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Paulo Mendes da Rocha
Alunas:
Janaína Bandeira Pires e Lara Lunardi
Professora: Ana Lara Lessa, Orientadora acadêmica de arquitetura
Brasileira na Universidade Mogiana do Estado de São Paulo - FMG
Paulo Mendes da Rocha
Paulo Archias Mendes da Rocha
• Nasceu em Vitória, Espírito Santo em 25 Outubro de 1928
• Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de
São Paulo em 1954
• Pertence a geração de arquitetos modernistas liderado pelo arquiteto Vilanova Artigas
• Passou a lecionar na FAU-USP em 1960 a convite do Artigas
• Em 1969 tem direitos políticos cassados pelo Governo Militar e é proibido de dar aula
• Retorna a FAU-USP em 1980 junto a outros professores caçados pelo governo
• 1987 aos 59 anos passa a trabalhar no prédio da IAB SP (Instituto de arquitetos do Brasil),
com o qual sempre declarou grande admiração e orgulho
• Em 1998 torna-se professor titular de projeto arquitetônico FAU-USP, ano seguinte se
aposenta compulsoriamente
No fim de sua permanência e após sua aposentadoria na FAU-USP Paulo Mendes
da Rocha passa ser mencionado em diversos países pelas inúmeras contribuições
arquitetônicas realizadas em várias partes do mundo entre os prêmios se destacam:
•Prêmio pela Trajetória Profissional na I Bienal Ibero-Americana de Arquitetura 1998
• Prêmio do Ministério da Cultura Brasileiro 1998
• I Prêmio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-Americana por seu Museu Brasileiro da Escultura de São
Paulo 1999
• II Prêmio Mies van der Rohe para América Latina com o projeto de intervenção a Pinacoteca do Estado de
São Paulo em 2001
• Prêmio Pritzker galardoado no ano de 2006, considerado o prêmio mais importante da Arquitetura Mundial
A justificativa do júri foi que sua obra modifica a paisagem e o espaço, procurando atender tanto às
necessidades sociais quanto estéticas do homem. Um grande senso de responsabilidade para com os
usuários de seus projetos e com a sociedade em geral baliza suas realizações nas mais variadas frentes, da
residência individual ao edifício de apartamento, da capela a estádios esportivos, parques infantis, museus
de arte e praças públicas. Na avaliação dos jurados, profissionais eminentes como Frank Gehery e Rolf
Fehlbaum, Mendes da Rocha produz trabalhos reveladores de uma permanente busca de harmonia entre a
arquitetura e a natureza enquanto forças congruentes. Antes dele, o único brasileiro a ganhar esse prêmio foi
Oscar Niemeyer, em 1988.
• Leão de Ouro da 15ª Bienal de Arquitetura de Veneza em 2016
•Medalha de Ouro do RIBA, reconhecimento ao arquiteto por contribuições substanciais à arquitetura
internacional
• Medalha de Ouro do Royal Institute of Britsh Architects (fevereiro 2017)
O IAB SP foi criado em 1943, e a necessidade de ter
um espaço próprio levou à realização de um
concurso público nacional de arquitetura, em 1946,
para a escolha do projeto da sede. Por decisão do
júri, composto por Oscar Niemeyer, Firmino
Saldanha, Hélio Uchoa, Fernando Saturnino de Britto
e Gregori Warchavchik, as três equipes finalistas
desenvolveriam o projeto definitivo em conjunto.
Assim, com autoria de Rino Levi, Roberto Cerqueira
Cesar, Miguel Forte, Jacob Ruchti, Galiano
Ciampaglia, Zenon Lotufo, Abelardo de Souza e Helio
Duarte, foi erguido um dos principais registros
arquitetônicos de São Paulo entre 1947 e 1950.
Referência arquitetônica de grande prestigio e inspiração ao Paulo Mendes
da Rocha, hoje seu local de trabalho
• Participou nas VI, X e XX Bienais de Arquitetura de São Paulo 1961, 1968 e
1988, respectivamente, na VII Bienal de Veneza 1993, na V Bienal de Havana
1994 e na X Documenta de Kassel 1997.
