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Lições Adultos O evangelho de Lucas
Lição 9 - Jesus, o mestre por excelência 23 a 30 de maio
Sábado à tarde Ano Bíblico: Ed 4–6
VERSO PARA MEMORIZAR: “E muito se maravilhavam da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com
autoridade”. Lc 4:32.
Leituras da Semana: Lc 8:22-25; 4:31-37; 6:20-49; 8:19-21; 10:25-37; Dt 6:5.
“Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os
próprios fundamentos da sociedade estavam desarraigados. A vida se tornara falsa e artificial. […]
Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à
incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente.
“Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade,
honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição
absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A ideia do dever, da obrigação da força para com a
fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. Pessoas do povo
comum eram consideradas bestas de carga, ou instrumentos e degraus para que subissem os ambiciosos.
Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens.
Caracterizavam a época a degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual” (Ellen G. White,
Educação, p. 74, 75).
Tendo em conta esse contexto, podemos entender melhor por que Jesus ensinou as coisas que ensinou.
Hoje é o dia de começar a orar pelas pessoas que receberão de você um livro Viva com Esperança. Organize
momentos especiais de oração em sua igreja.
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/
Domingo - A autoridade de Jesus Ano Bíblico: Ed 7–10
Como médico e erudito, Lucas estava familiarizado com o papel da autoridade. Conhecia a autoridade da
filosofia na erudição e na cultura grega. Conhecia a autoridade da lei romana em assuntos civis e no
funcionamento do governo. Como companheiro de viagem de Paulo, conhecia a autoridade eclesiástica que o
apóstolo exercia sobre as igrejas que fundava. Assim, Lucas entendia que a autoridade está no âmago do cargo
de uma pessoa, do papel de uma instituição, do funcionamento de um Estado e do relacionamento de um
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professor com seus alunos. Havendo tido contato com todos os tipos de autoridade em todos os níveis de
poder, Lucas afirmou a seus leitores que havia algo incomparável com respeito a Jesus e Sua autoridade. Jesus
nasceu no lar de um carpinteiro, viveu por 30 anos na pequena cidade galileia de Nazaré, não era conhecido
por nada que fosse grandioso segundo os padrões mundanos, mas confrontava todos com Seu ensino e
ministério: governantes romanos, eruditos judeus, rabis, pessoas comuns, poderes seculares e religiosos. Seus
concidadãos “se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios” (Lc 4:22). Quando Ele trouxe
esperança para uma viúva em Naim ao ressuscitar seu filho (Lc 7:11-17), a cidade toda ficou tremendo de
medo e exclamou: “Deus visitou o Seu povo” (v. 16). A autoridade de Jesus sobre a vida e a morte eletrizaram
não apenas Naim, mas “toda a Judeia e […] toda a circunvizinhança” (v. 16, 17).
1. Leia Lucas 8:22-25; 4:31-37; 5:24-26; 7:49; 12:8. O que esses textos revelam sobre o tipo de autoridade que
Jesus exercia?
Lc 8:22-25, (ACF); 22 E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse-
lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram. 23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma
tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo. 24 E, chegando-se a ele, o
despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água;
e cessaram, e fez-se bonança. 25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se,
dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
Lc 4:31-37, (ACF); 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. 32 E admiravam
a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga um homem que tinha o
espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz, 34 Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus
Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus. 35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-
te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. 36 E veio
espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos
manda com autoridade e poder, e eles saem? 37 E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor
daquela comarca.
Lc 5:24-26, (ACF); 24 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar
pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. 25 E, levantando-se
logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus. 26 E todos
ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios.
Lc 7:49-50, (ACF); 49 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa
pecados? 50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.
Lc 12:8-9, (ACF); 8 E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do
homem o confessará diante dos anjos de Deus. 9 Mas quem me negar diante dos homens será negado diante
dos anjos de Deus.
Lucas tirou tempo para registrar, não apenas para seu amigo Teófilo, mas para as gerações por vir, que Jesus,
por meio de Seu ministério, havia estabelecido a singularidade de Sua autoridade. Como Deus em carne, Ele
de fato tinha autoridade como ninguém jamais possuiu.
Como podemos estar certos de que, quando dizemos: “Deus me orientou a fazer isso”, Ele realmente o fez?
Discuta as respostas na classe no sábado.
Lembre-se de que o movimento não é simplesmente para entregar um livro, mas para expressar nosso desejo
de levar a esperança da salvação a outras pessoas!
Segunda - O maior sermão de Cristo Ano Bíblico: Ne 1–4
O Sermão do Monte (Mt 5-7) é muitas vezes aclamado na literatura como “a essência do cristianismo”. Lucas
apresenta trechos desse sermão em Lucas 6:20-49 e em outras passagens. Pelo fato de Lucas ter colocado o
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sermão imediatamente após a escolha “oficial” dos discípulos (Lc 6:13), alguns eruditos o chamam de o
“desafio de ordenação para os Doze”.
Conforme apresentado em Lucas 6:20-49, o sermão começa com quatro bem-aventuranças e quatro ais, e
delineia outras características essenciais do comportamento cristão.
Estude as seções seguintes de Lucas 6:20-49 e pergunte a si mesmo quão de perto sua vida segue os princípios
expressos ali.
1. A bem-aventurança cristã (Lc 6:20-22). Como a pobreza, a fome, o choro e o fato de ser odiado podem levar
à bem-aventurança?
Lc 6:20-22, (ACF); 20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os
pobres, porque vosso é o reino de Deus. 21 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos.
Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. 22 Bem-aventurados sereis quando os homens
vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do
Filho do homem.
2. A razão do cristão para se regozijar em meio à rejeição (Lc 6:22, 23).
Lc 6:22-23, (ACF); 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos
injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. 23 Folgai nesse dia, exultai;
porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas.
3. Ais contra os quais o cristão deve se guardar (Lc 6:24-26). Reveja cada um dos quatro ais. Por que o cristão
deve se guardar contra eles?
Lc 6:24-26, (ACF); 24 Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. 25 Ai de vós, os que estais
fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. 26 Ai de vós
quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.
4. O imperativo cristão (Lc 6:27-31). Nenhuma ordem de Jesus é mais debatida e considerada mais difícil de
guardar do que a regra áurea do amor. A ética cristã é fundamentalmente positiva. Ela não consiste no que não
fazer, mas no que fazer. Em vez de dizer: “Não odieis” vossos inimigos, ela recomenda: “Amai os vossos
inimigos.” Em vez da lei da reciprocidade (“dente por dente”), a regra áurea exige a ética da bondade pura: dar
a outra face. A partir da regra áurea, Mahatma Gandhi desenvolveu toda uma filosofia política de resistência
ao mal com o bem, e acabou usando esse princípio a fim de obter para a Índia a independência do
colonialismo britânico. Da mesma forma, Martin Luther King Jr. empregou a ética da regra áurea para quebrar
o mal da segregação racial nos Estados Unidos. Onde o amor reina, a bem-aventurança é entronizada.
Lc 6:27-31, (ACF); 27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos
odeiam; 28 Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te ferir numa face,
oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; 30 E dá a qualquer que te
pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da
mesma maneira lhes fazei vós, também.
5. O comportamento cristão (Lc 6:37-42). Note a insistência de Cristo no perdão, na doação liberal, no viver
exemplar e na tolerância.
Lc 6:37-42, (ACF); 37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e
soltar-vos-ão. 38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no
vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. 39 E dizia-lhes
uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? 40 O discípulo não é superior
a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre. 41 E por que atentas tu no argueiro que está
no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? 42 Ou como podes dizer a teu
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irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu
olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de
teu irmão.
6. Os frutos do cristão (Lc 6:43-45).
Lc 6:43-45, (ACF); 43 Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. 44
Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se
vindimam uvas dos abrolhos. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau,
do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.
7. O construtor cristão (Lc 6:48, 49).
Lc 6:48-49, (ACF); 48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pós os
alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar,
porque estava fundada sobre a rocha. 49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou
uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína
daquela casa.
Já leu o livro Viva com Esperança? Inicie hoje mesmo essa importante leitura sobre a relação entre saúde e
espiritualidade.
