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Coleção Cartilhas da Chave




Bullying




  Ana Elisabeth Santos de Oliveira Lima
                                                Psicopedagoga
            Diretora do Centro Integrado Lauro de Oliveira Lima
         Diretora Pedagógica da Escola “A Chave do Tamanho”




     1
Coleção Cartilhas da Chave




Ana Elisabeth Santos de Oliveira Lima (mais conhecida como Beta) é
hoje a Diretora Pedagógica da Escolinha "A Chave do Tamanho", no
Rio de Janeiro. Educadora, especialista em Jean Piaget, é filha do
Professor Lauro de Oliveira Lima, Educador Brasileiro de renome
internacional que criou o Método Psicogenético e, a partir dele, o Cen-
tro Educacional Jean Piaget, autorizado a funcionar pelo próprio Pia-
get com o objetivo de verificar a aplicação de suas teorias em Educa-
ção. Para entrar em contato:

betasolmae@gmail.com

Ou visite o site da Escolinha "A chave do Tamanho" em
www.jeanpiaget.com.br

Maiores informações você encontra no Blog:

http://beta-escoladepais.blogspot.com




     Rio de Janeiro * 2011




                                     Rua Salvador de Mesquita, 103
                                     Recreio Bandeirantes
                                     Rio de Janeiro - RJ
                                     cep - 22795315
                                            (21) 2437-1657
                                            (21) 2437-6860

                                     contato@jeanpiaget.com.br
                                     www.jeanpiaget.com.br




Arte Finalização e diagramação: Nelson Marques de Oliveira Junior


                2
Algumas coisas que você deve saber sobre BULLING

O que é o bullying?

É o conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica que ocorrem em ambientes
onde as crianças e adolescentes podem estar reunidos sem assistência.




O que leva o(s) agressor(es) a praticá-lo?

A criança ou adolescente que foge ao padrão estabelecido pelo grupo, torna-se vítima
do grupo agressor. Por exemplo, criança gorda, muito magra, baixa demais, alta de-
mais, tímida, frágil, muito intelectualizado, etc. Os agressores não perdoam. Geral-
mente o que ocasiona a agressão é algo que o agredido não tem como modificar para
entrar no “grupo” de agressores.




Como evitar?

É fundamental que as escolas trabalhem em DINÂMICA DE GRUPO, para que cada crian-
ça ou adolescente descubra qualidades em todos os seus companheiros, independente
de suas características físicas ou psicológicas. A dinâmica de grupo faz com que todos
trabalhem ou brinquem com todos, independente de escolhas pessoais, que podem ser
altamente preconceituosas. Outra coisa muito importante é realizar atividades para de-
senvolver a MORAL. Ver em Piaget “O julgamento moral na criança”, pois a moral tam-
bém se desenvolve. Vai da falta de regras (ANOMIA), pelas regras vindas de fora
(HETERONOMIA), para confecção de regras (AUTONOMIA). A criança ou adolescente po-
de apresentar sintomas psicossomáticos como dor de cabeça, enjôo, diarréia, insônia,
dificuldade de concentração. Medos intensos, fobia escolar, fobia social (não quer par-
ticipar de nenhum evento social), ansiedade, depressão anorexia, bulimia e tristeza. É
fundamental prestar atenção aos comportamentos diferentes que seu filho venha a a-
presentar e conversar com ele sobre suas atividades em geral.




Como ajudar uma criança eu esta passando por isso?

Em primeiro lugar, depois de ser identificado o bullyng, apoiar a criança ou adolescente
e começar o trabalho de fortalecimento do individuo agredido. É importante a escola
ser comunicada para que seja feita uma avaliação do grupo onde a criança ou adoles-


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cente esta inserido. Deve ser trabalhada a Dinâmica de Grupo. Se já tiver muitos dos
sintomas estabelecidos, deve o agredido ser levado a terapia, para que a ajuda seja
mais rápida. A família pode colaborar muito convidando gradativamente os agressores
para visitar a vitima em seu ambiente, onde ela tenha muita segurança.



Como os pais podem identificar se o filho está sendo vítima de bullying? Que atitu-
des devem ser tomadas para lidar com o problema?

São muitas as características. Uma das principais é a tristeza, com a criança ou adoles-
cente evitando participar de atividades e até mesmo não querendo ir a escola, clube ou
descer ao playground no condomínio. Outra característica comum que pode ser obser-
vada é a tentativa de tirar dinheiro dos pais para comprar a amizade daqueles que são
seus agressores. Ficar doente sem estar realmente. Apresentar baixo rendimento esco-
lar, chegar em casa sistematicamente machucado ou com material sujo ou rasgado. A-
presentar comportamento angustiado, arredio, ter pesadelos constantes, perder seus
pertences ou dinheiro, evitar falar sobre o que esta acontecendo ou sobre os colegas ou
amigos do condomínio. Nos casos mais graves, tentar ou cometer suicídio.

