2. Hokkaido
Arquipélago formado por
milhares de ilhas, algumas
grandes, outras pequenas.
Entre as ilhas japonesas
destacam-se as quatro
maiores:
Hokkaido,
Honshu (a maior),
Shikoku e
Kiushu,
Honshu
que concentram a maior
parte
das
atividades
econômicas e da população
japonesa.
Shikoku
Kiushu
3. Essas ilhas surgiram há milhões de anos, formados por inúmeros vulcões
que passaram a existir na área de atrito de placas tectônicas.
Elas fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico e até hoje registram um
intenso tectonismo.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
4.
5.
6. Essas ilhas estão localizadas exatamente na região de contato entre as
placas tectônicas Euroasiática, do Pacífico e das Filipinas.
Como as placas estão em constante movimento, o território japonês
sofre continuamente pequenos abalos e, eventualmente, terremotos de
grande magnitude que causam muita destruição.
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8. VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Muitas vezes, os meios de comunicação noticiam que os japoneses
estão acostumados com os terremotos.
O Japão sempre faz campanhas educativas para prevenir acidentes
maiores. As propagandas recomendam que os móveis sejam presos as
paredes, que a válvula de gás fique fechada, que não sejam colocados
objetos pesados nas partes altas da casa (que possam machuca alguém
se caírem).
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9. VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Atualmente, as cidades japonesas preocupam-se com os prédios mais
antigos que não tem como resistir a um abalo forte. Os prédios mais
novos já são feitos para resistir terremotos.
A preocupação no Japão é tão grande que existe uma escala japonesa
para terremotos, que difere um pouco da escala Richter.
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10. VIVENDO EM UM PAÍS DE TERREMOTOS
Grau
Acontecimento
0
1
2
3
4
5
Não sente o tremor
5+
Tumultos e muitas pessoas têm dificuldade de se
locomover
6
6+
7
É muito difícil ficar em pé
Em ambientes fechados sente-se um leve tremor
Em ambientes fechados sente-se um leve tremor
Em ambientes fechados o tremor assusta
As pessoas tentam se proteger
Muitos tentam se proteger e alguns têm dificuldade
de se mover
Pessoas rastejam para se locomover
Impossível se locomover voluntáriamente
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11. O RELEVO E OS RIOS
Como o Japão foi formado por esse movimento de placas,
cerca de 75% do território apresenta relevo extremamente
enrugado e montanhoso.
São poucas as áreas
planas e em algumas
localidades,
as
montanhas chegam até
o litoral.
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12. Rio Ishikari, em Hokkaido. Apesar de comporem paisagens belíssimas, os rios
japoneses têm poucos trechos navegáveis.
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14. O país é pequeno (cerca de
3800Km na direção nortesul)
O relevo apresenta uma
enorme
quantidade
de
cadeias
de
montanhas
(ocupam 75% do território)
15. O país é pequeno (cerca de
3800Km na direção nortesul)
O relevo apresenta uma
enorme
quantidade
de
cadeias
de
montanhas
(ocupam 80% do território)
Território
extremamente
recortado e com relevo
elevado, consequentemente
falta de
riquezas minerais
e espaço para a
prática
agropecuária
e
outras atividades.
existe
uma
16. O litoral do Japão apresenta-se bastante recortado, o que facilita a pesca
e a presença de portos naturais. Muitos destes, assim como aeroportos
e áreas industriais estão construídos em áreas aterradas no mar, os
chamados pôlderes.
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17. POLDER - é uma porção de terrenos baixos e planos construídos de
forma artificial, incluída entre aterros conhecidos como diques utilizados
para a agricultura ou habitação, comum na Holanda.
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18. O formato acidentado do relevo deixou uma marca
interessante sobre o território japonês. O país é
recortado por centenas de pequenos rios fortemente
encachoeirados, fato que no passado, dificultava a
locomoção pelo território.
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19.
20. Com a hidrografia relativamente pobre, os rios do país são pouco
extensos, com pouco volume d´água e de fluxo rápido (pela pequena
área do país).
Daí a opção por obter energia elétrica basicamente a partir de usinas
nucleares.
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22. O MONTE FUJI
Com cerca de 3.776 metros de altitude, o monte Fuji é um vulcão e o
ponto mais alto do país, reverenciado como um símbolo pelo japonês.
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23. O MONTE FUJI
A ultima grande erupção aconteceu há mais de 300 anos. Nos últimos
tempos, porém, ele emite sinais de que está despertando com
pequenos tremores no seu interior.
A possibilidade de que ele entre em atividade é causa de grande
preocupação, pois o monte Fuji está muito próximo das grandes cidades
concentradas na região de Tóquio, onde residem mais de 20 milhões de
pessoas.
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37. No início do século XIX, a agricultura era a principal atividade do Japão, e
politicamente o país se mantinha isolado, opondo-se a qualquer aproximação com a
civilização ocidental.
Em 1868, o imperador Matsuhito (Era Meiji) assumiu o trono e restabeleceu o poder
imperial no país.
O Japão imperial abria-se para o Ocidente.
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38. Durante a ERA MEIJI foram implantadas diversas medidas:
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39. Em busca de matérias-primas e de
mercado consumidor, os japoneses
decidiram-se por campanhas militares
expansionistas.
O AUGE expansionista japonês
Ao iniciar a Primeira Guerra Mundial, o Japão conquistou importantes mercados dos países
europeus (debilitados pelo conflito), principalmente nos setores da indústria naval, química, de
adubos, medicamentos e têxteis.
