3. Introdução
• A palavra administração vem do latim ad(direção,
tendência para) e minister (subordinação ou
obediência) significa aquele que realiza uma função
abaixo do comando de outrem, isto é aquele que
presta um serviço a outro.
• A tarefa da administração é interpretar os objetivos
propostos pela organização e transformá-los em
ação organizacional por meio de planejamento,
organização, direção e controle.
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4. Teoria Geral da administração
• A teoria geral da administração (TGA) é o conjunto
de teorias da administração que busca fundamentar
esta atividade e elevá-la à condição de ciência.
• Cada teoria apresenta as influências do momento
histórico de sua criação sob a forma de ênfases, ou
seja, cada teoria administrativa evidencia um
aspecto das organizações negando ou colocando em
segundo plano os outros aspectos.
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6. • Teoria Científica – Principal autor : Frederick Taylor
• Ênfase: Nas tarefas
• Proposta: aumento da produção pela eficiência do nível operacional. O
homem é motivado pela remuneração material (Homo economicus).
• Princípios: Divisão do trabalho, especialização do operário, padronização
de tarefas e atividades. Os trabalhadores possuíam incentivos salariais e
prêmios compatíveis com a produção, estudo dos tempos e movimentos
(motion-time study), supervisão funcional, condições ambientais do
trabalho, estudo da fadiga humana.
• Crítica: aspecto mecanicista: o homem era visto como uma peça da
engrenagem e não como um ser humano. A padronização induz ao
bloqueio da iniciativa e da criatividade dos trabalhadores.
• Influência na Enfermagem: Divisão de Atividades, Procedimento
padronizados (princípios científicos).
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7. • Teoria Clássica – Principal autor: Henry Fayol
• Ênfase: Na estrutura
• Proposta: visa a eficiência da organização pela adoção de uma
estrutura e de um funcionamento compatível com essa estrutura.
Os seguidores desta teoria foram denominados “anatomistas” e
“fisiologistas” da organização.
• Para Fayol, em uma empresa coexistem 6 funções:
• Técnica;
• Comercial;
• Financeira;
• De Segurança;
• Contábil e
• Administrativa (definida como função de prever, organizar,
coordenar, comandar, controlar).
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8. • O processo administrativo (POCCC):
• Prever – Visualizar o futuro;
• Organizar – Constituir o duplo organismo material e social da empresa;
• Comandar – Dirigir e orientar o pessoal;
• Coordenar – Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços;
• Controlar – Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras
estabelecidas.
• Quanto mais organizado, maior a produção.
• Princípios: divisão horizontal do trabalho (subordinação total do
trabalhador ao seu chefe imediato), autoridade e responsabilidade,
disciplina, unidade de comando e direção, remuneração do pessoal,
centralização, subordinação e hierarquia, estrutura linear.
• Crítica: não admite a informalidade ,construída pelo relacionamento
interpessoal, e inibe a criatividade, por fixar as atividades administrativas
com regras.
• Influência na Enfermagem: organogramas representativos da
hierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar.
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9. • Teoria das Relações Humanas –Principal autor: Elton Mayo
• Ênfase: Nas pessoas
• Proposta: enfatiza a variável pessoa ao invés da variável estrutura,
preocupando-se com o homem no trabalho (aspecto psicológico) e
com os grupos (aspecto sociológico), em lugar da inquietação com
os métodos de trabalho, as regras e as normas. Surge o “HOMEM
SOCIAL”, ou seja, motivado pela interação social.
• Princípios: recompensa social e enfoque de temas como:
motivação humana, liderança e comunicação e dinâmica de grupo.
Conceito de “organização informal”.
• A tarefa básica da administração é formar uma elite capaz de
compreender e de comunicar; A pessoa humana é motivada pela
necessidade de “estar junto” e de “ser reconhecido”
• Crítica: forma paternalista de Administração.
• Influência na Enfermagem: liderança como estratégia para conduzir
grupos e comunicação adequada (Registro de Enfermagem).
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10. • Teoria Burocrática – Principal autor: Max Weber
• Ênfase: Na estrutura
• Proposta: visava a organização sob o ponto de vista estruturalista com
enfoque na racionalidade. Organização, controle, autoridade e poder de
dominação. Mantém uma sistemática divisão de trabalho.
• Princípios: valorização da especialização profissional, remuneração de
acordo com o cargo e possibilidade de ascensão profissional, meritocracia,
• Conceitos importantes:
• Autoridade = probabilidade de que um comando ou ordem seja
obedecido; Poder institucionalizado e oficializado. Poder = Probabilidade
de impor sua própria vontade dentro de uma relação social.
• Para ter poder e autoridade é preciso ter Legitimidade = que é a
capacidade de justificar o seu exercício.
• Autoridade + poder gera dominação = significa que a vontade da
autoridade será obedecida;
• Para ter Dominação é necessário um Aparato administrativo.(burocracia).
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11. • Disfunções da burocracia:
• Internalização das regras e apego aos regulamentos;
• Excesso de formalismo e de papelório,
• Resistência a mudanças;
• Despersonalização do relacionamento; Categorização como
base do processo decisorial;
• Superconformidade a rotinas e procedimentos;
• Exibição de sinais de autoridade;
• Conflitos com o público;
• Crítica: valorização das normas e regras em detrimento ao
contingente humano.
• Influência na Enfermagem: Vide item disfunções da
burocracia.
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12. • Teoria Comportamental.
• Ênfase: Nas pessoas e na estrutura
• Proposta: Na abordagem comportamental, a preocupação com a
“estrutura” transferiu-se para o “processo” e para a “dinâmica
organizacional”, ou seja, para o comportamento organizacional. A teoria
comportamentalista busca equilibrar o comportamento e a motivação do
funcionário com as necessidades da empresa.
• Princípios: Teoria das necessidades básicas (Maslow), Teoria dos 2 fatores
de Hezberg (fatores motivacionais x fatores higiênicos), Conceito de
Homem administrativo, Teoria das decisões. Teoria X e Teoria Y (Mc Gregor)
• Crítica: Relatividade da Teoria da motivação humana.
• Influência na Enfermagem: Valorização da motivação humana e do
fenômeno da liderança.
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13. 1-No processo de trabalho gerencial, a realização de
atividades voltadas para a organização dos cuidados de
enfermagem e coordenação de recursos humanos utiliza o
processo administrativo, a partir de uma abordagem
centrada na organização. Dizemos que a execução do
trabalho gerencial do enfermeiro pauta-se na:
A) Teoria Sistêmica;
B) Teoria Burocrática;
C) Teoria Comportamental;
D) Teoria Contingencial;
E) Teoria Clássica.
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14. 1-No processo de trabalho gerencial, a realização de
atividades voltadas para a organização dos cuidados de
enfermagem e coordenação de recursos humanos utiliza o
processo administrativo, a partir de uma abordagem
centrada na organização. Dizemos que a execução do
trabalho gerencial do enfermeiro pauta-se na:
A) Teoria Sistêmica;
B) Teoria Burocrática;
C) Teoria Comportamental;
D) Teoria Contingencial;
E) Teoria Clássica.
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18. 5-A teoria da administração que influenciou a prática de
enfermagem, tornando-a acentuadamente marcada pela
preocupação com o “como fazer” e também pela divisão do
trabalho, aliada à padronização de tarefas, é denominada:
a) Burocrática
b) Clássica
c) Comportamentalista
d) Científica
e) Contingencial
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19. 5-A teoria da administração que influenciou a prática de
enfermagem, tornando-a acentuadamente marcada pela
preocupação com o “como fazer” e também pela divisão do
trabalho, aliada à padronização de tarefas, é denominada:
a) Burocrática
b) Clássica
c) Comportamentalista
d) Científica
e) Contingencial
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20. PLANEJAMENTO
• Planejamento é a função administrativa que
determina antecipadamente o que se deve
fazer e quais os objetivos que devem ser
atingidos. É um modelo teórico para a ação
futura.
