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PORTUGUÊS PARA TURISMO

O emprego da Crase

Autora:
Vania Patalano
Vamos começar?

CIDADE
MARAVILHOSA
CHEIA DE ENCANTOS
MIL ?!?
E os turistas estrangeiros ? O que eles pensam sobre o nosso país?

alemães

africanos

Vamos ler um
texto para
descobrir ?
argentinos
Estrangeiros reclamam de preços praticados no
País.

Por Luiza Belloni Veronesi

Além dos preços, a telefonia, as rodovias, aeroportos e a
sinalização apresentaram os menores índices de satisfação do
estrangeiro
Mais de 5,67 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil
ao longo de 2012, mas nem todos voltaram para sua terra
natal satisfeitos com alguns serviços encontrados no País. De
acordo com o estudo Demanda Turística Internacional,
divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Turismo, os
preços praticados foram os principais alvos de críticas de
turistas, com grau de aprovação de 56,1%. Para se ter uma
ideia, o mesmo indicador estava em 68,1% no ano de 2006.
Além dos preços, a telefonia, as rodovias, aeroportos e a sinalização apresentaram os
menores índices de satisfação do estrangeiro, com 67,7%, 70%, 73% e 76,5%,
respectivamente.
“Temos muito a evoluir, mas os dados mostram que estamos no caminho, que o turista
estrangeiro tem tido boas experiências em nosso país”, disse o ministro do Turismo, Gastão
Vieira.
Em contrapartida, os melhores serviços avaliados são a hospitalidade do povo
(97,7%), os sabores da gastronomia (95,5%) e a hospedagem (93,2%). Além disso, a intenção
de retorno é quase absoluta: 95,7% dos visitantes internacionais pretendem voltar ao Brasil.
Os europeus são os turistas que mais permanecem no País, com tempo médio de 23,7
dias, mais que o dobro dos sul-americanos (10,7 dias). Os europeus são também os que mais
gastam: os espanhóis ocupam a primeira posição (US$ 1.703), seguidos pelos portugueses
(US$ 1.582) e franceses (US$ 1.509). Os argentinos gastam em média US$ 648.
Ainda segundo o estudo, o gasto nas viagens de negócios é quase o dobro (US$ 1.599)
das viagens de lazer (US$ 877). Os destinos mais visitados a lazer são Rio de Janeiro (29,6%),
Florianópolis (18,1%) e Foz do Iguaçu (17,3%). Já as três cidades mais visitadas entre

executivos estão São Paulo (48,3%), Rio de Janeiro (23,9%) e Curitiba (4,4%).
Em relação à hospedagem , a maioria dos turistas ainda se hospeda em hotéis (52,1%)
e casas de amigos e parentes (27,4%).
Fique por dentro.
Se você leu o texto anterior com atenção,
percebeu que há dois trechos destacados e,
nos dois, aparece a preposição A, mas,
então, por que em um trecho a preposição
recebeu o acento grave ( ` ) e em outro não?

Temos muito a evoluir
Em relação à hospedagem
É porque, no segundo exemplo, ocorreu um fenômeno
fonético (sonoro). Ocorreu o
fenômeno da crase. Houve a fusão do som /a/ da locução
prepositiva “Em relação a” com o som /a / do artigo
feminino que antecede o substantivo hospedagem.

a+a=à
No primeiro exemplo, portanto, a crase nunca ocorreria porque a palavra evoluir

é um verbo e verbos não exigem artigos antes deles.
Vamos ver em que situações tal fenômeno ( a CRASE) pode
ocorrer ?
Se, para que a crase aconteça, é preciso que haja
uma preposição a e um artigo feminino a, você já
notou que, na maioria das vezes, ela só se
manifestará diante de palavras femininas, não é?

1. Antes de numerais que indicam horas:
Ex.: O guia chegou às dez horas
2. Antes de locuções com palavras femininas:
Ex.: Ele estuda à noite e trabalha à tarde.

Filé à Oswaldo Aranha

3. Quando a palavra moda estiver “escondida”
na frase:
Ex. Comi e adorei o filé à (à moda de)
Oswaldo Aranha, declarou o turista
paulista.
E quando NÃO se emprega a crase?

