O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo como lidar com riscos de incêndio, cuidados com vítimas de trauma, procedimentos de imobilização e transporte seguro de vítimas.
3. O QUE SIGNIFICA???
⚫Cuidados com riscos de incêndio,
desabamentos, novas quedas, agressões, …
PRIMEIROS SOCORROS
SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR!!!
⚫Atenção com fios elétricos
NÃO QUEREMOS OUTRA VÍTIMA!
6. • Manter a vítima tranqüila;
• Manter-se calmo, assumindo a liderança do atendimento;
• Atuar rapidamente e com cuidado;
•Observar a vítima, verificando alterações
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes
ou ausência de
da
pele, presença de suor intenso, expressão de dor, alteração da
temperatura;
• Comunicação imediata com serviço de emergênca, bombeiros
ou polícia se necessário.
O QUE FAZER?
7.
8. •A(Airway)- Via aérea permeável + controle da coluna cervical
•B (Breathing)- Respiração e ventilação
•C (Circulation)- Circulação com controle das hemorragias
•D (Disability)- Estado de consciência
•E (Exposure)- Exposição do paciente e proteção do ambiente
15. É a lesão corporal resultada da exposição à energia
(mecânica, térmica, química ou radiação) que interagiu
com o corpo em quantidades acima da suportada
fisiologicamente
Trauma (ou traumatismo) é todo ferimento
interno ou externo provocado por ação de uma
violência direta ou indireta.
TRAUMATISMO
Definição
16. TRAUMA ABERTO
Caracterizado pela ruptura da pele
Escoriações
lesão superficial
Cortes
ferimentos de tecidos moles
Perfurante
avança através da pele e danifica os tecidos
Avulsões
parte da pele é rasgada ou arrancada
Amputações
arrancamento de um membro ou parte dele
Esmagamento
ferimento de tecidos moles de grava intensidade
Queimaduras
23. ⚫A coluna cervical é o local mais comum de TRM
⚫As causas mais comuns de TRM são:
⚫ Quedas.
Mergulho em água rasa.
Acidentes de motocicleta e automóvel.
Esportes.
Acidentes por arma de fogo.
TRAUMA RAQUI-MEDULAR (TRM)
Lesão da coluna vertebral ou medula espinhal
24.
25. Se houver suspeita de lesão na coluna cervical, é
importante que a vítima seja mantida deitada e com o
pescoço imobilizado.
ATENÇÃO!
Linha imaginária do
mento ao trapézio
41. Na suspeita de um caso de fratura óssea, é necessário manter imobilizada
a região fraturada, até que chegue o socorro médico; essa imobilização
deve ser feita no próprio local do acidente.
O importante é nunca transportar uma vítima com suspeita de fratura sem
imobilizar a região lesada, pois poderá haver complicações maiores, como:
Rasgamento ou laceração da pele, criando fraturas expostas que não
existiam;
Danos a músculos, vasos sangüíneos ou nervos adjacentes,
provocando inclusive paralisias totais ou perdas parciais de movimento.
Além disso, uma veia ou artéria podem ser cortadas por uma lasca de osso,
ocasionando séria hemorragia interna.
IMOBILIZAÇÃO
42. REGRAS GERAIS - Para fazer uma imobilização de emergência, siga
com atenção as regras seguintes:
1.Estanque eventuais hemorragias.
2.Não são necessários equipamentos especiais para imobilizar a vítima.
Para imobilizar um membro ou parte de um membro, improvise uma
tala com um pedaço de tábua, um calhamaço de jornal, uma revista
grossa, um travesseiro, um galho reto de árvore ou uma parte sã do
próprio corpo da vítima (por exemplo, numa fratura de uma perna, a
outra pode ser amarrada à quebrada para fixá-la; um braço quebrado
pode ser imobilizado contra o próprio peito).
3.Algumas fraturas podem ser imobilizadas na posição em que se
encontram, desde que esta não seja forçada.
IMOBILIZAÇÃO
43. 4.Qualquer que seja o local a entalar, lembre-se de que imobilizar
significa tirar os movimentos das juntas acima e abaixo da fratura. Por
exemplo: não adianta entalar fortemente uma fratura de antebraço se os
movimentos do pulso e cotovelo ficarem livres.
5. Se possível, acolchoe a tala com panos, camadas de algodão ou
gaze, evitando pontos de pressão e desconforto.
6.Se a fratura que você está entalando é exposta e você já cuidou do
ferimento, lembre-se de proteger bem o corte com almofadas de gaze,
para que o roçar da tala não prejudique ainda mais.
Atenção: Aperte apenas o suficiente as bandagens que seguram a tala,
deixando uma extremidade do membro atingido para fora. Se você
perceber que esta extremidade está esfriando ou ficando azulada,
afrouxe as bandagens, porque a circulação do sangue poderá estar
obstruída.
IMOBILIZAÇÃO
44. Entorse pode ser definido como uma separação
momentânea das superfícies ósseas, ao nível da
articulação.
A lesão provocada pela deformação brusca produz:
estiramento dos ligamentos na articulação ou
perto dela.
os músculos e os tendões podem rompidos por
movimentos repentinos e violentos.
ENTORSES
São lesões nos ligamentos
46. PROCEDIMENTOS CORRETIVOS
Os procedimentos de primeiros socorros para uma
lesão são praticamente os mesmos que para uma
contusão
REPOUSO da articulação.
Aplicação imediata de GELO, a fim de produzir a
redução de edema local.
47. A luxação é uma lesão onde as extremidades ósseas que
formam uma articulação ficam deslocadas, permanecendo
desalinhadas e sem contato entre si.
