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Seminário Aproveitamento Energético
   dos Resíduos Sólidos Urbanos



Eng.º Pedro Penteado de Castro Neto

             20/07/11
Sumário

Situação Atual de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
Definição de URE
Instrumentos Legais para Sistemas de Tratamento de
RSU
   Resolução CONAMA 316/02
   Resolução SMA 79/09
   Lei 12.305/10, Dec. 7.404/10 e Dec. 7.405/10
   Lei 12.300 /76e Dec. 54.645/09
   Lei 997/76, Dec. 8468/76 e Dec. 50.753/06
Situação Atual dos RSU
No Brasil
                                                            9,5%
                                                            Lixõe
161.084 t/dia                                                 s

 Destinação em aterros

Fonte: ABRELPE – Associação Brasileira de
Empresas de Limpeza Pública e Resíduos                                                               76,0%
Especiais (Dados de 2009)                                  14,5%                                    Aterros
                                                          Aterros                                  Sanitários
                                                         Controlad
No Estado de São Paulo                                       os


49.353 t/dia                                    15%      1% lixões
                                              aterros
                                             controlad                                     22,0%
 Destinação em aterros                                                                  Demais


                                                                                  RMBS 3,6%
Fontes: ABRELPE e CETESB – (Dados de 2009)
                                                                                  RMCA 6,0%    RMSP
                                                                        84%                      68,4%
                                                                      aterros
                                                                     sanitários
Situação Atual dos RSU – Cenário do Estado de São Paulo
                                                       Geração média de RSU: 2.077 t/dia

                                                       Distância média de transporte aos aterros: 30 km

                                                       Principais aterros: CGR Paulínia




                                                            Geração média de RSU: 16.815 t/dia

                                                            Distância média de transporte aos aterros: 45 km

                                                            Principais aterros: CTR Pedreira, Caieiras, Lara,
                                                            Pajoan e São João




                 Geração média de RSU: 1.430 t/dia

                 Distância média de transporte aos aterros: 80 km

                 Principais aterros: Sítio das Neves
Usina de Recuperação de Energia (URE)

Qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de
resíduos sólidos com recuperação de energia térmica
gerada pela combustão. Esta definição inclui o tratamento
por oxidação térmica e outros processos como a pirólise,
gaseificação ou processos de plasma, desde que se
demonstre equivalência ao tratamento por oxidação.
Arranjo URE (forno de grades móveis)




                                    Queima                 Sistema de Tratamento dos
Pré-condicionamento dos Resíduos   produção   Geração de       Efluentes Líquidos e
  Separação/reciclagem/mistura     de Calor   Energia ou             Gasosos
                                                Vapor
•Sistema de Lavagem de Gases
O sistema usual baseia-se em processo semi-seco, que usa carvão
ativado para reduzir o teor de metais pesados, dioxinas e furanos e
solução aquosa à base de cal para a neutralização de gases ácidos.

•Sistema de Desnitrificação;
Um dos sistemas que podem ser utilizados é a redução catalítica não
seletiva via “úmida”, a qual opera à base de uma solução aquosa com 33%
de uréia que permite atingir níveis de NOx na chaminé inferiores a 200
mg/Nm³.

•Sistema de Filtragem do Material particulado.
A separação das partículas sólidas, como cinzas e fuligem, contidas nos
gases provenientes do Lavador de Gases normalmente é realizada por
meio de filtros de mangas.
Tópicos das Políticas
                   PERS                                            PNRS
                                      Padrões Ambientais
    objetivos, classificação, diretrizes,            objetivos, classificação, diretrizes,
responsabilidades, obrigações, penalidades         responsabilidades, obrigações, metas,
                                                                 penalidades
                                          Princípios
 Responsabilidade Pós Consumo, Poluidor          Logística reversa, Poluidor Pagador, Valor
  Pagador, Valor econômico do resíduo.                     econômico do resíduo.

                                  Integração dos Catadores
Inclusão Social , por meio da coleta seletiva.    Preferência e estímulos na contratação,

                               Instrumentos de Planejamento
 Planos estadual, regionais e municipais,          planos nacional, estaduais, municipais,
  planos de gerenciamento de empresas,            microregionais e intermunicipais. planos
 sistemas de Informação, órgão colegiado.        de gerenciamento de empresas, sistemas de
                                                 informações, órgãos executivos colegiados.


