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Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 4 - O chamado para o discipulado 18 a 25 de abril
❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 17–19
VERSO PARA MEMORIZAR: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a
dia tome a sua cruz e siga-Me”. Lc 9:23.
Leituras da Semana: Lc 5:1-11; 6:12-16; 9:1-6; Mt 10:5-15; Lc 10:1-24; 9:23-25; Mt 16:24-28
“Discípulo” significa seguidor ou aluno. A palavra ocorre mais de 250 vezes na Bíblia, em sua maior parte,
mas não exclusivamente, nos evangelhos e em Atos.
O fato de sermos discípulos fortalece o espírito, desafia a mente e exige o máximo de nós em nosso
relacionamento com Deus e com o próximo. Sem lealdade total a Cristo e às exigências de Sua vida e de Sua
mensagem não pode haver discipulado. Que chamado mais elevado pode haver?
“Deus toma os homens tais quais são e os educa para Seu serviço, uma vez que se entreguem a Ele. O Espírito
de Deus, recebido na alma, vivifica-lhes todas as faculdades. Sob a direção do Espírito Santo, o intelecto que
se consagra sem reservas a Deus desenvolve-se harmonicamente, e é fortalecido para compreender e cumprir o
que Deus requer. O caráter fraco e vacilante muda-se em outro forte e firme. A devoção contínua estabelece
uma relação tão íntima entre Jesus e Seu discípulo, que o cristão se torna como Ele em espírito e caráter”
(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 251).
Nesta semana veremos como Jesus chamou aqueles que iriam segui-Lo e que lições podemos aprender para
nos ajudar em nossa continuação da obra que Ele iniciou na Terra.
Conhece alguém que ainda não fez a assinatura da Lição da Escola Sabatina?
Ajude essa pessoa a adquirir o alimento espiritual.
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
❉ Domingo - Pescadores de homens Ano Bíblico: 1Rs 20, 21
Simão e André haviam labutado a noite toda. Pescadores experientes, conheciam a arte de pescar e sabiam
quando parar. O trabalho da noite toda não havia rendido nada. Em meio ao desapontamento, veio uma ordem
inesperada: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar” (Lc 5:4). A resposta de Simão foi de
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
desânimo e de angústia: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra
lançarei as redes.” (v. 5).
Quem é esse carpinteiro que está dando conselhos sobre pesca a um pescador? Simão poderia ter rejeitado o
conselho, mas seria possível que a pregação consoladora e autêntica de Jesus, feita anteriormente, tivesse
algum efeito? Portanto, ele deu a resposta: “Mas, sob a Tua palavra.”
Assim, temos a primeira lição do discipulado: obediência à Palavra de Cristo. André, João e Tiago também
logo aprenderam que a noite longa e infrutífera havia dado lugar a uma aurora brilhante e surpreendente, em
que grande quantidade de peixes foi apanhada. Imediatamente, Pedro caiu de joelhos e exclamou: “Senhor,
retira-Te de mim, porque sou pecador” (v. 8). O reconhecimento da santidade de Deus e da própria
pecaminosidade é outro passo essencial no chamado para o discipulado. Assim como Isaías (Is 6:5), Pedro deu
esse passo.
● 1. Leia Lucas 5:1-11, Mateus 4:18-22 e Marcos 1:16-20. Considere o milagre, o espanto dos pescadores, a
confissão de Pedro e a autoridade de Jesus. O que cada um desses relatos diz sobre a senda do discipulado?
Lc 5:1-11, (ACF); 1 E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto
ao lago de Genesaré; 2 E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles,
estavam lavando as redes. 3 E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um
pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. 4 E, quando acabou de falar, disse a Simão:
Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. 5 E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo
trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. 6 E, fazendo assim,
colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. 7 E fizeram sinal aos companheiros que
estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que
quase iam a pique. 8 E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de
mim, que sou um homem pecador. 9 Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam,
por causa da pesca de peixe que haviam feito. 10 E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de
Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás
pescador de homens. 11 E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.
Mt 4:18-22, (ACF); 18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e
André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos
farei pescadores de homens. 20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. 21 E, adiantando-se dali, viu
outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando
as redes; 22 E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
Mc 1:16-20, (ACF); 16 E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a
rede ao mar, pois eram pescadores. 17 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de
homens. 18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram. 19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago,
filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, 20 E logo os chamou. E eles,
deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele.
“Não temas; doravante serás pescador de homens” (Lc 5:10). A transição de pescadores comuns para
pescadores de homens é extraordinária: requer absoluta entrega ao Mestre, reconhecimento da própria
incapacidade e pecaminosidade, o estender a mão a Cristo, pela fé, em busca de forças para trilhar a solitária e
desconhecida senda do discipulado e contínua confiança em Cristo e somente nEle.
A vida de um pescador é incerta e perigosa, na luta contra ondas cruéis, na insegurança de uma renda incerta.
A vida de um pescador de homens não é diferente, mas o Senhor promete: “Não temas.” O discipulado não é
um caminho fácil; tem seus altos e baixos, suas alegrias e desafios, mas um discípulo não é chamado a andar
sozinho. Aquele que disse: “Não temas” está ao lado do discípulo fiel.
Leia novamente a confissão de Pedro sobre o fato de ser um pecador. Note como sua pecaminosidade o levou
a querer separar-se de Jesus. O que há no pecado que faz isso conosco, isto é, que nos afasta para longe de
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Deus?
❉ Segunda - A escolha dos Doze Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1
O discipulado não é algo produzido pela própria pessoa; é resultado de responder ao chamado de Jesus. Lucas
menciona que Jesus chamou Pedro, André, João e Tiago (Lc 5:11) e Levi Mateus, o coletor de impostos (v. 27-
32). Então, o escritor coloca a escolha dos Doze numa localização estratégica em sua narrativa: imediatamente
após a cura, no sábado, de um homem com a mão ressequida (Lc 6:6-11), que levou os fariseus a tramarem o
assassinato de Jesus. O Senhor sabia que era hora de consolidar Sua obra e formar uma equipe de obreiros que
Ele pudesse treinar e preparar para a tarefa que viria após a cruz.
Lc 6:6-11, (ACF); 6 E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia
ali um homem que tinha a mão direita mirrada. 7 E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no
sábado, para acharem de que o acusar. 8 Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que
tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. 9 Então Jesus lhes
disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar?
10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi
restituída sã como a outra. 11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que
fariam a Jesus.
● 2. Leia Lucas 6:12-16; 9:1-6. O que esses versos nos dizem sobre o chamado dos doze apóstolos?
Lc 6:12-16, (ACF); 12 E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a
Deus. 13 E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o
nome de apóstolos: 14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e
Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; 16 E Judas, irmão de Tiago,
e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Lc 9:1-6, (ACF); 1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios,
para curarem enfermidades. 2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes:
Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas
túnicas. 4 E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis. 5 E se em qualquer cidade vos não
receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. 6 E, saindo eles,
percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte.
Entre as multidões que seguiam Jesus, havia muitos discípulos, isto é, pessoas que O seguiam como alunos
seguem um mestre. Mas a tarefa de Cristo envolvia muito mais que ensinar. Sua tarefa era construir uma
comunidade de pessoas redimidas, uma igreja que levasse Sua mensagem salvadora aos confins da Terra. Para
esse propósito, Ele precisava de pessoas que fossem mais que discípulos. “Escolheu doze dentre eles, aos
quais deu também o nome de apóstolos” (Lc 6:13). “Apóstolo” significa alguém enviado com uma mensagem
especial e para um propósito especial. Lucas usou a palavra seis vezes no evangelho e mais de 25 vezes em
Atos (Mateus e Marcos a usaram apenas uma vez cada um).
Os Doze foram escolhidos não por causa de sua educação, antecedentes econômicos, posição social, distinção
moral, ou qualquer coisa que os assinalasse como dignos de ser escolhidos. Eles eram homens comuns, em
circunstâncias comuns: pescadores, coletores de impostos, um zelote, um questionador que tinha dificuldades
para crer e um que acabou se tornando traidor. Foram chamados apenas para um propósito: ser embaixadores
do Rei e de Seu reino.
“Deus toma os homens tais como são, com os elementos humanos de seu caráter, e os prepara para Seu
serviço, caso queiram ser disciplinados e dEle aprender. Não são escolhidos por serem perfeitos, mas apesar de
suas imperfeições, para que, pelo conhecimento e observância da verdade, mediante a graça de Cristo, se
possam transformar à Sua imagem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 294).
Vamos admitir: não somos perfeitos e os demais membros da igreja também não são. Todos estamos em um
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processo de crescimento. Nesse ínterim, como podemos aprender a trabalhar com os outros e a aceitá-los
como são?
❉ Terça - Comissionando os apóstolos Ano Bíblico: 2Rs 2, 3
● 3. Leia Lucas 9:1-6 e Mateus 10:5-15. Que verdades espirituais podemos aprender com esses versos a
respeito da maneira como Jesus chamou esses homens?
