O poema descreve as impressões do autor em diferentes momentos do entardecer: observando os raios de sol na água que vibram como música, cantando canções sem rimas que surgem espontaneamente. Em outros dias, o sol não aparece e fica um tempo triste, com os passos seguindo direções impossíveis. Quando a noite chega, a luz pálida do casario ilumina enquanto uma janela se abre para o amor que não vem.

1. Impressões

2. Às vezes fico olhando Os raios de sol na água Que vibram como música Enquanto a tarde se vai...

3. Outras, me pego cantando Canções sem rimas Que surgem a esmo, sem pensar...

4. Tem dias que o sol não aparece E fica um tempo triste de se ver Então meus passos Seguem direções impossíveis de saber Se o horizonte é uma mancha na penumbra Ou se é o dia que está a morrer...

5. Os últimos raios tingem o lago sereno E um vento ameno Passa trazendo uma saudade fria.

6. Os primeiros sinais da noite Chegam com a luz pálida do casario

7. Enquanto mais além Com ares suaves de poesia Uma janela se abre para o amor Que não vem...

8. Imagens: Internet Texto:”Ao Entardecer...”, poema de Benevides Garcia Música: “Sunlight On The Water”, Phil Coulter Design & Layout: Benjunior [email_address]

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