Química 12º - "Polimeros e reciclagem dos plásticos"

João Pereira
João PereiraChristian theology student um Universidade Católica Portuguesa,
João Miguel Pereira
joaofreigil@hotmail.com
Propriedades do polímeros
Dependem:
» da constituição da unidade respetiva (tipos de átomos e
ligações entre eles)
Exemplo:
O polietileno, cujo as moléculas são constituídas apenas por
átomos de carbono e hidrogénio, tem uma rigidez inferior à
poliamida, que contem átomos de carbono, hidrogénio,
oxigénio e azoto, os quais promovem uma ligação mais forte
entre as cadeias.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Propriedades do polímeros
Dependem:
» do tamanho das cadeias
Quanto maior o tamanho da cadeia maior é a
temperatura de fusão do material.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Propriedades do polímeros
Dependem:
» Das ramificações das cadeias
Materiais constituídos por polímeros com cadeias
lineares sem ramificações são mais facilmente
compactados, diminuindo-se o volume e
consequentemente aumentando-se a densidade.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Propriedades do polímeros
Um polímero com cadeias sem ramificações é mais
resistente a tração, mais denso e tem uma temperatura
de fusão maior do que a do mesmo polímero com
cadeias ramificadas.
Exemplo:
O polietileno de baixa densidade apresenta algumas
ramificações na cadeia, já o polietileno de alta
densidade possui as cadeias quase todas lineares.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Propriedades do polímeros
Dependem:
» do tipo de ligações entre as cadeias
Exemplo:
A existência de grande numero de ligações covalentes
entre as cadeias faz com que o polímero seja duro,
rígido e frágil.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Propriedades do polímeros
Após a síntese dos polímeros, realiza-se uma operação
chamada “composição do polímero”, que consiste na
adição de estabilizadores, plastificantes, cargas
pulverulentas ou fibras, corantes, (etc.) com o objetivo
de melhorar o desempenho dos produtos finais.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Tipos de polímeros
Os polímeros podem ser classificados de diferentes formas:
Segundo a
origem
Segundo a
deformabilidade
Segundo o
comportamento
quando aquecidos
• Polímeros
naturais
• Semi–sintéticos
• Sintéticos
• Elastómeros
• Plásticos
• Fibras
• Termoplásticos
(recicláveis)
• Termoendurecíveis
(não recicláveis)
• Termofixos
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo a
origem
Polímeros
naturais
Exemplos:
Algodão (fibra vegetal formada por
celulose), Lã (fibras animais formadas
por proteínas), Seda, Borracha…
Hidratos de carbono e o DNA também são polímeros.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo a
origem
Polímeros
Semi-sintéticos
São polímeros de origem natural
tratados com produtos químicos para
alterar as suas propriedades.
Exemplos:
Celulóide, um derivado da celulose.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo a
origem
Polímeros
Sintéticos
São a maioria dos materiais plásticos e
fibras
Exemplos:
Polietileno (PE), policloreto de vinilo
(PVC), Polipropileno PP), nylon…
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo a
deformabilidade
Elastómeros
São polímeros muito deformáveis que,
depois de deformados por ação de uma
força, voltam à sua forma inicial.
Exemplos:
Borracha
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo a
deformabilidade
Plásticos
São polímeros que quando deformados
mantém a forma recém-adquirida,
experimentam uma deformação
permanente.
Exemplos:
Polietileno
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo a
deformabilidade
Fibras
São polímeros resistentes e que não se
deformam com facilidade. Podem ser
usados para fabricar têxteis.
Exemplos:
Nylon e fibra acrílica.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo o
comportamento
quando aquecidos
Termoplásticos
São moldáveis, por ação do calor, de forma reversível. São
constituídos por cadeias muito longas de átomos de
carbono ligados covalentemente; a cadeia principal pode
conter átomos de azoto, oxigénio ou enxofre. Pode haver
átomos ou grupos de átomos ligados covalentemente aos
átomos da cadeia principal.
As cadeias moleculares longas estão ligadas umas as
outras por forças de van der Waals e por ligações por
pontes de hidrogénio (ligações fracas).
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo o
comportamento
quando aquecidos
Termoplásticos
Durante a enformação, estas ligações fracas são destruídas
por aquecimento, passando o plástico ao estado fundido.
O estado sólido é estabelecido por arrefecimento. Como
não há quebra de ligações covalentes, mas apenas ligações
fracas entre cadeias, este processo de enformação pode
ser repetido várias vezes, o que torna estes materiais
recicláveis.
Ex: Polietileno (PE) e o Policloreto de vinilo (PVC)
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo o
comportamento
quando aquecidos
Termoendurecidos
São moldáveis, por ação do calor, de forma
irreversível.
Durante a enformação há formação de ligações
covalentes entre as cadeias, obtendo-se uma
estrutura reticulada difícil de quebrar.
