19. Leis e padrões biofísicos que
determinam as respostas às
ações do homem em relação
ao ambiente
20. A capacidade de manter desejados valores
sociais, tradições, instituições culturas, ou
outras características sociais. (BARBER, 1987)
A maior contribuição do debate ambientalismo-
desenvolvimento é a conjunção entre as condições
ecológicas e as condições sociais que inflienciam a
sustentabilidade ecológica ou a insustentabilidade
da interação homem-natureza.
21. Uma forma de mudança social
que, além dos objetivos
tradicionais, tem o objetivo ou a
restrição da sustentabilidade
ecológica.
22. Pode-se flexibilizar a taxa de
sustentabilidade em relação à
consecução de outros objetivos.
Em outros casos a sustentabilidade e
os objetivos tradicionais (p.ex.
Satisfação de necessidades básicas)
podem se reforçar mutuamente.
23.
24.
25. satisfação das
necessidades essenciais
mudança de qualidade do
crescimento renovável; por emprego, comida,
crescimento;
energia, água e
saneamento básico;
garantia de um nível reorientação da
conservação e proteção
sustentável de tecnologia e
da base de recursos;
população; gerenciamento do risco;
reorientação das relações
econômicas
internacionais.
34. PARTICIPAÇÃO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTABILIDADE
Crescimento A discussão deve 1º) Usar
econômico: responder a três “participação” e
1) Não se opõe à questões: “descentralização”
sustentabilidade. 1) O que deve ser como equivalentes faz
Governos não sustentado? parecer que estes
precisam limitar o termos substituem
2) Para quem? equidade e justiça
crescimento se
estabilizar o consumo 3) Por quanto tempo? social;
de recursos. 2º) A maneira como a
2) Se a pobreza está participação é
ligada à degradação, o entendida mostra
crescimento é uma mentalidade
necessário para a estreia. A literatura
sustentabilidade. Mas chega a afirmar que o
há que modificar a envolvimento de
“qualidade do ONGs locais no no
crescimento”. processo garantirá o
sucesso (chamam de
“ONGzação”);
35. Câmbio favorável a países ricos, desfavorável às
dívidas dos países pobres. Padrão colonial. Ignora-
se a necessidade de garantir condições equitativas.
Livre comércio como crucial ao DS. Protecionismo
como impedimento ao DS. Não considera que os
ganhos do livre comércio são distribuídos de forma
desigual. A afirmação de que o crescimento
econômico é benéfico é questionável.
36. Especialização e redução da diversidade têm
reduzido safras e gerado a extinção de espécies.
A crença de que os fatores de produção são
móveis ignora que os “serviços ambientais” que
dão à terra o seu valor não podem mudar de um
produto para o outro.
37. A maioria dos experts em DS interpreta
sustentabilidade na agricultura como aumento da
produção agrícola!
Agricultura gerar retorno para agricultor, trabalhador e
satisfazer as necessidades da população de forma
ecologicamente correta não é questão só de
interações ecológicas, mas de questões não
compreendidas.
38. Contradição – WCED
O aumento da produção na Revolução Verde se
deu às custas do aumento no consumo de
fertilizantes químicos, reduzindo os ganhos
marginais e aumentando a salinização do solo.
Conclusão: “muitos países devem aumentar a
produção com maior uso de fertilizantes químicos
e pesticidas" (WCED, 1987, p. 135).
39. WRI + Banco Mundial + PNUD propõem plano de
ação para florestas. Falho porque:
Considera que a pobreza, a superpopulação e a ignorância são
as principais causa da destruição das florestas;
Ignora o fato de milhões de camponeses foram incentivados
pelo governo a invadir as florestas;
As florestas mais bem conservadas são habitadas por povos
tribais, muito pobres, em relação aos padrões industrializados;
Culpar os pobres legitima a ideia de crescimento econômico.
40. DS sofre com o dilema entre a vontade
de tomar uma posição forte e a
necessidade de ganhar ampla aceitação;
Ambientalistas e desenvolvimentistas
devem se unir para enfrentar os
problemas
41. Rejeitar as tentativas (e tentações) para se concentrar no
crescimento econômico como forma de diminuir a pobreza ou
proporcionar sustentabilidade ambiental;
Reconhecer as inconsistências internas e inadequações na
teoria e na prática da economia neoclássica: particularmente
em questões ambientais e de distribuição: afastar-se de
misteriosos modelos matemáticos para analisar questões
empíricas, como a substituição de recursos por capital.
42. Aceitar a existência de causas estruturais, tecnológicas e culturais da
pobreza e da degradação ambiental: analisar as interações entre estas
causas e explorar soluções políticas, institucionais e educacionais;
Compreender as múltiplas dimensões da sustentabilidade, na
tentativa de desenvolver medidas, critérios e princípios para eles;
Explorar padrões de e níveis de demanda compatíveis com as
diferentes formas ou níveis de sustentabilidade ecológica e social e
com diferentes noções de equidade e justiça social.