Terça - Uma nova família Ano Bíblico: Ne 5–8
Grandes mestres que viveram antes e depois de Jesus ensinaram a respeito da unidade e do amor, mas
geralmente se referiam ao amor dentro dos parâmetros de um único grupo: uma família definida pela
exclusividade de casta, cor, língua, tribo ou religião. Mas Jesus rompeu as barreiras que dividem os seres
humanos e inaugurou uma nova família, que não fazia distinção entre as coisas comuns que dividem as
pessoas. Sob a bandeira do amor ágape – o amor não baseado em merecimentos, não exclusivo, o amor
universal e sacrifical – Cristo criou uma nova família. Essa família reflete o conceito original, universal e ideal
exaltado na criação do Gênesis, a qual atesta que todos os seres humanos são criados à imagem de Deus (Gn
1:26, 27) e, portanto, iguais perante Ele.
Gn 1:26-27, (ACF); 26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o
réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou.
Leia Lucas 8:19-21. Sem minimizar de qualquer forma os laços e obrigações que unem pais e filhos, irmãos e
irmãs dentro de uma família, Jesus olhou para além da carne e do sangue e colocou ambos no altar de Deus
como membros de “toda a família nos Céus e na Terra” (Ef 3:15, ARC). A família do discipulado cristão não
deve ser menos chegada e unida do que os laços que unem as pessoas que têm os mesmos pais. Para Jesus, o
verdadeiro teste da “família” não são relacionamentos consanguíneos, mas fazer a vontade de Deus.
Lc 8:19-21, (ACF); 19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa
da multidão. 20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te. 21 Mas, respondendo
ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam.
2. O que os textos seguintes ensinam sobre os muros que Cristo derrubou com respeito às distinções que, com
tanta frequência, dividem os seres humanos?
Lc 5:27-32, (ACF); 27 E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e
disse-lhe: Segue-me. 28 E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. 29 E fez-lhe Levi um grande banquete
em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. 30 E os escribas
deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos
Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
e pecadores? 31 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os
que estão enfermos; 32 Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.
Lc 7:1-10, (ACF); 1 E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. 2 E o
servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo. 3 E, quando ouviu falar de
Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. 4 E, chegando eles junto
de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, 5 Porque ama a nossa nação, e ele
mesmo nos edificou a sinagoga. 6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o
centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do
meu telhado. 7 E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu
criado sarará. 8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo
a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. 9 E, ouvindo isto Jesus,
maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho
achado tanta fé. 10 E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.
Lc 14:15-24, (ACF); 15 E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o
que comer pão no reino de Deus. 16 Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a
muitos. 17 E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado. 18 E
todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te
que me hajas por escusado. 19 E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que
me hajas por escusado. 20 E outro disse: Casei, e portanto não posso ir. 21 E, voltando aquele servo, anunciou
estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e
bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. 22 E disse o servo: Senhor, feito está
como mandaste; e ainda há lugar. 23 E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a
entrar, para que a minha casa se encha. 24 Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram
convidados provará a minha ceia.
Lc 17:11-19, (ACF); 11 E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; 12
E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; 13 E
levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. 14 E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e
mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. 15 E um deles, vendo que estava são,
voltou glorificando a Deus em alta voz; 16 E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este
era samaritano. 17 E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? 18 Não
houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? 19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé
te salvou.
A missão e o ministério de Jesus, Seu coração perdoador e Sua graça abrangente incluíram todos os que
quisessem aceitar Seu chamado. Seu amor eterno O colocou em contato com todo o espectro da sociedade.
Quarta - Oportunidades perdidas Ano Bíblico: 2Cr 32, 33
Embora Jesus tenha vindo buscar e salvar os que estavam perdidos no pecado, Ele nunca força ninguém a
aceitar a salvação que nos oferece. A salvação é gratuita e está à disposição de todos, mas é preciso aceitar a
oferta gratuita pela fé, o que resulta numa vida em conformidade com a vontade de Deus. O único tempo que
temos para essa experiência é enquanto vivemos na Terra. Não existe nenhuma outra oportunidade.
2. Leia Lucas 16:19-31. Qual é a principal mensagem dessa parábola?
Lc 16:19-31, (ACF); 19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos
os dias regalada e esplendidamente. 20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de
chagas à porta daquele; 21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios
cães vinham lamber-lhe as chagas. 22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio
de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. 23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e
viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e
manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado
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nesta chama. 25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro
somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. 26 E, além disso, está posto um grande abismo
entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá
passar para cá. 27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai 28 Pois tenho cinco
irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. 29 Disse-
lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os
mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos
profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
A parábola está registrada somente em Lucas e ensina duas grandes verdades com respeito à salvação: a
importância do “hoje” no processo da salvação e a ausência de outra oportunidade após a morte.
Hoje é o dia da salvação. A parábola não ensina que há algo inerentemente mau nas riquezas ou algo
inevitavelmente bom em ser pobre. O que ela ensina é que a oportunidade de ser salvo e de viver salvo não
deve ser perdida enquanto estamos na Terra. Ricos ou pobres, cultos ou iletrados, poderosos ou indefesos, não
temos uma segunda chance. Todos são salvos e julgados por sua atitude hoje, agora, para com Jesus. “Eis,
agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co 6:2).
A parábola também ensina que a recompensa eterna não tem nada que diz respeito às posses materiais. O rico
“se vestia de púrpura e de linho finíssimo e […] todos os dias, se regalava esplendidamente” (Lc 16:19), mas
não tinha o essencial na vida: Deus. Onde Deus não é reconhecido, o próximo não é notado. O pecado do
homem rico não estava em sua riqueza, mas no fato de ele não reconhecer que a família de Deus é mais ampla
do que ele estava preparado para aceitar.
Não há uma segunda chance de salvação após a morte. A segunda verdade inevitável que Jesus ensinou na
parábola é que não há uma segunda chance de salvação após a morte. “Aos homens está ordenado morrerem
uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9:27). Outro objetivo dessa parábola é mostrar às pessoas que
são dadas a nós suficientes evidências agora, nesta vida, para que façamos uma escolha consciente em favor de
Deus ou contra Ele. Qualquer teologia que ensine algum tipo de “segunda chance” após a morte é um grande
engano.
O que essa parábola nos ensina sobre o perigo de negligenciarmos o amor de Deus e a oferta de salvação?
Como igreja, de que forma podemos seguir melhor esse princípio fundamental?
Como sua igreja vai entregar o livro? Entre em contato com os irmãos e organize as atividades.
Quinta - A definição de amor: a parábola do bom samaritano – parte 1 Ano Bíblico: Ne 12, 13
Dos quatro evangelhos, somente Lucas registra as parábolas do filho pródigo e do bom samaritano (Lc 10:25-
37). A primeira ilustra a dimensão vertical do amor extraordinário do Pai para com os pecadores; a segunda
mostra a dimensão horizontal – o amor que deve caracterizar a vida humana, recusando-se a reconhecer
qualquer barreira entre os seres humanos e vivendo dentro da definição de “próximo” dada por Jesus: todos
são filhos de Deus e merecem ser amados e tratados de maneira igual.
3. Leia Lucas 10:25-28 e reflita nas duas perguntas centrais que são feitas. De que forma cada pergunta está
relacionada às principais preocupações da fé e da vida cristã?
Lc 10:25-28, (ACF); 25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei
para herdar a vida eterna? 26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27 E, respondendo ele, disse:
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o
teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
(1). “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (v. 25).
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O doutor da lei procurava um modo de herdar a vida eterna. Ser salvo do pecado e entrar no reino de Deus é a
mais nobre aspiração que alguém pode ter, mas o doutor da lei, como muitos outros, havia crescido com a
falsa noção de que a vida eterna é algo que alguém pode conquistar por meio de boas obras. Ele não tinha
nenhum conhecimento de que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em
Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23).
(2). “Que está escrito na Lei? Como interpretas?” (v. 26).
