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NOME ____________________________________________________________RA____________________
PROVA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - PRÁTICA
LEIA ATENTAMENTE TODAS AS ETAPAS:
Elaborar um plano de proteção para os aqüíferos na área de abrangência da microbacia hidrográfica do
Arroio Ferreira, localizada no município de Santa Maria/RS. Apresentar assim a vulnerabilidade das águas
através do método GOD e as cinco zonas de proteção dos aqüíferos, denominadas: Zona I - Proteção
imediata, Zona II - Restrição e controle, Zona III - Baixa restrição, Zona IV – Prevenção e Zona V – Influência
direta de cursos de água, que foram adaptadas das legislações existentes para proteção dos poços e áreas de
recarga aqüífera. Sabemos que a microbacia apresenta condições naturais propícias à contaminação das
águas subterrâneas, além de fazer parte hidrogeológicamente do Sistema Aqüífero Guarani.
Mapa Geológico
Foram identificadas as formações geológicas oriundas do Quaternário (Sedimentos Atuais e Terraços
Fluviais), Formação Serra Geral (Seqüência Superior e Inferior), Formação Botucatu, Formação Caturrita,
Formação Santa Maria (Membro Alemoa e Membro Passo das Tropas) e Formação Rosário do Sul. As
características geológicas estão diretamente relacionadas com as condições hidrodinâmicas dos aqüíferos,
conforme demonstra o Quadro
Formação Geológica
Comportamento
e Distância do Nível
Litologias
hidroestratigráfico
da Água
Sedimentos Atuais
Cascalhos, areias, siltes e argilas. Corresponde a um aqüífero livre.
5-20m
Materiais Coluvionares.
Conglomerados,
arenitos
médios É um aqüífero de pouca importância, a
argilosos, com estratificação cruzada e alimentação desse aqüífero se processa
Terraços Fluviais
planar, siltitos arenosos de cores cinza- por infiltração da água da chuva e
5-20m
clara, rosa e amarela, de ambiente indiretamente, por drenância profunda
fluvial. Entre Argilas e Limonitas.
a partir dos aqüíferos com os quais
estão em contatos. Aqüífero Livre
Rochas vulcânicas ácidas: riolitos Aqüíferos com permeabilidades de
granofíricos de cor cinza-clara a média e fissuras e com baixa produção, pois elas
vitrófiros de cor preta ou castanha são mais espaçadas, diminuindo assim
Serra Geral:
subordinados, com disjunção tabular a capacidade de armazenamento e a
Seqüência Superior
dominante. Entre vulcânicos e arenitos.
permeabilidade do maciço como um
5-20m
todo. A infiltração se processa através
do solo residual. Entre Livre e não
confinado.
Rochas vulcânicas básicas: basaltos e O basalto se comporta como aqüífero
andesitos toleíticos de cor cinzaescuro fraturado, a circulação da água se da
com intercalações de arenito eólico. através
das
superfícies
de
Serra Geral:
Entre vulcânicos e arenitos.
descontinuidades,
quando
não
Seqüência Inferior
preenchidas
por
mineralizações
5-20m
secundárias com diâmetro efetivo
suficiente a possibilitar o fluxo da água.
Entre Livre e não confinado.
Arenitos médios a finos, de cor rosa com É um excelente aqüífero, apresenta
estratificação cruzada cuneiforme de permeabilidade alta, bem como seus
grande porte de ambiente eólico. solos residuais. Sua alimentação se
Botucatu
Arenitos.
processa por infiltração através do solo
5-20m
na área de afloramento, enquanto a
recarga indireta ocorre por drenância
descendente a partir dos derrames de
basalto. Aqüífero Livre
Caturrita
Arenitos médios e finos róseos, com É formada por aqüíferos, camada
5-20m

estratificação cruzada, acanalada e
planar,
intercalados
com
siltitos
vermelhos de ambiente fluvial, com
troncos vegetais fósseis silicificados.
Arenitos médio.
Siltitos argilosos maciços, de cor
vermelha com níveis esbranquiçados de
concreções calcárias, ambiente de
sedimentação controvertido (lacustre,
loess).