São rígidos e quando aquecidos decompõem-se.
Não são recicláveis.
Ex: Melamina e a Baquelite
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo o
comportamento
quando aquecidos
Elastómeros
Possuem uma estrutura na qual as macromoléculas estão
ligadas por reticulações (ligações fortes), tal como sucede
nos plásticos termoendurecíveis.
A densidade de reticulação é baixa, existindo longos troços
de moléculas entre reticulações.
Esses troços são responsáveis pelas elevadas
deformações que os elastómeros suportam, funcionando
as reticulações como pontos de prisão que fazem com que
as moléculas voltem ao estado inicial não deformado.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Segundo o
comportamento
quando aquecidos
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
João Miguel Pereira
joaofreigil@hotmail.com
Introdução:
Todos os anos são consumidos, em média, 30 milhões
de toneladas de matérias plásticas só na Europa.
Como qualquer objeto, também os objetos em
plástico possuem um período de vida útil.
Findo esse período, os plásticos tornam-se lixo.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Introdução:
Findo esse período, os plásticos tornam-se lixo.
Então podem ter vários destinos:
Deposito em
aterros sanitários
ou lixeiras
Abandono no
meio ambiente
(Floresta, Lagos, Rios ou
Oceanos)
Incineração
(destino final de cerca
de 40% das embalagens)
Reciclagem
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Abandono no meio ambiente
» Quando abandonados nas florestas ou bacias hidrográficas, os
plásticos produzem efeitos nefastos no meio ambiente.
» O principal tipo de poluição é visual. No entanto, por ser leve, pode
ser transportado pelo vento e pela água e como tem um período de
grande durabilidade permanece na natureza várias décadas.
» Vários animais confundem-no com alimento, acabando por morrer
depois da sua ingestão.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Deposito em aterros sanitários ou lixeiras
» O plástico é um dos principais contribuidores para que o tempo útil
dos aterros sanitários reduza drasticamente, uma vez que a sua
utilização é em larga escala e como tem um período de duração
extenso tarda em decompor-se.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Incineração
» A Incineração de matérias plásticas conduz à emissão de gases
poluentes, em geral ácidos.
» A maior parte dos gases emitidos para a atmosfera são CO2 e vapor de
água.
» Os polímeros que contem cloro emitem ainda HCl (cloreto de hidrogénio),
os que contem fluor emitem HF (fluoreto de hidrogénio) e os que contem
azoto emitem NO3 (Óxidos de Azoto) e HCN (cianeto de hidrogénio).
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Reciclagem
» A reciclagem, juntamente com a reutilização, é atualmente
o destino que ecologicamente se considera mais proveitoso.
» No entanto, devido a grande diversidade de plásticos e
tipos de utilização, nem sempre é fácil proceder à
reciclagem deste material.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Tipos de reciclagem
Reciclagem
Mecânica
Reciclagem
Energética
Reciclagem
Química
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Reciclagem Mecânica
» A reciclagem mecânica consiste na conversão dos
resíduos plásticos industriais ou domésticos em grânulos
que podem ser reutilizados na produção de outros produtos,
como sacos de lixo, pisos, moveis de jardim, mangueiras,
componentes de automóveis, fibras...
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Reciclagem Química
» A reciclagem química consiste na despolimerização do polímero,
para formar de novo os monómeros a partir dos quais se pode
processar nova polimerização, obtendo-se novos produtos.
» Os produtos obtidos são de elevada qualidade, com iguais
características as dos produtos virgens, mas o custo de
processamento é muito elevado.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Reciclagem Energética
» A reciclagem energética é um processo que aproveita o
alto poder calorífico contido nos plásticos como combustível
utilizado na produção de energia elétrica e térmica. A
incineração do plástico produz calor que pode ser convertido
em eletricidade, conseguindo-se reduzir substancialmente o
volume de resíduos.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
A principal vantagem da reciclagem do plástico é a
poupança de matérias primas não renováveis, como o
petróleo.
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Objetos que se podem formar com a
reciclagem dos plásticos
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Qual é qual?
1) Elastómeros a) Sob a ação do calor,
amolecem e depois solidificam
por arrefecimento, podendo
voltar a amolecer por
aquecimento.
2) Termoplásticos b) Endurecem irreversivelmente
sob a ação do calor.
3) Termoendurecíveis c) A frio, podem sofrer uma
deformação por uma ação
mecânica e retomar a sua forma
logo que a ação cesse.
Pag. 303 ex. 19
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Fim
João Miguel Pereira
joaofreigil@hotmail.com
Anexos
Amida
Amina
Poliamida
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
Anexos
João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
1 von 40

