Este documento resume as estratégias e táticas do Chelsea FC contra o Newcastle United. O Chelsea geralmente joga em um sistema 4-2-3-1, com Fábregas como principal construtor de jogo e Hazard como principal ameaça ofensiva. O documento destaca pontos fracos defensivos e oportunidades de ataque, como explorar os espaços nas laterais e forçar erros do zagueiro Cahill.
1. CHELSEA FOOTBALL CLUB
vs Newcastle (F), 2-2
NEW 1-0 CHE
St. James Park, Newcastle / 29-Setembro-2015 17h:30m
Tempo seco / Relva: Bom estado / 48 682 espectadores
Ayoze Pérez (42’), Wijnaldum (60’) [Newcastle]; Ramires (79’), Willian
(86’) [Chelsea]
2. BANCO DE SUPLENTES:
27- Blackman
26- Terry
12- Obi Mikel
7- Ramires
22- Willian
16- Kenedy
9- Falcao
TR: José Mourinho
Alterações:
→ Óscar junto a Fábregas
incluindo Willian no
tridente (móvel) de
criativos;
5. Equipa estruturada em 4-2-3-1 com maior objectividade e com facilidade em apostar num jogo mais rápido e profundo. Equipa
altamente móvel e veloz, com mais dificuldade quando não conseguem ter espaço na frente e são obrigados a um jogo mais
mastigado/circulado. Fábregas é o mais construtor e com qualidade no passe, Hazard o que mais capacidade tem no 1x1 ofensivo.
Laterais com capacidade para conferir largura e profundidade (+ Ivanovic do que Azpilicueta). Não tem problemas em verticalizar o jogo
– jogando longo para os duelos (Com Diego Costa ganham mais capacidade no choque e nos duelos aéreos – NÃO ALINHAR EM
PROVOCAÇÕES!). Na 1ª fase são um pouco previsíveis: optam, normalmente, por servir Fábregas ou Matic’ (curto). Devemos
pressional Cahill (pouco confiante) e proteger o espaço interior para obrigar a sair longo – normalmente por Zouma ou Begovic’
(procuram PL). Quando em necessidade de subir o bloco (situações de desespero – em inferioridade no marcador, nos últimos
minutos…), procuram recuar Matic para entre os centrais e promover uma saída a 3, subindo os laterais e ‘isolando’ Fábregas na 2ª
linha (atenção aos movimentos em diagonal nas costas, quer em 1ª fase, quer em 2ª fase por dentro). Na 2ª fase por dentro
normalmente procuram construir expondo Fábregas que tem uma vasta lista de possíveis decisões (condução, passe curto, passe
médio ou passe para ruptura…). As rupturas na banda são dos laterais aproveitando a deslocação interior do extremo OU a digonal do
extremo nas costas são as possibilidades mais verticais (mais na direita que na esquerda). Óscar apresenta uma variedade de
movimentos, não só recebendo entre linhas – tal como os EXT -, como recebe de frente para o bloco. A 2º fase por fora é ‘simples’: OU
passe para dentro do bloco (MC ou MO), também para o EXT (largo ou por dentro) OU procura de condução. Apenas raras vezes
procura PL (acontece mais do lado esquerdo para colmatar a debilidade de Azpilicueta e os movimentos interiores de Hazard). Na 3ª
fase o perigo é constante. Por dentro, apresentam grande capacidade em tabelas curtas e
em diagonais contrárias procurando rupturanas costas, mas também através de
iniciativas de penetração individual (Hazard, Óscar, Pedro [Willian, Ramires…]),
normalmente entre espaço interior e espaço exterior. Por fora, a criação resulta em cruzamento
e não havendo um claro padrão posicional a equipa procura bem ambos os postes mas também
o coração da área – colocando, por norma, 3 homens para finalizar. Ter atenção, na 4ª fase, as
meias-distâncias de Fábregas, Ramires, Hazard, Willian e Óscar, o jogo aéreo do PL e a finalização
ao 2º poste. Perigo: Pedro no 1x1 com o guarda-redes gosta de picar a bola enquanto os outros
procuram finalizar mais simples – ângulos rasteiros ou por baixo do corpo do guarda-redes
(Pedro também o faz).
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9. Transição defensiva: Fundamental acção de Matic no
momento da perda! É ele que definde (e executa) os
momentos de pressão. Altamente agressivos e reactivos,
ainda que seja pouco duradouro (criativos). Equipa revela
uma muito interessante capacidade para controlar a
profundidade
(Zouma é muito
rápido) num
momento
imediato. Porém,
se flanquearmos
o jogo (variar
flanco) e
procurarmos,
depois, um cruzamento para entre os DC’s…podemos ter
Transição ofensiva:
Momento de grande perigo, especialmente se
conseguirem colocar em Hazard ou Pedro (1º passe é
curto) [1]. Por outro lado, Rémy desloca-se muito
bem no corredor esquerdo e muito bem lançado, ora
por Zouma ora por um dos MED’s. Altamente
inteligente na movimentação [2].
Grande mobilidade e objectividade com procura do
espaço central para definir. Pouca capacidade para
manter a circulação e organizar (acaba por ser um
contra-natura numa equipa que procura sempre
explorar o desequilíbrio do adversário.