semipermeável e impermeável. A
alimentação do aqüífero se processa na
área de afloramento, por infiltração do
solo ou por drenância descendente a
partir do Botucatu. Semi confinado.
É praticamente impermeável, a parte
superior
funciona
como
capa
impermeável enquanto os siltitos e
Santa
arenitos argilosos da base são
Maria Membro
semipermeáveis. A importância desta
Alemoa
camada é funcionar como selo isolante
5-50m
entre o que está acima e abaixo dela,
aqüiclude. Entre surgente e não
confinado.
Arenitos feldspáticos grosseiros, com Essa camada é permeável e possui
estratificação cruzada, acanalada na aqüífero livre e/ou confinado. O nível
Membro
base, seguidos de siltitos arenosos freático do aqüífero livre mantém-se
Passo das
rocho-avermelhados de ambiente fluvial, por larga extensão abaixo da camada
Tropas
além de arenitos finos e siltitos impermeável sem haver confinamento.
5-50m
laminados de cor rosa a lilás, de À medida que se aprofunda torna-se
ambiente flúvio-lacustre. Impressões de confinado, possuem produtividade
restos da flora Dicroidium. Arenitos
muita elevadas. Aqüífero Livre
Arenitos
finos
micáceos
bem Possui permeabilidade moderada a
consolidados de cor rosa a vermelha na baixa com aqüíferos de baixa produção
base, passando a amarelo acinzentada e exploráveis por poços escavados ou
Rosário do Sul
lilás em direção ao topo, com tubular por recarga indireta pode
5-50m
estratificação cruzada acanalada e planar receber água de outras formações. Nas
de origem fluvial. Arenitos
áreas de topografia baixa, o nível
freático está muito próximo à
superfície. Não confinado
DESCRIÇÃO GEOLÓGICA E COMPORTAMENTO HIDROESTRATIGRÁFICO
VULNERABILIDADE NATURAL DOS AQÜÍFEROS
Para o desenvolvimento do mapa de vulnerabilidade natural dos aqüíferos, aplicou-se o método “GOD” a
partir da verificação dos parâmetros Grau de confinamento hidráulico (ou condição do aqüífero ou
ocorrência da água subterrânea); Ocorrência do substrato subjacente, ou características litológicas, ou grau
de consolidação da zona não saturada ou capas confinantes; e, Distância do nível da água subterrânea (em
aqüíferos não confinados) ou teto do aqüífero (em aqüíferos confinados).
O índice final de vulnerabilidade obtido foi produto entre os valores atribuídos para cada um desses
parâmetros, que correspondem às classes de vulnerabilidade natural (Desprezível ou Insignificante, Baixa,
Média, Alta e Extrema) que o meio aqüífero apresenta ao ser afetado por uma carga contaminante.
Grau de
Confinamento

G

Substrato Litológico

O

Distância do
Nível da água

D

Índice de
Vulnerabilidade

Sedimentos Atuais
Terraços Fluviais
Serra Geral (Seq. Superior)
Serra Geral (seq. Infe)
Botucatu
Caturrita
Santa Maria(membro Alemoa)
SantaMaria(Passo das Tropas)
Rosário do Sul

A determinação da vulnerabilidade do Arroio Ferreira, com base no método “GOD”