Más contenido relacionado

Was ist angesagt?(20)

Na mão de Deus poema - Antero de QuentalNa mão de Deus poema - Antero de Quental
Na mão de Deus poema - Antero de Quental
Patrícia Faria27.8K views
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
margaridabt14.9K views
Esquema rimatico e versosEsquema rimatico e versos
Esquema rimatico e versos
domplex12395.7K views
Auto da barca do inferno em 1Auto da barca do inferno em 1
Auto da barca do inferno em 1
SusanaCaetano5192 views
Análise de Os Lusíadas Análise de Os Lusíadas
Análise de Os Lusíadas
Lurdes Augusto591.3K views
Poema Liberdade, de Fernando PessoaPoema Liberdade, de Fernando Pessoa
Poema Liberdade, de Fernando Pessoa
Dina Baptista66.6K views
PlasticosPlasticos
Plasticos
pmcabrita6.8K views
RecursosexpressivosRecursosexpressivos
Recursosexpressivos
aly pereira4K views
Ai flores, ai floresAi flores, ai flores
Ai flores, ai flores
Paula Oliveira Cruz36.6K views
Análise do episódio "Inês de Castro"Análise do episódio "Inês de Castro"
Análise do episódio "Inês de Castro"
Inês Moreira175.6K views
Recursos expressivosRecursos expressivos
Recursos expressivos
Ana Arminda Moreira361.1K views
Recursos EstilísticosRecursos Estilísticos
Recursos Estilísticos
Rosalina Simão Nunes106.6K views
PoluiçãoPoluição
Poluição
adelinacgomes5.4K views
Valor modal das frasesValor modal das frases
Valor modal das frases
nando_reis55.3K views
"Mar Português" - Mensagem"Mar Português" - Mensagem
"Mar Português" - Mensagem
Iga Almeida92K views

Destacado(20)

Logística reversa do plástico reciclagemLogística reversa do plástico reciclagem
Logística reversa do plástico reciclagem
Yasmin Ferreira4.3K views
Apresentação plasticoApresentação plastico
Apresentação plastico
arceariane8715.8K views
Os plásticos e a reciclagemOs plásticos e a reciclagem
Os plásticos e a reciclagem
Ana Duarte2.1K views
Plástico - PPPlástico - PP
Plástico - PP
Ecodar5.6K views
PlásticosPlásticos
Plásticos
luismonteiro19983.8K views
Reciclagem de Garrafas PETReciclagem de Garrafas PET
Reciclagem de Garrafas PET
Odolir Reginatto dos Santos15.6K views
Slides - ReciclagemSlides - Reciclagem
Slides - Reciclagem
Samira Machado50.1K views
Plasticos e  Meio AmbientePlasticos e  Meio Ambiente
Plasticos e Meio Ambiente
Claudia Costa35K views
Tiago,Coelho E JoaoTiago,Coelho E Joao
Tiago,Coelho E Joao
guest4580c5c344 views
PolímerosPolímeros
Polímeros
Charles Qmc3.3K views
Polímeros SintéticosPolímeros Sintéticos
Polímeros Sintéticos
Escola Estadual Manoel Lúcio da Silva872 views
Tetra ReciclTetra Recicl
Tetra Recicl
Polychem33328 views
Imunodeficiência Congénita 12ºImunodeficiência Congénita 12º
Imunodeficiência Congénita 12º
João Pereira2.5K views
PolímerosPolímeros
Polímeros
Ricardo Feltre1.7K views
A pedra A pedra
A pedra
Estudante1.2K views
Polímeros - Classificações e ProriedadesPolímeros - Classificações e Proriedades
Polímeros - Classificações e Proriedades
Carlos Alberto Alves6.2K views

Similar a Química 12º - "Polimeros e reciclagem dos plásticos"

PolímerosPolímeros
PolímerosMarco Tulio
1.4K views26 Folien
PolímerosPolímeros
Polímerosjorgehenriqueangelim
3.5K views22 Folien