Na época de Jesus era costume que os judeus importantes, como esse doutor da lei, usassem um filactério no
pulso. Era uma bolsinha de couro em que estavam escritas algumas porções notáveis da Torah, inclusive
aquela que iria servir de resposta para a pergunta de Jesus. Cristo conduziu o doutor ao que estava escrito em
Deuteronômio (Dt 6:5) e em Levítico (Lv 19:18) – as próprias passagens que ele possivelmente estivesse
carregando em seu filactério*. Ele tinha a resposta para a pergunta no pulso, mas não no coração. Jesus
conduziu o doutor a uma grande verdade: a vida eterna não é questão de guardar regras, mas requer amor a
Deus, de maneira absoluta e sem reservas, e, da mesma forma, amor à criação de Deus – para ser preciso, ao
“próximo”. Contudo, por ignorância ou por arrogância, o doutor deu continuidade ao diálogo com outra
pergunta: “Quem é o meu próximo?”
* Definição de filactério: “cada uma das duas caixinhas que contêm uma faixa de pergaminho com passagens
bíblicas que os judeus trazem junto à testa e ao braço esquerdo, durante a oração matinal dos dias úteis, com o
fito de lembrarem-se das palavras de Deus” (Dicionário Houaiss).
Que evidência exterior revela que você foi verdadeiramente salvo pela graça? Isto é, o que, em sua vida,
mostra que você está justificado pela fé?
A leitura do livro Viva com Esperança vai mudar a vida de muitas pessoas. Elas aprenderão a ter qualidade de
vida e mais comunhão com Deus!
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Et 1–4
“Em Sua vida e ensinos, Cristo deu um perfeito exemplo do abnegado ministério que tem sua origem em
Deus. O Senhor não vive para Si. Criando o mundo, mantendo todas as coisas, Ele está ministrando
constantemente em benefício de outros. ‘Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça
sobre justos e injustos’ (Mt 5:45, ARC). Esse ideal de ministério Deus confiou a Seu Filho. A Jesus foi dado
pôr-Se como cabeça da humanidade, para que, por Seu exemplo, pudesse ensinar o que significa servir. Toda a
Sua vida esteve sob a lei do serviço. Serviu a todos, a todos ajudou. Assim viveu Ele a lei de Deus, e por Seu
exemplo mostrou como podemos obedecer a essa lei” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p.
649).
“Isso não era uma cena imaginária, mas uma ocorrência verídica, que se sabia ser tal qual era apresentada. O
sacerdote e o levita que tinham passado de largo, encontravam-se entre o grupo que escutava as palavras de
Cristo” (Ibid., p. 499).
Perguntas para reflexão
1. Recapitule a importante pergunta feita no final do estudo de domingo. Quem já não ouviu pessoas dizerem
que fizeram determinada coisa porque Deus lhes disse que fizessem aquilo? Quais são as maneiras pelas quais
Deus fala conosco? Quais são os perigos envolvidos em invocarmos a autoridade de Deus para justificar
nossos atos?
2. Recapitule os quatro “ais” de Lucas 6:24-26. Como devemos entender o que Jesus estava dizendo ali? Na
verdade, Ele está nos advertindo a tomar cuidado com o que nesta vida?
3. Pense sobre toda a questão da autoridade. O que é autoridade? Quais são os diferentes tipos de autoridade?
Que tipos de autoridade têm precedência sobre outros? Como devemos nos relacionar com os diferentes tipos
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de autoridade em nossa vida? O que acontece quando as autoridades a quem devemos obediência estão em
conflito?
Respostas sugestivas: 1. Ele exercia autoridade sobre a natureza, autoridade para falar das coisas divinas,
autoridade sobre os demônios, autoridade para perdoar pecados, autoridade sobre a doença e a morte,
autoridade para confessar no Céu o nome daqueles que O aceitam. 2. Distinção entre pessoas “pecadoras” e
pessoas supostamente “justas” aos olhos humanos; distinção entre pessoas que fazem parte de uma
comunidade religiosa e as que não fazem parte; distinção entre pessoas de classe mais alta e de classe mais
baixa; distinção entre nacionais e estrangeiros. 3. A primeira pergunta é a de alguém que quer saber como
herdar a vida eterna; a segunda pergunta contém a resposta da primeira, e diz respeito a conhecer, não a letra
da Palavra de Deus, mas sua essência, que é o amor – praticado na vida. 4. Os pontos-chave são: o samaritano
não pensou em si, mas na necessidade do outro, pois ajudou alguém, mesmo com o risco para a própria vida;
ajudou alguém desconhecido e de um povo inimigo; compadeceu-se dele, prestou-lhe ajuda, gastou seus
recursos financeiros com ele; seu amor foi sem fronteiras e sem limites.
Está chegando o dia do Impacto Esperança. Defina em sua igreja um momento para apresentar os testemunhos
e histórias ocorridas durante essa importante distribuição de livros.
Auxiliar - Resumo
Texto-chave: Lucas 4:32
O aluno deverá:
Conhecer: A autoridade de Jesus como mestre.
Sentir: Atração para os ensinos de Jesus.
Fazer: Permanecer nos ensinos de Jesus.
Esboço
I. Conhecer: A autoridade de Jesus como mestre
A. Qual é o significado bíblico de autoridade? Em que áreas Jesus exerceu autoridade?
B. Qual é a base da autoridade de Jesus? Que efeito isso teve em Seus ouvintes?
C. Quão autoritativo era o ensino de Jesus? Como as pessoas eram afetadas por ele?
D. Jesus é o maior mestre que o mundo já conheceu. Como você justificaria uma declaração como essa? É
uma declaração que corresponde à realidade ou algo que reflete um orgulho religioso?
II. Sentir: Atração pelos ensinos de Jesus
A. De que forma a autoridade de Jesus como Mestre confronta sua vida? No Sermão do Monte, o que mais
confronta seu ego?
B. Amar aos outros como a si mesmo é algo prático? Que mudanças teria de fazer em sua vida para levar a
sério a regra áurea (de fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você)?
C. Quais são alguns pontos que se destacam na nova família que Cristo deseja criar entre Seus seguidores?
III. Fazer: Permanecer nos ensinos de Jesus
A. A vida eterna é o presente de Deus para os que são salvos pela graça de Cristo. Se você aceitar esse
princípio, vai precisar fazer alguma mudança em sua vida? Explique sua resposta.
B. Identifique os elementos que Cristo gostaria de ver em Sua nova família na Terra. De que forma esses
elementos podem ser parte de sua igreja?
Resumo: Como mestre, Jesus ensinava com autoridade como Seus seguidores deviam viver, relacionar-se,
adorar e testemunhar como cidadãos de Seu reino. A maneira como vivemos deve estar de acordo com aquilo
que cremos.
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Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 10:25-37
Conceito-chave para o crescimento espiritual: A verdadeira religião, segundo Jesus, “consiste, não em
sistemas, credos ou ritos, mas no cumprimento de atos de amor, no proporcionar aos outros o maior bem, na
genuína bondade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 497).
Para o professor: O agnosticismo professa ser ignorante com respeito a Deus; o ateísmo nega a existência de
Deus; o politeísmo admite inúmeros deuses, permitindo que a pessoa escolha aquele que desejar; o
monoteísmo afirma crer em um Deus, mas com várias ideias a esse respeito. Assim como os sistemas de
crença variam, o mesmo acontece com as religiões. A pergunta é: Como sabemos qual é a verdadeira religião?
Discussão de abertura
Nossa lição nesta semana gira em torno da autoridade de Jesus. Jesus mostrou Sua autoridade proclamando o
reino de Deus, pregando o evangelho aos pobres, curando os doentes, proclamando liberdade, restaurando a
vista aos cegos, perdoando pecados, purificando leprosos, associando-Se com os marginalizados da sociedade
e estabelecendo uma grande comunidade de redimidos.
Perguntas para discussão
De onde Jesus derivava Sua autoridade? O que as passagens bíblicas da lição desta semana dizem sobre Sua
autoridade (Lc 4:35; 5:22-26; 6:20-49; 7:49; 8:19-21, 22-25)?
Algum ensino de Jesus pode ser posto de lado hoje como não aplicável, impraticável ou impossível? Explique
sua resposta.