LUXAÇÕES
Desencaixe de um osso da articulação
48. 1. dor intensa
2. deformidade grosseira no local da lesão
3. impossibilidade de movimentação.
LUXACÕES
Sinais e Sintomas
52. ►Inicia-se pelo repouso da articulação. Após, aplicação
imediata de gelo, para reduzir o edema local.
►A articulação deverá ser IMOBILIZADA como se
imobilizássemos uma fratura, de acordo com a região
onde a mesma encontra-se.
PROCEDIMENTOS CORRETIVOS
54. Primeira Classificação
a - Fratura Exposta - ferida na pele sobre a lesão que pode ser
produzida pelo osso ou por objeto penetrante
b – Fratura Fechadas - a pele sobre a fratura está intacta.
CLASSIFICAÇÃO
55. Segunda Classificação
a – Completa – quando os fragmentos ósseos se destacam
nitidamente.
b – Incompleta – quando apenas uma parte do osso é lesada.
c – Cominutiva – quando se formam mais de dois ou muitos
fragmentos ósseos.
CLASSIFICAÇÃO
59. Dor intensa no local
Deformidade e edema (inchaço)
Coloração roxa no local da fratura
Dificuldade para movimentar o membro ou ausência de
movimentos
Presença ou não de pulso (pulsação arterial) no membro.
SINAIS E SINTOMAS
60. ⚫Evite movimentar o local fraturado
⚫Se a fratura for em braço ,dedo ou perna, retire
objetos que possam interferir na circulação
(relógio, anéis, calçados, etc.), porque ocorre
edema (inchaço) no membro atingido
⚫Em caso de fratura exposta, há sangramento,
podendo ser intenso ou de pouco fluxo, proteja a
área com um pano limpo e enrole com uma
atadura no local do sangramento
⚫Evite comprimir o osso
TRATAMENTO
61. ⚫Improvise uma tala. Utilize revistas, papelão,
madeiras. Imobilize o membro da maneira que se
encontra, sem movimentá-lo
⚫Observar a perfusão nas extremidades dos
membros.
⚫Verificar a presença de pulso distal.
⚫Fixe as extremidades com tiras largas
TRATAMENTO
62. A vítima sente forte dor no quadril, que aumenta com o movimento das
pernas ou quando se faz pressão sobre os ossos da bacia; em pessoas
idosas, a fratura pode causar menos dor.
1.Imobilize a vítima sobre uma padiola, (como o indicado em transporte de
doentes e feridos), mas com os joelhos levemente flexionados.
2.Evite trancos bruscos ao colocar a vítima sobre a padiola que a
transportará até o pronto-socorro. Na falta de algo mais apropriado, use
uma tábua, uma prancha ou uma escada acolchoada.
FRATURA DE PELVE (BACIA)
65. 1.Use duas tábuas: uma, mais curta, será colocada na face interna do
membro, da coxa até o pé; outra, mais comprida, na face externa.
Fixe-as com ataduras largas em todo o seu comprimento, como mostra
a figura.
2.Se não conseguir tábuas, aplique um galho reto de árvore, ou cabo
de vassoura, guarda-chuva, bengala etc., sobre a face externa da
perna. Quando até isso é difícil, como no socorro a desastres
automobilísticos, amarre a perna fraturada à outra.
FRATURA DE FÊMUR
66. Fratura do joelho - Imobilize a perna como está, mesmo
que haja angulação. Observe os sinais de circulação
do pé para informar ao médico se ele se tornou frio,
azulado ou esbranquiçado.
FRATURA DE JOELHO
68. 1.Alinhe as angulações com extremo cuidado
para não provocar uma fratura exposta.
2.Imobilize a região da mesma forma indicada
para fratura do fêmur. Apenas as tábuas não
precisam chegar até a cintura.
FRATURA DE PERNA
71. Fratura do pé - Imobilize-o como se houvesse uma
fratura de tornozelo. Durante o transporte para o
pronto-socorro, coloque a perna e o pé da vítima em
nível mais alto que o do corpo.
FRATURA DE PÉ
72. Fratura do ombro - Proceda da seguinte forma:
1.Dobre um pano (ou um lenço grande e quadrado) para fazer uma
bandagem triangular, que será usada como tipóia.
2.Passe outra bandagem em torno do braço ferido, fixando-o ao tórax.
FRATURA/LUXAÇÃO DE OMBRO
74. Fratura de cotovelo - Nunca dobre o braço de uma vítima com fratura
nesse local. Imobilize como estiver, sem apertar muito.
FRATURA DE COTOVELO
75. Fratura do braço (úmero) e/ou do antebraço (rádio/ulna)
1.Coloque dois apoios (pequenas tábuas, revistas etc) sobre
cada face externa do membro: um no braço e outro no
antebraço. Mantenha o membro junto ao corpo e ate-o com
bandagens, envolvendo também o apoio.
2.Sustente o braço com uma tipóia.
FRATURA DE BRAÇO
83. Em situações de risco iminente no local da emergência
é necessário remover uma vítima rapidamente. O transporte de
emergência é empregado em incêndios, desabamentos,
tiroteios, atividades de campo, situações de difícil acesso ou
outras que fujam da normalidade.
A manobra a ser utilizada depende do peso da vítima,
tipo de terreno, equipamentos e número de socorristas. Estes
transportes são empregados somente
emergência porque podem gerar uma
em situação de
lesão secundária,
principalmente na coluna vertebral.
TRANSPORTE DE VÍTIMAS
84.
85.
86.
87.
88.
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90.
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93.
94. Indicado para extricação de vítimas do interrior de veículos. Pode ser utilizado
em fraturas de pelve e fêmur proximal ou para imobilização de crianças;
KED – Colete de imobilização