Estatística Vital - 2007
Informação - SUS
Dados
Diagrama Np – ESF6 SIS
12
10
8 f(x) = 59x+35
6
4
2
0 010101
1 2 3 4 5 6 000010
000111
010101
010001 p = n.Z/∑d
010110
MÓDULO II
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA
Projeto de Epidemiologia Eletrônica Aplicada à Gestão Municipal do SUS.
Igor Lemos Alves.
∑-pidemiologist ®
Contato: Gestor.SUS@gmail.com . Gestor.SUS@gmail.com
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA
Faculdade São Camilo - 2007
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
São números que:
Dizem respeito à saúde de populações,
Delimitadas no tempo e no espaço,
Mostram a evolução de uma determinada doença numa
população,
Mostram efeitos de ações de serviços de saúde sobre uma
população,
Mostram efeitos de medicamentos sobre um grupo estudado,
Mostram sobrevida de grupos observados,
Etc ...
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Tipos de Populações:
Fechadas
Abertas
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Tipos de Populações:
Fechadas
Abertas
Quando nenhum membro novo é
adicionado ao longo do tempo de
observação de um evento.
T₀ T₁ Coorte Fixa
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Tipos de Populações:
Fechadas
Abertas
Quando novos membros são
adicionados ao longo do tempo de
observação de um evento.
T₀ T₁
População Dinâmica
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Tipos de Populações:
Fechadas
Abertas
Estável ou Estacionária
Quando para cada indivíduo que deixa
o estudo por qualquer motivo, um
T₀ T₁ outro é reposto, mantendo assim o
seu tamanho constante .
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Exercícios
Classifique as seguintes populações e justifique a resposta:
1 - Em uma ESF hipotética, com uma cobertura populacional de 3.800
usuários dentre estes, 27 crianças menores de 1 ano, um profissional decidiu
observar durante 12 meses a ocorrência de IRA em 20 destes menores
escolhidos ao acaso. Ao final do período o grupo era composto por 15
crianças. Registrou-se 3 ocorrências e 2 falecimentos não associados a IRA.
2 - Em uma ESF hipotética, com uma cobertura populacional de 3.800
usuários dentre estes, 27 crianças menores de 1 ano, um profissional decidiu
observar durante 12 meses a ocorrência de IRA em 20 destes menores
escolhidos ao acaso. Após 2 meses de observação 1 caso foi registrado e 3
crianças se mudaram. Imediatamente 4 crianças foram repostas e assim o
grupo continuou até o final do estudo sem novas ocorrências.
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
As medidas de frequência das doenças dividem-se em
Incidências
Taxa de Incidência
Incidência Acumulada
Sobrevida
Chance de Incidência
Mortalidades
Prevalência
Determinantes da Prevalência
Outras medidas de Prevalência
Prevalência de Período
Prevalência de Toda a Vida
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
As medidas de frequência das doenças dividem-se em:
Incidências
Prevalências
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
As medidas de frequência das doenças dividem-se em:
Incidências
Prevalências
Expressa o número de casos novos de
uma doença, em um determinado
intervalo de tempo.
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
As medidas de frequência das doenças dividem-se em:
Incidências
Prevalências
Expressa o número de casos
existentes de uma doença , em um
dado momento.
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
As medidas de frequência das doenças dividem-se em:
Incidências
Prevalências
Expressa o número de casos novos de
uma doença, em um determinado
intervalo de tempo.
Expressa o número de casos
existentes de uma doença , em um
dado momento.
“... outras medidas de frequência usadas em saúde
pública devem ser entendidas como derivadas ...”
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Incidência
É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou
problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de
adoecimento*, ao longo de um determinado período de
tempo*.
(Nº de Homens) + (Nº de Mulheres) = Pop Total
Doenças do Colo Uterino
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Incidência
É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou
problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de
adoecimento*, ao longo de um determinado período de
tempo*.
“ ... o simples registro
do número de casos
novos, é insuficiente
para estimar a
incidência de um
determinado problema
de saúde. Por isso
precisa-se da dimensão
a b c d e TEMPO.”
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Incidência
É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou
problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de
adoecimento*, ao longo de um determinado período de
tempo*.
“ ... o simples registro
do número de casos
novos, é insuficiente
e para estimar a
d incidência de um
c determinado problema
b de saúde. Por isso
a
precisa-se da dimensão
0 5 10 15 TEMPO.”
