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SIEM
Portugal tem, desde 1981, um Sistema Integrado de
Emergência Médica (SIEM).

Trata-se de um conjunto de entidades que cooperam entre si
com o objetivo de: “Prestar assistência às vítimas de acidente

ou doença súbita”
Essas entidades são a PSP, a GNR, o INEM, os Bombeiros, a
Cruz Vermelha Portuguesa e os Hospitais e Centros de
Saúde”.
INEM

O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável
por coordenar o funcionamento do SIEM. O sistema começa
quando alguém liga 112 - o Número Europeu de Emergência.

O atendimento das chamadas cabe à PSP, nas centrais de
emergência. Sempre que o motivo da chamada tenha a ver

com a saúde, a mesma é encaminhada para os Centros de
Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM.
Sempre que o CODU aciona um meio de emergência procura
que o mesmo seja o que está mais perto do local da
ocorrência, independentemente da entidade a que pertence
(INEM, Bombeiros ou CVP).
Sistema Integrado de Emergência
Médica (SIEM)

O SIEM constitui um conjunto de meios e acções extra-hospitalares,

hospitalares e inter-hospitalares, com a intervenção activa dos vários
componentes

de

uma

comunidade

-

portanto

pluridisciplinar

-

programados de modo a possibilitar uma acção rápida, eficaz e com
economia de meios, em situações de doença súbita, acidentes e
catástrofes, nas quais a demora de medidas adequadas, diagnóstico e

terapêutica, podem acarretar graves riscos ou prejuízo ao doente.
O SÍMBOLO DO SIEM

A estrela da vida, símbolo internacional da emergência médica
Significado do Símbolo
A estrela da vida é composta por seis faixas, tendo localizada no seu centro, ao alto, um
bastão com uma serpente enrolada.
Porquê seis faixas e não outro número qualquer? Pois bem, ela tem seis faixas, tantas
quantas as fases que constituem um ciclo completo de acções em termos de emergência
médica.
Com efeito, enunciado-as de cima para baixo e segundo o movimento dos ponteiros do
relógio teremos:
Detecção
Alerta

Pré-socorro
Socorro
Transporte ao Hospital de referência
Tratamento Hospitalar
Fases
Detecção

- Corresponde ao momento em que alguém se apercebe da

existência de uma situação em que é necessário socorro, desenvolvendo
acções que têm como objectivo evitar o agravamento da situação;

Alerta - É a fase em que se contactam os meios de socorro;

Pré-socorro É um conjunto de gestos simples que podem ser concretizados
até à chegada de socorro especializado;

Socorro no local do acidente - Corresponde ao início do tratamento
efectuado às vítimas, com o objectivo de melhorar o seu estado ou evitar que
este se agrave;
Fases
Cuidados durante o transporte - Consiste no transporte do doente desde o
local da ocorrência até à unidade de saúde adequada, garantindo à vítima a
continuação dos cuidados de emergência necessários;

Transferência e tratamento definitivo - A fase de tratamento definitivo
corresponde ao tratamento da vítima no serviço de saúde adequado e pode
incluir a intervenção de um estabelecimento de saúde onde ocorrem cuidados
de estabilização e a posterior transferência para um hospital onde ocorre o
tratamento mais adequado à situação.
Intervenientes


Público;



Operadores das Centrais de Emergência;



Operadores dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes
(CODU);



Agentes de PSP e GNR;



Bombeiros;



Tripulantes de Ambulância;



Médicos e Enfermeiros (pré-hospitalares e hospitalares);

• Pessoal técnico hospitalar;
Sub-Sistemas



Centro de Informação Antivenenos (CIAV) -808250143



Transporte de Recém Nascidos de Alto Risco



Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) - 112



Serviço de Helicópteros de Emergência Médica

• Saúde 24 - 800242424
Emergência médica

O conceito actual de emergência médica remete-nos para: " Conjunto

de meios e acções extra-hospitalares, hospitalares e inter-hospitalares,
com intervenção activa dos vários componentes da sociedade, logo
pluridisciplinar, programados de modo a possibilitar uma actuação
rápida, eficaz e com economia de meios, em situações de doença
súbita, acidentes, catástrofes, nas quais a demora de diagnostico ou

