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Jornadas da Construção em Cimento
2011




Ensoleiramento da Cleanroom

Detalhes de concepção e execução
Índice




1. Introdução
2. Exigências técnicas
3. O betão
4. Os processos de execução
5. Resultado final
6. Conclusões


                                Página 2
1. Introdução


A Nanotecnologia é a compreensão e o controle da matéria em dimensões entre 1 a
100 nanómetros, onde existem fenómenos únicos que permitem novas aplicações.

A sua aplicação, na engenharia e na tecnologia, envolve visualização, medição,
modelação, e manipulação da matéria nesta escala.



Áreas de investigação do INL:

1) Nanomedicina: Sistemas de entrega de drogas, sistemas de diagnóstico molecular,
terapia celular e engenharia de tecidos

2) Ambiente e controlo ambiental: Nanotecnologia aplicada à indústria alimentar,
segurança alimentar e controle ambiental

3) Nanoelectrónica: Nanofluidics eletrônica, CNTs, Molecular, Spintrônica,
Nanofotônica, NEMS e Nanotecnologias outras áreas de apoio à pesquisa anterior

4) Nanomanipulação: Dispositivos moleculares com biomoléculas como blocos de
construção de nanodispositivos



        O que é a nanotecnologia?                                                             Página 3
1. Introdução


Novembro de 2005 - XXI Cimeira Luso-Espanhola é decidida a criação de uma parceria
institucional internacional pioneira em ciência e tecnologia.

Inicialmente envolvendo Portugal e Espanha, mas aberto à adesão de outros países e à
participação de instituições e de especialistas de todo o mundo.

Janeiro de 2008 - XXIII Cimeira Luso-Espanhola é assinado em Braga, no terreno do INL
– Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia com a presença dos ministros que
integram as delegações dos dois países na referida Cimeira, o Acordo que estabelece as
imunidades e privilégios do Laboratório e das pessoas a ele associadas, enquanto
organização científica com enquadramento legislativo internacional.

Agosto de 2008 – Inicia-se a Empreitada da Estrutura das instalações do INL.

Março de 2009 – Depois de finalizada a Estrutura, inicia-se a Empreitada de instalações
especiais e acabamentos.

O objectivo é o de se constituir um pólo de investigação internacional de excelência,
desenvolvendo parcerias com instituições do ensino superior e com o sector económico,
a promoção da transferência de conhecimento de valor acrescentado e gerador de
emprego e a formação de profissionais especializados.
       Criação do INL                                                                        Página 4
1. Introdução




                 a.
                                                b.




                                                           c.


    a.   Museu da Ciência (futuro)
    b.   Edifício principal de investigação
    c.   Edifício de suporte social
         Localização do Ensoleiramento da Cleanroom


A infra-estrutura científica é composta por laboratórios centrais: Cleanroom, High Accuracy Laboratory,
Laboratório de Bioquímica, Laboratórios de Suporte e Laboratórios dedicados Wet e Dry Laboratories a
Investigadores Principais individuais (PIs) ou grupos de pesquisa.                                 Página 5


         Organização física do INL                                                                 Página 5
1. Introdução


Os laboratórios Cleanroom e o High Accuracy Laboratory são essenciais a um laboratório como este.
Como tal a precisão do edifício tem que responder a “nano-tolerancias”.




       Especificação do laboratório de Nanotecnologia                                       Página 6
1. Introdução

Por causa da vibrações e campos electromagnéticos,
os laboratórios centrais foram implantados no
terreno de forma a reduzir estes impactos.




                                                     Cleanroom - piso o   High Accuracy
                                                                          Laboratory - piso o




       Infra estrutura necessária                                                     Página 7
Índice




1. Introdução
2. Exigências técnicas
3. O betão
4. Os processos de execução
5. Resultado final
6. Conclusões


                                Página 8
2. Exigências técnicas

  Estrada com
  grande circulação
  de tráfego




           Linha de
           média tensão

                                                Cleanroom - piso o   High Accuracy Laboratory - piso o



Depois da análise do terreno feita, conclui-se que existem 2 factores que alteram a performance esperada:

1. A estrada com grande circulação de tráfego, fonte de vibrações, em que a solução foi a laje de
ensoleiramento de pelo menos 2 metros de espessura.

2. A Linha de média tensão existente que provocava campos electromagnéticos. Neste caso a solução foi a
blindagem dos laboratórios mais sensíveis.

