O documento discute três métodos contraceptivos femininos: espermicidas, DIU e SIU. Espermicidas são substâncias que matam espermatozoides, mas têm baixa eficácia contra gravidez. DIU e SIU são dispositivos colocados no útero, com DIU contendo cobre e SIU liberando hormônios. Ambos têm alta eficácia contra gravidez, mais que espermicidas, mas nenhum protege contra DST.
PSORÍASE-Resumido.Diagnostico E Tratamento- aula.ppt
Métodos contracetivos (espermicidas, DIU e SIU)
1. Métodos Contracetivos
(Espermicidas, DIU e SIU)
Trabalho realizado por:
Andreia Simões nº5
Isabela Queimadela nº13
Jessica da Costa nº14
Micaela Silva nº18
Raquel Andrade nº22 12ºA
Biologia 2014/2015
2. O que são métodos contracetivos...
Evitam gravidezes indesejadas;
Alguns modificam o funcionamento normal das gónadas,
evitando a gametogénese;
Alguns impedem o encontro do espermatozoide com o
oócito II e consequente fecundação;
Alguns evitam que o embrião se implante no útero
(nidação);
Alguns evitam doenças sexualmente transmissíveis (DST).
3. Espermicidas...
Em que constam?
Os espermicidas são substâncias, colocadas na vagina da mulher, que inativam ou matam os espermatozoides, impedindo que
estes fertilizem o ovócito II e evitando, assim, a fecundação.
Estes podem apresentar-se como:
Cremes, espumas; Cones e comprimidos vaginais; Esponjas.
4. Espermicidas...
Como se utilizam?
Os comprimidos vaginais (por demorarem a dissolverem-se) e os cones devem ser colocados na vagina cerca de 15 minutos
antes da relação. As esponjas, cremes e espumas podem ser colocados imediatamente antes da relação.
Sempre que ocorrer uma nova relação sexual, deve ser feita uma aplicação adicional de espermicida.
Comprimido Creme ou
espuma
5. Espermicidas...
Qual a sua eficácia?
A eficácia depende da utilização correta e sistemática;
Quando usados isoladamente e corretamente, de cada 100 mulheres, cerca de 15 poderão engravidar por ano;
Quando utilizados incorretamente este número sobe para cerca de 29 gravidezes por ano em cada 100 mulheres;
Os espermicidas apresentam uma eficácia maior quando usados com preservativos (masculino ou feminino) ou com o
diafragma.
85%
Utilizado
corretamente.
(sem esquecimento
ou atraso da colocação)
71%
Utilizado
incorretamente.
(com esquecimento
ou atraso da colocação)
6. Espermicidas...
Vantagens
Oferecem alguma proteção contra DST (doenças sexualmente transmissíveis);
A utilização é fácil e não requer supervisão clínica;
São baratos e facilmente adquiridos;
Podem aumentar a lubrificação vaginal (cremes e cones);
Podem ser utilizados como coadjuvante de outros métodos contracetivos:
-Preservativos;
-Diafragma. Desvantagens
Podem provocar reações alérgicas ou irritações, na mulher ou no homem.
Interferem com o ato sexual, se não forem inseridos com antecedência.
Baixa taxa de proteção.
8. DIU...
O que é o DIU?
O DIU (dispositivo intrauterino) sem medicação hormonal é um pequeno dispositivo em forma de “T”, feito de plástico e
revestido a cobre ou a cobre e prata.
A quem se destina?
Ainda que se possam utilizar em nulíparas,
ou seja, em mulheres que não tenham tido
filhos, é mais adequado para mulheres que
já foram mães.
9. DIU...
Como funciona?
Impede que os espermatozoides fecundem o oócito II;
Caso tenha ocorrido a fecundação, dificulta a implantação do embrião no útero;
Liberta iões cobres que são tóxicos para os espermatozoides.
10. DIU...
Qual a sua eficácia?
Em 100 mulheres que usam o DIU durante um ano, apenas 0,1 a 2 mulheres ficam grávidas;
Os DIU mantêm a mesma eficácia durante vários anos (pelo menos 5 anos, mas este número tem vindo a aumentar) e
devem permanecer no útero até um ano após a última menstruação – menopausa.
99%
Eficácia igual ou
superior
11. DIU...
Vantagens da utilização do DIU?
Requer um único ato de motivação para uma duração prolongada;
Depois de colocado, não depende da utilizadora;
Evita ter de tomar uma pílula todos os dias;
Não é um método hormonal;
Não interfere no ato sexual;
Não interfere com a amamentação;
Pode ser utilizado por mulheres de qualquer idade;
Rápido retorno aos níveis anteriores de fertilidade, após remoção.
12. DIU...
Desvantagens da utilização do DIU?