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21. ATITUDES EM RELAÇÃO AO PLANEJAMENTO
• Inativo – os inativistas entendem que o statu quo é o
ambiente desejável.
• Reativo – planejamento ocorre como reação a um
problema.
• Pré-ativo – planejamento voltado para o futuro sem
levar em conta as experiências passadas.
• Pro-ativo – planejamento voltado para o futuro
considerando o presente e o passado.
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22. Fases do Planejamento
• Conhecimento do sistema como um todo (sistema
técnico e sistema social).
• Determinação dos objetivos: Princípio da
comunicação total, princípio da coerência vertical,
princípio da coerência horizontal.
• Estabelecimento de prioridades;
• Seleção de recursos disponíveis.
• Estabelecimento do plano operacional: Planejamento
estratégico, tático, operacional;
• Desenvolvimento;
• Aperfeiçoamento;
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24. Tipos de Planejamento
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25. Planejamento Estratégico situacional
(PES)
• A metodologia do planejamento estratégico
situacional (PES) tem como precursores os
professores Carlos Matus e Mário Testa. O seu
pressuposto é de que não existe uma só
racionalidade no planejamento (a econômica) no
campo das políticas públicas, há também a
influência de fatores políticos e sociais.
• O Planejamento Estratégico e Situacional,
sistematizado originalmente pelo Economista chileno
Carlos Matus, diz respeito à gestão de governo, à
arte de governar.
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27. A técnica dos cenários
Cenários - as diversas realidades
Atores – participantes (executam ações/jogadas)
Paisagens - a parte fixa ou pouco mutável do cenário
(como organizações, estruturas e funções que pouco se
alteram durante o projeto).
Regras estabelecidas, que podem ser leis, normas,
regulamentos, preceitos, costumes, princípios,
tradições ou crenças.
Acumulações- conhecimentos pessoais, poder
econômico, poder político, liderança,
Fluxos -representam as ações ou movimentos que se
realizam dentro das regras
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28. A governabilidade
• Diz-se que um ator tem Governabilidade
sobre um problema quando controla os
recursos necessários para realizar as jogadas.
• Do contrário, ele não terá governabilidade,
mas pode fazer demandas junto a outro ator
que tenha essa governabilidade. Caso esse
outro seja da oposição e, portanto, sem
chances de aderir ao projeto do ator, resta
denunciá-lo.
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29. Zonas de governabilidade
• Zona I - Espaço de governabilidade. É o espaço onde se
situam as regras, acumulações e fluxos sobre os quais o ator
do problema tem governabilidade.
• Zona II - Espaço fora de governabilidade. É o espaço onde se
situam as regras, acumulações e fluxos fora de
governabilidade do ator, mas que fazem parte do problema.
• Zona III - Espaço fora do jogo. São as regras, acumulações e
fluxos fora do jogo, mas que podem influenciá-lo.
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30. Tipos de Poder (MATUS 1996):
• Poder Político: relacionado a mandatos
políticos.
• Poder econômico: relacionado a quem detém
o controle de recursos financeiros
• Poder administrativo: relacionado a que
detém cargo público nas 3 esferas de poder
• Poder Técnico: quem detém o conhecimento
técnico
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31. Os momentos do PES
• Momento Explicativo (substitui o antigo “diagnóstico”): Análise do Ator
que planeja (limites e potencialidades, ambiente interno e externo),
identificação e seleção de problemas estratégicos, montar os Fluxos de
explicação do problemas com as cadeias causais respectivas, seleção das
causas fundamentais – chamadas de Nós Críticos como centros práticos
de ação, construção da Árvore de Resultados a partir de uma Situação-
Objetivo definida pelo grupo.
• Momento Operacional: desenhar ações ou projetos concretos sobre cada
Nó Crítico – as chamadas Operações do Plano, definir para cada Operação
necessária os recursos necessários, os produtos esperados e os resultados
previstos, construir cenários possíveis onde o plano será executado,
analisar a trajetória do conjunto das operações em cada cenários e – a
partir disto – tentar diminuir a vulnerabilidade do Plano.
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32. • Momento Estratégico: analisar os Atores Sociais envolvidos no Plano,
seus interesses, motivações e poder em cada uma das Operações
previstas e cenários imaginados, definir a melhor estratégia possível para
cada trajetória traçada, estabelecer um programa direcional para o plano,
construir viabilidade estratégica para atingir a Situação-Objetivo.
• Momento Tático-Operacional (sistema de gestão): debate sobre as
formas organizativas, a cultura organizacional e o modus operandi da
organização de modo a garantir a execução do plano. Neste momento
devem ser encaminhados os seguintes temas: funcionamento da agenda
da direção, sistema de prestação de contas, participação dos envolvidos,
gerenciamento do cotidiano, sala de situações e análise sistemática da
conjuntura.
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33. • Explicativo: como explicar a realidade?
• Normativo: como conceber o plano?
• Estratégico: como tornar viável o plano?
• Tático-operacional: como agir no cotidiano de
forma planejada?
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34. Instrumentos
• Cronograma – gráfico utilizado para relacionar a atividade em
função do tempo disponível.
• Gráfico de Gantt – é uma variação do cronograma, disposto
em colunas relativas ao tempo. Nele cada mês é dividido em
subcolunas que correspondem às semanas.
• Gráfico de Pert – (Program evaluation Review
Technique)instrumento indicado para planejamento e
controle em situações onde ocorram múltiplas atividades ou
eventos, intimamente inter-relacionados e interdependentes,
desenvolvidos em períodos de tempo variáveis.
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35. 6-O planejamento é importante para o alcance dos resultados. As
fases do planejamento são, seqüencialmente:
A) priorização de solução para os problemas emergenciais de
recursos utilizados; desenvolvimento;
aperfeiçoamento
B) levantamento dos recursos financeiros; avaliação dos resultados
negativos; prioridades da direção; desenvolvimento;
aperfeiçoamento
C) conhecimento do sistema; determinação dos objetivos;
estabelecimento de prioridades; seleção de recurso disponível;
desenvolvimento; aperfeiçoamento
D) levantamento de recursos financeiros; implementação de ações
com agilidade, visando a resultados imediatos e atendendo aos
interesses superiores; desenvolvimento; aperfeiçoamento;
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36. 6-O planejamento é importante para o alcance dos resultados. As
fases do planejamento são, seqüencialmente:
A) priorização de solução para os problemas emergenciais de
recursos utilizados; desenvolvimento;
aperfeiçoamento
B) levantamento dos recursos financeiros; avaliação dos resultados
negativos; prioridades da direção; desenvolvimento;
aperfeiçoamento
C) conhecimento do sistema; determinação dos objetivos;
estabelecimento de prioridades; seleção de recurso disponível;
desenvolvimento; aperfeiçoamento
D) levantamento de recursos financeiros; implementação de ações
com agilidade, visando a resultados imediatos e atendendo aos
interesses superiores; desenvolvimento; aperfeiçoamento;
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37. 7-Na administração de serviços de enfermagem, quando se
utiliza o método de planejamento normativo ou tradicional, a
fase em que se toma conhecimento dos sistemas social e
técnico é conhecida como:
A) diagnóstico
B) determinação de objetivos
C) estabelecimento de prioridades
D) seleção de recursos disponíveis
E) estabelecimento do plano operacional
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38. 7-Na administração de serviços de enfermagem, quando se
utiliza o método de planejamento normativo ou tradicional, a
fase em que se toma conhecimento dos sistemas social e
técnico é conhecida como:
A) diagnóstico
B) determinação de objetivos
C) estabelecimento de prioridades
D) seleção de recursos disponíveis
E) estabelecimento do plano operacional
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39. 8-Planejamento da assistência de enfermagem é a determinação das ações de enfermagem
pela utilização de um método de trabalho, a fim de atender às necessidades da clientela. Esse
planejamento pode ser compreendido em três amplitudes: estratégico, tático e operacional.