terapêutica, podem acarretar grave risco ou prejuízo ao doente".
Sistema de emergência médica - Componentes e
organização
A história natural do tratamento de um acidentado começa com a
detecção do acidente, habitualmente por pessoas do público anónimo,
que começam logo com um papel importante: O alerta, através do
número europeu de socorro 112.
Muitas vezes os próprios civis, após indicação e orientação dos

profissionais da central de emergência podem prestar alguns cuidados
simples as vitimas, Pré-socorro.
A fase técnica de cuidados de saúde, isto é o Socorro e o Transporte,

são da responsabilidade dos tripulantes de ambulância, ou mesmo dos
profissionais da VMER (Viatura médica de emergência e reanimação).
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
RISCOS PARA O REANIMADOR

• Reconhecer os riscos

• Garantir segurança
• Conhecer medidas universais de proteção
RISCOS PARA O REANIMADOR

Regra Básica
“O reanimador não se deve expor a
si nem a terceiros a riscos
maiores do que os da vítima”
RISCOS PARA O REANIMADOR

Antes de abordar a vítima...

avaliar condições de segurança do local
RISCOS PARA O REANIMADOR

Potenciais Riscos
• Físicos
• Tóxicos
• Infecciosos
RISCOS PARA O REANIMADOR

Medidas Universais de Protecção
• Luvas
• Máscara
• Bata
• Óculos

Todos deveriamos ter 1 Kit 1ºs Socorros
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Cadeia de Sobrevivência
ATAQUE CARDÍACO
• Um ataque cardíaco ocorre quando uma das artérias coronárias
entope subitamente, bloqueando o acesso de sangue e oxigénio a

uma zona do músculo cardíaco.
• Aproximadamente 700.000 ataques cardíacos por ano na Europa.
• A realização de SBV é vital até à chegada das equipas de
Emergência.

• Rápido SBV e Desfibrilhação (1-2 minutos) podem resultar em >60%
sobrevivência.
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Suporte
Avançado de Vida

112
Suporte Básico
de Vida

Desfibrilhação

Prevenir
Ganhar
Tempo

Recuperar o
Coração

Recuperar
qualidade de
Vida
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

Sucesso vs. Tempo
%
Sucesso

100
90

A probabilidade de
sucesso decresce 710% em cada
minuto

80
70
60
50
40
30
20
10

0

1

2

3

4

5

6

Tempo (minutos)
Adaptado do texto: Cummins RO,
Annais Emerg Med. 1989, 18:1269-1275

7

8

9
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

• Todos os elos da Cadeia de Sobrevivência são
igualmente importantes.

• A Cadeia de Sobrevivência tem a força do seu elo
mais fraco.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
OBJECTIVOS
• Garantir condições de segurança
• Reconhecer a importância dos pedidos de ajuda
• Descrever as manobras de reanimação e sua
sequência
SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Conjugação de: • permeabilização das vias aéreas
• ventilação
• compressão torácica

Com o objectivo de:
• manter ventilação e circulação
adequadas até obter meios para
reverter a causa da paragem
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
APROXIMAR EM SEGURANÇA!
Segurança

Cenário

Reanimador

Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea

Vítima

Verificar respiração
Ligar 112

Público

30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
VERIFICAR CONSCIÊNCIA
Segurança
Verificar Consciência

Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
Verificar Consciência

Abanar Ombros Suave
Perguntar “Estás Bem?”
Se responder
• Deixá-lo como está.
• Descobrir o que está mal.
• Reavaliar regularmente.
PEDIR AJUDA
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
PEDIR AJUDA

Gritar por Socorro
ou
Pedir auxilio a Alguém
ABRIR VIA AÉREA
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
ABRIR VIA AÉREA

1. Verificar a Existência
de Objectos Móveis

2. Retirar apenas
Objectos Móveis
3. Extensão da Cabeça
4. Elevação do Queixo
VERIFICAR RESPIRAÇÃO
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
VERIFICAR RESPIRAÇÃO