Além de todos os condicionamentos de um laboratório deste género e da envolvente, o próprio terreno
também apresentava níveis freáticos muito elevados (de 1 a 2 metros de profundidade).

        Principais condicionantes técnicas                                                               Página 9
2. Exigências técnicas


Como resposta aos requisitos do laboratório e da sua localização, é montada uma estrutura que se divide
em 2 níveis. A Cleanroom num piso térreo e o High Accuracy Laboratory adjacente mas a de 6 metros de
profundidade. É feito um ensoleiramento com as seguintes dimensões:


 Volume do ensoleiramento             L      C     área              Volume
                 Clean Room           46    18,5     851 m2         1702 m3
Ensoleiramento
                 High Accuracy Lab.   46    15       690 m2         1380 m3
Muro 2 m                              6,2   64       397 m2          794 m3
Total                                              1901 m2         3876 m3
Volume aproximado do enchimento       46 20,5       943 m2         6000 m3




                                                                                Cleanroom




                                                              High Accuracy
Cleanroom
                                                              Laboratory



Máximo de 8
                                                                                               High Accuracy
metros de
                                                                                               Laboratory
espessura                                                           Mínimo 2
                                                                    metros de
                                                                    espessura


            Configuração da estrutura                                                                 Página 10
2. Exigências técnicas


A complexidade da obra obrigou então ao recurso a especialistas nos
vários domínios

Especialistas em vibrações

– M+W Zander / Dr. Moldan (Alemanha)

- HDR / Colin Gordon (US)

Projectista

- M+W Zander / GEG

Formulação do betão e definição de processos de betonagem

- Engº Armando Camelo (consultor do projectista)

- Engº Arlindo Gonçalves (LNEC)

-Engº António Bettencourt Ribeiro (LNEC)
Entidade executante

-Eng.º Aníbal Leite (Qualibetão – Mota Engil)
-Eng.º Raquel Fonseca (Qualibetão – Mota Engil)
-Eng.º David Pereira (Proman)                                                           Página 11


         Resposta à complexidade da obra                                                Página 11
Índice




1. Introdução
2. Exigências técnicas
3. O betão
4. Os processos de execução
5. Resultado final
6. Conclusões


                                Página 12
3. O betão


Dadas as características anormais desta estrutura é necessário definir a composição do betão e
experimentá-la num protótipo. Usa-se o enchimento por baixo da Cleanroom como a sua localização.
Este protótipo é necessário porque:

- Volume de betão (3 876 m3 de ensoleiramento e 6 000 m3 de enchimento)

- Este volume de betão tem que funcionar monoliticamente com um comportamento uniforme

- Exige um controlo rigoroso de temperatura e de fissuração

- Ritmo constante de betonagem




                                              Localização do Protótipo




                                                                          Cleanroom
                                                                                        High Accuracy
                                                                                        Laboratory




       Especificação do Protótipo                                                               Página 13
3. O betão

Os constituintes do betão a ensaiar no protótipo foram:                        Uma vez que as armaduras do betão
a) Cimento CEM II A/L 42,5 R                                                   provocam campos electromagnéticos,
                                                                               estas   são   anuladas   nos   elementos
b) Cinza volante da central de Sines
                                                                               horizontais, substituindo-se por fibras
c) Filer calcáreo
                                                                               metálicas e nos elementos verticais, as
d) Adjuvante para redução da retracção                                         armaduras são cuidadosamente pintadas

e) Adjuvante superplastificante                                                com epoxy.

f) Fibras metálicas




A composição inicial que deu origem à composição final e que foi optimizada com ensaios
complementares foi a seguinte (constituintes em kg/m3):

   Cimento .........175
                                                    A grossa...... 323
   Cinza volante... 145
                                                    Brita 4/6mm ....... 216
   Filer calcário ...23
   Adjuvante para redução da retracção.. 3,71      Brita 6/14 ....... 395
   Fibras metálicas ….. 30 a 35                    Brita 14/20 ....... 341
   A fina ....... 521
                                                    Água total. .... < 160


           Constituintes do Protótipo                                                                            Página 14
3. O betão


A consistência deste betão corresponde a um betão da classe S3, para
colocação a bomba e a classe C16/20. As quantidades semi adiabáticas de
calor previstas estimam-se produzir as seguintes temperaturas no interior
da massa do betão, para a temperatura prevista do betão fresco.