Pinacoteca do Estado de
São Paulo
Escritório Ramos de
Azevedo 1897-1900
Intervenção iniciou
1993 juntamente com
os arquitetos Eduardo
Colonelli e Welliton
Torres, impulsionados
pela entusiasmada
direção do artista
plástico Emanoel
Araújo com objetivo de
modernizar a
pinacoteca ao estilo
Contemporâneo
Conceitos:
• Por influência do Avô Francisco Mendes da Rocha que dirigiu o
serviço de navegação do Rio São Francisco e do Pai professor de
Naval e Recursos Hídricos na Escola Politécnica da Universidade de
São Paulo, Paulo Mendes da Rocha cria como conceito particular :
“a primeira e primordial arquitetura é a geográfica”
• Apesar de Paulo Mendes da Rocha ter influências de Mies van de
Rohe e Artigas ele é aclamado como legítimo mestre sobre esta
linguagem arquitetônica que vai desde o Modernismo até a arquitetura
contemporânea.
• Sua influência se dava a essência muito empregada pela FAU USP
de uma arquitetura crua, limpa, clara e socialmente responsável vindo
da influência de ideais estéticos do Brutalismo europeu.
• Paulo Mendes da Rocha segue esta arquitetura Brutalista onde
vemos sua característica em raciocínio de pórticos e planos , rápido
jogo estrutural e sua particularidade uma atitude rígida sobre a obra e
certeira sobre o território.
Obras :
MUBE
Museu Brasileiro
de Escultura
O Mube é um dos projetos que mais caracteriza os conceitos de Paulo Mendes
1995, localizado nos Jardins bairro nobre Paulistano onde se especulavam
construção de um shopping
•Implantação de caráter urbanístico tendo
duas cotas no entorno da implantação.
• Abrigo Perpendicular a Av. Europa como
forma de acentuar as vias de acesso.
•Possui duas praças, Baixa e a alta.
•Grande rebaixamento (Escadaria)
como forma de teatro ao ar livre.
• Praça rebaixada em acesso a rua
Alemanha.
• Seu conforto ambiental luminoteco
não é uniforme para que não venha
destruir a volumetria das obras.
• Obra com três escalas diferentes,
sendo uma dinâmica.
•Concreto Armado e protendido.
• Volume principal como idéia de um
monólito com vão de 60 metros em
protendido.
• Estruturas de três vão de 18 metros sendo
paredes estruturais.
• Possui uma pinacoteca em seu subsolo de
60 metros fazendo uma reprodução da
marquise.
• Projeto Paisagístico Roberto Burle Marx
uso de espécies nativas existentes em São
Paulo.
• Escultura e ecologia.
Segundo Paulo Mendes da Rocha, o
museu no mundo é uma das formas que
mais difunde a divulgação da cultura de
uma maneira geral, da importância da
criatividade artística para o conhecimento
humano, para ele o museu é um dos
projetos mais importantes para a
arquitetura.
A Obra arquitetônica é uma peça em
exibição em seu próprio museu.
O Projeto não teve como objetivo competir
com as esculturas, mas de apoiar na sua
simplicidade.
Tirando os espaços destinados a sua
programação especifica, os demais são
amplos, livres e sujeitos a improvisos.
Lugar de contemplação, de rever certas
manifestações, de refletir, de caráter
artístico e de trabalho humano.
Escala Humana é
fundamental para
a percepção da
obra e de seu
entorno,
concebido para
ser perceptivo, e
para ser de uso
favorável a
museologia.
Loja Forma, Paulo Mendes da Rocha, São Paulo,
1987.
Loja feita com bastante liberdade emprega o estilo
e gosto do Paulo Mendes da Rocha, espaço
destinado para venda de móveis assinados por
grandes Designers do século XX.
Loja Forma
Forma linear e elementar
Intensidade Formal
Contraste ao caos visual da sua implantação
Trafego intenso e rápido de veículos
A loja esta de acordo com os conceitos do arquiteto pórticos e planos, rápido
jogo estrutural e sua particularidade uma atitude rígida sobre a obra.