                                  Instrumentos Econômicos
   Instrumentos fiscais e financeiros, de         recuperação e ressarcimento de custos,
    incentivos e restrição, certificação         prioridades no acesso, incentivos fiscais e
         ambiental, taxa do “ Lixo”.             financeiros, subsídios, compras públicas.
Política Nacional – Aspectos Principais
 Planos de Resíduos Sólidos são principal
 instrumento para implementar a PNRS
    A União, os Estados e os Municípios deverão, cada um
   em sua esfera de competência, estabelecer metas a
   serem atingidas para reutilização e reciclagem de RSU
   Sob responsabilidade do poder público deverão indicar
   programas, projetos e ações para atendimento de metas
   de geração, reutilização, reciclagem, tratamentos e
   disposição final de RSU.
    Plano nacional horizonte de 20 anos, atualização cada
   4 anos, proposta preliminar até 23/6/2011, submetido a
   CP e AP e decreto de aprovação
    Planos estaduais e municipais devem ser terminados
   até ago/2012, e regularão o acesso recursos da União
Política Nacional – Aspectos Principais
 Dispositivos estimulam e induzem para análise e solução
 compartilhada regional e metropolitana na gestão de
 RSU
    Incumbência do estado integração regional
    Plano de gestão integrada pode ser inserido no plano
   de saneamento básico
 Dispositivos restringem destinação final in natura. A
 partir de ago/2014, apenas rejeitos (pós-tratamento),
 ambientalmente adequados, serão admitidos em aterros.
Ordem de prioridade de gestão: não geração, redução,
 reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final
 ambientalmente adequada
 Recuperação e Aproveitamento Energético de RSU
 prevista com comprovação da viabilidade técnica e
 ambiental devendo ser disciplinada em ato conjunto
 MMA, MME e Ministério das Cidades
RESOLUÇÃO CONAMA N. 316/02


Art. 24. A implantação do sistema de tratamento
térmico de resíduos de origem urbana deve ser
precedida da implementação de um programa de
segregação de resíduos, em ação integrada com os
responsáveis pelo sistema de coleta e de tratamento
térmico,    para    fins   de     reciclagem     ou
reaproveitamento, de acordo com os planos
municipais de gerenciamento de resíduos.

•6% por biênio até completar 30%,
Lei 997/76, Decreto 8468/76 e Decreto 50.753/06
“Artigo 42 - Fontes novas de poluição ou no caso da ampliação das já
existentes que pretendam instalar-se ou operar, quanto à localização, serão:
I - .........
II - quando localizarem-se em regiões SAT e EVS e aludidas no anexo 11,
obrigadas a compensar, conforme estabelecido no artigo 42-A acrescentado
por este decreto, em 110% (cento e dez por cento) e 100% (cem por cento)
das emissões atmosféricas a serem adicionadas dos poluentes que causaram
os estados, respectivamente, de SAT ou EVS.

ANEXO 11
1. Serão integrantes do Programa de Redução de Emissões Atmosféricas
(PREA) e obrigados a compensar as emissões adicionadas:
1.1. os empreendimentos cujo total de emissões é igual ou superior a:
a) Material Particulado (MP): 100 t/ano
b) Óxidos de Nitrogênio (NOx): 40 t/ano
c) Compostos Orgânicos Voláteis, exceto metano (COVs, não-CH4): 40
t/ano
d) Óxidos de Enxofre (SOx): 250 t/ano
e) Monóxido de Carbono (CO): 100 t/ano
RESOLUÇÃO SMA 79/09
PRINCIPAL INSTRUMENTO TÉCNICO PARA
EMISSÃO DAS LICENÇAS DE INSTALAÇÃO E
OPERAÇÃO
ABORDA :
DEFINIÇÕES
PADRÕES DE EMISSÃO
PADRÕES DE DESEMPENHO
INSTRUMENTAÇÃO
EQUIPAMENTOS DE INTERTRAVAMENTO
TESTES DE EQUIPAMENTOS E
TESTE DE QUEIMA
MONITORAMENTO
PLANOS DE CONTIGÊNCIA E EMERGÊNCIA
PLANO DE DESATIVAÇÃO
Intertravamentos Obrigatórios
A URE deverá instalar e operar um sistema de intertravamento, para interromper
automaticamente a alimentação de resíduos, no mínimo, nos seguintes casos:
a) baixa temperatura de combustão (menor que 850 ºC ou outra temperatura mais
elevada definida na Licença Ambiental);
b) falta de indicação de chama;
c) falta de energia elétrica ou queda brusca de tensão;
d) queda do teor de oxigênio (O2), quer na câmara pós-combustão ou na
chaminé;
e) excesso de monóxido de carbono (CO) na chaminé acima de 500 ppmv ;
f) mau funcionamento dos monitores e registradores de oxigênio ou de monóxido
de carbono;
g) interrupção do funcionamento do Equipamento de Controle de Poluição
(ECP);
h) parada do ventilador ou exaustor;
i) sobre pressão positiva na câmara de combustão;
j) queda de suprimento do ar de instrumentação; e
k) sempre que as medições contínuas previstas na presente Resolução indiquem
que foi excedido qualquer um dos limites de emissão devido a perturbações ou
avarias dos equipamentos de controle de emissão.
TESTE DE QUEIMA