Às 24 horas .... 29ºC
Às 48 horas .... 36 ºC
Aos 3 dias ...... 39ºC
Aos 7 dias ...... 47ºC




O arrefecimento deve ser o mais lento possível, acautelando-se a perda de
excessiva de calor e evaporação da água do betão.
São colocados no protótipo termopares a 20 cm da superfície, a 30cm da
superfície e a uma distância superior e a 1m da superfície e um
termómetro que obtém as leituras da temperatura ambiente.




         Meios de colocação em obra para responder ao plano de betonagem do Protótipo         Página 15
3. O betão


As consistências conseguidas satisfazem o especificado para betão bombeado, salientando-se   que a
adição de fibras originou uma ligeira perda dos valores de “slump”. Esta perda acaba por não ser
evidenciada por ter sido corrigida a quantidade de água.

Composição prescrita do Betão:
·   CEM II/A-L 42,5R=175 kg/m3
·   Cinzas Volantes =145 kg/m3
·   Fíler = 23 kg/m3
·   Adjuvante superplastificante 200 UNI = 2,6 kg/m3 = 2,15 lt/m3
·   Adjuvante para redução da retracção 40 = 7 kg/m3 = 7 lt/m3
·   Areia fina = 599,3 kg/m3
·   Areia britada = 306,5 kg/m3
·   Bago d' arroz = 216,9 kg/m3
·   Brita 1 = 342,4 kg/m3
·   Brita 2 = 342,0 kg/m3
·   Água = 166,4 kg/m3
·   Fibras metálicas RC80/60= 30 kg/m3



- Classe de Resistência à Compressão C16/20
- Classe de consistência S3
- Máxima dimensão de agregado 20 mm
                                                                                             Página 16


           Especificação e restrições de composição                                          Página 16
Índice




1. Introdução
2. Exigências técnicas
3. O betão
4. Os processos de execução
5. Resultado final
6. Conclusões


                                Página 17
4. Os processos de execução


Verificações prévias

- Verificações dos preparativos da betonagem nomeadamente quanto à colocação
prévia da impermeabilização prevista e quanto a eventuais riscos de perfurações.

- Verificação da colocação prévia de folha plástica a fim de minimizar eventuais
restrições que a fundação possa oferecer ao movimento de retracção térmica que o
elemento sofre inevitavelmente na fase de cura.

- Verificação das previsões meteorológicas quanto ao risco de chuva. Neste caso, a
betonagem deve ser reprogramada.

- Verificação das condições de utilização do equipamento fabrico de betão e do
equipamento de bombagem, as condições de acessibilidade na obra e exteriores à
obra foram confirmadas antes do início da betonagem.

- Verificação do doseamento assim como o cumprimento das respectivas tolerâncias da
composição prescrita, de acordo com a norma NP EN 206-1.

- A guia de remessa evidenciava quais os teores de humidade de cada classe dos
agregados adoptados antes do início do fabrico de betão, valores que deveriam ser
previamente validados pela Fiscalização e em caso de dúvida este teores seriam
avaliados de forma expedita.



        Procedimento de verificações prévias de qualidade                                   Página 18
4. Os processos de execução


Recepção do betão:

- Verificação do cumprimento da composição quanto aos constituintes e quantidades

- Verificação das tolerâncias de doseamento

- Temperatura do betão fresco e ambiente (registo em cada fornecimento)

- Abaixamento do betão (verificação da classe S3 em cada fornecimento)

- Registo da hora de fabrico, saída da central, chegada à obra e tempo de descarga.

- Medição da massa volúmica do betão fresco na recepção (uma medição em cada 10
fornecimentos)

- Verificação das granulometrias dos agregados por amostragem em todas as classes,
no início de cada betonagem, a ser realizado em caso de dúvida.

Nota:

- A Fiscalização recolheu no início de cada betonagem uma amostra de cimento (5kg)
cinza volante (5kg) e adjuvantes (1 litro) e fibras metálicas (5kg) para objecto de
ensaio de caracterização.

- O fornecedor de betão demonstrou à Fiscalização que tinha em stock no início de
betonagem os volumes necessários de todos os constituintes do betão para o fabrico da
composição prescrita e foi comprovada a qualidade dos mesmos.