Casa Butantã ou Casa Paulo Mendes da Rocha
1964 Construída para sua própria moradia, hoje habitada por um dos filhos
Localizada no bairro Butantã em São Paulo
A Casa Butantã foi construída por Paulo Mendes da Rocha no período da
ditadura militar, quando ele teve seus direitos civis cassados e foi proibido de
participar de projetos públicos.
• Ela é uma casa experimental, onde Paulo
Mendes consolidou sua técnica e visão, um
objeto de estudo.
• Um Manifesto ao seu jeito particular de morar.
• A Casa leva ao morador a ter experiências com
Estar/Movimento/ Espaço
(Linha reta com continuidade dos espaços).
• Espaço interno único.
• Toda a construção é uma peça única de
concreto.
• Planta organizada como casa térrea elevada.
• Duas faces (Fachadas) transparentes e duas faces opacas.
• Seis superfícies justapostas em comprimento, altura e largura.
• Calhas de água que se dobram sobre Janelas em balanço.
• Teto plano perfurado por clarabóias de vidro transparente.
• Os quartos, dispostos no meio da casa, não têm janelas na
parede, estas ficam no teto.
• Nos espaços internos a separação entre as funções de estar,
trabalhar e dormir é feita por elementos leves que não chegam
até o teto.
- Exige do morador certo empenho em aceitar o convívio com o outro.
• Acesso a casa feito com escadaria de concreto com patamar de
virada dos lances em dimensões exageradas, transformando-se
em um alpendre.
• Ao contrário de uma casa “tradicional”, não há diferença formal
entre frente e fundos. Não há revestimento externo, nem
interno. A cor da casa é a cor do concreto.
Tudo nela é de concreto, as
mesas de jantar e de
trabalho, as prateleiras a
lareira.
As janelas é um vão de luz que se forma
inesperadamente entre o peitoril de blocos de
concreto e a empena. Nesse caso, a janela fica
no plano horizontal, como um tampo de vidro
iluminado. Essa janela quando aberta traz uma
brisa fresca para o interior da casa.
O singular do reproduzível. Um modo de
projetar que transforma o espaço da vida das
pessoas numa proposição nova, sem
hierarquias, livre, divertida e larga.
Museu Nacional dos Coches, Lisboa Portugal
2015 - Novas Instalações
A construção está proposta de modo dual, pavilhão principal, nave suspensa para as exposições
e um anexo com recepção, administração, restaurante, auditório e amparando estrategicamente
a tomada, em rampas, para a passagem publica de pedestres até o Tejo¹. Esta peculiar
disposição espacial cria um pórtico com a ligação aérea entre os dois edifícios de entrada para a
pequena praça interna, um largo, para onde se voltam, (uma nova frente) as construções
preservadas na R. Junqueira agora abertas para o recinto na forma, eventualmente, de
pequenos cafés, livrarias ... no que era a R. Cais Alfândega Velha, interessante recomposição da
mesma coisa. Seria de se notar, as cotas destes espaços e sua interlocução na dinâmica dos
passantes, por dentro e por fora do que é, na totalidade, o Museu enquanto um lugar público.
Rigorosamente protegido e imprevisivelmente aberto. -Paulo Mendes da Rocha.
Dicionário - definições
Tejo:
1.regionalismo um dos compartimentos em que se dividem as sali
nas
2 .Jogo de malhas
• Recinto Monumental
• Disposição espacial empenhada na
integridade do recinto
• Estimula a iniciativa dos pequenos
Comércios locais
1957 Ginásio do Clube atlético Paulistano, São Paulo
1973 Edifício Golden Hill, São Paulo SP
1972 Casa King, São Paulo
1973 Casa Gerber, Angra dos Reis - Rio De Janeiro
1975 Estádio Serra Dourada, Goiânia
1960 Edifício Guaimbê, São Paulo - SP
1962 Edifício Clermont, São Paulo - SP
1967 Casa Mário Masetti, Perdizes -
São Paulo
1967 Conjunto Habitacional Zezinho
Prado (CECAP), Guarulhos.
Envolvidos: Artigas, Fernando
Gonçalves, Fabio Penteado, Alfredo
Paesani e Ruy Gama.
1969 Pavilhão brasileiro da feira internacional de Osaka, Japão.
(Segundo Segawa, Arquiteturas no Brasil 1900-1990. página 157: Pavilhão do Brasil em Osaka, é o marco
simbólico da arquitetura Paulista).