Lc 9:1-6, (ACF); 1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios,
para curarem enfermidades. 2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes:
Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas
túnicas. 4 E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis. 5 E se em qualquer cidade vos não
receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. 6 E, saindo eles,
percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte.
Mt 10:5-15, (JFA-RC); 5 Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes,
nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel; 7 e, indo,
pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. 8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos,
expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. 9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em
vossos cintos; 10 nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é
o operário do seu alimento. 11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela
seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis. 12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; 13 e, se a
casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se
ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos
pés. 15 Em verdade vos digo que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do
que para aquela cidade.
Lucas descreveu o comissionamento dos apóstolos como um processo de três etapas.
Primeiro, Jesus os “reuniu” (Lc 9:1, NVI), isto é, chamou-os para que estivessem juntos. O verbo “chamar”,
ou o substantivo “chamado”, é tão vital para a missão cristã quanto para o vocabulário cristão. Antes que ele
possa se tornar um termo teológico, precisa se tornar uma experiência pessoal. Os apóstolos precisaram ouvir
Aquele que os chamava, ir a Ele e ficar juntos. Tanto a obediência Àquele que chama como a entrega de tudo a
Ele são necessárias para se experimentar a unidade que é essencial para o sucesso da missão.
Em segundo lugar, Jesus “deu-lhes poder e autoridade”. Jesus nunca envia Seus emissários de mãos vazias.
Ele também não espera que sejamos Seus representantes em nossa própria força. Nossa educação, cultura,
status, riqueza ou inteligência são impotentes para realizar Sua missão. É Cristo quem prepara, qualifica e
capacita. A palavra grega para “poder” é dynamis, da qual derivamos “dínamo”, uma fonte de luz, e
“dinamite”, uma fonte de energia que pode cavar um túnel numa montanha. O poder e a autoridade que Jesus
dá é suficiente para esmagar o diabo e derrotar seus propósitos. Jesus é nosso poder. “Colaborando a vontade
do homem com a de Deus, ela se torna onipotente. Tudo que deve ser feito a Seu mando pode ser cumprido
por Seu poder. Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p.
333).
Em terceiro lugar, Jesus “os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos” (Lc 9:2). A pregação e a
cura vão juntas, e a missão dos discípulos é restaurar integralmente a pessoa: corpo, mente e alma. O pecado e
Satanás subjugaram todo o ser, e a pessoa toda precisa ser colocada sob o poder santificador de Jesus.
A vida de discipulado pode ser mantida somente quando é inteiramente entregue a Cristo, sem nada que se
interponha. Nem ouro nem prata, nem pai nem mãe, nem esposa nem filho, nem vida nem morte, nem as
circunstâncias de hoje nem as emergências do amanhã podem se interpor entre o discípulo e Cristo.
O que realmente importa é Cristo, Seu reino e o testemunho que deve ser dado a um mundo perdido.
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“Nada leveis para o caminho” (Lc 9:3). Que princípio ali expresso é importante compreendermos e
experimentarmos por nós mesmos?
❉ Quarta - O envio dos Setenta Ano Bíblico: 2Rs 4, 5
● 4. Leia Lucas 10:1-24. O que esse relato do envio dos Setenta nos ensina sobre a obra de ganhar pessoas em
meio à realidade do grande conflito?
Lc 10:1-24, (ACF); 1 E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face,
de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. 2 E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a
seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. 3 Ide;
eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a
ninguém saudeis pelo caminho. 5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa. 6 E,
se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós. 7 E ficai na
mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de
casa em casa. 8 E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos for oferecido. 9 E
curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus. 10 Mas em qualquer cidade,
em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei: 11 Até o pó, que da vossa cidade se nos
pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós. 12 E digo-vos que
mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. 13 Ai de ti, Corazim, ai de ti,
Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito,
assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido. 14 Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no
juízo, do que para vós. 15 E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida. 16 Quem
vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita
aquele que me enviou. 17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios
se nos sujeitam. 18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. 19 Eis que vos dou poder para pisar
serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. 20 Mas, não vos alegreis porque
se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. 21 Naquela
mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que
escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te
aprouve. 22 Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o
Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 23 E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em
particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. 24 Pois vos digo que muitos profetas e reis
desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram.
Mais de 12 discípulos seguiram Jesus durante Seu ministério. Quando Pedro se dirigiu aos crentes a fim de
que escolhessem um substituto para Judas, o grupo consistia em pelo menos 120 discípulos (At 1:15). Paulo
nos diz que, por ocasião de Sua ascensão, Jesus tinha mais de 500 seguidores (1Co 15:6). Assim, o envio dos
Setenta não limita o número de discípulos que Jesus tinha, mas apenas sugere Sua escolha de um grupo
especial para a missão específica de ir adiante dEle às cidades da Galileia preparar o caminho para Suas visitas
subsequentes.
Somente o evangelho de Lucas registra o relato dos Setenta, o que é muito típico de Lucas, que tinha mente
missionária. O número 70 é simbólico na Bíblia, bem como na história judaica. Gênesis 10 alista 70 nações do
mundo como descendentes de Noé, e Lucas foi um escritor com uma visão global do mundo. Moisés nomeou
70 anciãos para auxiliá-lo em sua obra (Nm 11:16, 17, 24, 25). O Sinédrio era composto de 70 membros. A
Bíblia não menciona se esses números tiveram algum significado no fato de Jesus ter chamado 70, e não
precisamos nos deter em especulações. Mas o importante é que Jesus, como treinador de líderes para a igreja,
deixou-nos a estratégia de não permitir que o poder e a responsabilidade fiquem concentrados em alguns
poucos, mas que sejam estendidos por todo o espectro dos discípulos.
A alegria e a realização marcaram o retorno dos Setenta. Eles relataram a Jesus: “Senhor, os próprios
demônios se nos submetem pelo Teu nome!” (Lc 10:17). O sucesso na conquista de pessoas nunca é obra do
evangelista. O evangelista é apenas um agente. O sucesso vem por meio do “[Seu] nome”. O nome e o poder
de Jesus estão no âmago de toda missão evangélica bem-sucedida. Mas observe três reações notáveis de Jesus
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ao sucesso da missão dos Setenta. A primeira foi que, no sucesso do evangelismo, Jesus viu uma derrota de
Satanás (v. 18). A segunda é que, quanto mais envolvido na obra do evangelho alguém esteja, mais autoridade
é prometida (v. 19). E a terceira é que a alegria do evangelista não deve estar no que é realizado na Terra, mas
no fato de seu nome estar escrito no Céu (v. 20). O Céu se regozija em toda pessoa arrebatada das garras de
Satanás e toma nota de cada uma delas. Toda pessoa ganha para o reino é um golpe nos planos de Satanás.
Leia novamente Lucas 10:24. Quais são algumas das coisas que temos visto e que os profetas e reis desejaram
ver mas não conseguiram? O que isso deve significar para nós?
❉ Quinta - O custo do discipulado Ano Bíblico: 2Sm 5–7
Sócrates teve Platão. Gamaliel teve Saulo. Líderes de várias religiões tiveram seus seguidores devotos. A
diferença entre o discipulado em tais casos e o discipulado de Jesus é que o primeiro está fundamentado no
conteúdo da filosofia humana, enquanto que o último está arraigado na pessoa e nas realizações do próprio
Jesus. Assim, o discipulado cristão não repousa apenas nos ensinos de Cristo, mas também no que Ele fez pela
salvação humana. Portanto, Jesus ordena a todos os Seus seguidores que Se identifiquem plenamente com Ele,
que tomem sua cruz e O sigam onde Ele os guiar. Não há discipulado cristão sem que as pessoas andem nas
pegadas do Calvário.
● 5. Leia Lucas 9:23-25; Mateus 16:24-28; Marcos 8:34-36. Qual é a mensagem fundamental desses textos
para qualquer pessoa que afirme ser cristã?
Lc 9:23-25, (ACF); 23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a
sua cruz, e siga-me. 24 Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor
de mim, perder a sua vida, a salvará. 25 Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se
ou prejudicando-se a si mesmo?
Mt 16:24-28, (ACF); 24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si
mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; 25 Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem
perder a sua vida por amor de mim, acha-la-á. 26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? 27 Porque o Filho do homem virá na
glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. 28 Em verdade vos digo
que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.
Mc 8:34-36, (ACF); 34 E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir
após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. 35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida,
perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. 36 Pois, que
aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
O discipulado cristão é um elo operativo entre a pessoa salva e o Salvador; pelo fato de sermos salvos,
devemos seguir o Salvador. Assim, Paulo pôde dizer: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem
vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:19, 20).