        Procedimento de verificações de recepção do betão                                    Página 19
4. Os processos de execução


Procedimentos de cura após a betonagem

Terminada   a   betonagem,    a   manutenção    da   humidade    nas   superfícies   foi
determinante.

Contudo, e no caso de previsão de ocorrência de arrefecimento nocturno, aplicou-se
uma protecção plástica precedida de manta humedecida colocada antes do plástico.

Esta protecção plástica foi substituída pela protecção térmica especificada logo que
foi possível acesso de homem sobre a superfície de betão.

Monitorização do bloco

À semelhança do realizado no protótipo de betão, foram instalados termopares para
recolha horária das temperaturas do betão durante a fase de cura e até aos 20 dias de
idade.

As temperaturas foram recolhidas com 5 termopares:

- no ar ambiente (com a devida protecção solar e da chuva)

- no ponto central (em planta) de cada bloco a 15cm, 30 cm e 1,0 m de profundidade
a partir da superfície da betonagem;

- no solo de fundação, a 1,0 m para o interior do bloco contado desde aresta inferior e
ao meio da dimensão desta.

         Procedimento de cura após betonagem e monitorização do betão                         Página 20
4. Os processos de execução


Juntas

A betonagem foi realizada em cada laje por três operações de cerca de 800m3 cada,
podendo ser efectuadas em dias seguidos.

A junta de betonagem (horizontal) com preparação prévia tipo "green cutting" e
argamassa de ligação.

A Junta de selagem (vertical) é uma junta construtiva, que tem como princípio o
restabelecimento da integridade estrutural para além da armadura de ligação.

Esta junta é cofrada com retardador de presa, preparação com "green cutting" e
selagem posterior, com micro betão expansivo.

O micro betão expansivo é realizado com argamassa pronta expansiva com uma
dosagem adicional de cargas inertes (agregado de dimensão 4/8mm de origem
natural) e com seguinte composição por m3:

Argamassa pronta expansiva..... 1500 kg

Agregado 4/8mm (godo)……………..644 kg

Água .................................. 216 kg




          Procedimento relativamente às juntas                                             Página 21
4. Os processos de execução


Planeamento da betonagem
Para a betonagem foi elaborado um planeamento tendo sido prevista a utilização de um
mínimo de 4 bombas de betão com um rendimento não inferior a 20m3/hora estando
toda tubagem de alimentação à betonagem previamente preparada e fixada. O
planeamento realizado foi o seguinte:



Central de Braga                                  Central de Famalicão

10 minutos para a carga e mistura das fibras      10 minutos para a carga e mistura

20 minutos para transporte                        40 minutos para transporte

30 minutos para descarga                          30 minutos para descarga

20 minutos de regresso à central                  40 minutos de regresso à central



Neste planeamento foram necessárias 12 autobetoneiras de 10 m3 em Famalicão e 4
Autobetoneiras também de 10 m3 em Braga.

Foi comprovado que ambas as centrais disponham dos mesmos constituintes durante a
betonagem destes elementos de obra.


                                                                                          Página 22


        Os ritmos de betonagem                                                            Página 22
Índice




1. Introdução
2. Exigências técnicas
3. O betão
4. Os processos de execução
5. Resultado final
6. Conclusões


                                Página 23
5. Resultado final


Critério de Vibração

O critério aplicado para o INL , é semelhante que se usa para
equipamentos e processos de micro-electrónica muito sensíveis.

O gráfico mostra os níveis de vibração existentes antes da
construção do INL: apenas a cor verde mostra valores admissíveis
para este tipo de laboratórios V ≤ 6 µm/s. Nos intervalos de
circulação de camiões a vibração excedia 25 µm/s.

Neste momento, o nivel de vibração nos laboratórios está melhor
do que era esperado, havendo zonas que estão nos 0,2 e 0,3 µm/s.

Avaliação de vibrações do ensoleiramento

 ”We can conclude that the performance of the structure from the
standpoint of vibration is excellent, and, especially in the basement
laboratories, apparently among the best of the significant number of
nanotechnology facilities with which we have been involved in the

design.” - Colin Gordon and Associates, consultor de vibrações do

INL                                                                                  Página 24


       Avaliação do resultado final face às especificações                           Página 24
Índice




1. Introdução
2. Exigências técnicas
3. O betão
4. Os processos de execução
5. Resultado final
6. Conclusões


                                Página 25
6. Conclusões




- O betão é um material de eleição para responder a desafios técnicos de elevada
complexidade

- O recurso a técnicos qualificados para responder às questões postas foi fundamental

- A multidisciplinaridade deste projecto é a prova evidente da necessidade de intervenção
de várias sensibilidades entidades e vontades

- Portugal tem técnicos para responder a estes desafios bem como para permitir ao INL
cumprir a missão a que se propôs.