Similar a Química 12º - "Polimeros e reciclagem dos plásticos"(20)

PolímerosPolímeros
Polímeros
Marco Tulio1.4K views
Manoel lúcio da silvaManoel lúcio da silva
Manoel lúcio da silva
Marttha Reys400 views
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
SLIDE - EQUIPE EDGARDD SALVADOR
Edgardd Salvador289 views
PolímerosPolímeros
Polímeros
jorgehenriqueangelim3.5K views
Resumo _ Planejativo.pdfResumo _ Planejativo.pdf
Resumo _ Planejativo.pdf
TulyhanderNascimento10 views
Química tele aula polímerosQuímica tele aula polímeros
Química tele aula polímeros
Guido Beck946 views
Apresentação 3a1Apresentação 3a1
Apresentação 3a1
EEB Francisco Mazzola1.5K views
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
Polímeros, Polissacarídeos e Proteínas
Mari Rodrigues30.4K views
polímerospolímeros
polímeros
Nelikim309 views
Polímeros - Compósitos OrgânicosPolímeros - Compósitos Orgânicos
Polímeros - Compósitos Orgânicos
Bruno Pinto11.1K views
Polimeros de adiçãoPolimeros de adição
Polimeros de adição
Kaires Braga2.1K views
PolímerosPolímeros
Polímeros
Paulo Filho40.1K views
Quimica polimeros sintéticosQuimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticos
Karol Teixeira15.1K views
Plastico (2)Plastico (2)
Plastico (2)
ggmota93758 views
Apresentação plásticosApresentação plásticos
Apresentação plásticos
JessicaSCivl1.4K views

Más de João Pereira

Missa de PáscoaMissa de Páscoa
Missa de PáscoaJoão Pereira
21 views21 Folien

Más de João Pereira(20)

XXXI Comum Ano AXXXI Comum Ano A
XXXI Comum Ano A
João Pereira5 views
III Dom da PáscoaIII Dom da Páscoa
III Dom da Páscoa
João Pereira3 views
Missa da Última Ceia do SenhorMissa da Última Ceia do Senhor
Missa da Última Ceia do Senhor
João Pereira11 views
Adoração da Santa CruzAdoração da Santa Cruz
Adoração da Santa Cruz
João Pereira37 views
Missa Vigília PascalMissa Vigília Pascal
Missa Vigília Pascal
João Pereira18 views
Missa de PáscoaMissa de Páscoa
Missa de Páscoa
João Pereira21 views
Cânticos do NatalCânticos do Natal
Cânticos do Natal
João Pereira11 views
ORAÇÃO DE VIGÍLIA, pelos defuntosORAÇÃO DE VIGÍLIA, pelos defuntos
ORAÇÃO DE VIGÍLIA, pelos defuntos
João Pereira140 views
Cânticos IV Domingo da quaresmaCânticos IV Domingo da quaresma
Cânticos IV Domingo da quaresma
João Pereira10 views
Cânticos V dom quaresma ACânticos V dom quaresma A
Cânticos V dom quaresma A
João Pereira5 views
Cânticos de quarta-feira de cinzasCânticos de quarta-feira de cinzas
Cânticos de quarta-feira de cinzas
João Pereira15 views

Último(20)

SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptxSEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx
SEGUNDO REINADO TRABALHO.pptx
profesfrancleite18 views
Tecnologia Hanak Anacona Ayala.docxTecnologia Hanak Anacona Ayala.docx
Tecnologia Hanak Anacona Ayala.docx
HanaAnaconaAyala12 views
Reflexió personal.pdfReflexió personal.pdf
Reflexió personal.pdf
RaulGomez82256115 views
Meteoritos caídos em PortugalMeteoritos caídos em Portugal
Meteoritos caídos em Portugal
Casa Ciências38 views
Caça-palavras sobre BANDEIRAS NO BRASIL.docxCaça-palavras sobre BANDEIRAS NO BRASIL.docx
Caça-palavras sobre BANDEIRAS NO BRASIL.docx
Jean Carlos Nunes Paixão52 views
perguntas do BINGO FEUDALISMO.docxperguntas do BINGO FEUDALISMO.docx
perguntas do BINGO FEUDALISMO.docx
Jean Carlos Nunes Paixão48 views
Cartelas de Bingo Império Romano e feudalismoCartelas de Bingo Império Romano e feudalismo
Cartelas de Bingo Império Romano e feudalismo
Jean Carlos Nunes Paixão53 views