Compreensão
Para o professor: “Mestre” foi o título mais usado para as pessoas se dirigirem a Jesus. O evangelho usa o
termo mais de 50 vezes, 15 das quais ocorrem em Lucas. Onde quer que fosse Jesus, ensinava sobre Deus e
Seu reino, e sobre como alguém pode se tornar Seu filho e herdar o reino. Ele ensinava de tal forma que “a
grande multidão O ouvia com prazer” (Mc 12:37), e até Seus críticos reconheciam que Ele ensinava “o que é
correto”, sem “parcialidade”, e sempre “o caminho de Deus conforme a verdade” (Lc 20:21, NVI). Nesta
semana, ao nos voltarmos para o Mestre por excelência, concentremo-nos em três aspectos de Seu ministério:
Sua autoridade, Sua nova lei e Sua nova família.
Comentário Bíblico
I. Jesus, o mestre por excelência: Sua autoridade (Recapitule com a classe Lc 4:32.)
Frequentemente, os profetas introduziam sua mensagem com a autoridade da frase: “Assim diz o Senhor.”
Entretanto, Jesus usou a expressão “Eu vos digo” (mais de 130 vezes nos evangelhos, incluindo 33 em Lucas)
para indicar que Sua autoridade – para ensinar, buscar e salvar, ressuscitar os mortos, curar, expulsar
demônios, proclamar o reino de Deus, etc. – vinha do fato de quem Ele era. O que impressionava aqueles que
O ouviam era Sua extraordinária autoridade e poder. Os ouvintes de Cafarnaum, no sábado, ficaram
“maravilhados com o Seu ensino, porque [Ele] falava com autoridade” (Lc 4:32). A palavra grega traduzida
como “maravilhados” significa, literalmente, “arrebatados”. Os que estavam ouvindo Jesus ou vendo-O agir
com autoridade ficaram “arrebatados” e “atônitos”. Esse era o poder de Sua autoridade.
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Assim, as pessoas que ouviram o Sermão do Monte ficaram “maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as
ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:28, 29).
Os escribas falavam com base em autoridades – citando os que vieram antes deles – mas Jesus falava com
autoridade. Com autoridade de Criador (Jo 1:1-3), com a autoridade do Pai que O enviou (Jo 7:16), com a
autoridade de Sua vida perfeita, Jesus falava e agia de tal forma que mesmo Seus inimigos tinham de admitir
que “Jamais alguém falou como este Homem” (Jo 7:46). Não apenas em palavras e obras, mas também na
vida, Jesus falou com absoluta certeza, sem contradição nem confusão.
Pense nisto: A autoridade de Cristo derivava do fato de que Ele era a personificação da verdade. “Ele era
aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão não somente da experiência de Sua própria vida, mas de
Seu caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos”
(Ellen G. White, Educação, p. 78, 79).
II. Jesus, o mestre por excelência: Sua nova lei (Recapitule com a classe Lc 6:27-30.)
Nos altos e baixos da história humana, duas leis parecem governar as comunidades. A primeira é a lei da selva:
se alguém de uma tribo mata uma pessoa de outra tribo, a tribo prejudicada parte para a vingança, matando
todos os membros da primeira. A lei da selva é que se vá até às últimas consequências em busca de vingança.
A segunda é a lei da reciprocidade. Considerada um melhoramento da primeira, essa prescreve: “Olho por
olho, dente por dente.” Não há margem para a vingança extrema, porém há alguma satisfação no sentido de se
aplicar uma punição. Contudo, pode a vingança ou a reciprocidade construir comunidades duradouras e
manter o equilíbrio social em nível funcional? Mahatma Gandhi certa vez comentou que mesmo a menor das
duas medidas prescritas criava seu próprio terror diabólico: “Olho por olho somente tornará o mundo inteiro
cego.”
Em contraste com tais práticas horripilantes, Jesus, o Mestre por excelência, declarou: “Amai os vossos
inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam” (Lc 6:27), endossando o que falou por meio de Moisés: “Amarás o
Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu
entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27; compare com Dt 6:5; Lv 19:18). Essa
ordem para amar forma a base da regra áurea que Jesus projetou como a norma para dirigir as relações
interpessoais: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6:31; compare
com Mt 7:12).
Quando Jesus falou do amor como Seu novo mandamento (Jo 13:34), a novidade não se referia ao amor como
tal, mas ao objeto do amor. As pessoas sempre amaram; contudo, amavam os amáveis e os entes queridos.
Todavia, Jesus introduziu um novo fator: “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.”
Quer dizer, nosso amor deve ser tão universal, tão sacrifical e tão completo quanto o amor de Jesus.
Pense nisto: Essa ordem para amar nosso próximo não deixa margem para modificação. Não escolhemos quem
vamos amar; somos chamados a amar todas as pessoas.
O verdadeiro amor ao próximo penetra além da cor da pele e se depara com o fato de que o outro é um ser
humano; ele se recusa a buscar refúgio em castas ou tribos, mas contribui para o enriquecimento da alma;
resgata a dignidade de uma pessoa dos preconceitos da desumanização; livra o destino humano da
preocupação com o materialismo. Neste contexto, como o amor cria a nova pessoa em Jesus?
III. Jesus, o mestre por excelência: Sua nova família (Recapitule com a classe Lc 5:27-32; 7:1-10, 11-17, 36-
50; 8:43-48; 14:15-24.)
Como um gentio que estava escrevendo para gentios, Lucas apresenta Jesus como o Salvador da humanidade,
não um Messias restrito a um território. Ao apresentar assim a universalidade de Cristo, Lucas assegura que a
nova família em Cristo não é fechada nem restritiva. Ela também é universal, sem quaisquer paredes de
separação, mas é uma na unidade, na fé, na esperança e no amor. A nova família é um chamado para a volta ao
plano que o Criador tinha para a humanidade antes da queda, em que só o amor reinará. Colocando o amor
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como o princípio central de Sua família, Jesus construiu uma família na qual todos os que quisessem vir a Ele
encontrariam lugar, sem qualquer parede de separação: o coletor de impostos (Lc 5:27-32), o centurião
romano (Lc 7:1-10), o filho da viúva de Naim (v. 11-17), os fariseus de todos os tipos (v. 36-50), uma mulher
manchada pela marginalização social e que carregava uma aflição havia 12 anos (Lc 8:43-48), os que
perambulavam pelas ruas e becos (Lc 14:15-24), os doutores e os mendigos de Sua época, bem como os
brâmanes e os intocáveis de hoje em dia – todos têm convite aberto para ser membros da nova família de
Cristo.
Por meio da parábola do bom samaritano (Lc 10:30-37), “Cristo mostrou que nosso próximo não quer dizer
simplesmente alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de raça, cor, ou classe.
[...] Nosso próximo é toda alma que se acha ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo
aquele que é propriedade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 503).
Pense nisto: Ao criar Sua nova família, Jesus derrubou todas as paredes que separam as pessoas: seja a cor, a
tribo, a nação, o gênero, a casta, a linguagem, ou qualquer outra coisa. “Qualquer discriminação é aborrecível
a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa natureza. Aos Seus olhos, a alma de todos os homens é de
igual valor. [...] Sem distinção de idade ou categoria, de nacionalidade ou de privilégio religioso, são todos
convidados a ir a Ele e viver” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 403).
Aplicação
A parábola do bom samaritano não diz nada sobre como somos salvos. Sua ênfase é sobre como uma pessoa
salva deve viver. Discuta com a classe com que frequência os personagens da parábola – o levita, o sacerdote,
o ferido, o samaritano – podem ser encontrados em nosso meio.
Perguntas para reflexão
“Mostre-me um cristão e eu me tornarei um cristão” são palavras atribuídas a muitos que admiram a grandeza
do ensino cristão, mas o descartam como impraticável. Como você responderia a esse desafio?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: “Qualquer discriminação é aborrecível a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa
natureza. Aos Seus olhos, a alma de todos os homens é de igual valor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas
as Nações, p. 403). Use essa citação como base para uma discussão sobre exemplos práticos de como são
feitas discriminações em sua sociedade. Quais são os efeitos danosos dessas discriminações? Qual é o único
remédio?
Perguntas para aplicação
1. Um estranho esfarrapado entra em sua igreja. Ele está procurando lugar para sentar-se. O que você faz?
Como você pode criar uma atmosfera onde todos sejam amados e se sintam desejados?