Classe de
Vulnerabilidade
ZONAS DE PROTEÇÃO
O Plano de Proteção dos Aqüíferos na microbacia hidrográfica do Arroio Ferreira deve obedecer ao
zoneamento de proteção proposto e definido a seguir:
Zona I - Proteção imediata: compreende, no todo ou em parte, zonas de aqüífero sedimentar poroso,
declividades menores do que 5% e entre 5 e 12%, energia do relevo menor que 40 metros, nível freático raso
(menor que 10 metros) ou áreas de recarga aqüífera de extrema e alta vulnerabilidade natural à poluição.
Compreende geologicamente os Sedimentos Atuais, os Terraços Fluviais, a Formação Botucatu e a Formação
Santa Maria - Membro Passo das Tropas Nessa zona encontram-se áreas urbanas, um cemitério, parte do
Distrito industrial e do Lixão da Caturrita além de campos, lavouras e matas.
Os principais problemas de contaminação dos aqüíferos presentes nessa área estão associados às atividades
do setor urbano-residencial, tais como os sistemas de saneamento sem rede de esgoto caracterizados como
fontes de contaminação dispersa. Além disso, naqueles locais onde existe o sistema simplificado de esgoto, é
possível verificar a ocorrência de rupturas e vazamentos dos tanques de inspeção. Salienta-se que essa larga
contaminante poderia diminuir se houvesse empenho na construção de um sistema esgoto planejado e
cuidadosamente operado. A inadequada disposição dos resíduos sólidos é outra dificuldade, pois também é
responsável pela contaminação das águas subterrâneas por meio da produção do lixiviado, cuja composição
dependerá do tipo de material do resíduo ou da sua associação, que eventualmente podem originar reações
químicas. No caso dos cemitérios a contaminação é pontual e ocorre quando a sepultura de restos humanos
ou de animais gera cargas contaminantes microbiológicas em uma restrita área atingindo, muitas vezes, uma
pequena parcela do solo, sendo mais reduzida ainda, caso sejam utilizados nas tumbas impermeabilizantes
especiais e/ ou cofres resistentes à corrosão.
Zona II - Restrição e controle: envolve áreas de aqüífero sedimentar poroso semipermeável, declividades
entre 12 e 30%, energia do relevo entre 41 e 80 metros, profundidade do nível freático entre 11 e 20 metros
ou áreas de média ou baixa vulnerabilidade natural dos aqüíferos. compreende os aqüíferos semipermeáveis
como as Formações Caturrita e Rosário do Sul. Nessas áreas residenciais estão instalados dois postos de
combustíveis com possível presença de compostos tóxicos sintéticos, provenientes do armazenamento de
combustíveis em tanques subterrâneos, o que tem sido uma das causas pontuais mais freqüentes de
contaminação dos aqüíferos em áreas urbanas. Há uma alta probabilidade de que tanques instalados há
mais de vinte anos estejam seriamente corroídos e sujeitos à fugas de substâncias, a menos que venham
sendo monitorados periodicamente. Além disso, as tubulações entre os tanques e os sistemas de
distribuição podem romper-se em razão do tráfego de veículos pesados e em função da má qualidade de
instalação inicial das estruturas (FOSTER et al., 2003). Também se encontram algumas indústrias nessa zona,
cujas concentrações de contaminantes e algumas práticas de disposição de resíduos e efluentes fazem com
que essas atividades sejam de grande preocupação ambiental na avaliação da carga contaminante. É difícil
estabelecer a proporção total do efluente que está se infiltrando no subsolo, pois as lagoas, poços de
infiltração ou rios são também o destino final para os despejos industriais que muitas vezes são lançados
sem nenhum tipo de tratamento prévio, o qual poderia diminuir seus efeitos nocivos (SILVA, 2003).
Zona III - Baixa restrição: abrange estruturas rochosas praticamente impermeáveis como os aqüitardes,
declividades entre 30 e 47%, energia do relevo entre 81 e 120 metros, profundidade do nível freático de 21
a 30 metros ou áreas de baixa vulnerabilidade natural ou desprezível. Formação Santa Maria Membro
Alemoa encontram-se as estruturas rochosas praticamente impermeáveis como os aqüicludes e aqüitardes
da Formação Santa Maria Membro Alemoa, constituída por rochas sedimentares de cor avermelhada, sem
textura, de caráter argiloso a síltico (lamito) com pequena ocorrência de depósitos de caliche e calcrete
(concreções calcárias). As estruturas sedimentares primárias são predominantemente maciças, sem estratifi
cações, localmente com estratificação plano-paralela. Em diversas fácies ocorre a interdigitação de lentes
esbranquiçadas de siltitos com lentes de siltitos-vermelhos, o que lhe dá o caráter de aqüiclude (MACIEL
FILHO, 1990). Nessa Zona a vulnerabilidade natural é Desprezível, mas eventualmente pode apresentar
valores de vulnerabilidade natural Baixa. Quanto ao uso e ocupação, verifica-se nessa zona a presença do
Lixão da Caturrita, áreas de solo exposto, matas e algumas práticas agrícolas apresentam-se como
potencialmente poluidoras graças às formas mecanizadas de manejo do solo em que há aplicação intensiva e
prolongada de fertilizantes inorgânicos, assim como o uso de agrotóxicos. Soma-se a isso a irrigação
excessiva do solo, que pode contribuir para o transporte e infi ltração de nutrientes sais e traços de
compostos orgânicos.
Zona IV - Prevenção: abarca áreas do sistema aqüífero fissural, declividades maiores que 47%, energia de
relevo maior que 121 metros, nível freático profundo (maior que 30 metros) e/ou que apresentam qualquer
tipo de vulnerabilidade natural. Essa área engloba as rochas vulcânicas pertencentes à Formação Serra
Geral, onde o armazenamento de água se dá pelas fissuras, por isso definiram-se como zonas de
vulnerabilidade Média. Embora seja ocupada por atividades que não causam grandes impactos ao meio
ambiente local e está associada às características morfoestruturais que dificultam a formação de um bom
aqüífero, foi classificada como Zona de Prevenção porque os aqüíferos subjacentes podem receber
contribuição das águas de superfície, por meio da percolação; assim deve-se prevenir a instalação de
determinadas atividades na superfície dessa Zona que possam vir a prejudicar os aqüíferos subjacentes.
Zona V – Influência direta dos cursos de água: áreas que podem tornar-se fontes de contaminação das
águas subterrâneas, sob certas condições hidrogeológicas e em função de serem utilizadas para a disposição
final de águas residuais e resíduos sólidos de diversas origens, eventualmente podem até exceder a
capacidade natural de depuração dos cursos de água. Assim, além do próprio leito do rio adota-se uma área
de 30m do leito que deve ser de preservação permanente, conforme previsto no Código Florestal (Lei n°
4771 de 15/09/1965). é frequentemente usada para a disposição final de águas residuais e resíduos sólidos
de diversas origens, inclusive esgotos domésticos. Em muitos casos recebem altas cargas de efluentes nãotratados que excede a capacidade de depuração natural por muitos quilômetros a jusante. Segundo Foster e
Hirata (1993) tais drenagens são convertidas em fontes de contaminação das águas subterrâneas, sob certas
condições hidrogeológicas. Para efetivar a proteção das águas subterrâneas sugerem-se algumas restrições e
condições à implantação ou desenvolvimento de determinadas atividades humanas, bem como medidas de
controle das fontes de poluição em cada área ou zona de proteção, conforme demonstra o Quadro.
Proposta de Restrições a Serem Aplicadas na Área de Proteção de Captações
de Água Subterrânea
Zonas de proteção
Zona I – Proteção
imediata