São várias as atitudes a serem tomadas. A primeira, e mais determinante, é conversar
com a criança ou adolescente para ter certeza do que está acontecendo. Demonstrar
sempre que está acreditando no relato feito, para que a criança ou adolescente não se
sinta completamente intimidada. Todas as atitudes que forem tomadas devem ser rela-
tadas à criança/adolescente antecipadamente, para que ele possa concordar ou não
com as mesmas. Se não concordar, procurar professores, diretores, orientadores e pais
dos agressores para expor a situação e propor uma solução. É fundamental não deixar a
criança desamparada.




Qual a relação entre o bullying e a autoestima da criança/adolescente? Há como
preparar nossos filhos para não serem vítimas de bullying?

Autoestima tem uma relação direta com os dois lados da questão: tanto do que sofre
como do que pratica a agressão. Temos que observar se a vítima pertence a uma mino-
ria por obesidade, por pertencer a um grupo étnico, por estatura divergente, (alto ou
baixo), pelo uso de próteses como aparelhos, óculos ou deficiência física ou mental. O
agressor também sofre de baixa autoestima, às vezes sofrendo abusos na família, sendo
o bode expiatório. Ou vive sobre muita pressão, para tornar em realidade as fantasias
impostas pela família.

Podemos preparar nossos filhos conversando com eles sobre suas emoções, atividades e
acompanhando o que eles fazem. Elevando sua autoestima demonstrando nosso amor e
dando ordens. A criança e o adolescente sentem o amor de seus pais quando estes dão
as ordens claras e objetivas.


                                           4
E quanto aos pais daqueles que praticam o bullying, como devem agir diante da ati-
tude dos filhos?

 Os pais dos agressores devem, primeiramente, acreditar nas ocorrências. Conscientes
do fato, não devem agredir seus filhos, mas sim procurar entender que eles também
precisam de auxilio. Devem demonstrar que sabem o que esta acontecendo, tentar i-
dentificar algum problema que esteja ocorrendo com seu filho, dar orientações e limi-
tes. Colocar que ele deve pedir desculpas a quem agrediu para começar a recuperação
e elevar sua autoestima que também é muito baixa.



Como o professor deve agir diante do bullying?

Os professores devem ficar atentos e ao identificarem sinais de agressão, começar a
fazer trabalhos em grupo para a tomada de consciência dos fatos. Também devem ser o
elo com as famílias para que elas fiquem cientes dos fatos e possam agir sobre a situa-
ção que se apresenta. É muito importante o professor se comprometer, para que o a-
gredido saiba que pode contar com ele, estando assim protegido.