2. Uma pessoa de outra cor, classe social ou nacionalidade deseja frequentar sua igreja. O que você faz para
que ela se sinta bem-vinda?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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Jesus, o mestre por excelência_Lição_original com textos_922015

  • 1. Lições Adultos O evangelho de Lucas Lição 9 - Jesus, o mestre por excelência 23 a 30 de maio Sábado à tarde Ano Bíblico: Ed 4–6 VERSO PARA MEMORIZAR: “E muito se maravilhavam da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade”. Lc 4:32. Leituras da Semana: Lc 8:22-25; 4:31-37; 6:20-49; 8:19-21; 10:25-37; Dt 6:5. “Quando Cristo veio à Terra, a humanidade parecia estar rapidamente atingindo seu ponto mais degradante. Os próprios fundamentos da sociedade estavam desarraigados. A vida se tornara falsa e artificial. […] Desgostosos com as fábulas e falsidades, e procurando abafar o pensamento, os homens volviam à incredulidade e ao materialismo. Deixando de contar com a eternidade, viviam para o presente. “Como deixassem de admitir as coisas divinas, deixaram de tomar em consideração as humanas. Verdade, honra, integridade, confiança, compaixão, estavam abandonando a Terra. Ganância implacável e ambição absorvente davam origem a uma desconfiança universal. A ideia do dever, da obrigação da força para com a fraqueza, da dignidade e direitos humanos, era posta de lado como um sonho ou uma fábula. Pessoas do povo comum eram consideradas bestas de carga, ou instrumentos e degraus para que subissem os ambiciosos. Riqueza e poderio, comodidade e condescendência própria, eram procurados como o melhor dos bens. Caracterizavam a época a degenerescência física, o torpor mental e a morte espiritual” (Ellen G. White, Educação, p. 74, 75). Tendo em conta esse contexto, podemos entender melhor por que Jesus ensinou as coisas que ensinou. Hoje é o dia de começar a orar pelas pessoas que receberão de você um livro Viva com Esperança. Organize momentos especiais de oração em sua igreja. Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/ Domingo - A autoridade de Jesus Ano Bíblico: Ed 7–10 Como médico e erudito, Lucas estava familiarizado com o papel da autoridade. Conhecia a autoridade da filosofia na erudição e na cultura grega. Conhecia a autoridade da lei romana em assuntos civis e no funcionamento do governo. Como companheiro de viagem de Paulo, conhecia a autoridade eclesiástica que o apóstolo exercia sobre as igrejas que fundava. Assim, Lucas entendia que a autoridade está no âmago do cargo de uma pessoa, do papel de uma instituição, do funcionamento de um Estado e do relacionamento de um Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 2. professor com seus alunos. Havendo tido contato com todos os tipos de autoridade em todos os níveis de poder, Lucas afirmou a seus leitores que havia algo incomparável com respeito a Jesus e Sua autoridade. Jesus nasceu no lar de um carpinteiro, viveu por 30 anos na pequena cidade galileia de Nazaré, não era conhecido por nada que fosse grandioso segundo os padrões mundanos, mas confrontava todos com Seu ensino e ministério: governantes romanos, eruditos judeus, rabis, pessoas comuns, poderes seculares e religiosos. Seus concidadãos “se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios” (Lc 4:22). Quando Ele trouxe esperança para uma viúva em Naim ao ressuscitar seu filho (Lc 7:11-17), a cidade toda ficou tremendo de medo e exclamou: “Deus visitou o Seu povo” (v. 16). A autoridade de Jesus sobre a vida e a morte eletrizaram não apenas Naim, mas “toda a Judeia e […] toda a circunvizinhança” (v. 16, 17). 1. Leia Lucas 8:22-25; 4:31-37; 5:24-26; 7:49; 12:8. O que esses textos revelam sobre o tipo de autoridade que Jesus exercia? Lc 8:22-25, (ACF); 22 E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos, e disse- lhes: Passemos para o outro lado do lago. E partiram. 23 E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e enchiam-se de água, estando em perigo. 24 E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, perecemos. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança. 25 E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem? Lc 4:31-37, (ACF); 31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e os ensinava nos sábados. 32 E admiravam a sua doutrina porque a sua palavra era com autoridade. 33 E estava na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz, 34 Dizendo: Ah! que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus. 35 E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala- te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal. 36 E veio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem? 37 E a sua fama divulgava-se por todos os lugares, em redor daquela comarca. Lc 5:24-26, (ACF); 24 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa. 25 E, levantando-se logo diante deles, e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa, glorificando a Deus. 26 E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus; e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje vimos prodígios. Lc 7:49-50, (ACF); 49 E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? 50 E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz. Lc 12:8-9, (ACF); 8 E digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. 9 Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. Lucas tirou tempo para registrar, não apenas para seu amigo Teófilo, mas para as gerações por vir, que Jesus, por meio de Seu ministério, havia estabelecido a singularidade de Sua autoridade. Como Deus em carne, Ele de fato tinha autoridade como ninguém jamais possuiu. Como podemos estar certos de que, quando dizemos: “Deus me orientou a fazer isso”, Ele realmente o fez? Discuta as respostas na classe no sábado. Lembre-se de que o movimento não é simplesmente para entregar um livro, mas para expressar nosso desejo de levar a esperança da salvação a outras pessoas! Segunda - O maior sermão de Cristo Ano Bíblico: Ne 1–4 O Sermão do Monte (Mt 5-7) é muitas vezes aclamado na literatura como “a essência do cristianismo”. Lucas apresenta trechos desse sermão em Lucas 6:20-49 e em outras passagens. Pelo fato de Lucas ter colocado o Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 3. sermão imediatamente após a escolha “oficial” dos discípulos (Lc 6:13), alguns eruditos o chamam de o “desafio de ordenação para os Doze”. Conforme apresentado em Lucas 6:20-49, o sermão começa com quatro bem-aventuranças e quatro ais, e delineia outras características essenciais do comportamento cristão. Estude as seções seguintes de Lucas 6:20-49 e pergunte a si mesmo quão de perto sua vida segue os princípios expressos ali. 1. A bem-aventurança cristã (Lc 6:20-22). Como a pobreza, a fome, o choro e o fato de ser odiado podem levar à bem-aventurança? Lc 6:20-22, (ACF); 20 E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. 21 Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. 2. A razão do cristão para se regozijar em meio à rejeição (Lc 6:22, 23). Lc 6:22-23, (ACF); 22 Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. 23 Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas. 3. Ais contra os quais o cristão deve se guardar (Lc 6:24-26). Reveja cada um dos quatro ais. Por que o cristão deve se guardar contra eles? Lc 6:24-26, (ACF); 24 Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. 25 Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. 26 Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas. 4. O imperativo cristão (Lc 6:27-31). Nenhuma ordem de Jesus é mais debatida e considerada mais difícil de guardar do que a regra áurea do amor. A ética cristã é fundamentalmente positiva. Ela não consiste no que não fazer, mas no que fazer. Em vez de dizer: “Não odieis” vossos inimigos, ela recomenda: “Amai os vossos inimigos.” Em vez da lei da reciprocidade (“dente por dente”), a regra áurea exige a ética da bondade pura: dar a outra face. A partir da regra áurea, Mahatma Gandhi desenvolveu toda uma filosofia política de resistência ao mal com o bem, e acabou usando esse princípio a fim de obter para a Índia a independência do colonialismo britânico. Da mesma forma, Martin Luther King Jr. empregou a ética da regra áurea para quebrar o mal da segregação racial nos Estados Unidos. Onde o amor reina, a bem-aventurança é entronizada. Lc 6:27-31, (ACF); 27 Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; 28 Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; 30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. 5. O comportamento cristão (Lc 6:37-42). Note a insistência de Cristo no perdão, na doação liberal, no viver exemplar e na tolerância. Lc 6:37-42, (ACF); 37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão. 38 Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo. 39 E dizia-lhes uma parábola: Pode porventura o cego guiar o cego? Não cairão ambos na cova? 40 O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre. 41 E por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? 