(EAOT-2003)
Com base na afirmativa acima, numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
1ª coluna
1 – Planejamento estratégico.
2 – Planejamento tático.
3 – Planejamento operacional.
2ª coluna
( ) É um plano de curto alcance que corresponde ao planejamento da assistência, utilizando
um método para cada paciente ou grupos específicos de clientes.
( ) É um plano de longo alcance que corresponde ao planejamento para a implementação de
um método de assistência de enfermagem ao nível institucional.
( ) É um plano de médio alcance, que corresponde à adaptação do método de assistência
para cada unidade de serviço de enfermagem, respeitando suas especialidades.
A seqüência correta é
a) 3, 1, 2.
b) 1, 2, 3.
c) 2, 3, 1.
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40. 8-Planejamento da assistência de enfermagem é a determinação das ações de enfermagem
pela utilização de um método de trabalho, a fim de atender às necessidades da clientela. Esse
planejamento pode ser compreendido em três amplitudes: estratégico, tático e operacional.
(EAOT-2003)
Com base na afirmativa acima, numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
1ª coluna
1 – Planejamento estratégico.
2 – Planejamento tático.
3 – Planejamento operacional.
2ª coluna
(3 ) É um plano de curto alcance que corresponde ao planejamento da assistência, utilizando
um método para cada paciente ou grupos específicos de clientes.
(1 ) É um plano de longo alcance que corresponde ao planejamento para a implementação de
um método de assistência de enfermagem ao nível institucional.
(2 ) É um plano de médio alcance, que corresponde à adaptação do método de assistência
para cada unidade de serviço de enfermagem, respeitando suas especialidades.
A seqüência correta é
a) 3, 1, 2.
b) 1, 2, 3.
c) 2, 3, 1.
d) 1, 3, 2. Produzido por Ismael Costa
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41. Manuais de enfermagem
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42. Conceito
São instrumentos integrante do sistema de
informação da organização, transmitem, por
escrito, orientações aos elementos da equipe
de enfermagem para o desenvolvimento das
atividades.
Reproduzem a estrutura formal da
organização.
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43. Elaboração dos manuais
Diagnóstico da situação
Determinação dos assuntos
Estruturação e confecção dos documentos
Implantação
Avaliação
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44. Conteúdo do manual
Regulamento: é o ato normativo de caráter estável, baixado pela
administração superior, que regula e amplia o estatuto,
caracterizando a organização.
Regimento: é o ato normativo, aprovado pela administração
superior da organização de saúde, de caráter flexível e contém
diretrizes básicas para o funcionamento do serviço de Enfermagem,
a competência de cada membro da equipe, as atividades a serem
desenvolvidas e o quadro de pessoal.
Normas: são conjuntos de regras ou instruções para fixar
procedimentos, métodos, organização para o desenvolvimento das
atividades. São leis, guias que definem as ações de Enfermagem
sobre o que, e como fazê-las (técnica), mais flexível que o
regimento.
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45. • Rotinas: é a maneira exata que um conjunto de elementos
específico a maneira pela qual uma ou mais atividades devem ser
realizadas. É a descrição sistematizada dos passos a serem dados
para a realização de uma ação, um procedimento. Instrui sobre o
que deve ser feito, quem deve fazer e onde.
• Procedimentos: é a descrição detalhada, seqüencial e de fácil
linguagem de como a atividade deve ser realizada com base nos
princípios científicos – Técnicas para o cuidado de Enfermagem.
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46. 9-Correlacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª e marque a alternativa correta. (EAOT-2002)
1ª coluna
1. Regulamento
2. Regimento
3. Normas
4. Rotinas
5. Procedimento
2ª coluna
( 3) Conjunto de regras ou instruções para fixar procedimentos, métodos, organização que são
utilizados no desenvolvimento das atividades.
(4 ) Conjunto de elementos que especifica a maneira exata pela qual uma ou mais atividades
devem ser realizadas.
( 1) Ato normativo, de caráter estável, baixado pela administração superior da organização, que
contém as diretrizes básicas da mesma.
( 5) Descrição detalhada e seqüencial de como uma atividade deve ser realizada. Geralmente é
uniforme para toda a organização, pois está baseado em princípios científicos.
(2 ) Ato normativo, de caráter flexível, aprovado pela administração superior da organização, que
contém as diretrizes básicas para o funcionamento de um serviço.
a) 3 – 5 – 2 – 4 – 1
b) 4 – 3 – 1 – 5 – 2
c) 3 – 4 – 1 – 5 – 2
d) 2 – 5 – 1 – 4 – 3
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47. Gerenciamento de recursos
materiais
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48. Importância
• Os recursos materiais representam cerca de 75%
do capital das organizações; Os sistemas de
recursos materiais das organizações hospitalares
têm registrado cerca de 3000 a 6000 itens de
consumo.
• Estudos mostram que a diversidade de itens em
uma unidade básica de saúde é bem menor:
aproximadamente 110 itens.
• Um aspecto fundamental no gerenciamento de
recursos materiais nas organizações de saúde
refere-se à sua finalidade que é a assistência aos
clientes por meio de ações que não podem ser
interrompidas.
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49. Conceitos
• Administração de RM: envolve a totalidade dos fluxos de
materiais de uma organização(programação, compra,
recepção, armazenamento no almoxarifado, movimentação,
transporte interno, armazenamento no depósito de produtos
acabados).
• Suprimento: designa todas as atividades visam o
abastecimento de materiais para a produção, ou seja não
envolve o depósito de produtos acabados.
• Logística: é empregado para o armazenamento dos produtos
acabados e sua movimentação, ou seja, a distribuição física
até o cliente.
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51. Etapas
• Programação: inclui a padronização, a
especificação e a previsão.
• Padronização – determinação do tipo de
material a ser utilizado;
• Especificação – descrição das características
de cada material.
• Previsão – cálculo (estimativa) da quantidade
de material necessária para realizar as
atividades da organização ou setor.
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52. Previsão
ES= 10 a 20% do CMM + CTR
Fórmula:
CM = CMM + ES CTR=CMM/30 x N
• CM = cota mensal, CMM= Consumo médio mensal, ES =
Estoque de segurança.
• Obs: A CMM é a média de valores utilizada nos últimos meses
(não inferior à 3 e não superior a 12 meses)
• Ex: Jan – 200, Fev-240, Mar-220 . CMM= soma dos 3 meses
dividida por 3 , ou seja, 660/3. CMM= 220.
• ES= 10 a 20% do CMM + CTR
• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o
tempo de reposição e N= número de dias de espera para
reposição.
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53. Continuação
• Quando a questão não informar o número de
dias de reposição , basta acrescentar o
percentual de estoque de segurança.
• Ex: CMM=220 + 20% = CM=242.
