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O GÓTICO
O GÓTICO
      O gótico nasce na
       Europa entre os séculos
       XI a XIII.

      Este               estilo
       arquitectónico     surge
       quando o abade Suger
       resolveu     criar    um
       modelo de construção
       novo e original para a
       basílica de S. Denis, em
       Paris.
O GÓTICO
Catedral de Chartres
O GÓTICO


    Catedral de Notre Dame de Paris
O GÓTICO
O GÓTICO

                  ROSÁCEAS
VERTICALIDADE   COBERTAS COM
                  GRANDES
                   VITRAIS


                   GRANDES
  GRANDES         ABERTURAS
 ABERTURAS
O GÓTICO




Catedral de Winchester
O GÓTICO
O GÓTICO




OS      VITRAIS      (VIDROS
COLORIDOS) PARA ALEM DE
ILUMINAREM    AS   CATEDRAIS
CONTAM TAMBÉM UMA HISTÓRIA
(FUNÇÃO DIDÁCTICA)
O GÓTICO

       ROSÁCEAS




           TÍMPANOS

       ARQUIVOLTAS

         ARCOS
      QUEBRADOS OU
        EM OGIVA
O GÓTICO

PINÁCULOS               VERTICALIDADE
             ROSÁCEA
                ARCOBOTANTES




       ARCOS EM OGIVA ARCOS EM OGIVA
O GÓTICO




ABÓBADA EM CRUZARIA DE
       OGIVAS


                         ABÓBADA EM CRUZARIA DE
                                OGIVAS
O GÓTICO
                   Os vitrais são
               formados por pedaços
               de vidro ligados por
               chumbo. Representam
               geralmente cenas do
               Antigo     e     Novo
               Testamento e vida dos
               Santos. Os diversos
               tons    criam     um
               ambiente irreal.
VITRAIS
PINÁCULOS




                   ARCOBOTANTES




 ROSÁCEAS

            CONTRAFORTES
O GÓTICO
 A escultura é de grande
riqueza decorativa. No
exterior   das     igrejas,
sobretudo nos portais,
surgem figuras humanas
e      motivos       florais
representados de forma
mais natural e mais
próxima da realidade.
O GÓTICO
                    A    pintura    gótica
                     também, obras de
                     grande      beleza e
                     dramatismo.




PINTURA GÓTICA
CARACTERÍSTICAS DO GÓTICO
   Verticalidade,      grandes    aberturas,
    luminosidade proporcionada pelos vitrais;
   Arcos em ogiva ou arcos quebrados;
   Utilização de arcobotantes e contrafortes,
    abóbada em cruzaria de ogivas e vitrais;
   Escultura e pintura ao serviço da religião
    (função didáctica).
O GÓTICO EM PORTUGAL
                        Desenvolveu-se a partir do séc.
                        XIII,     em        construções
                        monásticas (relativo a monges)
                        das   ordens     medicantes
                        (ordens religiosas que fazem
                        voto de pobreza, vivendo
                        apenas de esmolas) e militares.