Artigo 11 - A comprovação ao atendimento aos limites de emissão deverá ser
feita mediante a realização de um Teste de Queima (TQ).

§ 1º - A realização de Teste de Queima é obrigatória para a obtenção da
Licença de Operação, para a renovação da Licença de Operação, e para toda
e qualquer
modificação das condições operacionais da Usina de Recuperação de
Energia - URE.
§ 2º - A realização do Teste de Queima deverá ser precedida da apresentação
de um Plano de Teste de Queima (PTQ), em conformidade com as
exigências do artigo 17 desta Resolução, devendo este ser previamente
aprovado pelo Órgão Ambiental.

(previsão para realização de pré-teste)
Licença de Instalação

•Solicitação de
•Relatório demonstrando o atendimento às ETs da LP
•Projeto Detalhado de Engenharia
•Propostas de Planos de Teste de Queima, Plano de
Contingência e Plano de Emergência
•Proposta de Programa de Monitoramento
•Estimativas fundamentadas das emissões gasosas
•Estimativas fundamentadas das vazões e qualidade
dos efluentes líquidos e definição do corpo receptor
•Classificação provável dos resíduos gerados e
instalações de armazenamento, recepção e destinação
Licença de Operação

•Solicitação de
•Relatório demonstrando o atendimento às ETs da LI
•Definição dos pré-testes e teste de queima
•Avaliação dos resultados
•Obtenção dos CADRIs
•Implementação do Programa de Monitoramento

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Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Pedro Penteado