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11. Equipa varia estrutura entre um 4-4-2 (4-2-2-2, mais concretamente) e 4-2-3-1. Mais fácil procurar espaço exterior até porque se abre um
espaço – na 2ª fase – criado pela falta de sentido coletivo dos criativos (sobretudo Eden Hazard). Estando subidos no terreno, não
pressionam o GR mas procuram condicionar acção dos DC’s, sendo mais agressivos a partir da 2ª fase. Evitar jogo interior na 2ª e 3ª fase,
provocando mais o espaço exterior para os duelos e cruzamento. Pedro mais trabalhador que Hazard. É possível criar por dentro mas
obrigará a uma tomada de decisão muito rápida (2ª e 3ª fase)! Na 1ª fase, como já referido não pressionam o GR mas procuram
condicionar a ação dos DC’s em inicio de construção. Importante: ter noção de que os MC’s (Fabregas + Matic) jogam – em termos de
posicionamento – em ‘função’ da colocação dos médios-interiores/centro do adversário. Na imagem 1 vemos os MI’s mais subidos logo
um maior espaço intrasectorial na linha média, enquanto na imagem 2 os MI’s mais subidos leva a uma maior coesão no sector
intermédio. Logo a equipa mais comprida gera mais espaço quer por dentro, quer por fora, gera maior facilidade para sair curto ou médio
(médio para duelo com Fábregas). Na 2ª fase por dentro há um padrão comportamental: Óscar recua para pressionar o portador e o duo
de MC’s sobe se Óscar for pouco agressivo, ficando recuado se Óscar for intenso no encurtamento. Espaço mais do que convidativo nas
bandas: se EXT recuar e arrastar o lateral – principalmente Ivanovic – para depois atacar-lhe as costas na velocidade. No caso de
procurarmos uma solução interior devemos forçar o recuo do PL para entre linhas para lançar outro médio. Por fora, devemos ter em
atenção dois aspectos chaves: 1) Pedro é mais completo a defender – e mais competente – que Hazard a fechar a banda; 2) Azpilicueta é
mais capaz no 1x1 e na velocidade que Ivanovic (muitas debilidades com jogadores de baixo espaço gravítico e com grande amplitude no
drible e velocidade de saída); Tendo em conta isto devemos privilegiar, em 1ª caso, sair pela direita e em caso de insucesso – margem ser
grande – devemos variar flanco e forçar 1x1 ou 2x1 do lado de Hazard – menos apoio a Azpilicueta. Muito espaço nas bandas (!!). Na 3ª
fase por dentro, encurtam muito a largura não contando com muito apoio por parte dos EXT e do MO o que faz com que enfrente este
momento numa situação de 4-2. Altamente convidativo procurar o espaço exterior sendo aconselhável forçar Fábregas (as costas) para
jogo interior. Por fora, é necessário o MC do lado da bola bascular para encurtar ao portador e assim evitar uma situação de 1x1 ou 2x1,
isto isola, naturalmente, o outro MC no coração da área (zona não muito bem identificada na imagem – preocupação em mostrar mais o
espaço do que o real posicionamento). Linha defensiva é muito alta e capaz no jogo aéreo (Cahill algo débil na antecipação e restantes
com algumas dificuldades em reagir a 2ª bola).
Asmir Begovic -> Boa leitura de jogo e posicionamento, revela alguns reflexos, alguma agilidade. Forte no controlo espacial da baliza e em
saídas pelo chão na pequena área, tendo um bom jogo no chão – rápido a levantar e a cair. Apresenta recursos na leitura de trajectórias
mas denota alguma dificuldade nas saídas aéreas a cruzamentos – defende-se não se expondo a estas situações.
14. É mais fácil oriundo da 2ª fase por
dentro, como é visível nas imagens.
Com Ramires a equipa defende de
forma mais equilibrada.
Pedro apoia mais o LAT.
15. Cantos Ofensivos:
Fábregas na cobrança.
Devemos ter atenção ao
coração da área e ao 2º poste
(Matic, Ivanovic e Cahill).
Zouma é rápido, agressivo e
forte a surpreender ao 1º
poste (muito perigo!!).
L. Lat. Ofensivos:
Equipa ataca a bola em
diagonal – ter atenção à
profundidade porque a procura
do espaço entre a linha e o GR
é a mais perigosa.
PERIGO: Willian bate no
sentido da baliza e isso pode
iludir GR (ter em atenção o
facto de ninguém tocar).
L. Dir. Ofensivos:
Equipa procura alvejar a baliza
colocando 2 tipos de
marcações: Zouma mais em
potência (de bola a passar na
zona de Cahill – a abrir a
barreira) ou Fabregas (tal
como o Willian) numa
marcação mais colocada,
especial atenção às 2as bolas.
Penalty Ofensivo:
Óscar tem uma marcação
muito tranquila e fria, bateu
com calma para o seu lado
esquerdo e rasteiro. Apresenta
estar nervoso mas não treme
(1 penalty – 1 golo).
Hazard não toma muito
balanço com forte aceleração.
Concentrado, procura evitar o
GR. Marcação forte e para o
espaço central (1 pen – 1 falha)
16. Cantos Defensivos:
Marcação mista na área com
Remy e Ósca à zona colocando
os melhores a marcarem os
mais perigosos.
2º poste é uma mina se
conseguirmos juntar vários
jogadores não só por
intermédio de bloqueios.
Bom atacar também o 1º
homem zonal – antecipação.
L. Lat. Defensivos:
Marcação mista com os
melhores em marcação zonal e
em HxH aos mais perigosos.
Comportamento como linha de
recuar na marcação.
1º homem zonal ou bem largo
para entre a linha e GR – muita
dificuldade no controlo
espacial.
L. Dir. Defensivos: Penalty Defensivo:
Begovic procura colocar-se no
centro da baliza, não muito móvel
e dá um pequeno passo em frente
na hora de arranque do adversário.
Cai com facilidade mas revela
dificuldades a segurar à 1ª.
Courtois apresenta-se algo
irrequieto na baliza mexendo não
só o tronco como as pernas e
procura o contacto rápido com a
relva.