42 Ou como podes dizer a teu Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 4. irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão. 6. Os frutos do cristão (Lc 6:43-45). Lc 6:43-45, (ACF); 43 Porque não há boa árvore que dê mau fruto, nem má árvore que dê bom fruto. 44 Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois não se colhem figos dos espinheiros, nem se vindimam uvas dos abrolhos. 45 O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca. 7. O construtor cristão (Lc 6:48, 49). Lc 6:48-49, (ACF); 48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pós os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. 49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa. Já leu o livro Viva com Esperança? Inicie hoje mesmo essa importante leitura sobre a relação entre saúde e espiritualidade. Terça - Uma nova família Ano Bíblico: Ne 5–8 Grandes mestres que viveram antes e depois de Jesus ensinaram a respeito da unidade e do amor, mas geralmente se referiam ao amor dentro dos parâmetros de um único grupo: uma família definida pela exclusividade de casta, cor, língua, tribo ou religião. Mas Jesus rompeu as barreiras que dividem os seres humanos e inaugurou uma nova família, que não fazia distinção entre as coisas comuns que dividem as pessoas. Sob a bandeira do amor ágape – o amor não baseado em merecimentos, não exclusivo, o amor universal e sacrifical – Cristo criou uma nova família. Essa família reflete o conceito original, universal e ideal exaltado na criação do Gênesis, a qual atesta que todos os seres humanos são criados à imagem de Deus (Gn 1:26, 27) e, portanto, iguais perante Ele. Gn 1:26-27, (ACF); 26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Leia Lucas 8:19-21. Sem minimizar de qualquer forma os laços e obrigações que unem pais e filhos, irmãos e irmãs dentro de uma família, Jesus olhou para além da carne e do sangue e colocou ambos no altar de Deus como membros de “toda a família nos Céus e na Terra” (Ef 3:15, ARC). A família do discipulado cristão não deve ser menos chegada e unida do que os laços que unem as pessoas que têm os mesmos pais. Para Jesus, o verdadeiro teste da “família” não são relacionamentos consanguíneos, mas fazer a vontade de Deus. Lc 8:19-21, (ACF); 19 E foram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se dele, por causa da multidão. 20 E foi-lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-te. 21 Mas, respondendo ele, disse-lhes: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a executam. 2. O que os textos seguintes ensinam sobre os muros que Cristo derrubou com respeito às distinções que, com tanta frequência, dividem os seres humanos? Lc 5:27-32, (ACF); 27 E, depois disto, saiu, e viu um publicano, chamado Levi, assentado na recebedoria, e disse-lhe: Segue-me. 28 E ele, deixando tudo, levantou-se e o seguiu. 29 E fez-lhe Levi um grande banquete em sua casa; e havia ali uma multidão de publicanos e outros que estavam com eles à mesa. 30 E os escribas deles, e os fariseus, murmuravam contra os seus discípulos, dizendo: Por que comeis e bebeis com publicanos Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 5. e pecadores? 31 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos; 32 Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento. Lc 7:1-10, (ACF); 1 E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. 2 E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo. 3 E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. 4 E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, 5 Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. 6 E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado. 7 E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. 8 Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. 9 E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. 10 E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo. Lc 14:15-24, (ACF); 15 E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus. 16 Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos. 17 E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado. 18 E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado. 19 E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me hajas por escusado. 20 E outro disse: Casei, e portanto não posso ir. 21 E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos. 22 E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar. 23 E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha. 24 Porque eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia. Lc 17:11-19, (ACF); 11 E aconteceu que, indo ele a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia; 12 E, entrando numa certa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez homens leprosos, os quais pararam de longe; 13 E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. 14 E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos. 15 E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16 E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. 17 E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? 18 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro? 19 E disse-lhe: Levanta-te, e vai; a tua fé te salvou. A missão e o ministério de Jesus, Seu coração perdoador e Sua graça abrangente incluíram todos os que quisessem aceitar Seu chamado. Seu amor eterno O colocou em contato com todo o espectro da sociedade. Quarta - Oportunidades perdidas Ano Bíblico: 2Cr 32, 33 Embora Jesus tenha vindo buscar e salvar os que estavam perdidos no pecado, Ele nunca força ninguém a aceitar a salvação que nos oferece. A salvação é gratuita e está à disposição de todos, mas é preciso aceitar a oferta gratuita pela fé, o que resulta numa vida em conformidade com a vontade de Deus. O único tempo que temos para essa experiência é enquanto vivemos na Terra. Não existe nenhuma outra oportunidade. 2. Leia Lucas 16:19-31. Qual é a principal mensagem dessa parábola? Lc 16:19-31, (ACF); 19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. 20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; 21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. 22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. 23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 6. nesta chama. 25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. 26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. 27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai 28 Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. 29 Disse- lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. 31 Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. A parábola está registrada somente em Lucas e ensina duas grandes verdades com respeito à salvação: a importância do “hoje” no processo da salvação e a ausência de outra oportunidade após a morte. Hoje é o dia da salvação. A parábola não ensina que há algo inerentemente mau nas riquezas ou algo inevitavelmente bom em ser pobre. O que ela ensina é que a oportunidade de ser salvo e de viver salvo não deve ser perdida enquanto estamos na Terra. Ricos ou pobres, cultos ou iletrados, poderosos ou indefesos, não temos uma segunda chance. Todos são salvos e julgados por sua atitude hoje, agora, para com Jesus. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co 6:2). A parábola também ensina que a recompensa eterna não tem nada que diz respeito às posses materiais. O rico “se vestia de púrpura e de linho finíssimo e […] todos os dias, se regalava esplendidamente” (Lc 16:19), mas não tinha o essencial na vida: Deus. Onde Deus não é reconhecido, o próximo não é notado. O pecado do homem rico não estava em sua riqueza, mas no fato de ele não reconhecer que a família de Deus é mais ampla do que ele estava preparado para aceitar. Não há uma segunda chance de salvação após a morte. A segunda verdade inevitável que Jesus ensinou na parábola é que não há uma segunda chance de salvação após a morte. “Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9:27). Outro objetivo dessa parábola é mostrar às pessoas que são dadas a nós suficientes evidências agora, nesta vida, para que façamos uma escolha consciente em favor de Deus ou contra Ele. Qualquer teologia que ensine algum tipo de “segunda chance” após a morte é um grande engano. O que essa parábola nos ensina sobre o perigo de negligenciarmos o amor de Deus e a oferta de salvação? Como igreja, de que forma podemos seguir melhor esse princípio fundamental? Como sua igreja vai entregar o livro? Entre em contato com os irmãos e organize as atividades. Quinta - A definição de amor: a parábola do bom samaritano – parte 1 Ano Bíblico: Ne 12, 13 Dos quatro evangelhos, somente Lucas registra as parábolas do filho pródigo e do bom samaritano (Lc 10:25- 37). A primeira ilustra a dimensão vertical do amor extraordinário do Pai para com os pecadores; a segunda mostra a dimensão horizontal – o amor que deve caracterizar a vida humana, recusando-se a reconhecer qualquer barreira entre os seres humanos e vivendo dentro da definição de “próximo” dada por Jesus: todos são filhos de Deus e merecem ser amados e tratados de maneira igual. 