                                         ***




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Cartilha+sobre+bulling

  • 1. Coleção Cartilhas da Chave Bullying Ana Elisabeth Santos de Oliveira Lima Psicopedagoga Diretora do Centro Integrado Lauro de Oliveira Lima Diretora Pedagógica da Escola “A Chave do Tamanho” 1
  • 2. Coleção Cartilhas da Chave Ana Elisabeth Santos de Oliveira Lima (mais conhecida como Beta) é hoje a Diretora Pedagógica da Escolinha "A Chave do Tamanho", no Rio de Janeiro. Educadora, especialista em Jean Piaget, é filha do Professor Lauro de Oliveira Lima, Educador Brasileiro de renome internacional que criou o Método Psicogenético e, a partir dele, o Cen- tro Educacional Jean Piaget, autorizado a funcionar pelo próprio Pia- get com o objetivo de verificar a aplicação de suas teorias em Educa- ção. Para entrar em contato: betasolmae@gmail.com Ou visite o site da Escolinha "A chave do Tamanho" em www.jeanpiaget.com.br Maiores informações você encontra no Blog: http://beta-escoladepais.blogspot.com Rio de Janeiro * 2011 Rua Salvador de Mesquita, 103 Recreio Bandeirantes Rio de Janeiro - RJ cep - 22795315 (21) 2437-1657 (21) 2437-6860 contato@jeanpiaget.com.br www.jeanpiaget.com.br Arte Finalização e diagramação: Nelson Marques de Oliveira Junior 2
  • 3. Algumas coisas que você deve saber sobre BULLING O que é o bullying? É o conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica que ocorrem em ambientes onde as crianças e adolescentes podem estar reunidos sem assistência. O que leva o(s) agressor(es) a praticá-lo? A criança ou adolescente que foge ao padrão estabelecido pelo grupo, torna-se vítima do grupo agressor. Por exemplo, criança gorda, muito magra, baixa demais, alta de- mais, tímida, frágil, muito intelectualizado, etc. Os agressores não perdoam. Geral- mente o que ocasiona a agressão é algo que o agredido não tem como modificar para entrar no “grupo” de agressores. Como evitar? É fundamental que as escolas trabalhem em DINÂMICA DE GRUPO, para que cada crian- ça ou adolescente descubra qualidades em todos os seus companheiros, independente de suas características físicas ou psicológicas. A dinâmica de grupo faz com que todos trabalhem ou brinquem com todos, independente de escolhas pessoais, que podem ser altamente preconceituosas. Outra coisa muito importante é realizar atividades para de- senvolver a MORAL. Ver em Piaget “O julgamento moral na criança”, pois a moral tam- bém se desenvolve. Vai da falta de regras (ANOMIA), pelas regras vindas de fora (HETERONOMIA), para confecção de regras (AUTONOMIA). A criança ou adolescente po- de apresentar sintomas psicossomáticos como dor de cabeça, enjôo, diarréia, insônia, dificuldade de concentração. Medos intensos, fobia escolar, fobia social (não quer par- ticipar de nenhum evento social), ansiedade, depressão anorexia, bulimia e tristeza. É fundamental prestar atenção aos comportamentos diferentes que seu filho venha a a- presentar e conversar com ele sobre suas atividades em geral. Como ajudar uma criança eu esta passando por isso? Em primeiro lugar, depois de ser identificado o bullyng, apoiar a criança ou adolescente e começar o trabalho de fortalecimento do individuo agredido. É importante a escola ser comunicada para que seja feita uma avaliação do grupo onde a criança ou adoles- 3
  • 4. cente esta inserido. Deve ser trabalhada a Dinâmica de Grupo. Se já tiver muitos dos sintomas estabelecidos, deve o agredido ser levado a terapia, para que a ajuda seja mais rápida. A família pode colaborar muito convidando gradativamente os agressores para visitar a vitima em seu ambiente, onde ela tenha muita segurança. Como os pais podem identificar se o filho está sendo vítima de bullying? Que atitu- des devem ser tomadas para lidar com o problema? São muitas as características. Uma das principais é a tristeza, com a criança ou adoles- cente evitando participar de atividades e até mesmo não querendo ir a escola, clube ou descer ao playground no condomínio. Outra característica comum que pode ser obser- vada é a tentativa de tirar dinheiro dos pais para comprar a amizade daqueles que são seus agressores. Ficar doente sem estar realmente. Apresentar baixo rendimento esco- lar, chegar em casa sistematicamente machucado ou com material sujo ou rasgado. A- presentar comportamento angustiado, arredio, ter pesadelos constantes, perder seus pertences ou dinheiro, evitar falar sobre o que esta acontecendo ou sobre os colegas ou amigos do condomínio. Nos casos mais graves, tentar ou cometer suicídio. São várias as atitudes a serem tomadas. A primeira, e mais determinante, é conversar com a criança ou adolescente para ter certeza do que está acontecendo. Demonstrar sempre que está acreditando no relato feito, para que a criança ou adolescente não se sinta completamente intimidada. Todas as atitudes que forem tomadas devem ser rela- tadas à criança/adolescente antecipadamente, para que ele possa concordar ou não com as mesmas. Se não concordar, procurar professores, diretores, orientadores e pais dos agressores para expor a situação e propor uma solução. É fundamental não deixar a criança desamparada. Qual a relação entre o bullying e a autoestima da criança/adolescente? Há como preparar nossos filhos para não serem vítimas de bullying? Autoestima tem uma relação direta com os dois lados da questão: tanto do que sofre como do que pratica a agressão. Temos que observar se a vítima pertence a uma mino- ria por obesidade, por pertencer a um grupo étnico, por estatura divergente, (alto ou baixo), pelo uso de próteses como aparelhos, óculos ou deficiência física ou mental. O agressor também sofre de baixa autoestima, às vezes sofrendo abusos na família, sendo o bode expiatório. Ou vive sobre muita pressão, para tornar em realidade as fantasias impostas pela família. Podemos preparar nossos filhos conversando com eles sobre suas emoções, atividades e acompanhando o que eles fazem. Elevando sua autoestima demonstrando nosso amor e dando ordens. A criança e o adolescente sentem o amor de seus pais quando estes dão as ordens claras e objetivas. 4
  • 5. E quanto aos pais daqueles que praticam o bullying, como devem agir diante da ati- tude dos filhos? Os pais dos agressores devem, primeiramente, acreditar nas ocorrências. Conscientes do fato, não devem agredir seus filhos, mas sim procurar entender que eles também precisam de auxilio. Devem demonstrar que sabem o que esta acontecendo, tentar i- dentificar algum problema que esteja ocorrendo com seu filho, dar orientações e limi- tes. Colocar que ele deve pedir desculpas a quem agrediu para começar a recuperação e elevar sua autoestima que também é muito baixa. Como o professor deve agir diante do bullying? Os professores devem ficar atentos e ao identificarem sinais de agressão, começar a fazer trabalhos em grupo para a tomada de consciência dos fatos. Também devem ser o elo com as famílias para que elas fiquem cientes dos fatos e possam agir sobre a situa- ção que se apresenta. É muito importante o professor se comprometer, para que o a- gredido saiba que pode contar com ele, estando assim protegido. *** 5