1984 Edifício Jaraguá, São Paulo - SP
1986 Edifício Penhasco Gaivota, São Paulo - SP
1989 Museu arte contemporânea, Campinas
1998 Poupatempo Itaquera, São Paulo
2000 Edifício Misto, Recife – Pernambuco
2000 Edifício Vallesca, Madri – Espanha
2001 Loja Casamatriz, São Paulo - SP
2002 Galeria Vermelho, São Paulo - SP
2003 Sabina Escola Parque do conhecimento, Santo André- SP
2004 Capela de Nossa Senhora da Conceição, Recife - Pernanbuco
2005 (Projeto) Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro - RJ
2006 Museu das Minas e do Metal, Belo Horizonte - MG
2007 Museu e Teatro Cais das Artes, Vitória - ES
2010 (Projeto) Museu de Arte Moderna, Santos - SP
Paulo Mendes contribui com diversas Reformas e
Expansões em grandes obras como:
FIESP, São Paulo
Praça do patriarca, São Paulo
Galeria Prestes Maia, São Paulo
Estação da Luz e museu da Língua portuguesa, São Paulo
Paulo Mendes da Rocha atua paralelamente
na área de Designer de Móveis
Chaise Longue PMR, de Paulo Mendes da
Rocha, tem sistema de construção com duas
folhas da bobina de aço de 22 cm. Essas “fitas”
flexíveis são unidas por barras tubulares em
cinco pontos estratégicos, proporcionando três
posições de recline à chaise.
Paulistano com malha aço é um conceito inovador
proporcionando um resultado com jogos sutis de luz e
transparência. O forro de malha, com milhares de finas e
pequenas argolas de aço sem costuras, revela a
simplicidade do desenho da estrutura da cadeira.
Bibliografias
http://memorial.org.br/revistaNossaAmerica/24/port/24-mestre_das_formas2.htm
http://www.futon-company.com.br/detalhes_artistas.asp?id_artista=3&gal=2
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.026/3302
https://paulomendesdarocha.wordpress.com/perfil/
http://sites.usp.br/comissaodaverdade/informacoes-disponiveis/depoimentos/faculdade-de-
arquitetura-e-urbanismo/professores/
http://www.iabsp.org.br/?noticias=arquiteto-paulo-mendes-da-rocha-fala-sobre-o-predio-do-
iab-sp
https://bibfauusp.wordpress.com/tag/paulo-mendes-da-rocha/
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951
http://www.archdaily.com.br/br/777796/conselho-consultivo-do-iphan-discute-tombamento-da-
sede-do-iab-sp
http://www.archdaily.com.br/br/801304/casa-butanta-nil-paulo-mendes-da-rocha
http://ggili.com.br/pt/tienda/productos/paulo-mendes-da-rocha-1
http://www.archdaily.com.br/br/805502/roteiro-de-projetos-de-paulo-mendes-da-
rocha-em-sao-paulo
http://www.archdaily.com.br/br/767363/museu-dos-coches-paulo-mendes-da-rocha-
mmbb-arquitetos-bak-gordon-arquitectos
ARTIGAS, Rosa (org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac &Naify
PIÑON, Hélio; Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2002
SOLOT, Denise Chini. Paulo Mendes da Rocha. Estrutura: o êxito da forma. Viana & Mosley, Rio
de Janeiro, 2004.
SPIRO, Annette. Paulo Mendes da Rocha. Bauten und Projekte. Niggli, Zurique, 2002.
PISANI, Daniele. Paulo Mendes da Rocha. Obra Completa. Gustavo Gili, Barcelona, 2013.
VAZ MILHEIRO, Ana; TAVARES, Gonçalves M; SIMÕES, João Carmo. Paulo Mendes da Rocha:
Museu Nacional dos Coches. Monade, Lisboa, 2015.
Artigo, ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO, novembro 2016 pg.24
OTONDO, Catherine; MENDES DA ROCHA, Paulo; MOTTA, Flávio. Casa Butantã. Ubu, 2016.
GAVAZZI, Matteo; LEONELMilena; HAGGE, Emilio. Prédios de São Paulo 1 Ed, Gaps,2016.

