (IVMP) • Trem Hora Parado (THP) • Índice de Disponibilidade de Material Rodante (IDMR) - Locomotivas • Índice de Disponibilidade de Material Rodante (IDMR) - Vagões • Manter, de forma permanente, a possibilidade do tráfego ferroviário sem transbordos entre MFOB e a conexão com a Malha Paulista (implica em homogeneidade de bitolas) Principais aspectos Caderno de Obrigações Apêndice C – Indicadores para prestação dos serviços Apêndice D – Obrigações complementares • Considerando a possibilidade de escolha da bitola, e flexibilização na consideração dos investimentos com prazo determinados, foi necessário inovar e pensar em novos indicadores para regular, visando a eficiência operacional e prestação adequada de serviço
  • 35. Em Andamento 4º Trim. 2023 1º Trim. 2024 3º Trim. 2024 4º Trim. 2024 Power BI – Malha Oeste Cronograma do processo de relicitação da malha oeste
  • 36. Obrigado! Huber R. Tokunaga Presidente Comissão Audiência Pública 05/2023