1 – Antes de verbos:
Ex.: Estava decidido a arrumar um novo emprego.
2 – Antes de palavras masculinas.
Ex.: Os franceses gostam muito de andar a pé.
3 – Antes de artigos e pronomes indefinidos ou pessoais
Ex.: Uma educação de qualidade interessa a toda sociedade.
Dei a ela a oportunidade de emprego que desejava.
4 – Quando a preposição vier antes de um nome plural.
Ex.: Aquelas alunas vão a festas todos os finais de semana.
5 – Nas expressões com palavras repetidas.
Ex.: O jogador esteve cara a cara com o seu maior rival.
6 – Antes de numerais em que a preposição A significa ATÉ.
Ex.: A agência de viagens funciona de 2ª a 6ª feira.

á - acento

agudo

à - acento grave
Saquei !
E em que casos a CRASE
é facultativa?

Facultativa?!
Ainda tem isso?
A língua portuguesa é
cheia de detalhes, não é?
A CRASE será facultativa, ou seja, poderemos
ou não empregá-la nos seguintes casos:
1. Antes de pronomes possessivos femininos.
Ex.: O guia dirigiu-se à nossa equipe para
dar as orientações.
(a)

2. Antes de nomes próprios femininos.

Ex.: O atendente ofereceu o folder
promocional dos pacotes de final de ano à
Maria.
(a)
3. Depois da preposição até.

(as)
Ex.: Ir até às cidades históricas de Minas
Gerais é uma boa ideia.
Navegando...

Pão de Açúcar
De onde vem esse nome?
Há várias versões históricas a respeito da
origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o
historiador Vieira Fazenda, foram os

portugueses que deram esse nome, pois
durante o apogeu do cultivo da cana-deaçúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a
cana ser espremida e o caldo fervido e
apurado, os blocos de açúcar eram
colocados em uma forma de barro cônica
para transportá-lo para a Europa, que era
denominada pão de açúcar. A semelhança
do penhasco carioca com aquela forma de

barro teria originado o nome.
Vamos rir um pouco? Vamos conhecer algumas
histórias curiosas de turistas?
Afinal, quem nunca “pagou um mico”durante
uma viagem?

Em http://canguru.info/mural.asp você poderá ler o relato divertido de turistas do mundo todo.
Agora é sua vez!

Teste os seus
conhecimentos.

Leia os parágrafos seguintes e acrescente o acento grave,
indicador de crase, onde houver necessidade.

1 . É notório o incremento da utilização do transporte aéreo pela população brasileira.
Esse aumento, verdadeiramente exponencial, no entanto, não foi acompanhado pelo
desenvolvimento da infraestrutura do setor, eis que as Companhias Aéreas Operadoras
não realizaram os investimentos necessários para poder atender com eficiência a
demanda que se lhes apresentou.
O resultado prático deste conjunto de fatores é o que se convencionou denominar de
“Caos Aéreo”, que consiste em inúmeros e reiterados atrasos nos voos, preterição de
embarque (overbooking), somado a falta de informação aos passageiros e, não raro,
nenhuma prestação de auxílio material por parte das Companhias Aéreas.
2 . A 290 km da capital Fortaleza, Jericoacoara é lugar de descanso sem grandes luxos, com
praias extensas, dunas de areia branca e lagoas cristalinas. A praia que dá nome a
cidadezinha muda de visual conforme o balanço das marés: na cheia dá para arriscar um
banho raso, na vazante, a água recua muito, atolando na areia os barquinhos de pesca lá
ancorados.
Lugar de mergulho é a Praia Malhada, a alguns metros a direita da vila de Jeri (como os locais
chamam a cidade). Um buggy em Jericoacoara leva as águas esverdeadas da Lagoa Azul,
um dos melhores passeios. Perto dali, está também a Lagoa do Paraíso, menos deserta, mas
com melhor infraestrutura. Dentro delas, há redes e grandes troncos de madeira para deitar e
relaxar na água – o melhor a fazer em Jeri.
3. Do belo Espaço Cultural da Marinha, situado as margens da Baía de Guanabara, saem
semanalmente escunas e micro-ônibus com destino a Ilha Fiscal. O serviço é exclusivamente
turístico e o destino irá surpreender o mais viajado dos forasteiros. A Ilha Fiscal é como um
castelo de conto de fadas assentado no coração dos trópicos. Sua arquitetura neogótica,
com torres a se projetar no céu do Rio, contrasta – e se embeleza ainda mais – com as
águas atlânticas que a rodeiam.
Gabarito

1. somado à falta.
2. à cidadezinha.
à direita.
às águas esverdeadas.
3. às margens
com destino à