Ver, Ouvir e Sentir
(VOS) por respiração
NORMAL
Durante 10 Segundos

Não confundir arfadas
ocasionais com
respiração NORMAL
RESPIRAÇÃO AGONAL

Ocorre durante pouco tempo após o coração
parar em mais de 40% dos ataques
cardíacos

Descrita como respiração breve, pesada,
barulhenta ou suspiros
Reconhecer como sinal de Ataque Cardíaco
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
LIGAR 112
1. Informar a Central de Emergência
que é uma Emergência Médica
2. Descrever a Vitima (Idade, Sexo,
Estado)
3. Descrever do Local
4. Mencionar que sabe
Aguardar Confirmação

SBV

e
30 COMPRESSÕES TORÁCICAS
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
COMPRESSÕES TORÁCICAS
• Colocar a base de uma mão no
centro do peito
• Colocar a outra por cima
• Entrelaçar os dedos
• Comprimir o peito
– Ritmo 100 min
– Pressão 4-5 cm
– Igual compressão : refluxo
• Se possível mudar Prestador de
SBV a cada 2 min
VENTILAÇÕES
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
VENTILAÇÕES

Fechar o nariz

Inspirar normalmente
Colocar os lábios sobre a
boca da vitima

Soprar até o peito expandir
Demorar 1 segundo
Deixar o peito baixar
Repetir
CONTINUAR SBV

30

2
QUANDO PARAR?

1. Quando for substituído por ajuda mais
creditada

2. Quando Vitima respirar NORMALMENTE
3. Exaustão do reanimador
Segurança

Verificar Consciência
Pedir Ajuda

Abrir Via Aérea
Verificar Respiração

Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações

PLS
POSIÇÃO LATERAL DE
SEGURANÇA (PLS)
DESFAZER

• DÚVIDAS SE RESPIRA NORMALMENTE
• APÓS 30 MINUTOS DE PLS

• REFAZER PARA LADO CONTRÁRIO
5 VENTILAÇÕES
CRIANÇAS:
1 SEG. DE DURAÇÃO
PARAR QUANDO TÓRAX EXPANDIR

UTILIZAR MÁSCARA
BOCA A BOCA
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração

5 Ventilações
3 x 30:2
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
30 COMPRESSÕES TORÁCICAS

CRIANÇA:

• Colocar a base de uma mão
no centro do peito
• Outra mantém EXTENSÃO

• Comprimir o peito
– Ritmo 100 min
– Pressão 33% do TÓRAX
– Igual compressão : refluxo
30 COMPRESSÕES TORÁCICAS

LACTENTE (1 REANIMADOR):

• 2 Dedos, 1 Dedo ABAIXO da
linha Intramamilar
• Outra mantém EXTENSÃO

• Comprimir o peito
– Ritmo 100 min1
– Pressão 33% do TÓRAX
– Igual compressão: refluxo
CONTINUAR SBV

3 CICLOS

30

2
Segurança
Verificar Consciência
Pedir Ajuda
Abrir Via Aérea
Verificar Respiração

5 Ventilações
3 x 30:2
Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações
Segurança

Verificar Consciência
Pedir Ajuda

Abrir Via Aérea
Verificar Respiração

Ligar 112
30 Compressões Torácicas

2 Ventilações

PLS
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
Adulto
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

DIAGNÓSTICO
SINAIS E SINTOMAS
– Tosse ou tentativa de tossir
– Respiração ruidosa
– Dificuldade respiratória
– Movimentos respiratórios ineficazes

– Aflição
– Não consegue falar “Engasgado”
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

CLASSIFICAÇÕES
Total – Não passa ar
– Não tosse
– Não respira
– Movimentos paradoxais
(tórax dentro/abdómen fora)

Parcial – Passa algum ar

Tosse
Respira
Ruídos
Fala
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO
Incentivar a Tossir

• Pancadas

Interescapulares

• Compressões
Abdominais

Manobra de Heimlich
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Consegue tossir
eficazmente

Incentivara
Tossir
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Tosse ineficaz,
Incapaz de falar
ou respirar

X5

X5
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Inconsciente

Ligar 112
Iniciar SBV
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
PEDIÁTRICA
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