O custo do discipulado é definido em Lucas 9:23: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a
dia tome a sua cruz e siga-Me.” Note estas palavras imperativas: “negue”, “tome” e “siga”. Quando lemos que
Pedro negou Jesus, não poderíamos ter melhor definição de “negar”. Pedro estava dizendo: “Não conheço
Jesus.” Portanto, quando o chamado para o discipulado exige que eu negue a mim mesmo, preciso ser capaz
de dizer que eu não me conheço; o eu está morto. Em seu lugar, Cristo precisa viver (Gl 2:20). Em segundo
lugar, tomar a cruz diariamente é um chamado a experimentar a crucifixão própria em base contínua. Em
terceiro lugar, seguir exige que o foco e o direcionamento da vida seja Cristo, e Ele somente.
Jesus expande ainda mais o custo do discipulado, como é revelado em Lucas 9:57-62: nada tem precedência
sobre Jesus. Ele, e Ele somente, ocupa o lugar supremo na amizade e no companheirismo, no trabalho e na
adoração. No discipulado cristão, a morte para o eu não é uma opção; é uma necessidade. “Quando Cristo
chama alguém, ordena-lhe que venha e morra. […] É a mesma morte todas as vezes – a morte em Jesus Cristo,
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a morte do velho homem diante do Seu chamado. […] Somente aquele que está morto para sua própria
vontade pode seguir a Cristo” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship [O custo do discipulado]. New
York: The Macmillan Co., 1965; p. 99).
Lc 9:57-62, (ACF); 57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde
quer que fores. 58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem
não tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro
eu vá a enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai
e anuncia o reino de Deus. 61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos
que estão em minha casa. 62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para
o reino de Deus.
❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Sm 8–10
“O ato de erguer a cruz separa a pessoa do seu egoísmo, e põe o ser humano em condições de aprender a levar
os fardos de Cristo. Não podemos seguir a Cristo sem usar Seu jugo, sem erguer a cruz e carregá-la após Ele.
Caso nossa vontade não esteja em harmonia com as reivindicações divinas, temos que renunciar às nossas
inclinações, abandonar nossos acalentados desejos, e seguir os passos de Cristo” (Ellen G. White, Filhos e
Filhas de Deus [MM 1956/2005], p. 69).
Perguntas para reflexão
1. Examine Lucas 10:24. Quais são algumas coisas que nós tivemos o privilégio de testemunhar e que “muitos
profetas e reis” gostariam de ter visto mas não conseguiram? Que dizer, por exemplo, do cumprimento de
profecias? Pense sobre quanto de Daniel 2, 7 e 8 ainda estava no futuro para muitos desses profetas e reis, mas
que hoje são fatos históricos para nós. Em que mais você pode pensar?
2. Jesus falou sobre alguém ganhar o mundo inteiro e perder sua alma. O que Ele quis dizer com isso? Ou o
que quis dizer com alguém perder a vida a fim de salvá-la? O que isso significa? Uma coisa é um descrente
apegar-se egoisticamente às coisas deste mundo, já que isso é tudo o que ele acha que tem. A que mais ele iria
se apegar? Mas, entre os seguidores de Jesus, aqueles que sabem que este mundo vai terminar e que um novo
mundo vai ter início um dia, por que nos achamos tão prontos a procurar obter o máximo que podemos deste
mundo? Como podemos nos proteger dessa armadilha espiritual?
3. Leia Lucas 10:17-20. Podemos entender a euforia dessas pessoas quando viram que até os demônios se
sujeitavam a elas em nome de Jesus. Veja a resposta de Jesus a elas. O que Ele estava dizendo que é tão
importante que qualquer pessoa envolvida no trabalho missionário entenda?
4. Quais são algumas pessoas, além dos personagens bíblicos, cuja escolha de seguir a Cristo lhes custou
muito, talvez mais do que para a maioria de nós?
O que essas pessoas perderam? O que lhes custou seguir a Cristo? Eu estaria disposto a fazer a mesma coisa??
Respostas sugestivas:1. O discípulo precisa deixar tudo para seguir a Cristo, precisa sentir sua própria
pecaminosidade e sua incapacidade para a tarefa, precisa confiar em Cristo quantos aos futuros resultados de
sua decisão e saber que nunca estará sozinho. 2. Que Jesus os chamou para um propósito especial de continuar
Sua obra, e que a escolha deles não se deveu a qualquer qualidade especial que tivessem, pois eram homens
comuns. 3. Aqueles que foram chamados devem atender ao chamado e estar juntos para cumprir o propósito
de Cristo; devem receber poder de Cristo, já que Seus recursos naturais são insuficientes para o desempenho
da missão; e, como os apóstolos foram enviados a pregar e curar, os que são chamados devem dar atenção à
pessoa como um todo, tanto no aspecto físico quanto no espiritual. 4. Que essa missão deve ser feita no nome
de Jesus e em Seu poder; que cada pessoa ganha é uma derrota para Satanás e uma vitória para Deus que é
comemorada nos Céus. 5. Ninguém é um verdadeiro discípulo se não se negou a si mesmo, não foi crucificado
com Cristo e não está seguindo somente a Cristo.
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Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas
Texto-chave: Lucas 9:20
O aluno deverá:
Conhecer: Os princípios básicos do discipulado.
Sentir: Desejo de se envolver pessoalmente no discipulado.
Fazer: Ser um discípulo responsivo e responsável.
Esboço
I. Conhecer: Os princípios básicos do discipulado
A. Por que Jesus escolheu os 12 discípulos e mais tarde enviou os 70? Qual é o papel de um discípulo no
estabelecimento do reino de Deus?
B. Como você entende os quatro princípios do discipulado que Lucas 9:23 menciona: negar-se a si mesmo,
tomar a cruz, levá-la diariamente e seguir a Jesus?
C. Qual é o custo do discipulado? Por que é alto? Pelo que esse custo pode ser medido?
II. Sentir: O envolvimento pessoal no discipulado
A. Qual é a diferença entre esses dois relacionamentos: Paulo/Timóteo e Cristo/Pedro? Por que o segundo
relacionamento era diferente do primeiro?
B. Embora a iniciativa do discipulado repouse sobre Jesus, que chama (Lc 5:10, 11) e escolhe (Jo 15:16), que
tipo de compromisso se espera daquele que é chamado (Lc 9:23-25)?
C. De que forma o chamado para deixar tudo e seguir a Jesus (Lc 14:25-33) deve ser interpretado no contexto
de hoje? É possível hoje alguém ser um discípulo secreto como o foram Nicodemos e José de Arimateia?
Explique sua resposta. (Ver Jo 12:42, 43.)
III. Fazer: Ser um discípulo responsivo e responsável
A. Como alguém se torna um discípulo responsivo, no sentido de atender ao chamado de Cristo?
B. Qual é a responsabilidade de um discípulo para com o evangelho, para com os outros – dentro e fora da
comunidade da fé – e para com o mundo em geral?
Resumo: Discipulado é obediência ao chamado de Jesus para permanecer nEle, para fazer o que Ele ordena e
para ser, por amor a Ele, o sal e a luz do mundo.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 5:1-11
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Um milagre ocorre como consequência da obediência? Ou a
obediência ocorre como consequência de um milagre? Embora ambos os cenários sejam possíveis, é melhor
primeiro confiar no Senhor, obedecer-Lhe, e então deixar que Sua vontade seja feita. Essa submissão
capacitou Pedro a passar pela bela experiência narrada a seguir. Quando o Carpinteiro de Nazaré disse a Pedro
e seus amigos que lançassem suas redes ao largo, os pescadores experientes, que não tinham conseguido
pescar nenhum peixe durante toda a noite de trabalho, ficaram muito frustrados. Todavia, as palavras de Pedro
dão a melhor definição de discipulado: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a
Tua palavra lançarei as redes” (Lc 5:5). O verdadeiro discipulado precisa sempre incluir a prontidão para
obedecer à palavra do Mestre. Sua palavra é uma ordem e um dever para o discípulo.
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Para o professor: A reação imediata de Pedro à pesca miraculosa foi a conscientização de que ele era um
pecador na presença do Divino. A relação de Pedro para com Jesus mudou: ele passou do reconhecimento de
que Jesus era um mestre – alguém conhecido na região como um grande ensinador – para a alegre descoberta
de que Jesus é o Senhor, o Messias. A forma como alguém experimenta essa transição é o segredo do
discipulado.
Discussão de abertura
“Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador”, disse Pedro (Lc 5:8). Será que Pedro estava pedindo para ser
dispensado da presença do Senhor? De maneira alguma. Essa foi uma expressão da sua indignidade para estar
na presença do Messias. Em realidade, o reconhecimento de ser um pecador deve preceder a submissão ao
senhorio de Jesus. Com essa submissão começa o discipulado.
Perguntas para discussão
1. Como você experimentou uma submissão semelhante à que transformou Pedro de pescador em discípulo?
2. Jesus convidou os pescadores maravilhados a segui-Lo. “Doravante serás pescador de homens” (v. 10) foi a
nova descrição de trabalho que Jesus deu a Pedro e seus amigos. Como discípulo, qual é sua descrição de
trabalho?