Atividades

Atividade:
proteção

Acesso

à

área

de

Zona II – Restrição e
Controle

Zona III – Baixa
Restrição

Condições

Acesso de pessoas

Atividade: Agricultura

Condições

Armazenamento e Aplicação de
fertilizantes (orgânicos ou minerais)
Armazenamento e Aplicação de Agrotóxicos

Atividade: Pecuária

Condições

Criação extensiva de animais

Criação intensiva de animais

Atividade: Desmatamento

Condições

Eliminação das Diversas Formas de Cobertura
Vegetal Natural

Atividade:
Destinação
Resíduos sólidos
Aterro de resíduo domiciliar
Instalações para compostagem de
resíduos orgânicos

de

Condições

Zona IV –
Prevenção

Zona V –
Influência Direta
de cursos d’ água
Cemitérios

Atividade: Manuseio de Matérias
Primas Líquidas e Efluentes

Condições

Estação de Tratamento de esgoto

Fossa séptica

Atividade: Transporte

Condições

Construção de rodovias e ferrovias

Atividade: Construção Civil

Condições

Loteamentos

Indústrias

Atividade: Mineração

Condições

Cavas e escavações

PROVA BASEADO DO ARTIGO PUBLICADO: PLANO DE PROTEÇÃO DE AQÜÍFEROS A PARTIR DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS. Denecir de Almeida
DUTRA, Quelen da Silva OSÓRIO, Roberto CASSOL. R. RA´E GA, Curitiba, n. 16, p. 129-148, 2008. Editora UFPR
RESPONDA
Entre todas as questões que foram abordadas ao longo do Curso de Engenharia Ambiental, qual o tema que você gostaria de saber ou ter mais informações
antes de concluir a faculdade.