CLASSIFICAÇÕES
Total – Não passa ar

Não tosse
Não respira

• Parcial – Passa algum ar
Tosse
Respira
Ruídos
Fala
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

CAUSAS
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

CAUSAS
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

CAUSAS
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
PEDIÁTRICA - CRIANÇAS
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO
Incentivar a Tossir

• Pancadas

Interescapulares

• Compressões
Abdominais
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Consegue tossir
eficazmente

Incentivar
Tossir
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Tosse ineficaz,
Incapaz de falar
ou respirar

5X

5X
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

CRIANÇAS:
• A QUEM SE FAÇAM
COMPRESSÕES ABDOMINAIS
• OBRIGATORIAMENTE ABDÓMEN
OBSERVADO NO HOSPITAL

• PERIGO DE LESÕES INTERNAS
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Criança
Inconsciente

Ligar 112
5 Ventilações
Iniciar SBV
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA
PEDIÁTRICA - LACTENTES
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO
Incentivar a Tossir

• Pancadas

Interescapulares

• Compressões
Torácicas
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

“Roll On”
5X

5X
OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA

Ligar 112
Lactente
Inconsciente

5 Ventilações

Iniciar SBV
Ingestão de Venenos e outros…
Intoxicações - O que fazer?
Contactar CIAV

Centro de Informação Antivenenos > 808 250 143
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Intoxicações - O que fazer?

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Contaminação da pele – retirar as roupas
conspurcadas, lavar abundantemente com água e
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Inalação – retirar o intoxicado para o ar livre e ligar
CIAV.
Ingestão – não provocar o vómito, ligar CIAV.
Picadas - Abelha
Tratamento
• Retirar ferrão com pinça

• Desinfetar
• Aplicar gelo localmente
Necessitam cuidados especiais e transporte urgente
ao Hospital:
• Picadas múltiplas (enxame)

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• Picadas na boca ou garganta
(risco de asfixia)
Prof. Amadeu