A ARQUITECTURA GÓTICA
     EM PORTUGAL
O GÓTICO EM PORTUGAL
     (sécs. XIII e XIV)
Até ao séc. XV, seguiram-se os princípio técnicos
internacionais, embora com as seguintes
características:
•Dimensões modestas
•Verticalidade menos acentuada
•Estrutura (em planta e em volume) mais simples
•Janelas mais pequenas e em menor número
•Uso de contrafortes românicos
•Decoração menos rica, menos exuberante de
motivos vegetalistas (quase sem figuração)
O GÓTICO EM PORTUGAL
             (séc. XV)
   Apogeu no séc. XV,
    com a construção
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    santa     Maria   da
    Vitória (Batalha)
   Serviu de escola aos
    artistas nacionais e   MOSTEIRO DA BATALHA
    de modelo para
    numerosas
    construções
O GÓTICO EM PORTUGAL
    (finais do séc. XV e início do séc. XVI)
   Nos finais do séc. XV, o gótico português
    encontrou uma expressão própria, dando início
    ao Manuelino.
   Implementação coincidente com o período de
    expansão marítima (sensivelmente entre 1490 e
    1540).
MANUELINO
    (finais do séc. XV e início do séc. XVI)
   Arte feita de muitos estilos (influências do gótico
    flamejante, do plateresco espanhol, da arte
    mudéjar, conjugados com novas influências locais
    e novos gostos)
   Original sentido de ornamentação
   Gramática decorativa profundamente imaginativa
MANUELINO
                     (arquitetura)
   Elementos          estruturais
    inovadores: tipos de arcos,
    abóbadas         e      portais
    variados,           ricamente
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    arte)
   Para além da arquitetura
    religiosa,     estabeleceu-se
    em      edifícios    civis    e
    militares
MANUELINO
             (arquitetura: decoração)
   Decoração marca a sua identidade: escultórica profusa e
    exuberante, concentrada nos portais, janelas e abóbadas
   Elaborada em finos cinzelados e rendilhados na técnica
    do relevado.
   Motivos naturalistas inspirados em:
     • Fauna e flora marítima e ultramarina
       (palmeiras,     corais, conchas,   animais
       exóticos, etc.)
     • Símbolos da pátria (cordas, âncoras, velas
       das caravelas, cruz de Cristo, bandeira das
       quinas
     • Heráldica régia (coroa real, brasão do rei,
       esfera armilar)
MANUELINO
              (principais edifícios)
Religiosos                    Civis e Militares
Mosteiro                     Palácio  Real de Sintra
          dos Jerónimos
Mosteiro da Batalha          Paços de D. Manuel, Évora

Mosteiro de Alcobaça         Solar    de Sempre Noiva,
Convento de Cristo
                              Arraiolos
                              Solar Água de Peixe, Alvito
Sé de Elvas
                              Torre de Belém
Igreja de Nossa Senhora da

Graça (Santarém)
Igreja de Jesus (Setúbal)
MANUELINO
               (principais arquitetos)
   Diogo de Boitaca (francês): Mosteiro dos Jerónimos

   Mateus Fernandes: Mosteiro da Batalha (Portal das Capelas
    Imperfeitas)

   Diogo Arruda: arquiteto das reformas manuelinas,
    Convento de Cristo (Sala do Capítulo, cujas janelas ficaram
    como ex-libris desta arte)