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Proteção dos Aquíferos na Microbacia do Arroio Ferreira

  • 1. NOME ____________________________________________________________RA____________________ PROVA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - PRÁTICA LEIA ATENTAMENTE TODAS AS ETAPAS: Elaborar um plano de proteção para os aqüíferos na área de abrangência da microbacia hidrográfica do Arroio Ferreira, localizada no município de Santa Maria/RS. Apresentar assim a vulnerabilidade das águas através do método GOD e as cinco zonas de proteção dos aqüíferos, denominadas: Zona I - Proteção imediata, Zona II - Restrição e controle, Zona III - Baixa restrição, Zona IV – Prevenção e Zona V – Influência direta de cursos de água, que foram adaptadas das legislações existentes para proteção dos poços e áreas de recarga aqüífera. Sabemos que a microbacia apresenta condições naturais propícias à contaminação das águas subterrâneas, além de fazer parte hidrogeológicamente do Sistema Aqüífero Guarani. Mapa Geológico Foram identificadas as formações geológicas oriundas do Quaternário (Sedimentos Atuais e Terraços Fluviais), Formação Serra Geral (Seqüência Superior e Inferior), Formação Botucatu, Formação Caturrita, Formação Santa Maria (Membro Alemoa e Membro Passo das Tropas) e Formação Rosário do Sul. As características geológicas estão diretamente relacionadas com as condições hidrodinâmicas dos aqüíferos, conforme demonstra o Quadro Formação Geológica Comportamento e Distância do Nível Litologias hidroestratigráfico da Água Sedimentos Atuais Cascalhos, areias, siltes e argilas. Corresponde a um aqüífero livre. 5-20m Materiais Coluvionares. Conglomerados, arenitos médios É um aqüífero de pouca importância, a argilosos, com estratificação cruzada e alimentação desse aqüífero se processa Terraços Fluviais planar, siltitos arenosos de cores cinza- por infiltração da água da chuva e 5-20m clara, rosa e amarela, de ambiente indiretamente, por drenância profunda fluvial. Entre Argilas e Limonitas. a partir dos aqüíferos com os quais estão em contatos. Aqüífero Livre Rochas vulcânicas ácidas: riolitos Aqüíferos com permeabilidades de granofíricos de cor cinza-clara a média e fissuras e com baixa produção, pois elas vitrófiros de cor preta ou castanha são mais espaçadas, diminuindo assim Serra Geral: subordinados, com disjunção tabular a capacidade de armazenamento e a Seqüência Superior dominante. Entre vulcânicos e arenitos. permeabilidade do maciço como um 5-20m todo. A infiltração se processa através do solo residual. Entre Livre e não confinado. Rochas vulcânicas básicas: basaltos e O basalto se comporta como aqüífero andesitos toleíticos de cor cinzaescuro fraturado, a circulação da água se da com intercalações de arenito eólico. através das superfícies de Serra Geral: Entre vulcânicos e arenitos. descontinuidades, quando não Seqüência Inferior preenchidas por mineralizações 5-20m secundárias com diâmetro efetivo suficiente a possibilitar o fluxo da água. Entre Livre e não confinado. Arenitos médios a finos, de cor rosa com É um excelente aqüífero, apresenta estratificação cruzada cuneiforme de permeabilidade alta, bem como seus grande porte de ambiente eólico. solos residuais. Sua alimentação se Botucatu Arenitos. processa por infiltração através do solo 5-20m na área de afloramento, enquanto a recarga indireta ocorre por drenância descendente a partir dos derrames de basalto. Aqüífero Livre Caturrita Arenitos médios e finos róseos, com É formada por aqüíferos, camada