Bon Voyage

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Turismo no Brasil: satisfação e críticas de estrangeiros

  • 1. PORTUGUÊS PARA TURISMO O emprego da Crase Autora: Vania Patalano
  • 3. E os turistas estrangeiros ? O que eles pensam sobre o nosso país? alemães africanos Vamos ler um texto para descobrir ? argentinos
  • 4. Estrangeiros reclamam de preços praticados no País. Por Luiza Belloni Veronesi Além dos preços, a telefonia, as rodovias, aeroportos e a sinalização apresentaram os menores índices de satisfação do estrangeiro Mais de 5,67 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil ao longo de 2012, mas nem todos voltaram para sua terra natal satisfeitos com alguns serviços encontrados no País. De acordo com o estudo Demanda Turística Internacional, divulgada nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Turismo, os preços praticados foram os principais alvos de críticas de turistas, com grau de aprovação de 56,1%. Para se ter uma ideia, o mesmo indicador estava em 68,1% no ano de 2006.
  • 5. Além dos preços, a telefonia, as rodovias, aeroportos e a sinalização apresentaram os menores índices de satisfação do estrangeiro, com 67,7%, 70%, 73% e 76,5%, respectivamente. “Temos muito a evoluir, mas os dados mostram que estamos no caminho, que o turista estrangeiro tem tido boas experiências em nosso país”, disse o ministro do Turismo, Gastão Vieira. Em contrapartida, os melhores serviços avaliados são a hospitalidade do povo (97,7%), os sabores da gastronomia (95,5%) e a hospedagem (93,2%). Além disso, a intenção de retorno é quase absoluta: 95,7% dos visitantes internacionais pretendem voltar ao Brasil. Os europeus são os turistas que mais permanecem no País, com tempo médio de 23,7 dias, mais que o dobro dos sul-americanos (10,7 dias). Os europeus são também os que mais gastam: os espanhóis ocupam a primeira posição (US$ 1.703), seguidos pelos portugueses (US$ 1.582) e franceses (US$ 1.509). Os argentinos gastam em média US$ 648. Ainda segundo o estudo, o gasto nas viagens de negócios é quase o dobro (US$ 1.599) das viagens de lazer (US$ 877). Os destinos mais visitados a lazer são Rio de Janeiro (29,6%), Florianópolis (18,1%) e Foz do Iguaçu (17,3%). Já as três cidades mais visitadas entre executivos estão São Paulo (48,3%), Rio de Janeiro (23,9%) e Curitiba (4,4%). Em relação à hospedagem , a maioria dos turistas ainda se hospeda em hotéis (52,1%) e casas de amigos e parentes (27,4%).
  • 6. Fique por dentro. Se você leu o texto anterior com atenção, percebeu que há dois trechos destacados e, nos dois, aparece a preposição A, mas, então, por que em um trecho a preposição recebeu o acento grave ( ` ) e em outro não? Temos muito a evoluir Em relação à hospedagem
  • 7. É porque, no segundo exemplo, ocorreu um fenômeno fonético (sonoro). Ocorreu o fenômeno da crase. Houve a fusão do som /a/ da locução prepositiva “Em relação a” com o som /a / do artigo feminino que antecede o substantivo hospedagem. a+a=à No primeiro exemplo, portanto, a crase nunca ocorreria porque a palavra evoluir é um verbo e verbos não exigem artigos antes deles.
  • 8. Vamos ver em que situações tal fenômeno ( a CRASE) pode ocorrer ? Se, para que a crase aconteça, é preciso que haja uma preposição a e um artigo feminino a, você já notou que, na maioria das vezes, ela só se manifestará diante de palavras femininas, não é? 1. Antes de numerais que indicam horas: Ex.: O guia chegou às dez horas 2. Antes de locuções com palavras femininas: Ex.: Ele estuda à noite e trabalha à tarde. Filé à Oswaldo Aranha 3. Quando a palavra moda estiver “escondida” na frase: Ex. Comi e adorei o filé à (à moda de) Oswaldo Aranha, declarou o turista paulista.
  • 9. E quando NÃO se emprega a crase? 1 – Antes de verbos: Ex.: Estava decidido a arrumar um novo emprego. 2 – Antes de palavras masculinas. Ex.: Os franceses gostam muito de andar a pé. 3 – Antes de artigos e pronomes indefinidos ou pessoais Ex.: Uma educação de qualidade interessa a toda sociedade. Dei a ela a oportunidade de emprego que desejava.