  • 1. Seminário Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos Eng.º Pedro Penteado de Castro Neto 20/07/11
  • 2. Sumário Situação Atual de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) Definição de URE Instrumentos Legais para Sistemas de Tratamento de RSU Resolução CONAMA 316/02 Resolução SMA 79/09 Lei 12.305/10, Dec. 7.404/10 e Dec. 7.405/10 Lei 12.300 /76e Dec. 54.645/09 Lei 997/76, Dec. 8468/76 e Dec. 50.753/06
  • 3. Situação Atual dos RSU No Brasil 9,5% Lixõe 161.084 t/dia s  Destinação em aterros Fonte: ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos 76,0% Especiais (Dados de 2009) 14,5% Aterros Aterros Sanitários Controlad No Estado de São Paulo os 49.353 t/dia 15% 1% lixões aterros controlad 22,0%  Destinação em aterros Demais RMBS 3,6% Fontes: ABRELPE e CETESB – (Dados de 2009) RMCA 6,0% RMSP 84% 68,4% aterros sanitários
  • 4. Situação Atual dos RSU – Cenário do Estado de São Paulo Geração média de RSU: 2.077 t/dia Distância média de transporte aos aterros: 30 km Principais aterros: CGR Paulínia Geração média de RSU: 16.815 t/dia Distância média de transporte aos aterros: 45 km Principais aterros: CTR Pedreira, Caieiras, Lara, Pajoan e São João Geração média de RSU: 1.430 t/dia Distância média de transporte aos aterros: 80 km Principais aterros: Sítio das Neves
  • 5. Usina de Recuperação de Energia (URE) Qualquer unidade dedicada ao tratamento térmico de resíduos sólidos com recuperação de energia térmica gerada pela combustão. Esta definição inclui o tratamento por oxidação térmica e outros processos como a pirólise, gaseificação ou processos de plasma, desde que se demonstre equivalência ao tratamento por oxidação.
  • 6. Arranjo URE (forno de grades móveis) Queima Sistema de Tratamento dos Pré-condicionamento dos Resíduos produção Geração de Efluentes Líquidos e Separação/reciclagem/mistura de Calor Energia ou Gasosos Vapor
  • 7. •Sistema de Lavagem de Gases O sistema usual baseia-se em processo semi-seco, que usa carvão ativado para reduzir o teor de metais pesados, dioxinas e furanos e solução aquosa à base de cal para a neutralização de gases ácidos. •Sistema de Desnitrificação; Um dos sistemas que podem ser utilizados é a redução catalítica não seletiva via “úmida”, a qual opera à base de uma solução aquosa com 33% de uréia que permite atingir níveis de NOx na chaminé inferiores a 200 mg/Nm³. •Sistema de Filtragem do Material particulado. A separação das partículas sólidas, como cinzas e fuligem, contidas nos gases provenientes do Lavador de Gases normalmente é realizada por meio de filtros de mangas.
  • 8. Tópicos das Políticas PERS PNRS Padrões Ambientais objetivos, classificação, diretrizes, objetivos, classificação, diretrizes, responsabilidades, obrigações, penalidades responsabilidades, obrigações, metas, penalidades Princípios Responsabilidade Pós Consumo, Poluidor Logística reversa, Poluidor Pagador, Valor Pagador, Valor econômico do resíduo. econômico do resíduo. Integração dos Catadores Inclusão Social , por meio da coleta seletiva. Preferência e estímulos na contratação, Instrumentos de Planejamento Planos estadual, regionais e municipais, planos nacional, estaduais, municipais, planos de gerenciamento de empresas, microregionais e intermunicipais. planos sistemas de Informação, órgão colegiado. de gerenciamento de empresas, sistemas de informações, órgãos executivos colegiados. Instrumentos Econômicos Instrumentos fiscais e financeiros, de recuperação e ressarcimento de custos, incentivos e restrição, certificação prioridades no acesso, incentivos fiscais e ambiental, taxa do “ Lixo”. financeiros, subsídios, compras públicas.
  • 9. Política Nacional – Aspectos Principais  Planos de Resíduos Sólidos são principal instrumento para implementar a PNRS  A União, os Estados e os Municípios deverão, cada um em sua esfera de competência, estabelecer metas a serem atingidas para reutilização e reciclagem de RSU Sob responsabilidade do poder público deverão indicar programas, projetos e ações para atendimento de metas de geração, reutilização, reciclagem, tratamentos e disposição final de RSU.  Plano nacional horizonte de 20 anos, atualização cada 4 anos, proposta preliminar até 23/6/2011, submetido a CP e AP e decreto de aprovação  Planos estaduais e municipais devem ser terminados até ago/2012, e regularão o acesso recursos da União