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  • 1. SIEM Portugal tem, desde 1981, um Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). Trata-se de um conjunto de entidades que cooperam entre si com o objetivo de: “Prestar assistência às vítimas de acidente ou doença súbita” Essas entidades são a PSP, a GNR, o INEM, os Bombeiros, a Cruz Vermelha Portuguesa e os Hospitais e Centros de Saúde”.
  • 2. INEM O INEM é o organismo do Ministério da Saúde responsável por coordenar o funcionamento do SIEM. O sistema começa quando alguém liga 112 - o Número Europeu de Emergência. O atendimento das chamadas cabe à PSP, nas centrais de emergência. Sempre que o motivo da chamada tenha a ver com a saúde, a mesma é encaminhada para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM.
  • 3. Sempre que o CODU aciona um meio de emergência procura que o mesmo seja o que está mais perto do local da ocorrência, independentemente da entidade a que pertence (INEM, Bombeiros ou CVP).
  • 4. Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) O SIEM constitui um conjunto de meios e acções extra-hospitalares, hospitalares e inter-hospitalares, com a intervenção activa dos vários componentes de uma comunidade - portanto pluridisciplinar - programados de modo a possibilitar uma acção rápida, eficaz e com economia de meios, em situações de doença súbita, acidentes e catástrofes, nas quais a demora de medidas adequadas, diagnóstico e terapêutica, podem acarretar graves riscos ou prejuízo ao doente.
  • 5. O SÍMBOLO DO SIEM A estrela da vida, símbolo internacional da emergência médica
  • 6. Significado do Símbolo A estrela da vida é composta por seis faixas, tendo localizada no seu centro, ao alto, um bastão com uma serpente enrolada. Porquê seis faixas e não outro número qualquer? Pois bem, ela tem seis faixas, tantas quantas as fases que constituem um ciclo completo de acções em termos de emergência médica. Com efeito, enunciado-as de cima para baixo e segundo o movimento dos ponteiros do relógio teremos: Detecção Alerta Pré-socorro Socorro Transporte ao Hospital de referência Tratamento Hospitalar
  • 7. Fases Detecção - Corresponde ao momento em que alguém se apercebe da existência de uma situação em que é necessário socorro, desenvolvendo acções que têm como objectivo evitar o agravamento da situação; Alerta - É a fase em que se contactam os meios de socorro; Pré-socorro É um conjunto de gestos simples que podem ser concretizados até à chegada de socorro especializado; Socorro no local do acidente - Corresponde ao início do tratamento efectuado às vítimas, com o objectivo de melhorar o seu estado ou evitar que este se agrave;
  • 8. Fases Cuidados durante o transporte - Consiste no transporte do doente desde o local da ocorrência até à unidade de saúde adequada, garantindo à vítima a continuação dos cuidados de emergência necessários; Transferência e tratamento definitivo - A fase de tratamento definitivo corresponde ao tratamento da vítima no serviço de saúde adequado e pode incluir a intervenção de um estabelecimento de saúde onde ocorrem cuidados de estabilização e a posterior transferência para um hospital onde ocorre o tratamento mais adequado à situação.
  • 9. Intervenientes  Público;  Operadores das Centrais de Emergência;  Operadores dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU);  Agentes de PSP e GNR;  Bombeiros;  Tripulantes de Ambulância;  Médicos e Enfermeiros (pré-hospitalares e hospitalares); • Pessoal técnico hospitalar;
  • 10. Sub-Sistemas  Centro de Informação Antivenenos (CIAV) -808250143  Transporte de Recém Nascidos de Alto Risco  Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) - 112  Serviço de Helicópteros de Emergência Médica • Saúde 24 - 800242424
  • 11. Emergência médica O conceito actual de emergência médica remete-nos para: " Conjunto de meios e acções extra-hospitalares, hospitalares e inter-hospitalares, com intervenção activa dos vários componentes da sociedade, logo pluridisciplinar, programados de modo a possibilitar uma actuação rápida, eficaz e com economia de meios, em situações de doença súbita, acidentes, catástrofes, nas quais a demora de diagnostico ou terapêutica, podem acarretar grave risco ou prejuízo ao doente".
  • 12. Sistema de emergência médica - Componentes e organização A história natural do tratamento de um acidentado começa com a detecção do acidente, habitualmente por pessoas do público anónimo, que começam logo com um papel importante: O alerta, através do número europeu de socorro 112. Muitas vezes os próprios civis, após indicação e orientação dos profissionais da central de emergência podem prestar alguns cuidados simples as vitimas, Pré-socorro. A fase técnica de cuidados de saúde, isto é o Socorro e o Transporte, são da responsabilidade dos tripulantes de ambulância, ou mesmo dos profissionais da VMER (Viatura médica de emergência e reanimação).