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  • 1. Paulo Mendes da Rocha Alunas: Janaína Bandeira Pires e Lara Lunardi Professora: Ana Lara Lessa, Orientadora acadêmica de arquitetura Brasileira na Universidade Mogiana do Estado de São Paulo - FMG
  • 2. Paulo Mendes da Rocha Paulo Archias Mendes da Rocha • Nasceu em Vitória, Espírito Santo em 25 Outubro de 1928 • Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo em 1954 • Pertence a geração de arquitetos modernistas liderado pelo arquiteto Vilanova Artigas • Passou a lecionar na FAU-USP em 1960 a convite do Artigas • Em 1969 tem direitos políticos cassados pelo Governo Militar e é proibido de dar aula • Retorna a FAU-USP em 1980 junto a outros professores caçados pelo governo • 1987 aos 59 anos passa a trabalhar no prédio da IAB SP (Instituto de arquitetos do Brasil), com o qual sempre declarou grande admiração e orgulho • Em 1998 torna-se professor titular de projeto arquitetônico FAU-USP, ano seguinte se aposenta compulsoriamente
  • 3. No fim de sua permanência e após sua aposentadoria na FAU-USP Paulo Mendes da Rocha passa ser mencionado em diversos países pelas inúmeras contribuições arquitetônicas realizadas em várias partes do mundo entre os prêmios se destacam: •Prêmio pela Trajetória Profissional na I Bienal Ibero-Americana de Arquitetura 1998 • Prêmio do Ministério da Cultura Brasileiro 1998 • I Prêmio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-Americana por seu Museu Brasileiro da Escultura de São Paulo 1999 • II Prêmio Mies van der Rohe para América Latina com o projeto de intervenção a Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2001 • Prêmio Pritzker galardoado no ano de 2006, considerado o prêmio mais importante da Arquitetura Mundial A justificativa do júri foi que sua obra modifica a paisagem e o espaço, procurando atender tanto às necessidades sociais quanto estéticas do homem. Um grande senso de responsabilidade para com os usuários de seus projetos e com a sociedade em geral baliza suas realizações nas mais variadas frentes, da residência individual ao edifício de apartamento, da capela a estádios esportivos, parques infantis, museus de arte e praças públicas. Na avaliação dos jurados, profissionais eminentes como Frank Gehery e Rolf Fehlbaum, Mendes da Rocha produz trabalhos reveladores de uma permanente busca de harmonia entre a arquitetura e a natureza enquanto forças congruentes. Antes dele, o único brasileiro a ganhar esse prêmio foi Oscar Niemeyer, em 1988. • Leão de Ouro da 15ª Bienal de Arquitetura de Veneza em 2016 •Medalha de Ouro do RIBA, reconhecimento ao arquiteto por contribuições substanciais à arquitetura internacional • Medalha de Ouro do Royal Institute of Britsh Architects (fevereiro 2017)
  • 4. O IAB SP foi criado em 1943, e a necessidade de ter um espaço próprio levou à realização de um concurso público nacional de arquitetura, em 1946, para a escolha do projeto da sede. Por decisão do júri, composto por Oscar Niemeyer, Firmino Saldanha, Hélio Uchoa, Fernando Saturnino de Britto e Gregori Warchavchik, as três equipes finalistas desenvolveriam o projeto definitivo em conjunto. Assim, com autoria de Rino Levi, Roberto Cerqueira Cesar, Miguel Forte, Jacob Ruchti, Galiano Ciampaglia, Zenon Lotufo, Abelardo de Souza e Helio Duarte, foi erguido um dos principais registros arquitetônicos de São Paulo entre 1947 e 1950. Referência arquitetônica de grande prestigio e inspiração ao Paulo Mendes da Rocha, hoje seu local de trabalho • Participou nas VI, X e XX Bienais de Arquitetura de São Paulo 1961, 1968 e 1988, respectivamente, na VII Bienal de Veneza 1993, na V Bienal de Havana 1994 e na X Documenta de Kassel 1997.