  • 10. Política Nacional – Aspectos Principais  Dispositivos estimulam e induzem para análise e solução compartilhada regional e metropolitana na gestão de RSU  Incumbência do estado integração regional  Plano de gestão integrada pode ser inserido no plano de saneamento básico  Dispositivos restringem destinação final in natura. A partir de ago/2014, apenas rejeitos (pós-tratamento), ambientalmente adequados, serão admitidos em aterros. Ordem de prioridade de gestão: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final ambientalmente adequada  Recuperação e Aproveitamento Energético de RSU prevista com comprovação da viabilidade técnica e ambiental devendo ser disciplinada em ato conjunto MMA, MME e Ministério das Cidades
  • 11. RESOLUÇÃO CONAMA N. 316/02 Art. 24. A implantação do sistema de tratamento térmico de resíduos de origem urbana deve ser precedida da implementação de um programa de segregação de resíduos, em ação integrada com os responsáveis pelo sistema de coleta e de tratamento térmico, para fins de reciclagem ou reaproveitamento, de acordo com os planos municipais de gerenciamento de resíduos. •6% por biênio até completar 30%,
  • 12. Lei 997/76, Decreto 8468/76 e Decreto 50.753/06 “Artigo 42 - Fontes novas de poluição ou no caso da ampliação das já existentes que pretendam instalar-se ou operar, quanto à localização, serão: I - ......... II - quando localizarem-se em regiões SAT e EVS e aludidas no anexo 11, obrigadas a compensar, conforme estabelecido no artigo 42-A acrescentado por este decreto, em 110% (cento e dez por cento) e 100% (cem por cento) das emissões atmosféricas a serem adicionadas dos poluentes que causaram os estados, respectivamente, de SAT ou EVS. ANEXO 11 1. Serão integrantes do Programa de Redução de Emissões Atmosféricas (PREA) e obrigados a compensar as emissões adicionadas: 1.1. os empreendimentos cujo total de emissões é igual ou superior a: a) Material Particulado (MP): 100 t/ano b) Óxidos de Nitrogênio (NOx): 40 t/ano c) Compostos Orgânicos Voláteis, exceto metano (COVs, não-CH4): 40 t/ano d) Óxidos de Enxofre (SOx): 250 t/ano e) Monóxido de Carbono (CO): 100 t/ano
  • 13. RESOLUÇÃO SMA 79/09 PRINCIPAL INSTRUMENTO TÉCNICO PARA EMISSÃO DAS LICENÇAS DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO ABORDA : DEFINIÇÕES PADRÕES DE EMISSÃO PADRÕES DE DESEMPENHO INSTRUMENTAÇÃO EQUIPAMENTOS DE INTERTRAVAMENTO TESTES DE EQUIPAMENTOS E TESTE DE QUEIMA MONITORAMENTO PLANOS DE CONTIGÊNCIA E EMERGÊNCIA PLANO DE DESATIVAÇÃO
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. Intertravamentos Obrigatórios A URE deverá instalar e operar um sistema de intertravamento, para interromper automaticamente a alimentação de resíduos, no mínimo, nos seguintes casos: a) baixa temperatura de combustão (menor que 850 ºC ou outra temperatura mais elevada definida na Licença Ambiental); b) falta de indicação de chama; c) falta de energia elétrica ou queda brusca de tensão; d) queda do teor de oxigênio (O2), quer na câmara pós-combustão ou na chaminé; e) excesso de monóxido de carbono (CO) na chaminé acima de 500 ppmv ; f) mau funcionamento dos monitores e registradores de oxigênio ou de monóxido de carbono; g) interrupção do funcionamento do Equipamento de Controle de Poluição (ECP); h) parada do ventilador ou exaustor; i) sobre pressão positiva na câmara de combustão; j) queda de suprimento do ar de instrumentação; e k) sempre que as medições contínuas previstas na presente Resolução indiquem que foi excedido qualquer um dos limites de emissão devido a perturbações ou avarias dos equipamentos de controle de emissão.
  • 19. TESTE DE QUEIMA Artigo 11 - A comprovação ao atendimento aos limites de emissão deverá ser feita mediante a realização de um Teste de Queima (TQ). § 1º - A realização de Teste de Queima é obrigatória para a obtenção da Licença de Operação, para a renovação da Licença de Operação, e para toda e qualquer modificação das condições operacionais da Usina de Recuperação de Energia - URE. § 2º - A realização do Teste de Queima deverá ser precedida da apresentação de um Plano de Teste de Queima (PTQ), em conformidade com as exigências do artigo 17 desta Resolução, devendo este ser previamente aprovado pelo Órgão Ambiental. (previsão para realização de pré-teste)
  • 20. Licença de Instalação •Solicitação de •Relatório demonstrando o atendimento às ETs da LP •Projeto Detalhado de Engenharia •Propostas de Planos de Teste de Queima, Plano de Contingência e Plano de Emergência •Proposta de Programa de Monitoramento •Estimativas fundamentadas das emissões gasosas •Estimativas fundamentadas das vazões e qualidade dos efluentes líquidos e definição do corpo receptor •Classificação provável dos resíduos gerados e instalações de armazenamento, recepção e destinação
  • 21. Licença de Operação •Solicitação de •Relatório demonstrando o atendimento às ETs da LI •Definição dos pré-testes e teste de queima •Avaliação dos resultados •Obtenção dos CADRIs •Implementação do Programa de Monitoramento