Meses
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Incidência
É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou
problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de
adoecimento*, ao longo de um determinado período de
tempo*.
PT representa a multiplicação da
população em estudo pelo tempo
de observação
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Taxa
É a variação de um fenômeno qualquer ao longo de um tempo
determinado.
Sinonímia:
Coeficiente
Quociente
Taxa
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Taxa de Incidência
É a variação de um fenômeno qualquer ao longo de um tempo
determinado.
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Taxa de Incidência
Quando a duração dos
segmentos individuais é
conhecida.
Quando a duração dos
segmentos individuais não é
conhecida e a população é
dinâmica e estável.
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Situação: Você tem interesse
EXERCÍCIO DE SALA - 01
em pesquisar sobre a
ocorrência de dengue
hemorrágica numa amostra
de moradores de uma área
de abrangência escolhida ao
acaso. Segundo os dados
colhidos na vigilância
epidemiológica do seu
município, e apresentado na
tabela ao lado, calcule a
incidência de dengue nesta
população. Identifique o tipo
de população em estudo e
justifique sua resposta.
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Solução:
EXERCÍCIO DE SALA - 01
A população em questão se
caracteriza como DINÂMICA
pois a cada dois meses 4
novos indivíduos são
adicionados no estudo de
observação.
A incidência de dengue
hemorrágica nessa
população é de 0,04 pessoas
mês (4/95,5). Observe que o
número de ocorrências do
evento estudado foi de 4
durante os dez meses de
observação e a somatória de
PESSOA – TEMPO foi de 95,5
pessoas mês (Veja tabela ao
lado).
Logo a TAXA de dengue
hemorrágica nesta
população dinâmica foi de
0,04 pessoas-mês.
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Situação: Você tem interesse
EXERCÍCIO DE SALA - 02
em pesquisar sobre a
ocorrência de dengue
hemorrágica numa amostra
de moradores de uma área
de abrangência escolhida ao
acaso. Segundo os dados
colhidos na vigilância
epidemiológica do seu
município, e apresentado na
tabela ao lado, calcule a
incidência de dengue nesta
população. Identifique o tipo
de população em estudo e
justifique sua resposta.
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Solução:
EXERCÍCIO DE SALA - 02
A população em questão se
caracteriza como DINÂMICA
ESTÁVEL pois a cada perda
de seguimento um novo
indivíduo foi adicionado,
mantendo a população
estável durante o tempo de
observação.
A incidência de dengue
hemorrágica nessa
população é de 0,02 pessoas
mês (4/200). Observe que o
número de ocorrências do
evento estudado foi de 4
durante os dez meses de
observação e a somatória de
PESSOA – TEMPO foi de 200
pessoas mês (Veja tabela ao
lado).
Logo a TAXA de dengue
hemorrágica nesta
população dinâmica foi de
0,02 pessoas-mês.
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Prevalência
Representa o número de ocorrências de certo evento pela
população total submetida ao risco de ser acometido.
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EXERCÍCIO DE SALA – 03
Número de Diabéticos cadastrados no SIAB, Brasil e Regiões - 1991 a 2000
Região 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Brasil 42.532 7.934 2.296 1.263 967 791 53.664 2.777 908 36
Norte 4.665 480 239 266 141 95 231 241 91 17
Nordeste 11.364 2.758 268 317 191 170 4.547 607 369 0
Sudeste 10.893 2.635 997 352 346 318 45.503 618 359 15
Sul 11.140 1.295 559 215 252 169 1.770 1.046 39 3
Centro-Oeste 4.470 766 233 113 37 39 1.613 265 50 1
Pop Total 150.000.000 150.000.000 150.000.000 150.000.000 160.000.000 160.000.000 160.000.000 160.000.000 170.000.000 170.000.000
Fonte: MS
Situação: Você tem o interesse de estudar a distribuição de pacientes diabéticos no Brasil e nas suas regiões. Ao solicitar a
tabela de dados no CPD do seu município verificou que algo estava faltando.
Identifique e comente os erros. Quais os indicadores e análises que se podem construir com os dados em questão?