Compreensão
Para o professor: A palavra “discípulo” ocorre mais de 250 vezes no Novo Testamento, quase todas elas nos
evangelhos. A palavra grega é mathetes, que literalmente significa “seguidor”, “aprendiz”, alguém que se
devota inteiramente ao Mestre. Para começar, a palavra é usada primariamente em referência aos doze que
Jesus escolheu e enviou com “poder e autoridade” para “pregar o reino de Deus” (Lc 9:1, 2; Mc 3:14). Mais
tarde, Jesus chamou os 70 (Lc 10:1-20), e então ordenou a Seus discípulos que fizessem “discípulos de todas
as nações” (Mt 28:19). Assim, o discipulado cristão, que começou com o núcleo dos doze, é governado pelo
mesmo princípio universal do “todo aquele que”, princípio esse que ocupa posição central no plano divino de
redenção (Jo 3:16). Portanto, é importante que compreendamos claramente o chamado para o discipulado, bem
como suas características e seu custo.
Comentário Bíblico
I. O chamado para o discipulado (Recapitule com a classe Lc 5:1-11.)
O discipulado cristão não é simplesmente um processo de autodescoberta. Diferentemente de outros sistemas
filosóficos ou religiosos nos quais o indivíduo pode escolher se tornar um aprendiz ou seguidor de
determinada pessoa ou escola de pensamento, o discipulado cristão começa com Cristo. Primeiro Ele chama.
“Chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto dEle” (Mc 3:13).
O chamado se origina com Cristo. O conceito de chamado está profundamente enraizado na teologia bíblica.
“Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” é a maneira em que frequentemente o Antigo Testamento
expressa a escolha, da parte de Deus, de um povo para segui-Lo, obedecer-Lhe e cumprir Sua vontade na
Terra. Seja Abraão, Moisés, Josué, Débora, Daniel ou Isaías, primeiro foi Deus quem chamou, e a obediência a
esse chamado resultou em passar a fazer parte dos escolhidos.
Primeiro, há um chamado divino: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6:8). Ou, nas palavras de
Jesus, é feito o convite: “Segue-Me” (Lc 5:27; Mt 4:19; Mc 1:17). A obediência a esse chamado – qualquer
que seja a tarefa, qualquer que seja o sacrifício, por mais longa e difícil que seja a jornada – é necessária para
o verdadeiro discipulado. Na verdade, ser um discípulo é algo que vem antes de o indivíduo ser conhecido
como cristão (At 11:26).
Pense nisto: Em que consiste o chamado do Senhor para o discipulado? O que está envolvido em nossa
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resposta ao chamado de Jesus: “Segue-Me”?
II. As características do discipulado (Recapitule com a classe Lc 14:26-33.)
Jesus encarou a escolha dos doze como um assunto muito solene. Eles deviam ser representantes de Seu reino
e agir em Seu nome e poder (At 1:8). Assim, antes do processo de seleção, Ele “retirou-Se para o monte, a fim
de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lc 6:12). Fortalecido pela conversa com Seu Pai, “escolheu doze
dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (v. 13). Entre as características do discipulado, as que
definem quem não pode ser um discípulo são tão importantes quanto as que definem quem pode. Lucas 14:26-
33 apresenta três desses princípios que indicam quem não pode ser um discípulo. Primeiro, não pode ser um
discípulo aquele que não pode se comprometer a dedicar total lealdade a Cristo (devido a obrigações para com
os pais, ou devido ao amor ao cônjuge, aos filhos, aos irmãos, ou devido a pressões da própria vida). Segundo,
não pode ser um discípulo alguém que não pode submeter sua vida inteiramente ao Mestre. Terceiro, não pode
ser um discípulo aquele que não pode abandonar tudo o que tem. Todo aquele que não considerar o chamado
de Jesus em toda a sua seriedade, que não prometer total negação de si mesmo e que não prestar obediência
absoluta a Ele não cumpre as condições do discipulado.
Pense nisto: “Negar-se a si mesmo é ter em mente somente a Cristo, e não mais o próprio eu, ver somente
Aquele que vai adiante, e não mais a estrada que é difícil demais para nós. Uma vez mais, tudo que a negação
própria pode dizer é: ‘Ele está mostrando o caminho, mantenha-se junto a Ele’” (Dietrich Bonhoeffer, The
Cost of Discipleship [O Custo do Discipulado], p. 97). Por que o discipulado envolve a negação de si mesmo?
III. O custo do discipulado (Recapitule com a classe Lc 9:23-26.)
Cita-se que Martinho Lutero disse que um cristão é, primeiramente e acima de tudo, um “crucião” (uma
pessoa da cruz). Jesus definiu o custo supremo do discipulado em palavras que somente podem ser esquecidas
com perigo para o próprio discípulo: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua
cruz e siga-Me” (Lc 9:23). O custo do discipulado é a negação própria, levar a cruz diariamente e seguir a
Jesus aonde quer que Ele guie.
Ser discípulo de Jesus é um privilégio incomparável e uma honra suprema. O chamado pode exigir de nós o
sacrifício máximo, mas essa exigência nunca chegará nem perto do ato de Jesus em descer da sala do trono de
Deus para a vergonha e o sofrimento do Calvário. Assim, quando “entramos no discipulado, rendemo-nos a
Cristo em união com Sua morte – entregamos nossa vida à morte. É assim que começa; a cruz não é o terrível
fim de uma vida que foi temente a Deus e feliz; ela nos confronta no princípio de nossa comunhão com Cristo.
Quando Cristo chama um homem, Ele o convoca para morrer. Pode ser uma morte como a dos primeiros
discípulos, que tiveram de deixar seu lar e seu trabalho para segui-Lo. [...] Mas é a mesma morte todas as
vezes – a morte em Jesus Cristo, a morte do velho homem mediante o Seu chamado” (Dietrich Bonhoeffer,
The Cost of Discipleship (Nova York: The Macmillan Company, 1965), p. 99.
Pergunta para discussão
De acordo com Jesus, qual é o verdadeiro custo do discipulado? De que forma o discipulado é uma honra
suprema e, ao mesmo tempo, o sacrifício mais profundo?
Aplicação
Para o professor: Imagine Pedro correndo para informar sua esposa que não vai mais pescar. “Mudei de
trabalho. De agora em diante, vou ser um pescador de homens”, diz Pedro. “Mas não comemos homens;
comemos peixes”, protesta a esposa de Pedro. Como Pedro teria conseguido acalmar a esposa e transmitir, em
uma luz positiva, a notícia de seu trabalho como discípulo de Jesus? (Ver O Desejado de Todas as Nações, p.
249.)
“Até então nenhum dos discípulos se havia inteiramente unido a Jesus como colaborador Seu. Tinham
testemunhado muitos de Seus milagres e Lhe escutado os ensinos; não haviam, porém, abandonado de todo
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
sua anterior ocupação. O encarceramento de João Batista lhes fora a todos amarga decepção. Se tal devia ser o
resultado da missão do profeta pouca esperança podiam ter quanto a seu Mestre, com todos os guias religiosos
unidos contra Ele. Sob essas circunstâncias, era-lhes um alívio tornar por algum tempo à sua pesca. Mas agora
Jesus os convidava a abandonar a vida anterior, unindo aos dEle os seus interesses. Pedro aceitara o chamado.
Ao chegar à praia, Jesus pediu aos outros três discípulos: "Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de
homens." Imediatamente deixaram tudo, e O seguiram. Antes de lhes pedir que abandonassem as redes e
barcos, Jesus lhes dera a certeza de que Deus lhes supriria as necessidades. O serviço do barco de Pedro para a
obra do evangelho, fora abundantemente pago. Aquele que é "rico para com todos os que O invocam" (Rom.
10:12), disse: "Dai, e ser-vos á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando." Luc. 6:38. Nessa
medida havia Ele recompensado o serviço dos discípulos. E todo sacrifício, feito em Seu serviço, será
recompensado segundo "as abundantes riquezas da Sua graça". O Desejado de Todas as Nações, pp. 248-249.
Perguntas para reflexão
1. O chamado para o discipulado não é um convite para uma vida de meditação. A meditação é importante,
porém, mais significativo do que isso é o seguinte princípio: trabalhar com homens e mulheres, perdidos,
solitários e assustados, e mostrar a cada um o caminho para uma vida transformada sob o Sol da Justiça. Você
é um discípulo nesse sentido?
2. William Barclay, erudito do Novo Testamento, identifica pelo menos seis características de um bom
pescador. Ele precisa ter: (1) paciência, (2) perseverança, (3) coragem, (4) intuição do momento certo, (5)
capacidade de “adaptar a isca ao peixe”, e (6) habilidade para “manter-se fora da vista [de sua presa]”. “Os
pregadores e os ensinadores sábios sempre procurarão apresentar aos homens e às mulheres, não a si mesmos,
mas Jesus Cristo” (The Gospel of Matthew [O Evangelho de Mateus], v. 1, p. 91, 92). De que formas você
pode relacionar essas características à sua vida como discípulo?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Peça a um voluntário que leia Lucas 9:3 antes de fazer a atividade de classe a seguir.