Não protege das DST;
Menstruações mais longas;
Aumenta o risco de infeções;
Sendo a gravidez rara entre as utilizadoras do DIU, quando ela ocorre, é ectópica em 3% dos casos;
Necessita de um profissional treinado para a inserção e remoção;
Raramente o DIU pode ser expulso sem se dar conta (isso é mais frequente nos 3 primeiros meses);
A introdução de um DIU pode causar, embora muito raramente:
- Dores ou contrações uterinas, mais frequentes nas mulheres que nunca tiveram filhos;
- Pequena hemorragia logo após a colocação do DIU;
- Perfuração do útero (em apenas 0,01% das mulheres).
Não protege
das DST
13. DIU...
Quando é colocado o DIU?
O DIU deve ser colocado preferencialmente nos primeiros 12 dias do ciclo, ou em qualquer altura, excluída a possibilidade
da existência de gravidez;
Quando há dúvidas quanto à possibilidade de gravidez, o DIU não deve ser colocado na semana que antecede a
menstruação;
Imediatamente após um abortamento do 1º trimestre (menos de 13 semanas);
Seis semanas após o parto ou aborto tardio;
Imediatamente em substituição de outro que foi retirado;
Como contraceção de emergência, até 5 dias após a relação sexual desprotegida;
Em qualquer momento, nas mulheres que fazem corretamente a contraceção hormonal.
14. DIU...
Como é inserido?
Durante um exame ginecológico, um instrumento chamado espéculo é introduzido na vagina para visualizar o colo do
útero, que é desinfetado;
O médico usa então um pequeno instrumento para medir o útero e verificar a sua posição;
O DIU é então inserido no útero através duma cânula fina e flexível (o tubo de inserção).
15. DIU...
O que fazer depois de colocado o DIU?
Durante o processo de colocação, a mulher aprenderá a sentir os fios do DIU, podendo assim verificar se ele está no lugar;
Também será aconselhada a verificar os fios regularmente, por exemplo uma vez por mês, apenas depois de um período
menstrual.
16. DIU...
Quando é retirado o DIU?
O DIU pode ser facilmente retirado em qualquer altura por um profissional. Habitualmente, a remoção não provoca dor.
17. SIU...
O que é o SIU?
O SIU, sistema intrauterino, também conhecido por DIU hormonal, é um dispositivo em formato de um “T” curvado
que se coloca no útero. Este, por ser hormonal, liberta hormonas diretamente para o útero, dificultando a
movimentação dos espermatozoides e inibindo o crescimento do endométrio.
Pode também ser utilizado para tratamento de distúrbios menstruais e na terapia de reposição hormonal.
18. SIU...
Qual a sua eficácia?
O índice de falha é de 0,1 a 2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres, semelhante à taxa de esterilização cirúrgica.
Pelo que a sua eficácia é extremamente alta!
99,8%
Utilizado
corretamente.
(sem esquecimento
ou atraso da colocação)
19. SIU...
Como usar e quando inserir?
O SIU deve, tal como o DIU de cobre, ser inserido e removido numa clínica por um médico ou profissional de saúde
qualificado.
A inserção e remoção do SIU ocorre da mesma forma que a do DIU. Tal como este último, o SIU é colocado,
normalmente, durante ou logo após a menstruação (preferencialmente até o 5º dia do ciclo), porque o canal cervical
está mais dilatado, o que facilita sua aplicação tornando-a menos dolorosa, além de evitar a colocação do dispositivo
em uma mulher com gestação inicial.
20. SIU...
Vantagens da sua utilização:
Alta taxa de eficácia na prevenção da gravidez;
Anticoncepção prolongada e duradoura;
Liberdade nas relações sexuais;
Previne gravidez ectópica;
As taxas de retorno da fertilidade são altas.
21. SIU...
Desvantagens da sua utilização:
Spotting isto é, manchas de sangue (mais frequentes nos 3 primeiros meses);
Sensibilidade mamária, acne (14%);
Dor abdominal, dor nas costas e de cabeça;
Depressão;
Náuseas;
Pode ocorrer perfuração na parede do útero quando a
inserção não foi bem feita;
Pode deslocar-se e até sair do útero.
23. Conclusão...
O sistema intrauterino (SIU) apenas difere do DIU no facto de libertar hormonas que tornam a parede do útero mais fina.
Ambos os métodos têm uma eficácia muito elevada, o que não acontece com os espermicidas, cuja eficácia é mais baixa.
Os três métodos contracetivos referidos durante o trabalho destinam-se às mulheres .
Não protegem das DST (o espermicida pode proteger de algumas, não todas), pelo que se deve utilizar sempre
preservativos durante o ato sexual.