  • 10. 4 – Quando a preposição vier antes de um nome plural. Ex.: Aquelas alunas vão a festas todos os finais de semana. 5 – Nas expressões com palavras repetidas. Ex.: O jogador esteve cara a cara com o seu maior rival. 6 – Antes de numerais em que a preposição A significa ATÉ. Ex.: A agência de viagens funciona de 2ª a 6ª feira. á - acento agudo à - acento grave Saquei !
  • 11. E em que casos a CRASE é facultativa? Facultativa?! Ainda tem isso? A língua portuguesa é cheia de detalhes, não é?
  • 12. A CRASE será facultativa, ou seja, poderemos ou não empregá-la nos seguintes casos: 1. Antes de pronomes possessivos femininos. Ex.: O guia dirigiu-se à nossa equipe para dar as orientações. (a) 2. Antes de nomes próprios femininos. Ex.: O atendente ofereceu o folder promocional dos pacotes de final de ano à Maria. (a) 3. Depois da preposição até. (as) Ex.: Ir até às cidades históricas de Minas Gerais é uma boa ideia.
  • 13. Navegando... Pão de Açúcar De onde vem esse nome?
  • 14. Há várias versões históricas a respeito da origem do nome Pão de Açúcar. Segundo o historiador Vieira Fazenda, foram os portugueses que deram esse nome, pois durante o apogeu do cultivo da cana-deaçúcar no Brasil (século XVI e XVII), após a cana ser espremida e o caldo fervido e apurado, os blocos de açúcar eram colocados em uma forma de barro cônica para transportá-lo para a Europa, que era denominada pão de açúcar. A semelhança do penhasco carioca com aquela forma de barro teria originado o nome.
  • 15. Vamos rir um pouco? Vamos conhecer algumas histórias curiosas de turistas? Afinal, quem nunca “pagou um mico”durante uma viagem? Em http://canguru.info/mural.asp você poderá ler o relato divertido de turistas do mundo todo.
  • 16. Agora é sua vez! Teste os seus conhecimentos. Leia os parágrafos seguintes e acrescente o acento grave, indicador de crase, onde houver necessidade. 1 . É notório o incremento da utilização do transporte aéreo pela população brasileira. Esse aumento, verdadeiramente exponencial, no entanto, não foi acompanhado pelo desenvolvimento da infraestrutura do setor, eis que as Companhias Aéreas Operadoras não realizaram os investimentos necessários para poder atender com eficiência a demanda que se lhes apresentou. O resultado prático deste conjunto de fatores é o que se convencionou denominar de “Caos Aéreo”, que consiste em inúmeros e reiterados atrasos nos voos, preterição de embarque (overbooking), somado a falta de informação aos passageiros e, não raro, nenhuma prestação de auxílio material por parte das Companhias Aéreas.
  • 17. 2 . A 290 km da capital Fortaleza, Jericoacoara é lugar de descanso sem grandes luxos, com praias extensas, dunas de areia branca e lagoas cristalinas. A praia que dá nome a cidadezinha muda de visual conforme o balanço das marés: na cheia dá para arriscar um banho raso, na vazante, a água recua muito, atolando na areia os barquinhos de pesca lá ancorados. Lugar de mergulho é a Praia Malhada, a alguns metros a direita da vila de Jeri (como os locais chamam a cidade). Um buggy em Jericoacoara leva as águas esverdeadas da Lagoa Azul, um dos melhores passeios. Perto dali, está também a Lagoa do Paraíso, menos deserta, mas com melhor infraestrutura. Dentro delas, há redes e grandes troncos de madeira para deitar e relaxar na água – o melhor a fazer em Jeri. 3. Do belo Espaço Cultural da Marinha, situado as margens da Baía de Guanabara, saem semanalmente escunas e micro-ônibus com destino a Ilha Fiscal. O serviço é exclusivamente turístico e o destino irá surpreender o mais viajado dos forasteiros. A Ilha Fiscal é como um castelo de conto de fadas assentado no coração dos trópicos. Sua arquitetura neogótica, com torres a se projetar no céu do Rio, contrasta – e se embeleza ainda mais – com as águas atlânticas que a rodeiam.
  • 18. Gabarito 1. somado à falta. 2. à cidadezinha. à direita. às águas esverdeadas. 3. às margens com destino à Bon Voyage