   Francisco Arruda: Torre de belém, Sé de Elvas

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Gotico introducao

  • 2. O GÓTICO  O gótico nasce na Europa entre os séculos XI a XIII.  Este estilo arquitectónico surge quando o abade Suger resolveu criar um modelo de construção novo e original para a basílica de S. Denis, em Paris.
  • 4. O GÓTICO Catedral de Notre Dame de Paris
  • 6. O GÓTICO ROSÁCEAS VERTICALIDADE COBERTAS COM GRANDES VITRAIS GRANDES GRANDES ABERTURAS ABERTURAS
  • 9. O GÓTICO OS VITRAIS (VIDROS COLORIDOS) PARA ALEM DE ILUMINAREM AS CATEDRAIS CONTAM TAMBÉM UMA HISTÓRIA (FUNÇÃO DIDÁCTICA)
  • 10. O GÓTICO ROSÁCEAS TÍMPANOS ARQUIVOLTAS ARCOS QUEBRADOS OU EM OGIVA
  • 11. O GÓTICO PINÁCULOS VERTICALIDADE ROSÁCEA ARCOBOTANTES ARCOS EM OGIVA ARCOS EM OGIVA
  • 12. O GÓTICO ABÓBADA EM CRUZARIA DE OGIVAS ABÓBADA EM CRUZARIA DE OGIVAS
  • 13. O GÓTICO  Os vitrais são formados por pedaços de vidro ligados por chumbo. Representam geralmente cenas do Antigo e Novo Testamento e vida dos Santos. Os diversos tons criam um ambiente irreal. VITRAIS
  • 14. PINÁCULOS ARCOBOTANTES ROSÁCEAS CONTRAFORTES
  • 15. O GÓTICO  A escultura é de grande riqueza decorativa. No exterior das igrejas, sobretudo nos portais, surgem figuras humanas e motivos florais representados de forma mais natural e mais próxima da realidade.
  • 16. O GÓTICO  A pintura gótica também, obras de grande beleza e dramatismo. PINTURA GÓTICA
  • 17. CARACTERÍSTICAS DO GÓTICO  Verticalidade, grandes aberturas, luminosidade proporcionada pelos vitrais;  Arcos em ogiva ou arcos quebrados;  Utilização de arcobotantes e contrafortes, abóbada em cruzaria de ogivas e vitrais;  Escultura e pintura ao serviço da religião (função didáctica).
  • 18. O GÓTICO EM PORTUGAL Desenvolveu-se a partir do séc. XIII, em construções monásticas (relativo a monges) das ordens medicantes (ordens religiosas que fazem voto de pobreza, vivendo apenas de esmolas) e militares. A ARQUITECTURA GÓTICA EM PORTUGAL
  • 19. O GÓTICO EM PORTUGAL (sécs. XIII e XIV) Até ao séc. XV, seguiram-se os princípio técnicos internacionais, embora com as seguintes características: •Dimensões modestas •Verticalidade menos acentuada •Estrutura (em planta e em volume) mais simples •Janelas mais pequenas e em menor número •Uso de contrafortes românicos •Decoração menos rica, menos exuberante de motivos vegetalistas (quase sem figuração)
  • 20. O GÓTICO EM PORTUGAL (séc. XV)  Apogeu no séc. XV, com a construção do Mosteiro de santa Maria da Vitória (Batalha)  Serviu de escola aos artistas nacionais e MOSTEIRO DA BATALHA de modelo para numerosas construções
  • 21. O GÓTICO EM PORTUGAL (finais do séc. XV e início do séc. XVI)  Nos finais do séc. XV, o gótico português encontrou uma expressão própria, dando início ao Manuelino.  Implementação coincidente com o período de expansão marítima (sensivelmente entre 1490 e 1540).
  • 22. MANUELINO (finais do séc. XV e início do séc. XVI)  Arte feita de muitos estilos (influências do gótico flamejante, do plateresco espanhol, da arte mudéjar, conjugados com novas influências locais e novos gostos)  Original sentido de ornamentação  Gramática decorativa profundamente imaginativa
  • 23. MANUELINO (arquitetura)  Elementos estruturais inovadores: tipos de arcos, abóbadas e portais variados, ricamente decorados (imagem desta arte)  Para além da arquitetura religiosa, estabeleceu-se em edifícios civis e militares
  • 24. MANUELINO (arquitetura: decoração)  Decoração marca a sua identidade: escultórica profusa e exuberante, concentrada nos portais, janelas e abóbadas  Elaborada em finos cinzelados e rendilhados na técnica do relevado.  Motivos naturalistas inspirados em: • Fauna e flora marítima e ultramarina (palmeiras, corais, conchas, animais exóticos, etc.) • Símbolos da pátria (cordas, âncoras, velas das caravelas, cruz de Cristo, bandeira das quinas • Heráldica régia (coroa real, brasão do rei, esfera armilar)
  • 25. MANUELINO (principais edifícios) Religiosos Civis e Militares Mosteiro Palácio Real de Sintra dos Jerónimos Mosteiro da Batalha Paços de D. Manuel, Évora Mosteiro de Alcobaça Solar de Sempre Noiva, Convento de Cristo Arraiolos Solar Água de Peixe, Alvito Sé de Elvas Torre de Belém Igreja de Nossa Senhora da Graça (Santarém) Igreja de Jesus (Setúbal)
  • 26. MANUELINO (principais arquitetos)  Diogo de Boitaca (francês): Mosteiro dos Jerónimos  Mateus Fernandes: Mosteiro da Batalha (Portal das Capelas Imperfeitas)  Diogo Arruda: arquiteto das reformas manuelinas, Convento de Cristo (Sala do Capítulo, cujas janelas ficaram como ex-libris desta arte)  Francisco Arruda: Torre de belém, Sé de Elvas

Hinweis der Redaktion

  1. N