Atividade: Cristo instruiu os discípulos a viajar com bagagem leve e a não levar nada consigo: nem bordão,
nem pão, nem dinheiro, nem uma túnica extra. Se o tempo em classe permitir e houver caneta e papel, escreva
as respostas das seguintes perguntas:
1. Essas instruções são práticas no contexto atual?
2. Como você interpreta essas instruções do discipulado e como reage a elas?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira.
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O chamado para o discipulado_Lição_original com textos_422015

  • 1. Lições Adultos O evangelho de Lucas Lição 4 - O chamado para o discipulado 18 a 25 de abril ❉ Sábado à tarde Ano Bíblico: 1Rs 17–19 VERSO PARA MEMORIZAR: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me”. Lc 9:23. Leituras da Semana: Lc 5:1-11; 6:12-16; 9:1-6; Mt 10:5-15; Lc 10:1-24; 9:23-25; Mt 16:24-28 “Discípulo” significa seguidor ou aluno. A palavra ocorre mais de 250 vezes na Bíblia, em sua maior parte, mas não exclusivamente, nos evangelhos e em Atos. O fato de sermos discípulos fortalece o espírito, desafia a mente e exige o máximo de nós em nosso relacionamento com Deus e com o próximo. Sem lealdade total a Cristo e às exigências de Sua vida e de Sua mensagem não pode haver discipulado. Que chamado mais elevado pode haver? “Deus toma os homens tais quais são e os educa para Seu serviço, uma vez que se entreguem a Ele. O Espírito de Deus, recebido na alma, vivifica-lhes todas as faculdades. Sob a direção do Espírito Santo, o intelecto que se consagra sem reservas a Deus desenvolve-se harmonicamente, e é fortalecido para compreender e cumprir o que Deus requer. O caráter fraco e vacilante muda-se em outro forte e firme. A devoção contínua estabelece uma relação tão íntima entre Jesus e Seu discípulo, que o cristão se torna como Ele em espírito e caráter” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 251). Nesta semana veremos como Jesus chamou aqueles que iriam segui-Lo e que lições podemos aprender para nos ajudar em nossa continuação da obra que Ele iniciou na Terra. Conhece alguém que ainda não fez a assinatura da Lição da Escola Sabatina? Ajude essa pessoa a adquirir o alimento espiritual. Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ ❉ Domingo - Pescadores de homens Ano Bíblico: 1Rs 20, 21 Simão e André haviam labutado a noite toda. Pescadores experientes, conheciam a arte de pescar e sabiam quando parar. O trabalho da noite toda não havia rendido nada. Em meio ao desapontamento, veio uma ordem inesperada: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar” (Lc 5:4). A resposta de Simão foi de Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. desânimo e de angústia: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes.” (v. 5). Quem é esse carpinteiro que está dando conselhos sobre pesca a um pescador? Simão poderia ter rejeitado o conselho, mas seria possível que a pregação consoladora e autêntica de Jesus, feita anteriormente, tivesse algum efeito? Portanto, ele deu a resposta: “Mas, sob a Tua palavra.” Assim, temos a primeira lição do discipulado: obediência à Palavra de Cristo. André, João e Tiago também logo aprenderam que a noite longa e infrutífera havia dado lugar a uma aurora brilhante e surpreendente, em que grande quantidade de peixes foi apanhada. Imediatamente, Pedro caiu de joelhos e exclamou: “Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador” (v. 8). O reconhecimento da santidade de Deus e da própria pecaminosidade é outro passo essencial no chamado para o discipulado. Assim como Isaías (Is 6:5), Pedro deu esse passo. ● 1. Leia Lucas 5:1-11, Mateus 4:18-22 e Marcos 1:16-20. Considere o milagre, o espanto dos pescadores, a confissão de Pedro e a autoridade de Jesus. O que cada um desses relatos diz sobre a senda do discipulado? Lc 5:1-11, (ACF); 1 E aconteceu que, apertando-o a multidão, para ouvir a palavra de Deus, estava ele junto ao lago de Genesaré; 2 E viu estar dois barcos junto à praia do lago; e os pescadores, havendo descido deles, estavam lavando as redes. 3 E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão. 4 E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar. 5 E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede. 6 E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede. 7 E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique. 8 E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. 9 Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito. 10 E, de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens. 11 E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram. Mt 4:18-22, (ACF); 18 E Jesus, andando junto ao mar da Galileia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores; 19 E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. 20 Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. 21 E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; 22 E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. Mc 1:16-20, (ACF); 16 E, andando junto do mar da Galileia, viu Simão, e André, seu irmão, que lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. 17 E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens. 18 E, deixando logo as suas redes, o seguiram. 19 E, passando dali um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes, 20 E logo os chamou. E eles, deixando o seu pai Zebedeu no barco com os jornaleiros, foram após ele. “Não temas; doravante serás pescador de homens” (Lc 5:10). A transição de pescadores comuns para pescadores de homens é extraordinária: requer absoluta entrega ao Mestre, reconhecimento da própria incapacidade e pecaminosidade, o estender a mão a Cristo, pela fé, em busca de forças para trilhar a solitária e desconhecida senda do discipulado e contínua confiança em Cristo e somente nEle. A vida de um pescador é incerta e perigosa, na luta contra ondas cruéis, na insegurança de uma renda incerta. A vida de um pescador de homens não é diferente, mas o Senhor promete: “Não temas.” O discipulado não é um caminho fácil; tem seus altos e baixos, suas alegrias e desafios, mas um discípulo não é chamado a andar sozinho. Aquele que disse: “Não temas” está ao lado do discípulo fiel. Leia novamente a confissão de Pedro sobre o fato de ser um pecador. Note como sua pecaminosidade o levou a querer separar-se de Jesus. O que há no pecado que faz isso conosco, isto é, que nos afasta para longe de Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. Deus? ❉ Segunda - A escolha dos Doze Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1 O discipulado não é algo produzido pela própria pessoa; é resultado de responder ao chamado de Jesus. Lucas menciona que Jesus chamou Pedro, André, João e Tiago (Lc 5:11) e Levi Mateus, o coletor de impostos (v. 27- 32). Então, o escritor coloca a escolha dos Doze numa localização estratégica em sua narrativa: imediatamente após a cura, no sábado, de um homem com a mão ressequida (Lc 6:6-11), que levou os fariseus a tramarem o assassinato de Jesus. O Senhor sabia que era hora de consolidar Sua obra e formar uma equipe de obreiros que Ele pudesse treinar e preparar para a tarefa que viria após a cruz. Lc 6:6-11, (ACF); 6 E aconteceu também noutro sábado, que entrou na sinagoga, e estava ensinando; e havia ali um homem que tinha a mão direita mirrada. 7 E os escribas e fariseus observavam-no, se o curaria no sábado, para acharem de que o acusar. 8 Mas ele bem conhecia os seus pensamentos; e disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te, e fica em pé no meio. E, levantando-se ele, ficou em pé. 9 Então Jesus lhes disse: Uma coisa vos hei de perguntar: É lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? salvar a vida, ou matar? 10 E, olhando para todos em redor, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. 11 E ficaram cheios de furor, e uns com os outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus. ● 2. Leia Lucas 6:12-16; 9:1-6. O que esses versos nos dizem sobre o chamado dos doze apóstolos? Lc 6:12-16, (ACF); 12 E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. 13 E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: 14 Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote; 16 E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor. Lc 9:1-6, (ACF); 1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. 2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. 4 E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis. 5 E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. 6 E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte. Entre as multidões que seguiam Jesus, havia muitos discípulos, isto é, pessoas que O seguiam como alunos seguem um mestre. Mas a tarefa de Cristo envolvia muito mais que ensinar. Sua tarefa era construir uma comunidade de pessoas redimidas, uma igreja que levasse Sua mensagem salvadora aos confins da Terra. Para esse propósito, Ele precisava de pessoas que fossem mais que discípulos. “Escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (Lc 6:13). “Apóstolo” significa alguém enviado com uma mensagem especial e para um propósito especial. Lucas usou a palavra seis vezes no evangelho e mais de 25 vezes em Atos (Mateus e Marcos a usaram apenas uma vez cada um). Os Doze foram escolhidos não por causa de sua educação, antecedentes econômicos, posição social, distinção moral, ou qualquer coisa que os assinalasse como dignos de ser escolhidos. Eles eram homens comuns, em circunstâncias comuns: pescadores, coletores de impostos, um zelote, um questionador que tinha dificuldades para crer e um que acabou se tornando traidor. Foram chamados apenas para um propósito: ser embaixadores do Rei e de Seu reino. “Deus toma os homens tais como são, com os elementos humanos de seu caráter, e os prepara para Seu serviço, caso queiram ser disciplinados e dEle aprender. Não são escolhidos por serem perfeitos, mas apesar de suas imperfeições, para que, pelo conhecimento e observância da verdade, mediante a graça de Cristo, se possam transformar à Sua imagem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 294). Vamos admitir: não somos perfeitos e os demais membros da igreja também não são. Todos estamos em um Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. processo de crescimento. Nesse ínterim, como podemos aprender a trabalhar com os outros e a aceitá-los como são? ❉ Terça - Comissionando os apóstolos Ano Bíblico: 2Rs 2, 3 ● 3. Leia Lucas 9:1-6 e Mateus 10:5-15. Que verdades espirituais podemos aprender com esses versos a respeito da maneira como Jesus chamou esses homens? Lc 9:1-6, (ACF); 1 E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, para curarem enfermidades. 