                                                                                        Página 26


      Betão como resposta ao requisitos do INL                                          Página 26
Obrigada

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Construção de Laboratório de Nanotecnologia

  • 1. Jornadas da Construção em Cimento 2011 Ensoleiramento da Cleanroom Detalhes de concepção e execução
  • 2. Índice 1. Introdução 2. Exigências técnicas 3. O betão 4. Os processos de execução 5. Resultado final 6. Conclusões Página 2
  • 3. 1. Introdução A Nanotecnologia é a compreensão e o controle da matéria em dimensões entre 1 a 100 nanómetros, onde existem fenómenos únicos que permitem novas aplicações. A sua aplicação, na engenharia e na tecnologia, envolve visualização, medição, modelação, e manipulação da matéria nesta escala. Áreas de investigação do INL: 1) Nanomedicina: Sistemas de entrega de drogas, sistemas de diagnóstico molecular, terapia celular e engenharia de tecidos 2) Ambiente e controlo ambiental: Nanotecnologia aplicada à indústria alimentar, segurança alimentar e controle ambiental 3) Nanoelectrónica: Nanofluidics eletrônica, CNTs, Molecular, Spintrônica, Nanofotônica, NEMS e Nanotecnologias outras áreas de apoio à pesquisa anterior 4) Nanomanipulação: Dispositivos moleculares com biomoléculas como blocos de construção de nanodispositivos O que é a nanotecnologia? Página 3
  • 4. 1. Introdução Novembro de 2005 - XXI Cimeira Luso-Espanhola é decidida a criação de uma parceria institucional internacional pioneira em ciência e tecnologia. Inicialmente envolvendo Portugal e Espanha, mas aberto à adesão de outros países e à participação de instituições e de especialistas de todo o mundo. Janeiro de 2008 - XXIII Cimeira Luso-Espanhola é assinado em Braga, no terreno do INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia com a presença dos ministros que integram as delegações dos dois países na referida Cimeira, o Acordo que estabelece as imunidades e privilégios do Laboratório e das pessoas a ele associadas, enquanto organização científica com enquadramento legislativo internacional. Agosto de 2008 – Inicia-se a Empreitada da Estrutura das instalações do INL. Março de 2009 – Depois de finalizada a Estrutura, inicia-se a Empreitada de instalações especiais e acabamentos. O objectivo é o de se constituir um pólo de investigação internacional de excelência, desenvolvendo parcerias com instituições do ensino superior e com o sector económico, a promoção da transferência de conhecimento de valor acrescentado e gerador de emprego e a formação de profissionais especializados. Criação do INL Página 4
  • 5. 1. Introdução a. b. c. a. Museu da Ciência (futuro) b. Edifício principal de investigação c. Edifício de suporte social Localização do Ensoleiramento da Cleanroom A infra-estrutura científica é composta por laboratórios centrais: Cleanroom, High Accuracy Laboratory, Laboratório de Bioquímica, Laboratórios de Suporte e Laboratórios dedicados Wet e Dry Laboratories a Investigadores Principais individuais (PIs) ou grupos de pesquisa. Página 5 Organização física do INL Página 5
  • 6. 1. Introdução Os laboratórios Cleanroom e o High Accuracy Laboratory são essenciais a um laboratório como este. Como tal a precisão do edifício tem que responder a “nano-tolerancias”. Especificação do laboratório de Nanotecnologia Página 6
  • 7. 1. Introdução Por causa da vibrações e campos electromagnéticos, os laboratórios centrais foram implantados no terreno de forma a reduzir estes impactos. Cleanroom - piso o High Accuracy Laboratory - piso o Infra estrutura necessária Página 7
  • 8. Índice 1. Introdução 2. Exigências técnicas 3. O betão 4. Os processos de execução 5. Resultado final 6. Conclusões Página 8