3. Leia Lucas 10:25-28 e reflita nas duas perguntas centrais que são feitas. De que forma cada pergunta está relacionada às principais preocupações da fé e da vida cristã? Lc 10:25-28, (ACF); 25 E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês? 27 E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. 28 E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás. (1). “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” (v. 25). Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 7. O doutor da lei procurava um modo de herdar a vida eterna. Ser salvo do pecado e entrar no reino de Deus é a mais nobre aspiração que alguém pode ter, mas o doutor da lei, como muitos outros, havia crescido com a falsa noção de que a vida eterna é algo que alguém pode conquistar por meio de boas obras. Ele não tinha nenhum conhecimento de que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6:23). (2). “Que está escrito na Lei? Como interpretas?” (v. 26). Na época de Jesus era costume que os judeus importantes, como esse doutor da lei, usassem um filactério no pulso. Era uma bolsinha de couro em que estavam escritas algumas porções notáveis da Torah, inclusive aquela que iria servir de resposta para a pergunta de Jesus. Cristo conduziu o doutor ao que estava escrito em Deuteronômio (Dt 6:5) e em Levítico (Lv 19:18) – as próprias passagens que ele possivelmente estivesse carregando em seu filactério*. Ele tinha a resposta para a pergunta no pulso, mas não no coração. Jesus conduziu o doutor a uma grande verdade: a vida eterna não é questão de guardar regras, mas requer amor a Deus, de maneira absoluta e sem reservas, e, da mesma forma, amor à criação de Deus – para ser preciso, ao “próximo”. Contudo, por ignorância ou por arrogância, o doutor deu continuidade ao diálogo com outra pergunta: “Quem é o meu próximo?” * Definição de filactério: “cada uma das duas caixinhas que contêm uma faixa de pergaminho com passagens bíblicas que os judeus trazem junto à testa e ao braço esquerdo, durante a oração matinal dos dias úteis, com o fito de lembrarem-se das palavras de Deus” (Dicionário Houaiss). Que evidência exterior revela que você foi verdadeiramente salvo pela graça? Isto é, o que, em sua vida, mostra que você está justificado pela fé? A leitura do livro Viva com Esperança vai mudar a vida de muitas pessoas. Elas aprenderão a ter qualidade de vida e mais comunhão com Deus! Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Et 1–4 “Em Sua vida e ensinos, Cristo deu um perfeito exemplo do abnegado ministério que tem sua origem em Deus. O Senhor não vive para Si. Criando o mundo, mantendo todas as coisas, Ele está ministrando constantemente em benefício de outros. ‘Faz que o Seu Sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos’ (Mt 5:45, ARC). Esse ideal de ministério Deus confiou a Seu Filho. A Jesus foi dado pôr-Se como cabeça da humanidade, para que, por Seu exemplo, pudesse ensinar o que significa servir. Toda a Sua vida esteve sob a lei do serviço. Serviu a todos, a todos ajudou. Assim viveu Ele a lei de Deus, e por Seu exemplo mostrou como podemos obedecer a essa lei” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 649). “Isso não era uma cena imaginária, mas uma ocorrência verídica, que se sabia ser tal qual era apresentada. O sacerdote e o levita que tinham passado de largo, encontravam-se entre o grupo que escutava as palavras de Cristo” (Ibid., p. 499). Perguntas para reflexão 1. Recapitule a importante pergunta feita no final do estudo de domingo. Quem já não ouviu pessoas dizerem que fizeram determinada coisa porque Deus lhes disse que fizessem aquilo? Quais são as maneiras pelas quais Deus fala conosco? Quais são os perigos envolvidos em invocarmos a autoridade de Deus para justificar nossos atos? 2. Recapitule os quatro “ais” de Lucas 6:24-26. Como devemos entender o que Jesus estava dizendo ali? Na verdade, Ele está nos advertindo a tomar cuidado com o que nesta vida? 3. Pense sobre toda a questão da autoridade. O que é autoridade? Quais são os diferentes tipos de autoridade? Que tipos de autoridade têm precedência sobre outros? Como devemos nos relacionar com os diferentes tipos Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 8. de autoridade em nossa vida? O que acontece quando as autoridades a quem devemos obediência estão em conflito? Respostas sugestivas: 1. Ele exercia autoridade sobre a natureza, autoridade para falar das coisas divinas, autoridade sobre os demônios, autoridade para perdoar pecados, autoridade sobre a doença e a morte, autoridade para confessar no Céu o nome daqueles que O aceitam. 2. Distinção entre pessoas “pecadoras” e pessoas supostamente “justas” aos olhos humanos; distinção entre pessoas que fazem parte de uma comunidade religiosa e as que não fazem parte; distinção entre pessoas de classe mais alta e de classe mais baixa; distinção entre nacionais e estrangeiros. 3. A primeira pergunta é a de alguém que quer saber como herdar a vida eterna; a segunda pergunta contém a resposta da primeira, e diz respeito a conhecer, não a letra da Palavra de Deus, mas sua essência, que é o amor – praticado na vida. 4. Os pontos-chave são: o samaritano não pensou em si, mas na necessidade do outro, pois ajudou alguém, mesmo com o risco para a própria vida; ajudou alguém desconhecido e de um povo inimigo; compadeceu-se dele, prestou-lhe ajuda, gastou seus recursos financeiros com ele; seu amor foi sem fronteiras e sem limites. Está chegando o dia do Impacto Esperança. Defina em sua igreja um momento para apresentar os testemunhos e histórias ocorridas durante essa importante distribuição de livros. Auxiliar - Resumo Texto-chave: Lucas 4:32 O aluno deverá: Conhecer: A autoridade de Jesus como mestre. Sentir: Atração para os ensinos de Jesus. Fazer: Permanecer nos ensinos de Jesus. Esboço I. Conhecer: A autoridade de Jesus como mestre A. Qual é o significado bíblico de autoridade? Em que áreas Jesus exerceu autoridade? B. Qual é a base da autoridade de Jesus? Que efeito isso teve em Seus ouvintes? C. Quão autoritativo era o ensino de Jesus? Como as pessoas eram afetadas por ele? D. Jesus é o maior mestre que o mundo já conheceu. Como você justificaria uma declaração como essa? É uma declaração que corresponde à realidade ou algo que reflete um orgulho religioso? II. Sentir: Atração pelos ensinos de Jesus A. De que forma a autoridade de Jesus como Mestre confronta sua vida? No Sermão do Monte, o que mais confronta seu ego? B. Amar aos outros como a si mesmo é algo prático? Que mudanças teria de fazer em sua vida para levar a sério a regra áurea (de fazer aos outros o que gostaria que fizessem a você)? C. Quais são alguns pontos que se destacam na nova família que Cristo deseja criar entre Seus seguidores? III. Fazer: Permanecer nos ensinos de Jesus A. A vida eterna é o presente de Deus para os que são salvos pela graça de Cristo. Se você aceitar esse princípio, vai precisar fazer alguma mudança em sua vida? Explique sua resposta. B. Identifique os elementos que Cristo gostaria de ver em Sua nova família na Terra. De que forma esses elementos podem ser parte de sua igreja? Resumo: Como mestre, Jesus ensinava com autoridade como Seus seguidores deviam viver, relacionar-se, adorar e testemunhar como cidadãos de Seu reino. A maneira como vivemos deve estar de acordo com aquilo que cremos. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 9. Ciclo do Aprendizado Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 10:25-37 Conceito-chave para o crescimento espiritual: A verdadeira religião, segundo Jesus, “consiste, não em sistemas, credos ou ritos, mas no cumprimento de atos de amor, no proporcionar aos outros o maior bem, na genuína bondade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 497). Para o professor: O agnosticismo professa ser ignorante com respeito a Deus; o ateísmo nega a existência de Deus; o politeísmo admite inúmeros deuses, permitindo que a pessoa escolha aquele que desejar; o monoteísmo afirma crer em um Deus, mas com várias ideias a esse respeito. Assim como os sistemas de crença variam, o mesmo acontece com as religiões. A pergunta é: Como sabemos qual é a verdadeira religião? Discussão de abertura Nossa lição nesta semana gira em torno da autoridade de Jesus. Jesus mostrou Sua autoridade proclamando o reino de Deus, pregando o evangelho aos pobres, curando os doentes, proclamando liberdade, restaurando a vista aos cegos, perdoando pecados, purificando leprosos, associando-Se com os marginalizados da sociedade e estabelecendo uma grande comunidade de redimidos. Perguntas para discussão De onde Jesus derivava Sua autoridade? O que as passagens bíblicas da lição desta semana dizem sobre Sua autoridade (Lc 4:35; 5:22-26; 6:20-49; 7:49; 8:19-21, 22-25)? Algum ensino de Jesus pode ser posto de lado hoje como não aplicável, impraticável ou impossível? Explique sua