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54. Continuação
• Quando a questão informar o número de dias de reposição calcular o CTR
para acrescentar ao estoque de segurança
• ES= 10 a 20% do CMM + CTR
• CTR=CMM/30 x N onde CTR = Consumo diário durante o tempo de reposição
e N= número de dias de espera para reposição.
• Ex: Dias de reposição : 15, CMM=220
• CTR= (CMM/30 )x N
• CTR= 220/30 x 15
• CTR=110
• ES = 10 a 20%CMM + CTR
• ES = 22+110
• ES= 132
• CM= CMM+ES ,ou seja, CM = 220+132, CM=352
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55. Provisão
• Técnica para manter o serviço abastecido de
material. São técnicas de reposição.
• Tipos:
• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE (considera
o cálculo do estoque mínimo).
• Sistema de provisão do tipo TEMPO (considera a
média de consumo por tempo)
• Sistema de provisão do tipo QUANTIDADE-TEMPO
(utilizada a média do tempo com o estoque mínimo)
• Sistema de provisão do tipo IMEDIATA POR
QUANTIDADE.
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56. Processo de compra de material
• O processo de compra de material poderá
ocorrer na forma de concorrência nas
instituições privadas ou sob a forma de
licitação nas instituições públicas.
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57. Licitação (lei 8666/93):
• É o processo administrativo mediante a qual a
administração pública seleciona a proposta mais
vantajosa para o contrato de seu interesse, visando
proporcionar oportunidades iguais aos fornecedores.
• Modalidades de licitação (lei 8666/1993)
• Convite: Mínimo de 3 empresas (cadastradas ou não).
• Tomada de preço: A todos os interessados devidamente
cadastrados ou que tendam as condições do
cadastramento.
• Concorrência: Interessados que comprovem possuir os
requisitos mínimos na fase de habilitação preliminar.
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58. Controle de materiais
• Quantidade: controle de consumo, ficha de
estoque, livros, etc...
• Qualidade:Controle de uso, Manutenção
preventiva e corretiva, empréstimos e
transporte,emissão de parecer técnico.
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59. Classificação dos RM
• Classificam-se quanto à:
• Finalidade: uso a que se destina.
• Duração:
• Permanente: materiais com duração superior a 2 anos;
• Consumo: duração prevista para 2 anos no máximo.
• Porte :
• Pequeno: inaladores, pacotes de curativo.
• Médio: ventiladores respiratórios, aspiradores.
• Grande: autoclaves (vapor ou de óxido de etileno)
• Custo: Alto custo, baixo custo
• Matéria-prima: determina a forma de utilização, limpeza,
esterilização, acondicionamento, guarda e manutenção. Os mais
utilizados são os plásticos, silicones, vidros
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60. 10-Os enfermeiros exercem atividades referentes à
administração de materiais em suas unidades de trabalho.
A tríade básica das funções administrativas que traduz essa
atividade é:
A) organização, treinamento e comando
B) treinamento, supervisão e previsão
C) controle, comando e supervisão
D) previsão, organização e controle
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61. 10-Os enfermeiros exercem atividades referentes à
administração de materiais em suas unidades de trabalho.
A tríade básica das funções administrativas que traduz essa
atividade é:
A) organização, treinamento e comando
B) treinamento, supervisão e previsão
C) controle, comando e supervisão
D) previsão, organização e controle
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62. 11-Ao realizar o levantamento dos recursos materiais,
identificando a quantidade e a especificidade dos mesmos,
visando a suprir às necessidades da unidade de enfermagem,
o enfermeiro está desenvolvendo a seguinte função de:
A) controle
B) previsão
C) provisão
D) organização
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63. 11-Ao realizar o levantamento dos recursos materiais,
identificando a quantidade e a especificidade dos mesmos,
visando a suprir às necessidades da unidade de enfermagem,
o enfermeiro está desenvolvendo a seguinte função de:
A) controle
B) previsão
C) provisão
D) organização
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64. 12-A importância da administração dos recursos materiais nas
organizações de saúde é compreendida a partir do conhecimento
dos aspectos envolvidos nessa área, dentre os quais podemos
destacar:
a) A aquisição de materiais modernos e sofisticados e o processo
de licitação para compra dos mesmos;
b) O custo elevado dos materiais de consumo e o suprimento dos
mesmos ao término do estoque;
c) O custo e a variedade dos materiais, a complexidade de
tratamentos e procedimentos e a continuidade do suprimento;
d) A grande variedade de materiais e a aquisição somente de
materiais de baixo custo para diminuir a despesa;
e) O controle de entrada e saída de materiais, pois os mesmos
oneram mais que recursos humanos.
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65. 12-A importância da administração dos recursos materiais nas
organizações de saúde é compreendida a partir do conhecimento
dos aspectos envolvidos nessa área, dentre os quais podemos
destacar:
a) A aquisição de materiais modernos e sofisticados e o processo
de licitação para compra dos mesmos;
b) O custo elevado dos materiais de consumo e o suprimento dos
mesmos ao término do estoque;
c) O custo e a variedade dos materiais, a complexidade de
tratamentos e procedimentos e a continuidade do
suprimento;
d) A grande variedade de materiais e a aquisição somente de
materiais de baixo custo para diminuir a despesa;
e) O controle de entrada e saída de materiais, pois os mesmos
oneram mais que recursos humanos.Costa
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66. 13-A atuação do enfermeiro nas instituições de saúde, vem sendo cada vez mais
diversificada. Dentre as atuais atribuições, este profissional participa da compra de
materiais utilizados nas unidades de enfermagem. Assim, com relação à seleção e
compra destes materiais, podemos considerar correta a alternativa: (PM – Pará-
2010)
(A) Quanto à dificuldade no manuseio e a problemas decorrentes de má qualidade
do material, o enfermeiro deve primeiramente acionar os setores responsáveis da
instituição e nunca contactar diretamente os fornecedores para resolver o
problema.
(B) Na especificação técnica do material, a descrição minuciosa das características
do material desejado é de fundamental importância. Nas instituições públicas, a
palavra “similar” no final da especificação facilita a emissão do parecer técnico pelo
enfermeiro.
(C) Nas instituições públicas o parecer técnico pode ser emitido diretamente pelo
enfermeiro ao fabricante, justificando a escolha do produto.
(D) Na padronização dos materiais, a diversidade destes e o grande número de
fabricantes dificultam a escolha e a administração do material, aumentando o custo
e dificultando o controle.
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67. 13-A atuação do enfermeiro nas instituições de saúde, vem sendo cada vez mais
diversificada. Dentre as atuais atribuições, este profissional participa da compra de
materiais utilizados nas unidades de enfermagem. Assim, com relação à seleção e
compra destes materiais, podemos considerar correta a alternativa: (PM – Pará-
2010)
(A) Quanto à dificuldade no manuseio e a problemas decorrentes de má qualidade
do material, o enfermeiro deve primeiramente acionar os setores responsáveis da
instituição e nunca contactar diretamente os fornecedores para resolver o
problema.
(B) Na especificação técnica do material, a descrição minuciosa das
características do material desejado é de fundamental importância. Nas
instituições públicas, a palavra “similar” no final da especificação facilita a
emissão do parecer técnico pelo enfermeiro.
(C) Nas instituições públicas o parecer técnico pode ser emitido diretamente pelo
enfermeiro ao fabricante, justificando a escolha do produto.
(D) Na padronização dos materiais, a diversidade destes e o grande número de
fabricantes dificultam a escolha e a administração do material, aumentando o custo
e dificultando o controle.
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68. Dimensionamento de pessoal, recrutamento e
seleção, educação continuada,avaliação de
desempenho
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69. • Dimensionamento de pessoal é a prática da estimativa de
profissionais necessários pra realização de uma atividade.