  • 9. 2. Exigências técnicas Estrada com grande circulação de tráfego Linha de média tensão Cleanroom - piso o High Accuracy Laboratory - piso o Depois da análise do terreno feita, conclui-se que existem 2 factores que alteram a performance esperada: 1. A estrada com grande circulação de tráfego, fonte de vibrações, em que a solução foi a laje de ensoleiramento de pelo menos 2 metros de espessura. 2. A Linha de média tensão existente que provocava campos electromagnéticos. Neste caso a solução foi a blindagem dos laboratórios mais sensíveis. Além de todos os condicionamentos de um laboratório deste género e da envolvente, o próprio terreno também apresentava níveis freáticos muito elevados (de 1 a 2 metros de profundidade). Principais condicionantes técnicas Página 9
  • 10. 2. Exigências técnicas Como resposta aos requisitos do laboratório e da sua localização, é montada uma estrutura que se divide em 2 níveis. A Cleanroom num piso térreo e o High Accuracy Laboratory adjacente mas a de 6 metros de profundidade. É feito um ensoleiramento com as seguintes dimensões: Volume do ensoleiramento L C área Volume Clean Room 46 18,5 851 m2 1702 m3 Ensoleiramento High Accuracy Lab. 46 15 690 m2 1380 m3 Muro 2 m 6,2 64 397 m2 794 m3 Total 1901 m2 3876 m3 Volume aproximado do enchimento 46 20,5 943 m2 6000 m3 Cleanroom High Accuracy Cleanroom Laboratory Máximo de 8 High Accuracy metros de Laboratory espessura Mínimo 2 metros de espessura Configuração da estrutura Página 10
  • 11. 2. Exigências técnicas A complexidade da obra obrigou então ao recurso a especialistas nos vários domínios Especialistas em vibrações – M+W Zander / Dr. Moldan (Alemanha) - HDR / Colin Gordon (US) Projectista - M+W Zander / GEG Formulação do betão e definição de processos de betonagem - Engº Armando Camelo (consultor do projectista) - Engº Arlindo Gonçalves (LNEC) -Engº António Bettencourt Ribeiro (LNEC) Entidade executante -Eng.º Aníbal Leite (Qualibetão – Mota Engil) -Eng.º Raquel Fonseca (Qualibetão – Mota Engil) -Eng.º David Pereira (Proman) Página 11 Resposta à complexidade da obra Página 11
  • 12. Índice 1. Introdução 2. Exigências técnicas 3. O betão 4. Os processos de execução 5. Resultado final 6. Conclusões Página 12
  • 13. 3. O betão Dadas as características anormais desta estrutura é necessário definir a composição do betão e experimentá-la num protótipo. Usa-se o enchimento por baixo da Cleanroom como a sua localização. Este protótipo é necessário porque: - Volume de betão (3 876 m3 de ensoleiramento e 6 000 m3 de enchimento) - Este volume de betão tem que funcionar monoliticamente com um comportamento uniforme - Exige um controlo rigoroso de temperatura e de fissuração - Ritmo constante de betonagem Localização do Protótipo Cleanroom High Accuracy Laboratory Especificação do Protótipo Página 13
  • 14. 3. O betão Os constituintes do betão a ensaiar no protótipo foram: Uma vez que as armaduras do betão a) Cimento CEM II A/L 42,5 R provocam campos electromagnéticos, estas são anuladas nos elementos b) Cinza volante da central de Sines horizontais, substituindo-se por fibras c) Filer calcáreo metálicas e nos elementos verticais, as d) Adjuvante para redução da retracção armaduras são cuidadosamente pintadas e) Adjuvante superplastificante com epoxy. f) Fibras metálicas A composição inicial que deu origem à composição final e que foi optimizada com ensaios complementares foi a seguinte (constituintes em kg/m3):  Cimento .........175  A grossa...... 323  Cinza volante... 145  Brita 4/6mm ....... 216  Filer calcário ...23  Adjuvante para redução da retracção.. 3,71  Brita 6/14 ....... 395  Fibras metálicas ….. 30 a 35  Brita 14/20 ....... 341  A fina ....... 521  Água total. .... < 160 Constituintes do Protótipo Página 14
  • 15. 3. O betão A consistência deste betão corresponde a um betão da classe S3, para colocação a bomba e a classe C16/20. As quantidades semi adiabáticas de calor previstas estimam-se produzir as seguintes temperaturas no interior da massa do betão, para a temperatura prevista do betão fresco. Às 24 horas .... 29ºC Às 48 horas .... 36 ºC Aos 3 dias ...... 39ºC Aos 7 dias ...... 47ºC O arrefecimento deve ser o mais lento possível, acautelando-se a perda de excessiva de calor e evaporação da água do betão. São colocados no protótipo termopares a 20 cm da superfície, a 30cm da superfície e a uma distância superior e a 1m da superfície e um termómetro que obtém as leituras da temperatura ambiente. Meios de colocação em obra para responder ao plano de betonagem do Protótipo Página 15