2 E enviou-os a pregar o reino de Deus, e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho, nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem tenhais duas túnicas. 4 E em qualquer casa em que entrardes, ficai ali, e de lá saireis. 5 E se em qualquer cidade vos não receberem, saindo vós dali, sacudi o pó dos vossos pés, em testemunho contra eles. 6 E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e fazendo curas por toda a parte. Mt 10:5-15, (JFA-RC); 5 Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel; 7 e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus. 8 Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai. 9 Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos; 10 nem alforjes para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão, porque digno é o operário do seu alimento. 11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno e hospedai-vos aí até que vos retireis. 12 E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a; 13 e, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. 14 E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. 15 Em verdade vos digo que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. Lucas descreveu o comissionamento dos apóstolos como um processo de três etapas. Primeiro, Jesus os “reuniu” (Lc 9:1, NVI), isto é, chamou-os para que estivessem juntos. O verbo “chamar”, ou o substantivo “chamado”, é tão vital para a missão cristã quanto para o vocabulário cristão. Antes que ele possa se tornar um termo teológico, precisa se tornar uma experiência pessoal. Os apóstolos precisaram ouvir Aquele que os chamava, ir a Ele e ficar juntos. Tanto a obediência Àquele que chama como a entrega de tudo a Ele são necessárias para se experimentar a unidade que é essencial para o sucesso da missão. Em segundo lugar, Jesus “deu-lhes poder e autoridade”. Jesus nunca envia Seus emissários de mãos vazias. Ele também não espera que sejamos Seus representantes em nossa própria força. Nossa educação, cultura, status, riqueza ou inteligência são impotentes para realizar Sua missão. É Cristo quem prepara, qualifica e capacita. A palavra grega para “poder” é dynamis, da qual derivamos “dínamo”, uma fonte de luz, e “dinamite”, uma fonte de energia que pode cavar um túnel numa montanha. O poder e a autoridade que Jesus dá é suficiente para esmagar o diabo e derrotar seus propósitos. Jesus é nosso poder. “Colaborando a vontade do homem com a de Deus, ela se torna onipotente. Tudo que deve ser feito a Seu mando pode ser cumprido por Seu poder. Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 333). Em terceiro lugar, Jesus “os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos” (Lc 9:2). A pregação e a cura vão juntas, e a missão dos discípulos é restaurar integralmente a pessoa: corpo, mente e alma. O pecado e Satanás subjugaram todo o ser, e a pessoa toda precisa ser colocada sob o poder santificador de Jesus. A vida de discipulado pode ser mantida somente quando é inteiramente entregue a Cristo, sem nada que se interponha. Nem ouro nem prata, nem pai nem mãe, nem esposa nem filho, nem vida nem morte, nem as circunstâncias de hoje nem as emergências do amanhã podem se interpor entre o discípulo e Cristo. O que realmente importa é Cristo, Seu reino e o testemunho que deve ser dado a um mundo perdido. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. “Nada leveis para o caminho” (Lc 9:3). Que princípio ali expresso é importante compreendermos e experimentarmos por nós mesmos? ❉ Quarta - O envio dos Setenta Ano Bíblico: 2Rs 4, 5 ● 4. Leia Lucas 10:1-24. O que esse relato do envio dos Setenta nos ensina sobre a obra de ganhar pessoas em meio à realidade do grande conflito? Lc 10:1-24, (ACF); 1 E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. 2 E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai, pois, ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara. 3 Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforje, nem alparcas; e a ninguém saudeis pelo caminho. 5 E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa. 6 E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós. 7 E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa. 8 E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos for oferecido. 9 E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus. 10 Mas em qualquer cidade, em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei: 11 Até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós. 12 E digo-vos que mais tolerância haverá naquele dia para Sodoma do que para aquela cidade. 13 Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido. 14 Portanto, para Tiro e Sidom haverá menos rigor, no juízo, do que para vós. 15 E tu, Cafarnaum, que te levantaste até ao céu, até ao inferno serás abatida. 16 Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou. 17 E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam. 18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. 19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum. 20 Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. 21 Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve. 22 Tudo por meu Pai me foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 23 E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. 24 Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram. Mais de 12 discípulos seguiram Jesus durante Seu ministério. Quando Pedro se dirigiu aos crentes a fim de que escolhessem um substituto para Judas, o grupo consistia em pelo menos 120 discípulos (At 1:15). Paulo nos diz que, por ocasião de Sua ascensão, Jesus tinha mais de 500 seguidores (1Co 15:6). Assim, o envio dos Setenta não limita o número de discípulos que Jesus tinha, mas apenas sugere Sua escolha de um grupo especial para a missão específica de ir adiante dEle às cidades da Galileia preparar o caminho para Suas visitas subsequentes. Somente o evangelho de Lucas registra o relato dos Setenta, o que é muito típico de Lucas, que tinha mente missionária. O número 70 é simbólico na Bíblia, bem como na história judaica. Gênesis 10 alista 70 nações do mundo como descendentes de Noé, e Lucas foi um escritor com uma visão global do mundo. Moisés nomeou 70 anciãos para auxiliá-lo em sua obra (Nm 11:16, 17, 24, 25). O Sinédrio era composto de 70 membros. A Bíblia não menciona se esses números tiveram algum significado no fato de Jesus ter chamado 70, e não precisamos nos deter em especulações. Mas o importante é que Jesus, como treinador de líderes para a igreja, deixou-nos a estratégia de não permitir que o poder e a responsabilidade fiquem concentrados em alguns poucos, mas que sejam estendidos por todo o espectro dos discípulos. A alegria e a realização marcaram o retorno dos Setenta. Eles relataram a Jesus: “Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo Teu nome!” (Lc 10:17). O sucesso na conquista de pessoas nunca é obra do evangelista. O evangelista é apenas um agente. O sucesso vem por meio do “[Seu] nome”. O nome e o poder de Jesus estão no âmago de toda missão evangélica bem-sucedida. Mas observe três reações notáveis de Jesus Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. ao sucesso da missão dos Setenta. A primeira foi que, no sucesso do evangelismo, Jesus viu uma derrota de Satanás (v. 18). A segunda é que, quanto mais envolvido na obra do evangelho alguém esteja, mais autoridade é prometida (v. 19). E a terceira é que a alegria do evangelista não deve estar no que é realizado na Terra, mas no fato de seu nome estar escrito no Céu (v. 20). O Céu se regozija em toda pessoa arrebatada das garras de Satanás e toma nota de cada uma delas. Toda pessoa ganha para o reino é um golpe nos planos de Satanás. Leia novamente Lucas 10:24. Quais são algumas das coisas que temos visto e que os profetas e reis desejaram ver mas não conseguiram? O que isso deve significar para nós? ❉ Quinta - O custo do discipulado Ano Bíblico: 2Sm 5–7 Sócrates teve Platão. Gamaliel teve Saulo. Líderes de várias religiões tiveram seus seguidores devotos. A diferença entre o discipulado em tais casos e o discipulado de Jesus é que o primeiro está fundamentado no conteúdo da filosofia humana, enquanto que o último está arraigado na pessoa e nas realizações do próprio Jesus. Assim, o discipulado cristão não repousa apenas nos ensinos de Cristo, mas também no que Ele fez pela salvação humana. Portanto, Jesus ordena a todos os Seus seguidores que Se identifiquem plenamente com Ele, que tomem sua cruz e O sigam onde Ele os guiar. Não há discipulado cristão sem que as pessoas andem nas pegadas do Calvário. ● 5. Leia Lucas 9:23-25; Mateus 16:24-28; Marcos 8:34-36. Qual é a mensagem fundamental desses textos para qualquer pessoa que afirme ser cristã? Lc 9:23-25, (ACF); 23 E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. 