  • 14. RISCOS PARA O REANIMADOR • Reconhecer os riscos • Garantir segurança • Conhecer medidas universais de proteção
  • 15. RISCOS PARA O REANIMADOR Regra Básica “O reanimador não se deve expor a si nem a terceiros a riscos maiores do que os da vítima”
  • 16. RISCOS PARA O REANIMADOR Antes de abordar a vítima... avaliar condições de segurança do local
  • 17. RISCOS PARA O REANIMADOR Potenciais Riscos • Físicos • Tóxicos • Infecciosos
  • 18. RISCOS PARA O REANIMADOR Medidas Universais de Protecção • Luvas • Máscara • Bata • Óculos Todos deveriamos ter 1 Kit 1ºs Socorros
  • 19. SUPORTE BÁSICO DE VIDA Cadeia de Sobrevivência
  • 20. ATAQUE CARDÍACO • Um ataque cardíaco ocorre quando uma das artérias coronárias entope subitamente, bloqueando o acesso de sangue e oxigénio a uma zona do músculo cardíaco. • Aproximadamente 700.000 ataques cardíacos por ano na Europa. • A realização de SBV é vital até à chegada das equipas de Emergência. • Rápido SBV e Desfibrilhação (1-2 minutos) podem resultar em >60% sobrevivência.
  • 21. CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA Suporte Avançado de Vida 112 Suporte Básico de Vida Desfibrilhação Prevenir Ganhar Tempo Recuperar o Coração Recuperar qualidade de Vida
  • 22. CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA Sucesso vs. Tempo % Sucesso 100 90 A probabilidade de sucesso decresce 710% em cada minuto 80 70 60 50 40 30 20 10 0 1 2 3 4 5 6 Tempo (minutos) Adaptado do texto: Cummins RO, Annais Emerg Med. 1989, 18:1269-1275 7 8 9
  • 23. CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA • Todos os elos da Cadeia de Sobrevivência são igualmente importantes. • A Cadeia de Sobrevivência tem a força do seu elo mais fraco.
  • 24. SUPORTE BÁSICO DE VIDA OBJECTIVOS • Garantir condições de segurança • Reconhecer a importância dos pedidos de ajuda • Descrever as manobras de reanimação e sua sequência
  • 25. SUPORTE BÁSICO DE VIDA Conjugação de: • permeabilização das vias aéreas • ventilação • compressão torácica Com o objectivo de: • manter ventilação e circulação adequadas até obter meios para reverter a causa da paragem
  • 26. Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 27. APROXIMAR EM SEGURANÇA! Segurança Cenário Reanimador Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Vítima Verificar respiração Ligar 112 Público 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 28. VERIFICAR CONSCIÊNCIA Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 29. Verificar Consciência Abanar Ombros Suave Perguntar “Estás Bem?” Se responder • Deixá-lo como está. • Descobrir o que está mal. • Reavaliar regularmente.
  • 30. PEDIR AJUDA Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 31. PEDIR AJUDA Gritar por Socorro ou Pedir auxilio a Alguém
  • 32. ABRIR VIA AÉREA Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 33. ABRIR VIA AÉREA 1. Verificar a Existência de Objectos Móveis 2. Retirar apenas Objectos Móveis 3. Extensão da Cabeça 4. Elevação do Queixo
  • 34. VERIFICAR RESPIRAÇÃO Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 35. VERIFICAR RESPIRAÇÃO Ver, Ouvir e Sentir (VOS) por respiração NORMAL Durante 10 Segundos Não confundir arfadas ocasionais com respiração NORMAL
  • 36. RESPIRAÇÃO AGONAL Ocorre durante pouco tempo após o coração parar em mais de 40% dos ataques cardíacos Descrita como respiração breve, pesada, barulhenta ou suspiros Reconhecer como sinal de Ataque Cardíaco
  • 37. Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 38. LIGAR 112 1. Informar a Central de Emergência que é uma Emergência Médica 2. Descrever a Vitima (Idade, Sexo, Estado) 3. Descrever do Local 4. Mencionar que sabe Aguardar Confirmação SBV e
  • 39. 30 COMPRESSÕES TORÁCICAS Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 40. COMPRESSÕES TORÁCICAS • Colocar a base de uma mão no centro do peito • Colocar a outra por cima • Entrelaçar os dedos • Comprimir o peito – Ritmo 100 min – Pressão 4-5 cm – Igual compressão : refluxo • Se possível mudar Prestador de SBV a cada 2 min
  • 41. VENTILAÇÕES Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 42. VENTILAÇÕES Fechar o nariz Inspirar normalmente Colocar os lábios sobre a boca da vitima Soprar até o peito expandir Demorar 1 segundo Deixar o peito baixar Repetir
  • 44. QUANDO PARAR? 1. Quando for substituído por ajuda mais creditada 2. Quando Vitima respirar NORMALMENTE 3. Exaustão do reanimador
  • 45. Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações PLS
  • 47.