  • 16. 3. O betão As consistências conseguidas satisfazem o especificado para betão bombeado, salientando-se que a adição de fibras originou uma ligeira perda dos valores de “slump”. Esta perda acaba por não ser evidenciada por ter sido corrigida a quantidade de água. Composição prescrita do Betão: · CEM II/A-L 42,5R=175 kg/m3 · Cinzas Volantes =145 kg/m3 · Fíler = 23 kg/m3 · Adjuvante superplastificante 200 UNI = 2,6 kg/m3 = 2,15 lt/m3 · Adjuvante para redução da retracção 40 = 7 kg/m3 = 7 lt/m3 · Areia fina = 599,3 kg/m3 · Areia britada = 306,5 kg/m3 · Bago d' arroz = 216,9 kg/m3 · Brita 1 = 342,4 kg/m3 · Brita 2 = 342,0 kg/m3 · Água = 166,4 kg/m3 · Fibras metálicas RC80/60= 30 kg/m3 - Classe de Resistência à Compressão C16/20 - Classe de consistência S3 - Máxima dimensão de agregado 20 mm Página 16 Especificação e restrições de composição Página 16
  • 17. Índice 1. Introdução 2. Exigências técnicas 3. O betão 4. Os processos de execução 5. Resultado final 6. Conclusões Página 17
  • 18. 4. Os processos de execução Verificações prévias - Verificações dos preparativos da betonagem nomeadamente quanto à colocação prévia da impermeabilização prevista e quanto a eventuais riscos de perfurações. - Verificação da colocação prévia de folha plástica a fim de minimizar eventuais restrições que a fundação possa oferecer ao movimento de retracção térmica que o elemento sofre inevitavelmente na fase de cura. - Verificação das previsões meteorológicas quanto ao risco de chuva. Neste caso, a betonagem deve ser reprogramada. - Verificação das condições de utilização do equipamento fabrico de betão e do equipamento de bombagem, as condições de acessibilidade na obra e exteriores à obra foram confirmadas antes do início da betonagem. - Verificação do doseamento assim como o cumprimento das respectivas tolerâncias da composição prescrita, de acordo com a norma NP EN 206-1. - A guia de remessa evidenciava quais os teores de humidade de cada classe dos agregados adoptados antes do início do fabrico de betão, valores que deveriam ser previamente validados pela Fiscalização e em caso de dúvida este teores seriam avaliados de forma expedita. Procedimento de verificações prévias de qualidade Página 18
  • 19. 4. Os processos de execução Recepção do betão: - Verificação do cumprimento da composição quanto aos constituintes e quantidades - Verificação das tolerâncias de doseamento - Temperatura do betão fresco e ambiente (registo em cada fornecimento) - Abaixamento do betão (verificação da classe S3 em cada fornecimento) - Registo da hora de fabrico, saída da central, chegada à obra e tempo de descarga. - Medição da massa volúmica do betão fresco na recepção (uma medição em cada 10 fornecimentos) - Verificação das granulometrias dos agregados por amostragem em todas as classes, no início de cada betonagem, a ser realizado em caso de dúvida. Nota: - A Fiscalização recolheu no início de cada betonagem uma amostra de cimento (5kg) cinza volante (5kg) e adjuvantes (1 litro) e fibras metálicas (5kg) para objecto de ensaio de caracterização. - O fornecedor de betão demonstrou à Fiscalização que tinha em stock no início de betonagem os volumes necessários de todos os constituintes do betão para o fabrico da composição prescrita e foi comprovada a qualidade dos mesmos. Procedimento de verificações de recepção do betão Página 19
  • 20. 4. Os processos de execução Procedimentos de cura após a betonagem Terminada a betonagem, a manutenção da humidade nas superfícies foi determinante. Contudo, e no caso de previsão de ocorrência de arrefecimento nocturno, aplicou-se uma protecção plástica precedida de manta humedecida colocada antes do plástico. Esta protecção plástica foi substituída pela protecção térmica especificada logo que foi possível acesso de homem sobre a superfície de betão. Monitorização do bloco À semelhança do realizado no protótipo de betão, foram instalados termopares para recolha horária das temperaturas do betão durante a fase de cura e até aos 20 dias de idade. As temperaturas foram recolhidas com 5 termopares: - no ar ambiente (com a devida protecção solar e da chuva) - no ponto central (em planta) de cada bloco a 15cm, 30 cm e 1,0 m de profundidade a partir da superfície da betonagem; - no solo de fundação, a 1,0 m para o interior do bloco contado desde aresta inferior e ao meio da dimensão desta. Procedimento de cura após betonagem e monitorização do betão Página 20