24 Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. 25 Porque, que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo? Mt 16:24-28, (ACF); 24 Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; 25 Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, acha-la-á. 26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? 27 Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras. 28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui estão, que não provarão a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino. Mc 8:34-36, (ACF); 34 E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. 35 Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. 36 Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma? O discipulado cristão é um elo operativo entre a pessoa salva e o Salvador; pelo fato de sermos salvos, devemos seguir o Salvador. Assim, Paulo pôde dizer: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:19, 20). O custo do discipulado é definido em Lucas 9:23: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me.” Note estas palavras imperativas: “negue”, “tome” e “siga”. Quando lemos que Pedro negou Jesus, não poderíamos ter melhor definição de “negar”. Pedro estava dizendo: “Não conheço Jesus.” Portanto, quando o chamado para o discipulado exige que eu negue a mim mesmo, preciso ser capaz de dizer que eu não me conheço; o eu está morto. Em seu lugar, Cristo precisa viver (Gl 2:20). Em segundo lugar, tomar a cruz diariamente é um chamado a experimentar a crucifixão própria em base contínua. Em terceiro lugar, seguir exige que o foco e o direcionamento da vida seja Cristo, e Ele somente. Jesus expande ainda mais o custo do discipulado, como é revelado em Lucas 9:57-62: nada tem precedência sobre Jesus. Ele, e Ele somente, ocupa o lugar supremo na amizade e no companheirismo, no trabalho e na adoração. No discipulado cristão, a morte para o eu não é uma opção; é uma necessidade. “Quando Cristo chama alguém, ordena-lhe que venha e morra. […] É a mesma morte todas as vezes – a morte em Jesus Cristo, Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. a morte do velho homem diante do Seu chamado. […] Somente aquele que está morto para sua própria vontade pode seguir a Cristo” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship [O custo do discipulado]. New York: The Macmillan Co., 1965; p. 99). Lc 9:57-62, (ACF); 57 E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. 58 E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. 59 E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro eu vá a enterrar meu pai. 60 Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus. 61 Disse também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro dos que estão em minha casa. 62 E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus. ❉ Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: 2Sm 8–10 “O ato de erguer a cruz separa a pessoa do seu egoísmo, e põe o ser humano em condições de aprender a levar os fardos de Cristo. Não podemos seguir a Cristo sem usar Seu jugo, sem erguer a cruz e carregá-la após Ele. Caso nossa vontade não esteja em harmonia com as reivindicações divinas, temos que renunciar às nossas inclinações, abandonar nossos acalentados desejos, e seguir os passos de Cristo” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005], p. 69). Perguntas para reflexão 1. Examine Lucas 10:24. Quais são algumas coisas que nós tivemos o privilégio de testemunhar e que “muitos profetas e reis” gostariam de ter visto mas não conseguiram? Que dizer, por exemplo, do cumprimento de profecias? Pense sobre quanto de Daniel 2, 7 e 8 ainda estava no futuro para muitos desses profetas e reis, mas que hoje são fatos históricos para nós. Em que mais você pode pensar? 2. Jesus falou sobre alguém ganhar o mundo inteiro e perder sua alma. O que Ele quis dizer com isso? Ou o que quis dizer com alguém perder a vida a fim de salvá-la? O que isso significa? Uma coisa é um descrente apegar-se egoisticamente às coisas deste mundo, já que isso é tudo o que ele acha que tem. A que mais ele iria se apegar? Mas, entre os seguidores de Jesus, aqueles que sabem que este mundo vai terminar e que um novo mundo vai ter início um dia, por que nos achamos tão prontos a procurar obter o máximo que podemos deste mundo? Como podemos nos proteger dessa armadilha espiritual? 3. Leia Lucas 10:17-20. Podemos entender a euforia dessas pessoas quando viram que até os demônios se sujeitavam a elas em nome de Jesus. Veja a resposta de Jesus a elas. O que Ele estava dizendo que é tão importante que qualquer pessoa envolvida no trabalho missionário entenda? 4. Quais são algumas pessoas, além dos personagens bíblicos, cuja escolha de seguir a Cristo lhes custou muito, talvez mais do que para a maioria de nós? O que essas pessoas perderam? O que lhes custou seguir a Cristo? Eu estaria disposto a fazer a mesma coisa?? Respostas sugestivas:1. O discípulo precisa deixar tudo para seguir a Cristo, precisa sentir sua própria pecaminosidade e sua incapacidade para a tarefa, precisa confiar em Cristo quantos aos futuros resultados de sua decisão e saber que nunca estará sozinho. 2. Que Jesus os chamou para um propósito especial de continuar Sua obra, e que a escolha deles não se deveu a qualquer qualidade especial que tivessem, pois eram homens comuns. 3. Aqueles que foram chamados devem atender ao chamado e estar juntos para cumprir o propósito de Cristo; devem receber poder de Cristo, já que Seus recursos naturais são insuficientes para o desempenho da missão; e, como os apóstolos foram enviados a pregar e curar, os que são chamados devem dar atenção à pessoa como um todo, tanto no aspecto físico quanto no espiritual. 4. Que essa missão deve ser feita no nome de Jesus e em Seu poder; que cada pessoa ganha é uma derrota para Satanás e uma vitória para Deus que é comemorada nos Céus. 5. Ninguém é um verdadeiro discípulo se não se negou a si mesmo, não foi crucificado com Cristo e não está seguindo somente a Cristo. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. Auxiliar - Resumo O evangelho de Lucas Texto-chave: Lucas 9:20 O aluno deverá: Conhecer: Os princípios básicos do discipulado. Sentir: Desejo de se envolver pessoalmente no discipulado. Fazer: Ser um discípulo responsivo e responsável. Esboço I. Conhecer: Os princípios básicos do discipulado A. Por que Jesus escolheu os 12 discípulos e mais tarde enviou os 70? Qual é o papel de um discípulo no estabelecimento do reino de Deus? B. Como você entende os quatro princípios do discipulado que Lucas 9:23 menciona: negar-se a si mesmo, tomar a cruz, levá-la diariamente e seguir a Jesus? C. Qual é o custo do discipulado? Por que é alto? Pelo que esse custo pode ser medido? II. Sentir: O envolvimento pessoal no discipulado A. Qual é a diferença entre esses dois relacionamentos: Paulo/Timóteo e Cristo/Pedro? Por que o segundo relacionamento era diferente do primeiro? B. Embora a iniciativa do discipulado repouse sobre Jesus, que chama (Lc 5:10, 11) e escolhe (Jo 15:16), que tipo de compromisso se espera daquele que é chamado (Lc 9:23-25)? C. De que forma o chamado para deixar tudo e seguir a Jesus (Lc 14:25-33) deve ser interpretado no contexto de hoje? É possível hoje alguém ser um discípulo secreto como o foram Nicodemos e José de Arimateia? Explique sua resposta. (Ver Jo 12:42, 43.) III. Fazer: Ser um discípulo responsivo e responsável A. Como alguém se torna um discípulo responsivo, no sentido de atender ao chamado de Cristo? B. Qual é a responsabilidade de um discípulo para com o evangelho, para com os outros – dentro e fora da comunidade da fé – e para com o mundo em geral? Resumo: Discipulado é obediência ao chamado de Jesus para permanecer nEle, para fazer o que Ele ordena e para ser, por amor a Ele, o sal e a luz do mundo. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 5:1-11 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Um milagre ocorre como consequência da obediência? Ou a obediência ocorre como consequência de um milagre? Embora ambos os cenários sejam possíveis, é melhor primeiro confiar no Senhor, obedecer-Lhe, e então deixar que Sua vontade seja feita. Essa submissão capacitou Pedro a passar pela bela experiência narrada a seguir. Quando o Carpinteiro de Nazaré disse a Pedro e seus amigos que lançassem suas redes ao largo, os pescadores experientes, que não tinham conseguido pescar nenhum peixe durante toda a noite de trabalho, ficaram muito frustrados. Todavia, as palavras de Pedro dão a melhor definição de discipulado: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes” (Lc 5:5). O verdadeiro discipulado precisa sempre incluir a prontidão para obedecer à palavra do Mestre. Sua palavra é uma ordem e um dever para o discípulo. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. Para o professor: A reação imediata de Pedro à pesca miraculosa foi a conscientização de que ele era um pecador na presença do Divino. A relação de Pedro para com Jesus mudou: ele passou do reconhecimento de que Jesus era um mestre – alguém conhecido na região como um grande ensinador – para a alegre descoberta de que Jesus é o Senhor, o Messias. A forma como alguém experimenta essa transição é o segredo do discipulado. Discussão de abertura “Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador”, disse Pedro (Lc 5:8). Será que Pedro estava pedindo para ser dispensado da presença do Senhor? De maneira alguma. Essa foi uma expressão da sua indignidade para estar na presença do Messias. Em realidade, o reconhecimento de ser um pecador deve preceder a submissão ao senhorio de Jesus. Com essa submissão começa o discipulado. Perguntas para discussão 1. Como você experimentou uma submissão semelhante à que transformou Pedro de pescador em discípulo? 