  • 48. DESFAZER • DÚVIDAS SE RESPIRA NORMALMENTE • APÓS 30 MINUTOS DE PLS • REFAZER PARA LADO CONTRÁRIO
  • 49. 5 VENTILAÇÕES CRIANÇAS: 1 SEG. DE DURAÇÃO PARAR QUANDO TÓRAX EXPANDIR UTILIZAR MÁSCARA BOCA A BOCA
  • 50. Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração 5 Ventilações 3 x 30:2 Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 51. 30 COMPRESSÕES TORÁCICAS CRIANÇA: • Colocar a base de uma mão no centro do peito • Outra mantém EXTENSÃO • Comprimir o peito – Ritmo 100 min – Pressão 33% do TÓRAX – Igual compressão : refluxo
  • 52. 30 COMPRESSÕES TORÁCICAS LACTENTE (1 REANIMADOR): • 2 Dedos, 1 Dedo ABAIXO da linha Intramamilar • Outra mantém EXTENSÃO • Comprimir o peito – Ritmo 100 min1 – Pressão 33% do TÓRAX – Igual compressão: refluxo
  • 54. Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração 5 Ventilações 3 x 30:2 Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações
  • 55. Segurança Verificar Consciência Pedir Ajuda Abrir Via Aérea Verificar Respiração Ligar 112 30 Compressões Torácicas 2 Ventilações PLS
  • 56. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Adulto
  • 57. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA DIAGNÓSTICO SINAIS E SINTOMAS – Tosse ou tentativa de tossir – Respiração ruidosa – Dificuldade respiratória – Movimentos respiratórios ineficazes – Aflição – Não consegue falar “Engasgado”
  • 58. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA CLASSIFICAÇÕES Total – Não passa ar – Não tosse – Não respira – Movimentos paradoxais (tórax dentro/abdómen fora) Parcial – Passa algum ar Tosse Respira Ruídos Fala
  • 59. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO Incentivar a Tossir • Pancadas Interescapulares • Compressões Abdominais Manobra de Heimlich
  • 60. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Consegue tossir eficazmente Incentivara Tossir
  • 61. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Tosse ineficaz, Incapaz de falar ou respirar X5 X5
  • 62. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Inconsciente Ligar 112 Iniciar SBV
  • 63. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA PEDIÁTRICA
  • 64. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA CLASSIFICAÇÕES Total – Não passa ar Não tosse Não respira • Parcial – Passa algum ar Tosse Respira Ruídos Fala
  • 65. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA CAUSAS
  • 66. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA CAUSAS
  • 67. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA CAUSAS
  • 68. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA PEDIÁTRICA - CRIANÇAS
  • 69. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO Incentivar a Tossir • Pancadas Interescapulares • Compressões Abdominais
  • 70. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Consegue tossir eficazmente Incentivar Tossir
  • 71. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Tosse ineficaz, Incapaz de falar ou respirar 5X 5X
  • 72. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA CRIANÇAS: • A QUEM SE FAÇAM COMPRESSÕES ABDOMINAIS • OBRIGATORIAMENTE ABDÓMEN OBSERVADO NO HOSPITAL • PERIGO DE LESÕES INTERNAS
  • 73. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Criança Inconsciente Ligar 112 5 Ventilações Iniciar SBV
  • 74. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA PEDIÁTRICA - LACTENTES
  • 75. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO Incentivar a Tossir • Pancadas Interescapulares • Compressões Torácicas
  • 76. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA “Roll On” 5X 5X
  • 77. OBSTRUÇÃO DA VIA AÉREA Ligar 112 Lactente Inconsciente 5 Ventilações Iniciar SBV
  • 78. Ingestão de Venenos e outros…
  • 79. Intoxicações - O que fazer? Contactar CIAV Centro de Informação Antivenenos > 808 250 143 Responda às perguntas do médico do CIAV: Quem – idade, sexo, gravidez... O quê – nome do medicamento ou produto, animal, planta... Quanto – quantidade ingerida ou tempo de exposição ao produto.
  • 80. Intoxicações - O que fazer? Quando – há quanto tempo Onde – em casa, rua, local de trabalho... Como – jejum, com alimentos, com bebidas alcoólicas..
  • 81. Intoxicações – Em caso de: Contacto com os olhos – lavar com água corrente durante 15 minutos e ligar CIAV. Contaminação da pele – retirar as roupas conspurcadas, lavar abundantemente com água e ligar CIAV. Inalação – retirar o intoxicado para o ar livre e ligar CIAV. Ingestão – não provocar o vómito, ligar CIAV.
  • 82. Picadas - Abelha Tratamento • Retirar ferrão com pinça • Desinfetar • Aplicar gelo localmente Necessitam cuidados especiais e transporte urgente ao Hospital: • Picadas múltiplas (enxame) • Pessoas alérgicas • Picadas na boca ou garganta (risco de asfixia) Prof. Amadeu 83