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40. Indústrias e grandes bancos se fortaleceram nessa época, constituídos a partir do
enriquecimento de famílias tradicionais de comerciantes, donos de terras e de
manufaturas. (formaram-se grandes grupos empresariais, chamados zaibatsu, como
Mitsui, Mitsubishi, Sumitomo, Yasuda e Daiichi).
A economia passou a ser dominada pelos ZAIBATSUS
(grandes
corporações empresariais japonesas de origem familiar).
Essas gigantescas empresas atuavam em diversos ramos da economia e seus líderes
tinham muita influência na política japonesa.
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41. Durante sua reconstrução, o Japão foi proibido de desenvolver a indústria
armamentista.
Assim, milhares de trabalhadores ficaram disponíveis para atuar em outros setores da
economia e o dinheiro que seria utilizado em armas foi destinado a atividades mais
produtivas
O novo governo acabou com os monopólios dos zaibatsus, permitindo o surgimento de
novas empresas e ajudou os camponeses a retomarem a produção agrícola.
Assim que a Segunda Guerra foi encerrada, os Estados Unidos ajudaram na
recuperação japonesa.
(Após Mao Tsé-Tung ter transformado a China num país socialista, em 1949, os norte-americanos
redobraram seu empenho em reerguer o Japão, pois notaram que seu poder estava, mais uma vez,
fortemente ameaçado na Ásia).
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43. As indústrias japonesas que queriam continuar crescendo precisavam
entregar os produtos encomendados pelos Estados Unidos no prazo e
com qualidade.
Por isso, o governo e as empresas começaram a
investir em tecnologia e educação. A meta era
produzir mercadorias perfeitas com preços
baixos para exportá-las, uma vez que a
população japonesa comprava muito pouco
nesse período (preferindo poupar seu dinheiro).
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44. Essas exportações sustentavam o país e, ao mesmo tempo, permitiam a importação de carvão
mineral, petróleo e minério de ferro, recursos naturais de que seu território era carente.
Portanto, o Japão passou a exportar produtos caros, com avançada tecnologia de alta qualidade,
e a importar produtos baratos (matérias-primas e fontes de energia).
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
45. Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram
impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número
de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e
vendiam os produtos.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
46. Após 1953, engenheiros japoneses visitaram fábricas nos Estados Unidos e ficaram
impressionados com o tamanho gigantesco das instalações (grandes estoques, grande número
de trabalhadores). Eles perceberam que ela produziam sem parar e só depois ofertavam e
vendiam os produtos.
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52. Esses métodos eram inviáveis no Japão, pois o consumo era muito pequeno e eles não
dispunham de todo aquele espaço das fábricas estadunidenses.
A única solução era exportar os produtos, mas para isso as mercadorias japonesas teriam que
ser mais baratas e melhores do que as produzidas em outros países.
A busca por uma produção mais eficiente levou engenheiros especialistas em produção da
Toyota a criar um novo método de trabalho, chamado JUST-IN-TIME (ou Toyotismo).
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
53. Segundo essa forma de produção, as mercadorias seriam produzidas apenas quando houvesse a
necessidade de atender encomendas (sem necessidade de criar e manter estoques).
Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja
a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total.
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54. Fábrica da Toyota em Tóquio, Japão. Hoje o toyotismo é adotado universalmente, em fábricas
espalhadas pelo mundo todo.
55. Sem gastar com a manutenção de grandes estoques, as fábricas japonesas tiveram recursos para
investir em educação.
Foram implantados centros de pesquisas que passaram a desenvolver tecnologias mais
avançadas. As fábricas, por sua vez, deram mais atenção ao controle de qualidade.
E as mercadorias japonesas evoluíram.
Nas décadas de 60/70 e 80, as exportações japonesas cresceram tanto que proporcionaram ao
país gigantescos superávits comerciais.
Grande parte desses recursos foi reinvestida em mais Pesquisa e Desenvolvimento, que por sua
vez, proporcionava novos produtos para serem consumidos no mundo inteiro, gerando saldos
comerciais maiores ainda.
Por mais de 40 anos (desde a década de 70 até 2013, o Japão foi a 2° economia do mundo.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
56. Hoje, a evoluída
tecnologia japonesa pode
ser notada em muitas
áreas, como por exemplo,
nos sistemas robotizados,
muito comuns em muitas
de suas fábricas.
O Japão é o país que mais tem robôs executando tarefas
produtivas.
Apresentação elaborada pela Professora FERNANDA BRUM LOPES - Geografia
57. É um dos líderes mundiais
no desenvolvimento
tecnológico em
microeletrônica, em
nanorrobótica e em
microinformática, entre
outras áreas do
conhecimento.
58. ALMANAQUE ABRIL, 2014
CASTELLAR, Sônia; MAESTRO, Valter. Geografia, uma leitura do mundi. São Paulo: Quinteto Editorial, 2009.
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FTD, 2008.
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Ática,2010.
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http://ensinogeo.blogspot.com.br/2011_05_15_archive.html
http://forumcienciassociais.blogspot.com.br/2013/04/a-educacao-utopica-num-mundo-que-nao.html
http://www.infoescola.com/japao/era-meiji/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Meiji
http://www.zashi.com.br/zashi_historiajapao/316.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bakufu
http://w00.middlebury.edu/ID085A/film/gallery2.html