2. Jesus convidou os pescadores maravilhados a segui-Lo. “Doravante serás pescador de homens” (v. 10) foi a nova descrição de trabalho que Jesus deu a Pedro e seus amigos. Como discípulo, qual é sua descrição de trabalho? Compreensão Para o professor: A palavra “discípulo” ocorre mais de 250 vezes no Novo Testamento, quase todas elas nos evangelhos. A palavra grega é mathetes, que literalmente significa “seguidor”, “aprendiz”, alguém que se devota inteiramente ao Mestre. Para começar, a palavra é usada primariamente em referência aos doze que Jesus escolheu e enviou com “poder e autoridade” para “pregar o reino de Deus” (Lc 9:1, 2; Mc 3:14). Mais tarde, Jesus chamou os 70 (Lc 10:1-20), e então ordenou a Seus discípulos que fizessem “discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Assim, o discipulado cristão, que começou com o núcleo dos doze, é governado pelo mesmo princípio universal do “todo aquele que”, princípio esse que ocupa posição central no plano divino de redenção (Jo 3:16). Portanto, é importante que compreendamos claramente o chamado para o discipulado, bem como suas características e seu custo. Comentário Bíblico I. O chamado para o discipulado (Recapitule com a classe Lc 5:1-11.) O discipulado cristão não é simplesmente um processo de autodescoberta. Diferentemente de outros sistemas filosóficos ou religiosos nos quais o indivíduo pode escolher se tornar um aprendiz ou seguidor de determinada pessoa ou escola de pensamento, o discipulado cristão começa com Cristo. Primeiro Ele chama. “Chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto dEle” (Mc 3:13). O chamado se origina com Cristo. O conceito de chamado está profundamente enraizado na teologia bíblica. “Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” é a maneira em que frequentemente o Antigo Testamento expressa a escolha, da parte de Deus, de um povo para segui-Lo, obedecer-Lhe e cumprir Sua vontade na Terra. Seja Abraão, Moisés, Josué, Débora, Daniel ou Isaías, primeiro foi Deus quem chamou, e a obediência a esse chamado resultou em passar a fazer parte dos escolhidos. Primeiro, há um chamado divino: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6:8). Ou, nas palavras de Jesus, é feito o convite: “Segue-Me” (Lc 5:27; Mt 4:19; Mc 1:17). A obediência a esse chamado – qualquer que seja a tarefa, qualquer que seja o sacrifício, por mais longa e difícil que seja a jornada – é necessária para o verdadeiro discipulado. Na verdade, ser um discípulo é algo que vem antes de o indivíduo ser conhecido como cristão (At 11:26). Pense nisto: Em que consiste o chamado do Senhor para o discipulado? O que está envolvido em nossa Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. resposta ao chamado de Jesus: “Segue-Me”? II. As características do discipulado (Recapitule com a classe Lc 14:26-33.) Jesus encarou a escolha dos doze como um assunto muito solene. Eles deviam ser representantes de Seu reino e agir em Seu nome e poder (At 1:8). Assim, antes do processo de seleção, Ele “retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lc 6:12). Fortalecido pela conversa com Seu Pai, “escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (v. 13). Entre as características do discipulado, as que definem quem não pode ser um discípulo são tão importantes quanto as que definem quem pode. Lucas 14:26- 33 apresenta três desses princípios que indicam quem não pode ser um discípulo. Primeiro, não pode ser um discípulo aquele que não pode se comprometer a dedicar total lealdade a Cristo (devido a obrigações para com os pais, ou devido ao amor ao cônjuge, aos filhos, aos irmãos, ou devido a pressões da própria vida). Segundo, não pode ser um discípulo alguém que não pode submeter sua vida inteiramente ao Mestre. Terceiro, não pode ser um discípulo aquele que não pode abandonar tudo o que tem. Todo aquele que não considerar o chamado de Jesus em toda a sua seriedade, que não prometer total negação de si mesmo e que não prestar obediência absoluta a Ele não cumpre as condições do discipulado. Pense nisto: “Negar-se a si mesmo é ter em mente somente a Cristo, e não mais o próprio eu, ver somente Aquele que vai adiante, e não mais a estrada que é difícil demais para nós. Uma vez mais, tudo que a negação própria pode dizer é: ‘Ele está mostrando o caminho, mantenha-se junto a Ele’” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship [O Custo do Discipulado], p. 97). Por que o discipulado envolve a negação de si mesmo? III. O custo do discipulado (Recapitule com a classe Lc 9:23-26.) Cita-se que Martinho Lutero disse que um cristão é, primeiramente e acima de tudo, um “crucião” (uma pessoa da cruz). Jesus definiu o custo supremo do discipulado em palavras que somente podem ser esquecidas com perigo para o próprio discípulo: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me” (Lc 9:23). O custo do discipulado é a negação própria, levar a cruz diariamente e seguir a Jesus aonde quer que Ele guie. Ser discípulo de Jesus é um privilégio incomparável e uma honra suprema. O chamado pode exigir de nós o sacrifício máximo, mas essa exigência nunca chegará nem perto do ato de Jesus em descer da sala do trono de Deus para a vergonha e o sofrimento do Calvário. Assim, quando “entramos no discipulado, rendemo-nos a Cristo em união com Sua morte – entregamos nossa vida à morte. É assim que começa; a cruz não é o terrível fim de uma vida que foi temente a Deus e feliz; ela nos confronta no princípio de nossa comunhão com Cristo. Quando Cristo chama um homem, Ele o convoca para morrer. Pode ser uma morte como a dos primeiros discípulos, que tiveram de deixar seu lar e seu trabalho para segui-Lo. [...] Mas é a mesma morte todas as vezes – a morte em Jesus Cristo, a morte do velho homem mediante o Seu chamado” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: The Macmillan Company, 1965), p. 99. Pergunta para discussão De acordo com Jesus, qual é o verdadeiro custo do discipulado? De que forma o discipulado é uma honra suprema e, ao mesmo tempo, o sacrifício mais profundo? Aplicação Para o professor: Imagine Pedro correndo para informar sua esposa que não vai mais pescar. “Mudei de trabalho. De agora em diante, vou ser um pescador de homens”, diz Pedro. “Mas não comemos homens; comemos peixes”, protesta a esposa de Pedro. Como Pedro teria conseguido acalmar a esposa e transmitir, em uma luz positiva, a notícia de seu trabalho como discípulo de Jesus? (Ver O Desejado de Todas as Nações, p. 249.) “Até então nenhum dos discípulos se havia inteiramente unido a Jesus como colaborador Seu. Tinham testemunhado muitos de Seus milagres e Lhe escutado os ensinos; não haviam, porém, abandonado de todo Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. sua anterior ocupação. O encarceramento de João Batista lhes fora a todos amarga decepção. Se tal devia ser o resultado da missão do profeta pouca esperança podiam ter quanto a seu Mestre, com todos os guias religiosos unidos contra Ele. Sob essas circunstâncias, era-lhes um alívio tornar por algum tempo à sua pesca. Mas agora Jesus os convidava a abandonar a vida anterior, unindo aos dEle os seus interesses. Pedro aceitara o chamado. Ao chegar à praia, Jesus pediu aos outros três discípulos: "Vinde após Mim, e Eu vos farei pescadores de homens." Imediatamente deixaram tudo, e O seguiram. Antes de lhes pedir que abandonassem as redes e barcos, Jesus lhes dera a certeza de que Deus lhes supriria as necessidades. O serviço do barco de Pedro para a obra do evangelho, fora abundantemente pago. Aquele que é "rico para com todos os que O invocam" (Rom. 10:12), disse: "Dai, e ser-vos á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando." Luc. 6:38. Nessa medida havia Ele recompensado o serviço dos discípulos. E todo sacrifício, feito em Seu serviço, será recompensado segundo "as abundantes riquezas da Sua graça". O Desejado de Todas as Nações, pp. 248-249. Perguntas para reflexão 1. O chamado para o discipulado não é um convite para uma vida de meditação. A meditação é importante, porém, mais significativo do que isso é o seguinte princípio: trabalhar com homens e mulheres, perdidos, solitários e assustados, e mostrar a cada um o caminho para uma vida transformada sob o Sol da Justiça. Você é um discípulo nesse sentido? 2. William Barclay, erudito do Novo Testamento, identifica pelo menos seis características de um bom pescador. Ele precisa ter: (1) paciência, (2) perseverança, (3) coragem, (4) intuição do momento certo, (5) capacidade de “adaptar a isca ao peixe”, e (6) habilidade para “manter-se fora da vista [de sua presa]”. “Os pregadores e os ensinadores sábios sempre procurarão apresentar aos homens e às mulheres, não a si mesmos, mas Jesus Cristo” (The Gospel of Matthew [O Evangelho de Mateus], v. 1, p. 91, 92). De que formas você pode relacionar essas características à sua vida como discípulo? Criatividade e atividades práticas Para o professor: Peça a um voluntário que leia Lucas 9:3 antes de fazer a atividade de classe a seguir. Atividade: Cristo instruiu os discípulos a viajar com bagagem leve e a não levar nada consigo: nem bordão, nem pão, nem dinheiro, nem uma túnica extra. Se o tempo em classe permitir e houver caneta e papel, escreva as respostas das seguintes perguntas: 1. Essas instruções são práticas no contexto atual? 2. Como você interpreta essas instruções do discipulado e como reage a elas? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com