  • 2. 5-20m estratificação cruzada, acanalada e planar, intercalados com siltitos vermelhos de ambiente fluvial, com troncos vegetais fósseis silicificados. Arenitos médio. Siltitos argilosos maciços, de cor vermelha com níveis esbranquiçados de concreções calcárias, ambiente de sedimentação controvertido (lacustre, loess). semipermeável e impermeável. A alimentação do aqüífero se processa na área de afloramento, por infiltração do solo ou por drenância descendente a partir do Botucatu. Semi confinado. É praticamente impermeável, a parte superior funciona como capa impermeável enquanto os siltitos e Santa arenitos argilosos da base são Maria Membro semipermeáveis. A importância desta Alemoa camada é funcionar como selo isolante 5-50m entre o que está acima e abaixo dela, aqüiclude. Entre surgente e não confinado. Arenitos feldspáticos grosseiros, com Essa camada é permeável e possui estratificação cruzada, acanalada na aqüífero livre e/ou confinado. O nível Membro base, seguidos de siltitos arenosos freático do aqüífero livre mantém-se Passo das rocho-avermelhados de ambiente fluvial, por larga extensão abaixo da camada Tropas além de arenitos finos e siltitos impermeável sem haver confinamento. 5-50m laminados de cor rosa a lilás, de À medida que se aprofunda torna-se ambiente flúvio-lacustre. Impressões de confinado, possuem produtividade restos da flora Dicroidium. Arenitos muita elevadas. Aqüífero Livre Arenitos finos micáceos bem Possui permeabilidade moderada a consolidados de cor rosa a vermelha na baixa com aqüíferos de baixa produção base, passando a amarelo acinzentada e exploráveis por poços escavados ou Rosário do Sul lilás em direção ao topo, com tubular por recarga indireta pode 5-50m estratificação cruzada acanalada e planar receber água de outras formações. Nas de origem fluvial. Arenitos áreas de topografia baixa, o nível freático está muito próximo à superfície. Não confinado DESCRIÇÃO GEOLÓGICA E COMPORTAMENTO HIDROESTRATIGRÁFICO VULNERABILIDADE NATURAL DOS AQÜÍFEROS Para o desenvolvimento do mapa de vulnerabilidade natural dos aqüíferos, aplicou-se o método “GOD” a partir da verificação dos parâmetros Grau de confinamento hidráulico (ou condição do aqüífero ou ocorrência da água subterrânea); Ocorrência do substrato subjacente, ou características litológicas, ou grau de consolidação da zona não saturada ou capas confinantes; e, Distância do nível da água subterrânea (em aqüíferos não confinados) ou teto do aqüífero (em aqüíferos confinados). O índice final de vulnerabilidade obtido foi produto entre os valores atribuídos para cada um desses parâmetros, que correspondem às classes de vulnerabilidade natural (Desprezível ou Insignificante, Baixa, Média, Alta e Extrema) que o meio aqüífero apresenta ao ser afetado por uma carga contaminante. Grau de Confinamento G Substrato Litológico O Distância do Nível da água D Índice de Vulnerabilidade Sedimentos Atuais Terraços Fluviais Serra Geral (Seq. Superior) Serra Geral (seq. Infe) Botucatu Caturrita Santa Maria(membro Alemoa) SantaMaria(Passo das Tropas) Rosário do Sul A determinação da vulnerabilidade do Arroio Ferreira, com base no método “GOD” Classe de Vulnerabilidade
  • 3. ZONAS DE PROTEÇÃO O Plano de Proteção dos Aqüíferos na microbacia hidrográfica do Arroio Ferreira deve obedecer ao zoneamento de proteção proposto e definido a seguir: Zona I - Proteção imediata: compreende, no todo ou em parte, zonas de aqüífero sedimentar poroso, declividades menores do que 5% e entre 5 e 12%, energia do relevo menor que 40 metros, nível freático raso (menor que 10 metros) ou áreas de recarga aqüífera de extrema e alta vulnerabilidade natural à poluição. Compreende geologicamente os Sedimentos Atuais, os Terraços Fluviais, a Formação Botucatu e a Formação Santa Maria - Membro Passo das Tropas Nessa zona encontram-se áreas urbanas, um cemitério, parte do Distrito industrial e do Lixão da Caturrita além de campos, lavouras e matas. Os principais problemas de contaminação dos aqüíferos presentes nessa área estão associados às atividades do setor urbano-residencial, tais como os sistemas de saneamento sem rede de esgoto caracterizados como fontes de contaminação dispersa. Além disso, naqueles locais onde existe o sistema simplificado