  • 5. Pinacoteca do Estado de São Paulo Escritório Ramos de Azevedo 1897-1900 Intervenção iniciou 1993 juntamente com os arquitetos Eduardo Colonelli e Welliton Torres, impulsionados pela entusiasmada direção do artista plástico Emanoel Araújo com objetivo de modernizar a pinacoteca ao estilo Contemporâneo
  • 6. Conceitos: • Por influência do Avô Francisco Mendes da Rocha que dirigiu o serviço de navegação do Rio São Francisco e do Pai professor de Naval e Recursos Hídricos na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Paulo Mendes da Rocha cria como conceito particular : “a primeira e primordial arquitetura é a geográfica” • Apesar de Paulo Mendes da Rocha ter influências de Mies van de Rohe e Artigas ele é aclamado como legítimo mestre sobre esta linguagem arquitetônica que vai desde o Modernismo até a arquitetura contemporânea. • Sua influência se dava a essência muito empregada pela FAU USP de uma arquitetura crua, limpa, clara e socialmente responsável vindo da influência de ideais estéticos do Brutalismo europeu. • Paulo Mendes da Rocha segue esta arquitetura Brutalista onde vemos sua característica em raciocínio de pórticos e planos , rápido jogo estrutural e sua particularidade uma atitude rígida sobre a obra e certeira sobre o território.
  • 8. O Mube é um dos projetos que mais caracteriza os conceitos de Paulo Mendes 1995, localizado nos Jardins bairro nobre Paulistano onde se especulavam construção de um shopping
  • 9. •Implantação de caráter urbanístico tendo duas cotas no entorno da implantação. • Abrigo Perpendicular a Av. Europa como forma de acentuar as vias de acesso. •Possui duas praças, Baixa e a alta. •Grande rebaixamento (Escadaria) como forma de teatro ao ar livre. • Praça rebaixada em acesso a rua Alemanha. • Seu conforto ambiental luminoteco não é uniforme para que não venha destruir a volumetria das obras. • Obra com três escalas diferentes, sendo uma dinâmica. •Concreto Armado e protendido. • Volume principal como idéia de um monólito com vão de 60 metros em protendido. • Estruturas de três vão de 18 metros sendo paredes estruturais. • Possui uma pinacoteca em seu subsolo de 60 metros fazendo uma reprodução da marquise. • Projeto Paisagístico Roberto Burle Marx uso de espécies nativas existentes em São Paulo. • Escultura e ecologia.
  • 10. Segundo Paulo Mendes da Rocha, o museu no mundo é uma das formas que mais difunde a divulgação da cultura de uma maneira geral, da importância da criatividade artística para o conhecimento humano, para ele o museu é um dos projetos mais importantes para a arquitetura. A Obra arquitetônica é uma peça em exibição em seu próprio museu. O Projeto não teve como objetivo competir com as esculturas, mas de apoiar na sua simplicidade. Tirando os espaços destinados a sua programação especifica, os demais são amplos, livres e sujeitos a improvisos. Lugar de contemplação, de rever certas manifestações, de refletir, de caráter artístico e de trabalho humano.
  • 11. Escala Humana é fundamental para a percepção da obra e de seu entorno, concebido para ser perceptivo, e para ser de uso favorável a museologia.
  • 12. Loja Forma, Paulo Mendes da Rocha, São Paulo, 1987. Loja feita com bastante liberdade emprega o estilo e gosto do Paulo Mendes da Rocha, espaço destinado para venda de móveis assinados por grandes Designers do século XX. Loja Forma
  • 13. Forma linear e elementar Intensidade Formal Contraste ao caos visual da sua implantação Trafego intenso e rápido de veículos
  • 14. A loja esta de acordo com os conceitos do arquiteto pórticos e planos, rápido jogo estrutural e sua particularidade uma atitude rígida sobre a obra.
  • 15. Casa Butantã ou Casa Paulo Mendes da Rocha 1964 Construída para sua própria moradia, hoje habitada por um dos filhos Localizada no bairro Butantã em São Paulo
  • 16. A Casa Butantã foi construída por Paulo Mendes da Rocha no período da ditadura militar, quando ele teve seus direitos civis cassados e foi proibido de participar de projetos públicos. • Ela é uma casa experimental, onde Paulo Mendes consolidou sua técnica e visão, um objeto de estudo. • Um Manifesto ao seu jeito particular de morar. • A Casa leva ao morador a ter experiências com Estar/Movimento/ Espaço (Linha reta com continuidade dos espaços). • Espaço interno único. • Toda a construção é uma peça única de concreto. • Planta organizada como casa térrea elevada.