Para isso é necessário levar em conta dois aspectos: o
quantitativo e o qualitativo.
• A literatura sobre o assunto habitualmente refere o aspecto
qualitativo como o mais importante para o dimensionamento
da equipe, pois a capacidade de trabalho de cada profissional
é bastante heterogênea variando de acordo com a formação,
condições físicas, idade e etc.
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70. • CCP – Cálculo dos cuidados progressivos
• SCP – Cuidados progressivos + constante
marinho
• Carga de Trabalho - GAIDZINSKY
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71. • 1º Passo: Estimativa do perfil de cuidado (horas de assistência
do serviço): Cuidados mínimos (autocuidado), intermediários,
semi-intensivos e intensivos.
• Parâmetros da res.293/2004 do COFEN:
• 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima
ou autocuidado;
• 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência
intermediária;
• 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-
intensiva;
• 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência
intensiva.
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72. Sistema de classificação de pacientes
• Paciente de Cuidado Mínimo (PCM): cliente/paciente estável sob o ponto
de vista clínico e de enfermagem e auto-suficientes quanto ao
atendimento das necessidades humanas básicas;
• Paciente de Cuidados Intermediários (PCI): cliente/paciente estável sob o
ponto de vista clínico e de enfermagem, requerendo avaliações médicas e
de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de
enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas;
• Pacientes de Cuidados Semi-Intensivos (PCSI): cliente/paciente
recuperável, sem risco iminente de morte, passíveis de instabilidade das
funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica
permanente e especializada.
• Paciente de Cuidados Intensivos(PCIt): cliente/paciente grave e
recuperável, com risco iminente de morte, sujeitos à instabilidade das
funções vitais, requerendo assistência de enfermagem e médica
permanente e especializada.
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73. • 2º passo – Cálculo da FTE (força de trabalho
de enfermagem)
• Obs: para cada tipo de cuidado , um cálculo
diferente.
• Fórmula – FTE= (NC X HA X DS)/CHS
• NC = número de clientes, HA = horas de
assistência, DS= dias da semana, CHS= carga
horária semanal
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74. • 3º passo : Cálculo do pessoal de enfermagem
(PE)
• PE = (FTE1 + FTE2 ... FTEN ) + ITS
• ITS = ÍNDICE TÉCNICO DE SEGURANÇA
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75. • § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser
acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não
inferior a 15% do total.
• 1 - Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são
Enfermeiros (mínimo de seis) e os demais, Auxiliares e/ ou
Técnicos de Enfermagem;
• 2 - Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são
Enfermeiros e os demais, Técnicos e Auxiliares de
Enfermagem;
• 3 - Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e
os demais, Técnicos de Enfermagem.
• Art. 9º – O quadro de profissionais de enfermagem da
unidade de internação composto por 60% ou mais de pessoas
com idade superior a 50 (cinqüenta) anos, deve ser
acrescido de 10% ao IST.
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76. Carga de Trabalho (GAIDZINSKY)
• O cálculo de GAIDZINSKY inclui as seguintes variáveis: Carga
de trabalho , tempo efetivo do trabalho do profissional e
índice técnico de segurança.
• Carga de trabalho - C= Nj . Hj ONDE Nj=qte média diária de
pacientes segundo o grau de dependência (j), Hj é o tempo
média diário de cuidado por grau de dependência , j=grau de
dependência
• Tempo efetivo de trabalho- T(efetivo) = t.p ONDE t=jornada
de trabalho e p = proporção do tempo produtivo (cerca de
85% ou 0,85).
77. Continuação
• Ausências previstas por folga semanal (E%) – E%= (e/d-e) .100 onde
e=nº de dias de folga; d=número de dias trabalhados.
• Ausências previstas por feriados (F%)- F%=(f/D-f).100 onde f-dias de
feriados, D=dias do ano
• Ausências previstas por férias (Vk%) – Vk%=(vk/D-vk) onde vk-média de
dias de férias; D=dias do ano
• Ausências não previstas (Ak%) – Ak%=(∑a k,i/D-∑a k,i).100 onde ∑a
k,i=somatório dos dias médios de ausência por cat. Profissional, D= dias
do ano.
• Logo ISTk%= {[(1+(E%/100) (1+(F%/100) (1+(Vk%/100) (1+(Ak%/100)] -
1}.100
• Assim Q=quantidade de profissionais
• Q=(∑C/∑t(efe vo)) . IST
79. • Necessidade de profissionais capacitados para
o alcance dos objetivos da empresa;
• Necessidade de atualização;
• Integração de novos funcionários;
• Motivação do pessoal;
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80. • “processo que inclui as experiências posteriores
ao adestramento inicial, que ajudam o pessoal a
apreender competências importantes para seu
trabalho”; (OMS)
• “processo permanente que se inicia após a
formação básica e está destinado a atualizar e
melhorar a capacidade de uma pessoa ou grupo,
frente às evoluções técnico-científicas e às
necessidades sociais”. (OPAS)
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81. • Participar dos processos de mudança na
organização;
• Incentivar as pessoas ao auto-
desenvolvimento.
• Capacitar os enfermeiros para a difusão do
conhecimento
• Coordenar o processo de avaliação e
desempenho profissional;
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82. • Fases:
• Diagnóstico Situacional.
• Objetivos.
• Metodologia/ Estratégia.
• Avaliação.
• Análise dos recursos e dos custos.
• Relatório Final
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83. Tipos
• Orientação inicial
• Treinamento
• Atualização
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85. • É o processo de busca ativa ou de atração de
candidatos para os cargos existentes.
• O recrutamento deve ser um processo
contínuo.
• Recrutamento externo x Recrutamento
interno (oportunidades de ascensão).
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86. Seleção
• Escolha fundamentada da pessoa para
desenvolver determinada atividade,
objetivando uma maior eficiência individual e
grupal.
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87. • Determinar a quantidade e os profissionais
necessários para o cumprimento da filosofia
da instituição e suas responsabilidades legais
e fiscais.
• Recrutar, entrevistar, selecionar e designar os
funcionários , com base nos padrões de
desempenho.
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88. 14-A melhoria da qualidade de enfermagem está diretamente
relacionada à previsão de pessoal em termos qualitativos e
quantitativos. O método proposto para dimensionamento de
pessoal, de responsabilidade do enfermeiro, consiste em:
A) reconhecimento da situação, cálculo, distribuição e
avaliação de recursos humanos
B) seleção, distribuição e avaliação, acatando os parâmetros
estabelecidos pela lista hierárquica superior
C) reconhecimento da situação e priorização a preferência do
funcionário, visando a satisfação interna, e avaliação
D) disponibilidade de recurso financeiro institucional,
diagnóstico da complexidade das tarefas exercidas,
distribuição e avaliação.
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89. 14-A melhoria da qualidade de enfermagem está diretamente
relacionada à previsão de pessoal em termos qualitativos e
quantitativos. O método proposto para dimensionamento de
pessoal, de responsabilidade do enfermeiro, consiste em:
A) reconhecimento da situação, cálculo, distribuição e
avaliação de recursos humanos
B) seleção, distribuição e avaliação, acatando os parâmetros
estabelecidos pela lista hierárquica superior
C) reconhecimento da situação e priorização a preferência do
funcionário, visando a satisfação interna, e avaliação
D) disponibilidade de recurso financeiro institucional,
diagnóstico da complexidade das tarefas exercidas,
distribuição e avaliação.