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EXERCÍCIO DE SALA – 03 (RESPOSTA)
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
646,6 2.059,1 6.203,6 1.648,8 758,7 11.316,8 Solução: De acordo com os dados
∑x² 22.269.420,0 158.164.573,0 2.197.973.466,0 130.455.942,0 23.312.099,0 4.768.709.320,0 disponíveis não podemos calcular
(∑x)²/n 4.180.915,6 42.398.928,1 384.846.529,6 27.185.414,4 5.756.256,9 1.280.699.622,4 a incidência. Não temos casos
n-1 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 novos de Tb e sim casos latentes
s2 2.009.833,8 12.862.849,4 201.458.548,5 11.474.503,1 1.950.649,1 387.556.633,1 na população. Portanto
s 1.417,7 3.586,5 14.193,6 3.387,4 1.396,7 19.686,5 deveremos calcular somente a
CV(%) 219,3% 174,2% 228,8% 205,4% 184,1% 174,0%
prevalência da Tb.
Prevalência de TB - Brasil 1991 a 2000
O CPD esqueceu de enviar a
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 população das regiões por isso a
Brasil 2,84 0,53 0,15 0,08 0,06 0,05 3,35 0,17 0,05 0,00 prevalência será somente do
Norte S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D Brasil.
Nordeste S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D Fazendo uma analise descritiva de
Sudeste S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D
todas as regiões e do Brasil
Sul S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D
encontramos pouca variação no
Centro-Oeste S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D S/D
coeficiente de variação entre as
regiões.
Prevalência de TB - Brasil 1991 a 2000 / 10.000 hab
CV(%) Relativo - Brasil
4,00
3,50 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
3,00 1,26 1,00 1,32 1,18 1,06 1,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
-0,50 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DA SAÚDE PÚBLICA
Coeficientes de Mortalidade mais usados em saúde pública:
Coeficiente de Mortalidade Geral
Coeficiente de Mortalidade Infantil
Coeficiente de Mortalidade Neonatal
Coeficiente de Mortalidade Infantil Tardia
Coeficiente de Mortalidade Perinatal
Coeficiente de Natimortalidade
Coeficiente de Mortalidade por Causas
Coeficiente de Letalidade
Índices de Mortalidade
Razão de Mortalidade Proporcional ou Índice de Swaroop &
Uemura
Índice de Mortalidade Infantil Proporcional
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Coeficiente de Mortalidade Geral
É um bom indicador do estado sanitário de uma pop
Sofre influência da sub-notificação dos casos de óbitos
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Gráfico 1: Total de óbitos, Brasil - 2006/MS
600 000
500 000
400 000
300 000
200 000
100 000
0
SE NE SP S RJ MG RS BA CO PR N PE CE SC GO PA MA PB ES AL RN PI MT MS AM DF SE RO TO AC AP RR
Expressa a magnitude ESTIMADA pelo IBGE do contingente demográfico de uma
determinada região. O ritmo da variação populacional é influenciado pela dinâmica
da natalidade, da mortalidade e das migrações. Serve para dimensionar a
população alvo de ações e serviços e para subsidiar processos de planejamento,
gestão e avaliação de políticas públicas específicas (dimensionamento da rede
física, previsão de recursos e financiamento de serviços em base per capita,
atualização de metas e etc).
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Estatística Vital - 2007
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Coeficiente de Mortalidade Infantil
É um bom indicador do estado sanitário de uma pop
Sofre influência da sub-notificação dos casos de nascimentos
É um dos indicadores mais importantes da saúde pública
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Estatística Vital - 2007
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Coeficiente de Mortalidade por Causas
É um bom indicador se usado para o planejamento de oferta
de serviços de saúde.
Sofre influência da sub-notificação dos casos de óbito e pela
defasada assistência à saúde
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Estatística Vital - 2007
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Coeficiente de letalidade
É um bom indicador se usado para o acompanhamento dos
serviços hospitalares – controle de infecção Hospitalar .
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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Índice de Swaroop e Uemura
É um EXCELENTE Indicador para medir a qualidade de vida de
uma população.
Significa a percentagem de pessoas que morreu com 50 anos
ou mais em relação ao total de óbitos.
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Estatística Vital - 2007
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA
Índice de Mortalidade Infantil Proporcional
Indica a proporção de mortalidade em crianças menores de 1
ano no total de mortes.
A diminuição deste indicador mostra melhorias nos serviços
de atenção à saúde de uma pop.
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