resposta. Compreensão Para o professor: “Mestre” foi o título mais usado para as pessoas se dirigirem a Jesus. O evangelho usa o termo mais de 50 vezes, 15 das quais ocorrem em Lucas. Onde quer que fosse Jesus, ensinava sobre Deus e Seu reino, e sobre como alguém pode se tornar Seu filho e herdar o reino. Ele ensinava de tal forma que “a grande multidão O ouvia com prazer” (Mc 12:37), e até Seus críticos reconheciam que Ele ensinava “o que é correto”, sem “parcialidade”, e sempre “o caminho de Deus conforme a verdade” (Lc 20:21, NVI). Nesta semana, ao nos voltarmos para o Mestre por excelência, concentremo-nos em três aspectos de Seu ministério: Sua autoridade, Sua nova lei e Sua nova família. Comentário Bíblico I. Jesus, o mestre por excelência: Sua autoridade (Recapitule com a classe Lc 4:32.) Frequentemente, os profetas introduziam sua mensagem com a autoridade da frase: “Assim diz o Senhor.” Entretanto, Jesus usou a expressão “Eu vos digo” (mais de 130 vezes nos evangelhos, incluindo 33 em Lucas) para indicar que Sua autoridade – para ensinar, buscar e salvar, ressuscitar os mortos, curar, expulsar demônios, proclamar o reino de Deus, etc. – vinha do fato de quem Ele era. O que impressionava aqueles que O ouviam era Sua extraordinária autoridade e poder. Os ouvintes de Cafarnaum, no sábado, ficaram “maravilhados com o Seu ensino, porque [Ele] falava com autoridade” (Lc 4:32). A palavra grega traduzida como “maravilhados” significa, literalmente, “arrebatados”. Os que estavam ouvindo Jesus ou vendo-O agir com autoridade ficaram “arrebatados” e “atônitos”. Esse era o poder de Sua autoridade. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 10. Assim, as pessoas que ouviram o Sermão do Monte ficaram “maravilhadas da Sua doutrina; porque Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7:28, 29). Os escribas falavam com base em autoridades – citando os que vieram antes deles – mas Jesus falava com autoridade. Com autoridade de Criador (Jo 1:1-3), com a autoridade do Pai que O enviou (Jo 7:16), com a autoridade de Sua vida perfeita, Jesus falava e agia de tal forma que mesmo Seus inimigos tinham de admitir que “Jamais alguém falou como este Homem” (Jo 7:46). Não apenas em palavras e obras, mas também na vida, Jesus falou com absoluta certeza, sem contradição nem confusão. Pense nisto: A autoridade de Cristo derivava do fato de que Ele era a personificação da verdade. “Ele era aquilo que ensinava. Suas palavras eram a expressão não somente da experiência de Sua própria vida, mas de Seu caráter. Não somente ensinava Ele a verdade, mas era a verdade. Era isto que Lhe dava poder aos ensinos” (Ellen G. White, Educação, p. 78, 79). II. Jesus, o mestre por excelência: Sua nova lei (Recapitule com a classe Lc 6:27-30.) Nos altos e baixos da história humana, duas leis parecem governar as comunidades. A primeira é a lei da selva: se alguém de uma tribo mata uma pessoa de outra tribo, a tribo prejudicada parte para a vingança, matando todos os membros da primeira. A lei da selva é que se vá até às últimas consequências em busca de vingança. A segunda é a lei da reciprocidade. Considerada um melhoramento da primeira, essa prescreve: “Olho por olho, dente por dente.” Não há margem para a vingança extrema, porém há alguma satisfação no sentido de se aplicar uma punição. Contudo, pode a vingança ou a reciprocidade construir comunidades duradouras e manter o equilíbrio social em nível funcional? Mahatma Gandhi certa vez comentou que mesmo a menor das duas medidas prescritas criava seu próprio terror diabólico: “Olho por olho somente tornará o mundo inteiro cego.” Em contraste com tais práticas horripilantes, Jesus, o Mestre por excelência, declarou: “Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam” (Lc 6:27), endossando o que falou por meio de Moisés: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27; compare com Dt 6:5; Lv 19:18). Essa ordem para amar forma a base da regra áurea que Jesus projetou como a norma para dirigir as relações interpessoais: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles” (Lc 6:31; compare com Mt 7:12). Quando Jesus falou do amor como Seu novo mandamento (Jo 13:34), a novidade não se referia ao amor como tal, mas ao objeto do amor. As pessoas sempre amaram; contudo, amavam os amáveis e os entes queridos. Todavia, Jesus introduziu um novo fator: “Assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” Quer dizer, nosso amor deve ser tão universal, tão sacrifical e tão completo quanto o amor de Jesus. Pense nisto: Essa ordem para amar nosso próximo não deixa margem para modificação. Não escolhemos quem vamos amar; somos chamados a amar todas as pessoas. O verdadeiro amor ao próximo penetra além da cor da pele e se depara com o fato de que o outro é um ser humano; ele se recusa a buscar refúgio em castas ou tribos, mas contribui para o enriquecimento da alma; resgata a dignidade de uma pessoa dos preconceitos da desumanização; livra o destino humano da preocupação com o materialismo. Neste contexto, como o amor cria a nova pessoa em Jesus? III. Jesus, o mestre por excelência: Sua nova família (Recapitule com a classe Lc 5:27-32; 7:1-10, 11-17, 36- 50; 8:43-48; 14:15-24.) Como um gentio que estava escrevendo para gentios, Lucas apresenta Jesus como o Salvador da humanidade, não um Messias restrito a um território. Ao apresentar assim a universalidade de Cristo, Lucas assegura que a nova família em Cristo não é fechada nem restritiva. Ela também é universal, sem quaisquer paredes de separação, mas é uma na unidade, na fé, na esperança e no amor. A nova família é um chamado para a volta ao plano que o Criador tinha para a humanidade antes da queda, em que só o amor reinará. Colocando o amor Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com
  • 11. como o princípio central de Sua família, Jesus construiu uma família na qual todos os que quisessem vir a Ele encontrariam lugar, sem qualquer parede de separação: o coletor de impostos (Lc 5:27-32), o centurião romano (Lc 7:1-10), o filho da viúva de Naim (v. 11-17), os fariseus de todos os tipos (v. 36-50), uma mulher manchada pela marginalização social e que carregava uma aflição havia 12 anos (Lc 8:43-48), os que perambulavam pelas ruas e becos (Lc 14:15-24), os doutores e os mendigos de Sua época, bem como os brâmanes e os intocáveis de hoje em dia – todos têm convite aberto para ser membros da nova família de Cristo. Por meio da parábola do bom samaritano (Lc 10:30-37), “Cristo mostrou que nosso próximo não quer dizer simplesmente alguém de nossa igreja ou da mesma fé. Não tem que ver com distinção de raça, cor, ou classe. [...] Nosso próximo é toda alma que se acha ferida e quebrantada pelo adversário. Nosso próximo é todo aquele que é propriedade de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 503). Pense nisto: Ao criar Sua nova família, Jesus derrubou todas as paredes que separam as pessoas: seja a cor, a tribo, a nação, o gênero, a casta, a linguagem, ou qualquer outra coisa. “Qualquer discriminação é aborrecível a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa natureza. Aos Seus olhos, a alma de todos os homens é de igual valor. [...] Sem distinção de idade ou categoria, de nacionalidade ou de privilégio religioso, são todos convidados a ir a Ele e viver” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 403). Aplicação A parábola do bom samaritano não diz nada sobre como somos salvos. Sua ênfase é sobre como uma pessoa salva deve viver. Discuta com a classe com que frequência os personagens da parábola – o levita, o sacerdote, o ferido, o samaritano – podem ser encontrados em nosso meio. Perguntas para reflexão “Mostre-me um cristão e eu me tornarei um cristão” são palavras atribuídas a muitos que admiram a grandeza do ensino cristão, mas o descartam como impraticável. Como você responderia a esse desafio? Criatividade e atividades práticas Para o professor: “Qualquer discriminação é aborrecível a Deus. É-Lhe desconhecida qualquer coisa dessa natureza. Aos Seus olhos, a alma de todos os homens é de igual valor” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 403). Use essa citação como base para uma discussão sobre exemplos práticos de como são feitas discriminações em sua sociedade. Quais são os efeitos danosos dessas discriminações? Qual é o único remédio? Perguntas para aplicação 1. Um estranho esfarrapado entra em sua igreja. Ele está procurando lugar para sentar-se. O que você faz? Como você pode criar uma atmosfera onde todos sejam amados e se sintam desejados? 2. Uma pessoa de outra cor, classe social ou nacionalidade deseja frequentar sua igreja. O que você faz para que ela se sinta bem-vinda? Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição? É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização da Casa Publicadora Brasileira. Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões:Pedidos, Dúvidas, Críticas, Sugestões: Gerson G. Ramos.Gerson G. Ramos. e-mail:e-mail: ramos@advir.comramos@advir.com