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90. 15-A primeira etapa no planejamento dos programas
de desenvolvimento de pessoal está relacionada ao
diagnóstico. Essa etapa consiste em:
A) elaboração da estratégia de ensino
B) realização do programa de atualização
C) desenvolvimento do projeto de aperfeiçoamento
D) identificação da clientela e das necessidades
percebidas
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91. 15-A primeira etapa no planejamento dos programas
de desenvolvimento de pessoal está relacionada ao
diagnóstico. Essa etapa consiste em:
A) elaboração da estratégia de ensino
B) realização do programa de atualização
C) desenvolvimento do projeto de aperfeiçoamento
D) identificação da clientela e das necessidades
percebidas
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92. 16-De acordo com a legislação pertinente aos parâmetros de
dimensionamento de pessoal de enfermagem (res. 293/2004).
Marque a opção que possui o quantitativo necessário para
assistência de enfermagem numa unidade de internação de
pediatria com capacidade para 22 crianças. Considere jornada de
trabalho de 40h semanais; A clientela é classificada como cuidados
intermediários; para cuidados intermediários são necessários 36%
de enfermeiros e 64% de técnicos de enfermagem. Utilize um IST
de 15%
a) 6 ENFERMEIROS E 10 TÉCNICOS
b) 8 ENF. E 17 TÉC.
c) 9 ENF. E 16 TÉC.
d) 15 ENF. E 27 TÉC.
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93. 16-De acordo com a legislação pertinente aos parâmetros de
dimensionamento de pessoal de enfermagem (res. 293/2004).
Marque a opção que possui o quantitativo necessário para
assistência de enfermagem numa unidade de internação de
pediatria com capacidade para 22 crianças. Considere jornada de
trabalho de 40h semanais; A clientela é classificada como cuidados
intermediários; para cuidados intermediários são necessários 36%
de enfermeiros e 64% de técnicos de enfermagem. Utilize um IST
de 15%
a) 6 ENFERMEIROS E 10 TÉCNICOS
b) 8 ENF. E 17 TÉC.
c) 9 ENF. E 16 TÉC.
d) 15 ENF. E 27 TÉC.
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95. Recursos físicos
• Compreendem as áreas externas e internas que
compõem um serviço de saúde.
• Unidade: compreende o espaço físico determinado e
especializado para o desenvolvimento de atividades
assistenciais.
• Dimensão: refere-se ao tamanho da unidade em
função do equipamento, da população a ser
atendida e das atividades a serem realizadas.
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96. • Estabelecimento de assistência à saúde
(EAS) : é entendido como qualquer
edificação destinada à prestação de
assistência à saúde da população em
qualquer nível de complexidade.
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97. Gerenciamento de recursos físicos
• Consiste na participação do enfermeiro na alocação
deste recursos, com o objetivo de promover
segurança, privacidade, conforto e adequadas
condições de trabalho.
• Para isso devemos considerar a legislação em vigor
como a RDC 50 da ANVISA (agência nacional de
vigilância sanitária).
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98. Outros fatores a considerar
• Modelo assistencial
• Aspectos técnicos
• Econômicos
• Ambientais
• Arquitetura
• Instalações (elétrica, hidráulica, climatização
etc...)
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100. • Tem como objetivo a atenção e cuidados com o meio
ambiente, no que se refere ao uso e descarte de materiais e
substâncias químicas e radioativas.
• Existem inúmeras divergências entre as legislações que
regulamentam estas atividades.
• É de responsabilidade dos serviços de saúde TODO o
processo de gerenciamento de resíduos oriundos de seu
funcionamento.
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101. • Biossegurança: É o conjunto de ações voltadas
para a preservação, minimização ou
eliminação de riscos inerentes às atividades
de pesquisa, produção, ensino ,
desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, riscos que podem comprometer a
saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhos
desenvolvidos.
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102. • Resíduos de serviços de saúde (RSS) : Resíduos de Serviços de Saúde
(RSS) são os restos provenientes de todo tipo de operações e
atividades, oriundas da prestação de assistência médica, sanitária,
farmacêuticas, enfermagens, odontológicas, análises clínicas e áreas
de atuação congêneres, no desenvolvimento normal de seus
profissionais.
• Classificação: Os resíduos de serviços de saúde quanto aos riscos
potenciais poluidores do meio ambiente e prejudiciais à saúde
pública, segundo as suas características biológicas, físicas, químicas,
estado da matéria e origem, para o seu manejo seguro, são
agrupados com termos técnicos definidos na Resolução RDC nº 33,
de 25 de maio de 2003 (Anvisa) e RDC 306/2004. A ABNT tem outra
referência de classificação (NBR 12807-1993). Há ainda a resolução
do CONAMA 358/2005.
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103. Classificação
• Grupo A: Resíduos infectantes, que por suas
características de maior virulência, infectividade e
concentração de patógenos, apresenta risco
potencial adicional à saúde pública;
• Grupo B: Químicos - resíduos contendo substâncias
químicas que apresentam risco à saúde pública ou
ao meio ambiente, independente de suas
características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade.
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104. • Grupo C: Rejeitos radioativos .
• São considerados rejeitos radioativos quaisquer
materiais resultantes de atividades humanas que
contenham radionuclídeos em quantidades
superiores aos limites de isenção especificados na
norma Cnen-NE-6.02 . .Licenciamento de Instalações
Radiativas., e para os quais a reutilização é imprópria
ou não prevista.
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105. • Grupo D: Resíduos comuns - são todos os resíduos gerados nos
serviços de saúde e que, por suas características, não
necessitam de processos diferenciados relacionados ao
acondicionamento, identificação e tratamento, devendo ser
considerados resíduos sólidos urbanos . RSU. Por sua
semelhança aos resíduos domiciliares, não apresentam risco
adicional à saúde pública.
• Grupo E: Perfurocortantes - são os objetos e instrumentos
contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e
agudas, capazes de cortar ou perfurar.
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106. Identificação
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107. PGRSS
• Os resíduos produzidos pelos
estabelecimentos de saúde devem ser
gerenciados, intra e extra empreendimento,
• Todo gerador de RSS deverá elaborar o Plano
de Gerenciamento de Resíduos de Serviços
de Saúde (PGRSS), de acordo com as Normas
estabelecidas pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
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108. Etapas do PGRSS
• Segregação – identificação e separação;
• Acondicionamento – guarda dos rss logo após sua geração
• Coleta interna – recolhimento de lixeira, recipientes, sacos
plásticos, etc...
• Armazenamento (interno e externo) – guarda temporária em locais
específicos e apropriados.
• Coleta II (externa) – transporte do abrigo interno para o externo.
• Tratamento – processo que modifica as características físicas,
químicas ou biológicas dos resíduos.
• Disposição ou destinação final – disposição no solo preparado para
receber os resíduos.
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109. 17-Segundo o conselho nacional do meio ambiente
(CONAMA), qual das opções abaixo apresenta o resíduo de
serviço de saúde classificado como pertinente ao grupo A?
a) Desinfectante
b) Descarte de vacinas de microorganismos vivos ou
atenuados
c) Resíduo contaminado com radionucleotídeos
d) Anti-neoplásico
e) Material perfuro-cortante
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110. 17-Segundo o conselho nacional do meio ambiente
(CONAMA), qual das opções abaixo apresenta o resíduo de
serviço de saúde classificado como pertinente ao grupo A?
a) Desinfectante
b) Descarte de vacinas de microorganismos vivos ou
atenuados
c) Resíduo contaminado com radionucleotídeos
d) Anti-neoplásico
e) Material perfuro-cortante
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113. Introdução
• A necessidade de:
• reduzir os riscos de iatrogenia,
• de reduzir os custos com ações judiciais,
• de fazer a melhor adequação custo x
eficiência impõe aos serviços de saúde a
prática do controle de qualidade.