Química 12º - "Polimeros e reciclagem dos plásticos"

  • 2. Propriedades do polímeros Dependem: » da constituição da unidade respetiva (tipos de átomos e ligações entre eles) Exemplo: O polietileno, cujo as moléculas são constituídas apenas por átomos de carbono e hidrogénio, tem uma rigidez inferior à poliamida, que contem átomos de carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto, os quais promovem uma ligação mais forte entre as cadeias. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 3. Propriedades do polímeros Dependem: » do tamanho das cadeias Quanto maior o tamanho da cadeia maior é a temperatura de fusão do material. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 4. Propriedades do polímeros Dependem: » Das ramificações das cadeias Materiais constituídos por polímeros com cadeias lineares sem ramificações são mais facilmente compactados, diminuindo-se o volume e consequentemente aumentando-se a densidade. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 5. Propriedades do polímeros Um polímero com cadeias sem ramificações é mais resistente a tração, mais denso e tem uma temperatura de fusão maior do que a do mesmo polímero com cadeias ramificadas. Exemplo: O polietileno de baixa densidade apresenta algumas ramificações na cadeia, já o polietileno de alta densidade possui as cadeias quase todas lineares. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 6. Propriedades do polímeros Dependem: » do tipo de ligações entre as cadeias Exemplo: A existência de grande numero de ligações covalentes entre as cadeias faz com que o polímero seja duro, rígido e frágil. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 7. Propriedades do polímeros Após a síntese dos polímeros, realiza-se uma operação chamada “composição do polímero”, que consiste na adição de estabilizadores, plastificantes, cargas pulverulentas ou fibras, corantes, (etc.) com o objetivo de melhorar o desempenho dos produtos finais. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 8. Tipos de polímeros Os polímeros podem ser classificados de diferentes formas: Segundo a origem Segundo a deformabilidade Segundo o comportamento quando aquecidos • Polímeros naturais • Semi–sintéticos • Sintéticos • Elastómeros • Plásticos • Fibras • Termoplásticos (recicláveis) • Termoendurecíveis (não recicláveis) • Termofixos João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 9. Segundo a origem Polímeros naturais Exemplos: Algodão (fibra vegetal formada por celulose), Lã (fibras animais formadas por proteínas), Seda, Borracha… Hidratos de carbono e o DNA também são polímeros. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 10. Segundo a origem Polímeros Semi-sintéticos São polímeros de origem natural tratados com produtos químicos para alterar as suas propriedades. Exemplos: Celulóide, um derivado da celulose. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 11. Segundo a origem Polímeros Sintéticos São a maioria dos materiais plásticos e fibras Exemplos: Polietileno (PE), policloreto de vinilo (PVC), Polipropileno PP), nylon… João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 12. Segundo a deformabilidade Elastómeros São polímeros muito deformáveis que, depois de deformados por ação de uma força, voltam à sua forma inicial. Exemplos: Borracha João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 13. Segundo a deformabilidade Plásticos São polímeros que quando deformados mantém a forma recém-adquirida, experimentam uma deformação permanente. Exemplos: Polietileno João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 14. Segundo a deformabilidade Fibras São polímeros resistentes e que não se deformam com facilidade. Podem ser usados para fabricar têxteis. Exemplos: Nylon e fibra acrílica. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 15. Segundo o comportamento quando aquecidos Termoplásticos São moldáveis, por ação do calor, de forma reversível. São constituídos por cadeias muito longas de átomos de carbono ligados covalentemente; a cadeia principal pode conter átomos de azoto, oxigénio ou enxofre. Pode haver átomos ou grupos de átomos ligados covalentemente aos átomos da cadeia principal. As cadeias moleculares longas estão ligadas umas as outras por forças de van der Waals e por ligações por pontes de hidrogénio (ligações fracas). João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 16. Segundo o comportamento quando aquecidos Termoplásticos Durante a enformação, estas ligações fracas são destruídas por aquecimento, passando o plástico ao estado fundido. O estado sólido é estabelecido por arrefecimento. Como não há quebra de ligações covalentes, mas apenas ligações fracas entre cadeias, este processo de enformação pode ser repetido várias vezes, o que torna estes materiais recicláveis. Ex: Polietileno (PE) e o Policloreto de vinilo (PVC) João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 17. Segundo o comportamento quando aquecidos Termoendurecidos São moldáveis, por ação do calor, de forma irreversível. Durante a enformação há formação de ligações covalentes entre as cadeias, obtendo-se uma estrutura reticulada difícil de quebrar. São rígidos e quando aquecidos decompõem-se. Não são recicláveis. Ex: Melamina e a Baquelite João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 18. Segundo o comportamento quando aquecidos Elastómeros Possuem uma estrutura na qual as macromoléculas estão ligadas por reticulações (ligações fortes), tal como sucede nos plásticos termoendurecíveis. A densidade de reticulação é baixa, existindo longos troços de moléculas entre reticulações. Esses troços são responsáveis pelas elevadas deformações que os elastómeros suportam, funcionando as reticulações como pontos de prisão que fazem com que as moléculas voltem ao estado inicial não deformado. