Espaço Imaginal: rastros de uma escritura em projeto. Um projeto, “falta sempre um pouco de explicação”. O projeto como processo, como um sistema aberto que se inicia quando parece ter terminado e que vive em um estado de devir. O projeto que reconhece a cidade aberta, sobretudo a cidade que permite a expressão dos conflitos. Projetar é agir sobre um tempo desconhecido. O arquiteto-urbanista deve encorajar a imprevisibilidade. Os incidentes têm poder. O projeto como a possibilidade de elevar a potência da sensação. A experiência, o acontecimento, como revelação de um universo sensível, bloco de sensações, um puro ser de sensações. E para que projetamos? Não seria para construir blocos de sensações?