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114. Conceito
• Refere-se às atividades que avaliam,
monitoram ou regulamentam os serviços
prestados aos consumidores. Na enfermagem,
o objetivo do cuidado com qualidade é
assegurar qualidade e, o mesmo tempo,
atender as metas planejadas.
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115. Características
• A qualidade se dá em um continuum , de
inaceitável a excelente;
• O foco recai nos serviços oferecidos pelo sistema
de prestação de cuidados em saúde, em oposição
aos comportamentos individuais;
• A qualidade pode ser avaliada a partir da
perspectiva dos indivíduos, populações ou
comunidades.
• A ênfase está nos resultados de saúde desejados;
• Evidências de pesquisas definirão aquilo que
melhora os resultados de saúde.
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116. Etapas
• É determinado um critério ou padrão.
• São coletadas informações pra observar se o
padrão foi alcançado.
• São tomadas medidas educativas ou
corretivas se o critério não foi atendido
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117. Desenvolvimento de padrões
• Um padrão é um nível predeterminado de excelência
que funciona como um modelo a ser seguido e
praticado. Os padrões possuem características
distintivas, são predeterminados, estabelecidos por
uma autoridade e comunicados às pessoas
influenciadas por eles, sendo aceitos pelos
indivíduos. Pelo fato de os padrões serem
empregados como instrumentos de medida, devem
ser objetivos, mensuráveis e atingíveis.
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118. Conceitos - Donabediam
• ESTRUTURA - recursos físicos, humanos, materiais e
financeiros necessários para a assistência médica.
Inclui financiamento e disponibilidade de mão-de-
obra qualificada.
• PROCESSO - atividades envolvendo profissionais de
saúde e pacientes, com base em padrões aceitos. A
análise pode ser sob o ponto de vista técnico e/ou
administrativo.
• RESULTADO - produto final da assistência prestada,
considerando saúde, satisfação de padrões e de
expectativas.
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119. Os 7 pilares de Donabediam
1. EFICÁCIA - capacidade de a arte e a ciência da medicina
produzirem melhorias na saúde e no bem-estar. Significa o
melhor que se pode fazer nas condições mais favoráveis, dado
o estado do paciente e mantidas constantes as demais
circunstâncias.
2. EFETIVIDADE - melhoria na saúde, alcançada ou alcançável nas
condições usuais da prática cotidiana. Ao definir e avaliar a
qualidade, a efetividade pode ser mais precisamente
especificada como sendo o grau em que o cuidado, cuja
qualidade está sendo avaliada, alça-se ao nível de melhoria
da saúde que os estudos de eficácia têm estabelecido como
alcançáveis.
3. EFICIÊNCIA - é a medida do custo com o qual uma dada
melhoria na saúde é alcançada. Se duas estratégias de cuidado
são igualmente eficazes e efetivas, a mais eficiente é a de
menor custo.
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120. 4. OTIMIZAÇÃO - torna-se relevante à medida que os efeitos do
cuidado da saúde não são avaliados em forma absoluta, mas
relativamente aos custos. Numa curva ideal, o processo de adicionar
benefícios pode ser tão desproporcional aos custos acrescidos, que
tais "adições" úteis perdem a razão de ser.
5. ACEITABILIDADE - sinônimo de adaptação do cuidado aos desejos,
expectativas e valores dos pacientes e de suas famílias. Depende da
efetividade, eficiência e otimização, além da acessibilidade do
cuidado, das características da relação médico-paciente e das
amenidades do cuidado.
6. LEGITIMIDADE - aceitabilidade do cuidado da forma em que é visto
pela comunidade ou sociedade em geral.
7. EQÜIDADE - princípio pelo qual se determina o que é justo ou
razoável na distribuição do cuidado e de seus benefícios entre os
membros de uma população. A eqüidade é parte daquilo que torna o
cuidado aceitável para os indivíduos e legítimo para a sociedade.
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121. Os 5s - conceito
• O 5S foi desenvolvido há décadas no Japão, e a
prática, junto com o conceito de Qualidade Total,
tornou-se eficiente ferramenta para a melhoria
contínua da qualidade e produtividade.
• O processo do 5S, isto é, a prática de “bons hábitos”,
parte do princípio de que as pessoas mudam o
comportamento influenciadas por projetos bem-
sucedidos de comportamento grupal e pelas
condições ambientais que o cercam
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122. Os elementos dos 5s
SEIRI: Seleção, utilização, descarte.
Tem como objetivo eliminar o que não tem utilidade. Liberar
espaço para realizar a arrumação e a organização.
SEITON: Arrumação, organização.
Depois de jogar fora o que não serve pra nada, é hora jogar
coisas importantes no lugar apropriado. Uma boa arrumação
permite diminuir o desperdício de tempo e materiais, além de
reduzir custos desnecessários (com manutenção, espaço,
limpeza, etc.). Lembre-se do princípio da ordem da teoria
clássica da administração: “Um lugar pra cada coisa, cada
coisa em seu lugar”.
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123. Cont.
SEISO: limpeza.
É mais fácil manter a limpeza daquilo que está organizado e
tem utilidade certa.
SEIKETSU: padronização.
Utilizando muitas vezes a descrição de processos que
objetivam padronizar a organização, arrumação e rotina de
limpeza, o verdadeiro foco é a transformação cultural das
pessoas.
SHITSUKE: autodisciplina, ordem mantida.
Significa atitude positiva, colaboração, responsabilidade e
respeito ao próximo. As pessoas adquirem a compreensão
dos valores necessários para a convivência com o grupo de
trabalho e com o público em geral.
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124. O benchmarking
• O Benchmarking é um método que tem como
objetivo a comparação entre referências
(benchmarks) de processos, práticas ou medidas de
desempenho (exemplos: satisfação do cliente,
motivação dos empregados, resultados da empresa)
entre organizações, para levá-las a níveis de
superioridade e vantagem competitiva. Baseia-se no
enfoque de que a maneira eficaz para promover uma
mudança é aprendendo com a experiência dos
outros.
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125. Cont.
O benchmarking deve estar focalizado
naqueles poucos processos vitais que
exercerão maior influência na obtenção dos
objetivos da empresa.
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126. Auditoria
• Conceito: É a avaliação sistemática e formal de uma
atividade, por alguém não envolvido diretamente na
sua execução, para determinar se essa atividade está
sendo levada a efeito de acordo com seus objetivos.
• Auditoria em enfermagem: é a avaliação sistemática
da qualidade da assistência de enfermagem,
verificada através das anotações de enfermagem no
prontuário do paciente e/ou das próprias condições
deste.
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127. Finalidades
• Identificar áreas (unidades) deficientes no serviço de
enfermagem (dimensionamento do pessoal, procedimentos,
registros, relacionamento, etc...);
• Fornecer dados para melhoria dos programas de
enfermagem;
• Obter dados para programação da educação continuada.
• “A análise constitui a essência da ação auditorial. Verificar
sem interpretar, criticar e orientar é tarefa ineficaz e não
interessa aos métodos científicos”.
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128. Tipos de auditoria
• Retrospectiva- após a alta : até 50
altas/mês(100%),mais de 50 altas/mês (10%) +
100% dos óbitos em qualquer situação.
• Operacional ou concorrente: feita enquanto o
paciente está hospitalizado ou em atendimento
ambulatorial.
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129. Classificação
• Quanto à forma de intervenção: interna ou
externa.