de esgoto, é possível verificar a ocorrência de rupturas e vazamentos dos tanques de inspeção. Salienta-se que essa larga contaminante poderia diminuir se houvesse empenho na construção de um sistema esgoto planejado e cuidadosamente operado. A inadequada disposição dos resíduos sólidos é outra dificuldade, pois também é responsável pela contaminação das águas subterrâneas por meio da produção do lixiviado, cuja composição dependerá do tipo de material do resíduo ou da sua associação, que eventualmente podem originar reações químicas. No caso dos cemitérios a contaminação é pontual e ocorre quando a sepultura de restos humanos ou de animais gera cargas contaminantes microbiológicas em uma restrita área atingindo, muitas vezes, uma pequena parcela do solo, sendo mais reduzida ainda, caso sejam utilizados nas tumbas impermeabilizantes especiais e/ ou cofres resistentes à corrosão.
  • 4. Zona II - Restrição e controle: envolve áreas de aqüífero sedimentar poroso semipermeável, declividades entre 12 e 30%, energia do relevo entre 41 e 80 metros, profundidade do nível freático entre 11 e 20 metros ou áreas de média ou baixa vulnerabilidade natural dos aqüíferos. compreende os aqüíferos semipermeáveis como as Formações Caturrita e Rosário do Sul. Nessas áreas residenciais estão instalados dois postos de combustíveis com possível presença de compostos tóxicos sintéticos, provenientes do armazenamento de combustíveis em tanques subterrâneos, o que tem sido uma das causas pontuais mais freqüentes de contaminação dos aqüíferos em áreas urbanas. Há uma alta probabilidade de que tanques instalados há mais de vinte anos estejam seriamente corroídos e sujeitos à fugas de substâncias, a menos que venham sendo monitorados periodicamente. Além disso, as tubulações entre os tanques e os sistemas de distribuição podem romper-se em razão do tráfego de veículos pesados e em função da má qualidade de instalação inicial das estruturas (FOSTER et al., 2003). Também se encontram algumas indústrias nessa zona, cujas concentrações de contaminantes e algumas práticas de disposição de resíduos e efluentes fazem com que essas atividades sejam de grande preocupação ambiental na avaliação da carga contaminante. É difícil estabelecer a proporção total do efluente que está se infiltrando no subsolo, pois as lagoas, poços de infiltração ou rios são também o destino final para os despejos industriais que muitas vezes são lançados sem nenhum tipo de tratamento prévio, o qual poderia diminuir seus efeitos nocivos (SILVA, 2003). Zona III - Baixa restrição: abrange estruturas rochosas praticamente impermeáveis como os aqüitardes, declividades entre 30 e 47%, energia do relevo entre 81 e 120 metros, profundidade do nível freático de 21 a 30 metros ou áreas de baixa vulnerabilidade natural ou desprezível. Formação Santa Maria Membro Alemoa encontram-se as estruturas rochosas praticamente impermeáveis como os aqüicludes e aqüitardes da Formação Santa Maria Membro Alemoa, constituída por rochas sedimentares de cor avermelhada, sem textura, de caráter argiloso a síltico (lamito) com pequena ocorrência de depósitos de caliche e calcrete (concreções calcárias). As estruturas sedimentares primárias são predominantemente maciças, sem estratifi cações, localmente com estratificação plano-paralela. Em diversas fácies ocorre a interdigitação de lentes esbranquiçadas de siltitos com lentes de siltitos-vermelhos, o que lhe dá o caráter de aqüiclude (MACIEL FILHO, 1990). Nessa Zona a vulnerabilidade natural é Desprezível, mas eventualmente pode apresentar valores de vulnerabilidade natural Baixa. Quanto ao uso e ocupação, verifica-se nessa zona a presença do Lixão da Caturrita, áreas de solo exposto, matas e algumas práticas agrícolas apresentam-se como potencialmente poluidoras graças às formas mecanizadas de manejo do solo em que há aplicação intensiva e prolongada de fertilizantes