  • 21. 4. Os processos de execução Juntas A betonagem foi realizada em cada laje por três operações de cerca de 800m3 cada, podendo ser efectuadas em dias seguidos. A junta de betonagem (horizontal) com preparação prévia tipo "green cutting" e argamassa de ligação. A Junta de selagem (vertical) é uma junta construtiva, que tem como princípio o restabelecimento da integridade estrutural para além da armadura de ligação. Esta junta é cofrada com retardador de presa, preparação com "green cutting" e selagem posterior, com micro betão expansivo. O micro betão expansivo é realizado com argamassa pronta expansiva com uma dosagem adicional de cargas inertes (agregado de dimensão 4/8mm de origem natural) e com seguinte composição por m3: Argamassa pronta expansiva..... 1500 kg Agregado 4/8mm (godo)……………..644 kg Água .................................. 216 kg Procedimento relativamente às juntas Página 21
  • 22. 4. Os processos de execução Planeamento da betonagem Para a betonagem foi elaborado um planeamento tendo sido prevista a utilização de um mínimo de 4 bombas de betão com um rendimento não inferior a 20m3/hora estando toda tubagem de alimentação à betonagem previamente preparada e fixada. O planeamento realizado foi o seguinte: Central de Braga Central de Famalicão 10 minutos para a carga e mistura das fibras 10 minutos para a carga e mistura 20 minutos para transporte 40 minutos para transporte 30 minutos para descarga 30 minutos para descarga 20 minutos de regresso à central 40 minutos de regresso à central Neste planeamento foram necessárias 12 autobetoneiras de 10 m3 em Famalicão e 4 Autobetoneiras também de 10 m3 em Braga. Foi comprovado que ambas as centrais disponham dos mesmos constituintes durante a betonagem destes elementos de obra. Página 22 Os ritmos de betonagem Página 22
  • 23. Índice 1. Introdução 2. Exigências técnicas 3. O betão 4. Os processos de execução 5. Resultado final 6. Conclusões Página 23
  • 24. 5. Resultado final Critério de Vibração O critério aplicado para o INL , é semelhante que se usa para equipamentos e processos de micro-electrónica muito sensíveis. O gráfico mostra os níveis de vibração existentes antes da construção do INL: apenas a cor verde mostra valores admissíveis para este tipo de laboratórios V ≤ 6 µm/s. Nos intervalos de circulação de camiões a vibração excedia 25 µm/s. Neste momento, o nivel de vibração nos laboratórios está melhor do que era esperado, havendo zonas que estão nos 0,2 e 0,3 µm/s. Avaliação de vibrações do ensoleiramento ”We can conclude that the performance of the structure from the standpoint of vibration is excellent, and, especially in the basement laboratories, apparently among the best of the significant number of nanotechnology facilities with which we have been involved in the design.” - Colin Gordon and Associates, consultor de vibrações do INL Página 24 Avaliação do resultado final face às especificações Página 24
  • 25. Índice 1. Introdução 2. Exigências técnicas 3. O betão 4. Os processos de execução 5. Resultado final 6. Conclusões Página 25
  • 26. 6. Conclusões - O betão é um material de eleição para responder a desafios técnicos de elevada complexidade - O recurso a técnicos qualificados para responder às questões postas foi fundamental - A multidisciplinaridade deste projecto é a prova evidente da necessidade de intervenção de várias sensibilidades entidades e vontades - Portugal tem técnicos para responder a estes desafios bem como para permitir ao INL cumprir a missão a que se propôs. Página 26 Betão como resposta ao requisitos do INL Página 26