  • 17. • Duas faces (Fachadas) transparentes e duas faces opacas. • Seis superfícies justapostas em comprimento, altura e largura. • Calhas de água que se dobram sobre Janelas em balanço. • Teto plano perfurado por clarabóias de vidro transparente. • Os quartos, dispostos no meio da casa, não têm janelas na parede, estas ficam no teto. • Nos espaços internos a separação entre as funções de estar, trabalhar e dormir é feita por elementos leves que não chegam até o teto. - Exige do morador certo empenho em aceitar o convívio com o outro. • Acesso a casa feito com escadaria de concreto com patamar de virada dos lances em dimensões exageradas, transformando-se em um alpendre. • Ao contrário de uma casa “tradicional”, não há diferença formal entre frente e fundos. Não há revestimento externo, nem interno. A cor da casa é a cor do concreto.
  • 18. Tudo nela é de concreto, as mesas de jantar e de trabalho, as prateleiras a lareira.
  • 19. As janelas é um vão de luz que se forma inesperadamente entre o peitoril de blocos de concreto e a empena. Nesse caso, a janela fica no plano horizontal, como um tampo de vidro iluminado. Essa janela quando aberta traz uma brisa fresca para o interior da casa. O singular do reproduzível. Um modo de projetar que transforma o espaço da vida das pessoas numa proposição nova, sem hierarquias, livre, divertida e larga.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Museu Nacional dos Coches, Lisboa Portugal 2015 - Novas Instalações
  • 23. A construção está proposta de modo dual, pavilhão principal, nave suspensa para as exposições e um anexo com recepção, administração, restaurante, auditório e amparando estrategicamente a tomada, em rampas, para a passagem publica de pedestres até o Tejo¹. Esta peculiar disposição espacial cria um pórtico com a ligação aérea entre os dois edifícios de entrada para a pequena praça interna, um largo, para onde se voltam, (uma nova frente) as construções preservadas na R. Junqueira agora abertas para o recinto na forma, eventualmente, de pequenos cafés, livrarias ... no que era a R. Cais Alfândega Velha, interessante recomposição da mesma coisa. Seria de se notar, as cotas destes espaços e sua interlocução na dinâmica dos passantes, por dentro e por fora do que é, na totalidade, o Museu enquanto um lugar público. Rigorosamente protegido e imprevisivelmente aberto. -Paulo Mendes da Rocha. Dicionário - definições Tejo: 1.regionalismo um dos compartimentos em que se dividem as sali nas 2 .Jogo de malhas
  • 24. • Recinto Monumental • Disposição espacial empenhada na integridade do recinto • Estimula a iniciativa dos pequenos Comércios locais
  • 25.
  • 26. 1957 Ginásio do Clube atlético Paulistano, São Paulo
  • 27. 1973 Edifício Golden Hill, São Paulo SP 1972 Casa King, São Paulo
  • 28. 1973 Casa Gerber, Angra dos Reis - Rio De Janeiro
  • 29. 1975 Estádio Serra Dourada, Goiânia 1960 Edifício Guaimbê, São Paulo - SP
  • 30. 1962 Edifício Clermont, São Paulo - SP
  • 31. 1967 Casa Mário Masetti, Perdizes - São Paulo 1967 Conjunto Habitacional Zezinho Prado (CECAP), Guarulhos. Envolvidos: Artigas, Fernando Gonçalves, Fabio Penteado, Alfredo Paesani e Ruy Gama.
  • 32. 1969 Pavilhão brasileiro da feira internacional de Osaka, Japão. (Segundo Segawa, Arquiteturas no Brasil 1900-1990. página 157: Pavilhão do Brasil em Osaka, é o marco simbólico da arquitetura Paulista).