• Quanto ao tempo: contínua ou periódica.
• Quanto à natureza: Normal ou específica.
• Quanto ao limite: Total ou parcial
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130. Competência do enfermeiro
auditor
• Direito de acessar, in loco toda a documentação necessária,
sendo-lhe vedada a retirada dos prontuários ou cópias da
instituição, podendo, se necessário, examinar o paciente,
desde que devidamente autorizado pelo mesmo, quando
possível, ou por seu representante legal;
• Havendo identificação de indícios de irregularidades no
atendimento do cliente, cuja comprovação necessite de
análise do prontuário do paciente, é permitida a retirada de
cópias exclusivamente para fins de instrução de auditoria;
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131. ACREDITAÇÃO
• Processo de avaliação de unidades de saúde relativamente
novo e que é definido como um sistema de avaliação e
certificação da qualidade dos serviços de saúde. Pode ser
visto como um programa de educação permanente, e não
como fiscalizador.
• Diferentemente da auditoria, o processo de acreditação não
avalia um serviço, ele avalia todo o complexo de saúde. A
acreditação é dividida por níveis e para alcançar o nível mais
alto de todos os níveis anteriores devem ser contemplados
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132. • Organizações acredidatoras no Brasil:
• JCAHO/CBA – Joint Comition (internacional)
• ONA – Organização nacional de acreditação
(nacional)
• CQH – Consórcio qualidade hospitalar
(nacional)
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133. NÍVEIS DE ACREDITAÇÃO
Níveis Critérios de Avaliação
Nível 1 Segurança
Nível 2 Segurança e organização
Nível 3 Segurança, organização e as práticas de gestão e qualidade.
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135. 20- A auditoria tem sido uma ferramenta gerencial utilizada pelos
profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, com a finalidade de
avaliar a qualidade da assistência de enfermagem e os custos decorrentes
da prestação desta atividade. Em relação à classificação e tipos de
auditoria de enfermagem, marque a opção INCORRETA:
A) A auditoria contínua é realizada em certos períodos, não possuindo
características de continuidade de revisão.
B) A auditoria retrospectiva é feita após a alta do paciente, em que se
utiliza o prontuário para a avaliação; portanto, os dados obtidos não
reverterão em benefício deste paciente diretamente.
C) A auditoria operacional ou concorrente envolve a análise e avaliação
dos registros de enfermagem (inclusive do processo de enfermagem),
entrevista com o cliente e/ou familiares, observação do cliente (in loco),
exame físico, e observação do ambiente .
D) Na auditoria interna o auditor possui vinculação funcional com a
instituição.
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136. 20- A auditoria tem sido uma ferramenta gerencial utilizada pelos
profissionais da saúde, em especial os enfermeiros, com a finalidade de
avaliar a qualidade da assistência de enfermagem e os custos decorrentes
da prestação desta atividade. Em relação à classificação e tipos de
auditoria de enfermagem, marque a opção INCORRETA:
A) A auditoria contínua é realizada em certos períodos, não possuindo
características de continuidade de revisão.
B) A auditoria retrospectiva é feita após a alta do paciente, em que se
utiliza o prontuário para a avaliação; portanto, os dados obtidos não
reverterão em benefício deste paciente diretamente.
C) A auditoria operacional ou concorrente envolve a análise e avaliação
dos registros de enfermagem (inclusive do processo de enfermagem),
entrevista com o cliente e/ou familiares, observação do cliente (in loco),
exame físico, e observação do ambiente .
D) Na auditoria interna o auditor possui vinculação funcional com a
instituição.
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137. 21- Para avaliação sistemática da qualidade da assistência de
enfermagem, conta-se com a auditoria, que pode ser dos
seguintes tipos: (Bombeiros 2008)
A) periódica e retrospectiva.
B) retrospectiva e operacional.
C) contínua e operacional.
D) específica e contínua.
E) periódica e específica.
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138. 21- Para avaliação sistemática da qualidade da assistência de
enfermagem, conta-se com a auditoria, que pode ser dos
seguintes tipos: (Bombeiros 2008)
A) periódica e retrospectiva.
B) retrospectiva e operacional.
C) contínua e operacional.
D) específica e contínua.
E) periódica e específica.
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139. 22-Leia as afirmativas sobre liderança e assinale a alternativa
incorreta. (EAOT-2008)
a) As características de um grupo influenciam na maneira de
exercer a liderança.
b) O estilo da liderança autocrática exige a participação do
grupo para dar sugestões antes da tomada de decisões.
c) O conceito de líder envolve aceitação voluntária de sua
autoridade pelos membros do grupo assim como
reconhecimento de sua contribuição para o crescimento do
grupo.
d) O estilo democrático de liderança torna-se um problema
quando o chefe é técnica ou profissionalmente inseguro e / ou
cuja competência profissional é inferior a de seus funcionários.
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140. 22-Leia as afirmativas sobre liderança e assinale a alternativa
incorreta. (EAOT-2008)
a) As características de um grupo influenciam na maneira de
exercer a liderança.
b) O estilo da liderança autocrática exige a participação do
grupo para dar sugestões antes da tomada de decisões.
c) O conceito de líder envolve aceitação voluntária de sua
autoridade pelos membros do grupo assim como
reconhecimento de sua contribuição para o crescimento do
grupo.
d) O estilo democrático de liderança torna-se um problema
quando o chefe é técnica ou profissionalmente inseguro e / ou
cuja competência profissional é inferior a de seus funcionários.
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141. 23-A supervisão é compreendida como um instrumento de que
dispõe a administração da assistência de Enfermagem para
otimizar resultados. Para alcançar esses resultados, a
supervisão deve ser:
A) imparcial, facilitadora e cooperativa
B) parcial, democrática e facilitadora
C) parcial, auto-avaliadora e flexível
D) integrada, flexível e cooperativa
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142. 23-A supervisão é compreendida como um instrumento de que
dispõe a administração da assistência de Enfermagem para
otimizar resultados. Para alcançar esses resultados, a
supervisão deve ser:
A) imparcial, facilitadora e cooperativa
B) parcial, democrática e facilitadora
C) parcial, auto-avaliadora e flexível
D) integrada, flexível e cooperativa
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143. 24-No atual modelo de gerenciamento, para desempenhar a função
de Supervisor, o enfermeiro, além da competência profissional, deve
apresentar os seguintes requisitos:
A) autoridade para remanejamentos; controle de absenteísmo e
faltas; cumprimento de tarefas estabelecidas, com aumento da
produção dos serviços
B) facilidade de inter-relacionar-se, valorização dos supervisionados;
envolvimento dos supervisionados nas decisões e rotinas de
trabalho
C) capacidade de tomar decisões individualmente, cumprimento do
regimento interno de acordo com as instâncias superiores
D) facilidade no cumprimento do regimento interno definido pelo
nível hierárquico superior; elaboração de rotinas setoriais
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144. 24-No atual modelo de gerenciamento, para desempenhar a função
de Supervisor, o enfermeiro, além da competência profissional, deve
apresentar os seguintes requisitos:
A) autoridade para remanejamentos; controle de absenteísmo e
faltas; cumprimento de tarefas estabelecidas, com aumento da
produção dos serviços
B) facilidade de inter-relacionar-se, valorização dos
supervisionados; envolvimento dos supervisionados nas
decisões e rotinas de trabalho
C) capacidade de tomar decisões individualmente, cumprimento do
regimento interno de acordo com as instâncias superiores
D) facilidade no cumprimento do regimento interno definido pelo
nível hierárquico superior; elaboração de rotinas setoriais
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