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 19. Segundo o comportamento quando aquecidos João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 21. Introdução: Todos os anos são consumidos, em média, 30 milhões de toneladas de matérias plásticas só na Europa. Como qualquer objeto, também os objetos em plástico possuem um período de vida útil. Findo esse período, os plásticos tornam-se lixo. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 22. Introdução: Findo esse período, os plásticos tornam-se lixo. Então podem ter vários destinos: Deposito em aterros sanitários ou lixeiras Abandono no meio ambiente (Floresta, Lagos, Rios ou Oceanos) Incineração (destino final de cerca de 40% das embalagens) Reciclagem João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 23. Abandono no meio ambiente » Quando abandonados nas florestas ou bacias hidrográficas, os plásticos produzem efeitos nefastos no meio ambiente. » O principal tipo de poluição é visual. No entanto, por ser leve, pode ser transportado pelo vento e pela água e como tem um período de grande durabilidade permanece na natureza várias décadas. » Vários animais confundem-no com alimento, acabando por morrer depois da sua ingestão. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 24. Deposito em aterros sanitários ou lixeiras » O plástico é um dos principais contribuidores para que o tempo útil dos aterros sanitários reduza drasticamente, uma vez que a sua utilização é em larga escala e como tem um período de duração extenso tarda em decompor-se. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 25. Incineração » A Incineração de matérias plásticas conduz à emissão de gases poluentes, em geral ácidos. » A maior parte dos gases emitidos para a atmosfera são CO2 e vapor de água. » Os polímeros que contem cloro emitem ainda HCl (cloreto de hidrogénio), os que contem fluor emitem HF (fluoreto de hidrogénio) e os que contem azoto emitem NO3 (Óxidos de Azoto) e HCN (cianeto de hidrogénio). João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 26. Reciclagem » A reciclagem, juntamente com a reutilização, é atualmente o destino que ecologicamente se considera mais proveitoso. » No entanto, devido a grande diversidade de plásticos e tipos de utilização, nem sempre é fácil proceder à reciclagem deste material. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 28. Reciclagem Mecânica » A reciclagem mecânica consiste na conversão dos resíduos plásticos industriais ou domésticos em grânulos que podem ser reutilizados na produção de outros produtos, como sacos de lixo, pisos, moveis de jardim, mangueiras, componentes de automóveis, fibras... João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 29. Reciclagem Química » A reciclagem química consiste na despolimerização do polímero, para formar de novo os monómeros a partir dos quais se pode processar nova polimerização, obtendo-se novos produtos. » Os produtos obtidos são de elevada qualidade, com iguais características as dos produtos virgens, mas o custo de processamento é muito elevado. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 30. Reciclagem Energética » A reciclagem energética é um processo que aproveita o alto poder calorífico contido nos plásticos como combustível utilizado na produção de energia elétrica e térmica. A incineração do plástico produz calor que pode ser convertido em eletricidade, conseguindo-se reduzir substancialmente o volume de resíduos. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 31. A principal vantagem da reciclagem do plástico é a poupança de matérias primas não renováveis, como o petróleo. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 32. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 33. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 34. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 35. João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 36. Objetos que se podem formar com a reciclagem dos plásticos João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 37. Qual é qual? 1) Elastómeros a) Sob a ação do calor, amolecem e depois solidificam por arrefecimento, podendo voltar a amolecer por aquecimento. 2) Termoplásticos b) Endurecem irreversivelmente sob a ação do calor. 3) Termoendurecíveis c) A frio, podem sofrer uma deformação por uma ação mecânica e retomar a sua forma logo que a ação cesse. Pag. 303 ex. 19 João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com
  • 40. Anexos João Miguel Pereira | joaofreigil@hotmail.com