inorgânicos, assim como o uso de agrotóxicos. Soma-se a isso a irrigação excessiva do solo, que pode contribuir para o transporte e infi ltração de nutrientes sais e traços de compostos orgânicos. Zona IV - Prevenção: abarca áreas do sistema aqüífero fissural, declividades maiores que 47%, energia de relevo maior que 121 metros, nível freático profundo (maior que 30 metros) e/ou que apresentam qualquer tipo de vulnerabilidade natural. Essa área engloba as rochas vulcânicas pertencentes à Formação Serra Geral, onde o armazenamento de água se dá pelas fissuras, por isso definiram-se como zonas de vulnerabilidade Média. Embora seja ocupada por atividades que não causam grandes impactos ao meio ambiente local e está associada às características morfoestruturais que dificultam a formação de um bom aqüífero, foi classificada como Zona de Prevenção porque os aqüíferos subjacentes podem receber contribuição das águas de superfície, por meio da percolação; assim deve-se prevenir a instalação de determinadas atividades na superfície dessa Zona que possam vir a prejudicar os aqüíferos subjacentes. Zona V – Influência direta dos cursos de água: áreas que podem tornar-se fontes de contaminação das águas subterrâneas, sob certas condições hidrogeológicas e em função de serem utilizadas para a disposição final de águas residuais e resíduos sólidos de diversas origens, eventualmente podem até exceder a capacidade natural de depuração dos cursos de água. Assim, além do próprio leito do rio adota-se uma área de 30m do leito que deve ser de preservação permanente, conforme previsto no Código Florestal (Lei n° 4771 de 15/09/1965). é frequentemente usada para a disposição final de águas residuais e resíduos sólidos de diversas origens, inclusive esgotos domésticos. Em muitos casos recebem altas cargas de efluentes nãotratados que excede a capacidade de depuração natural por muitos quilômetros a jusante. Segundo Foster e Hirata (1993) tais drenagens são convertidas em fontes de contaminação das águas subterrâneas, sob certas condições hidrogeológicas. Para efetivar a proteção das águas subterrâneas sugerem-se algumas restrições e condições à implantação ou desenvolvimento de determinadas atividades humanas, bem como medidas de controle das fontes de poluição em cada área ou zona de proteção, conforme demonstra o Quadro.
  • 5. Proposta de Restrições a Serem Aplicadas na Área de Proteção de Captações de Água Subterrânea Zonas de proteção Zona I – Proteção imediata Atividades Atividade: proteção Acesso à área de Zona II – Restrição e Controle Zona III – Baixa Restrição Condições Acesso de pessoas Atividade: Agricultura Condições Armazenamento e Aplicação de fertilizantes (orgânicos ou minerais) Armazenamento e Aplicação de Agrotóxicos Atividade: Pecuária Condições Criação extensiva de animais Criação intensiva de animais Atividade: Desmatamento Condições Eliminação das Diversas Formas de Cobertura Vegetal Natural Atividade: Destinação Resíduos sólidos Aterro de resíduo domiciliar Instalações para compostagem de resíduos orgânicos de Condições Zona IV – Prevenção Zona V – Influência Direta de cursos d’ água
  • 6. Cemitérios Atividade: Manuseio de Matérias Primas Líquidas e Efluentes Condições Estação de Tratamento de esgoto Fossa séptica Atividade: Transporte Condições Construção de rodovias e ferrovias Atividade: Construção Civil Condições Loteamentos Indústrias Atividade: Mineração Condições Cavas e escavações PROVA BASEADO DO ARTIGO PUBLICADO: PLANO DE PROTEÇÃO DE AQÜÍFEROS A PARTIR DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS. Denecir de Almeida DUTRA, Quelen da Silva OSÓRIO, Roberto CASSOL. R. RA´E GA, Curitiba, n. 16, p. 129-148, 2008. Editora UFPR RESPONDA Entre todas as questões que foram abordadas ao longo do Curso de Engenharia Ambiental, qual o tema que você gostaria de saber ou ter mais informações antes de concluir a faculdade.