  • 33. 1984 Edifício Jaraguá, São Paulo - SP
  • 34. 1986 Edifício Penhasco Gaivota, São Paulo - SP
  • 35. 1989 Museu arte contemporânea, Campinas 1998 Poupatempo Itaquera, São Paulo
  • 36. 2000 Edifício Misto, Recife – Pernambuco
  • 37. 2000 Edifício Vallesca, Madri – Espanha
  • 38. 2001 Loja Casamatriz, São Paulo - SP
  • 39. 2002 Galeria Vermelho, São Paulo - SP
  • 40. 2003 Sabina Escola Parque do conhecimento, Santo André- SP
  • 41. 2004 Capela de Nossa Senhora da Conceição, Recife - Pernanbuco
  • 42. 2005 (Projeto) Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro - RJ
  • 43. 2006 Museu das Minas e do Metal, Belo Horizonte - MG
  • 44.
  • 45. 2007 Museu e Teatro Cais das Artes, Vitória - ES
  • 46. 2010 (Projeto) Museu de Arte Moderna, Santos - SP
  • 47. Paulo Mendes contribui com diversas Reformas e Expansões em grandes obras como: FIESP, São Paulo Praça do patriarca, São Paulo Galeria Prestes Maia, São Paulo Estação da Luz e museu da Língua portuguesa, São Paulo
  • 48. Paulo Mendes da Rocha atua paralelamente na área de Designer de Móveis Chaise Longue PMR, de Paulo Mendes da Rocha, tem sistema de construção com duas folhas da bobina de aço de 22 cm. Essas “fitas” flexíveis são unidas por barras tubulares em cinco pontos estratégicos, proporcionando três posições de recline à chaise. Paulistano com malha aço é um conceito inovador proporcionando um resultado com jogos sutis de luz e transparência. O forro de malha, com milhares de finas e pequenas argolas de aço sem costuras, revela a simplicidade do desenho da estrutura da cadeira.
  • 49.
  • 50. Bibliografias http://memorial.org.br/revistaNossaAmerica/24/port/24-mestre_das_formas2.htm http://www.futon-company.com.br/detalhes_artistas.asp?id_artista=3&gal=2 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.026/3302 https://paulomendesdarocha.wordpress.com/perfil/ http://sites.usp.br/comissaodaverdade/informacoes-disponiveis/depoimentos/faculdade-de- arquitetura-e-urbanismo/professores/ http://www.iabsp.org.br/?noticias=arquiteto-paulo-mendes-da-rocha-fala-sobre-o-predio-do- iab-sp https://bibfauusp.wordpress.com/tag/paulo-mendes-da-rocha/ http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/01.007/951 http://www.archdaily.com.br/br/777796/conselho-consultivo-do-iphan-discute-tombamento-da- sede-do-iab-sp http://www.archdaily.com.br/br/801304/casa-butanta-nil-paulo-mendes-da-rocha
  • 51. http://ggili.com.br/pt/tienda/productos/paulo-mendes-da-rocha-1 http://www.archdaily.com.br/br/805502/roteiro-de-projetos-de-paulo-mendes-da- rocha-em-sao-paulo http://www.archdaily.com.br/br/767363/museu-dos-coches-paulo-mendes-da-rocha- mmbb-arquitetos-bak-gordon-arquitectos ARTIGAS, Rosa (org.). Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac &Naify PIÑON, Hélio; Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2002 SOLOT, Denise Chini. Paulo Mendes da Rocha. Estrutura: o êxito da forma. Viana & Mosley, Rio de Janeiro, 2004. SPIRO, Annette. Paulo Mendes da Rocha. Bauten und Projekte. Niggli, Zurique, 2002. PISANI, Daniele. Paulo Mendes da Rocha. Obra Completa. Gustavo Gili, Barcelona, 2013. VAZ MILHEIRO, Ana; TAVARES, Gonçalves M; SIMÕES, João Carmo. Paulo Mendes da Rocha: Museu Nacional dos Coches. Monade, Lisboa, 2015. Artigo, ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO, novembro 2016 pg.24 OTONDO, Catherine; MENDES DA ROCHA, Paulo; MOTTA, Flávio. Casa Butantã. Ubu, 2016. GAVAZZI, Matteo; LEONELMilena; HAGGE, Emilio. Prédios de São Paulo 1 Ed, Gaps,2016.