2. DESENHO DE PROJETOS
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1
ÍNDICE
CAPÍTULO I............................................................................................................3
OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................3
NATUREZA DO CURSO .....................................................................................3
RESUMO DO PLANO DE ENSINO.....................................................................3
BIBLIOGRAFIA....................................................................................................4
APRESENTAÇÃO E USO DE INSTRUMENTOS................................................4
CAPITULO II...........................................................................................................6
2. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO ..........................................................6
2.1. CLASSIFICAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO SEGUNDO A NBR................6
2.2. CALIGRAFIA TÉCNICA................................................................................6
2.2.1. Condições gerais............................................................................................................. 6
2.3. LINHAS CONVENCIONAIS..........................................................................7
2.4. FORMATO DAS FOLHAS PARA DESENHO..............................................8
2.4.1. Dobragem do papel ......................................................................................................... 8
2.4.2. Escalas ............................................................................................................................ 9
2.5. Legenda........................................................................................................9
CAPÍTULO III........................................................................................................ 11
3. CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS...................................... 11
3.1. PERPENDICULARES................................................................................. 11
3.2. PARALELAS............................................................................................... 12
3.3. ÂNGULOS .................................................................................................. 12
3.4. BISSETRIZ ................................................................................................. 12
3.5. DIVISÃO DE SEGMENTOS ....................................................................... 12
3.6. CONCORDÂNCIA ...................................................................................... 13
CAPÍTULO IV........................................................................................................ 16
4. NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA........................................................ 16
4.1. ESTUDO DO PONTO................................................................................. 16
4.1.1. Obtenção da épura:....................................................................................................... 16
4.1.2. Projeções de um ponto em épura ................................................................................. 16
4.1.3. Coordenadas ................................................................................................................. 17
4.1.4. Planos bissetores .......................................................................................................... 17
4.1.5. Plano perfil..................................................................................................................... 17
4.1.6. Linha de chamada ......................................................................................................... 17
4.1.7. Abscissa ........................................................................................................................ 18
4.1.8. Afastamento................................................................................................................... 18
4.1.9. Cota ............................................................................................................................... 18
4.2. ESTUDO DA RETA .................................................................................... 19
3.2.1. Posições de um segmento de reta com relação ao PH e PV. ...................................... 19
4.2.2. Projeções de uma reta segundo sua posição no espaço. ............................................ 19
4.3. ESTUDO DO PLANO ................................................................................. 21
4.3.1. Determinação de um plano ........................................................................................... 21
4.3.2. Representação do plano ............................................................................................... 21
4.3.3. Posições de um plano ................................................................................................... 21
CAPÍTULO V......................................................................................................... 23
5. DESENHO PROJETIVO ................................................................................... 23
5.1. INTRODUÇÃO............................................................................................ 23
5.1.1. Noções de Projeções .................................................................................................... 23
5.1.1.1. Projeção ................................................................................................................. 23
5.1.1.2. Vista........................................................................................................................ 23
4. DESENHO DE PROJETOS
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3
CAPÍTULO I
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DO CURSO
Não estaríamos exagerando em dizer que o desenho em todos os seus aspectos é uma importante forma
gráfica de comunicação universal em todos os tempos.
Em todas as atividades nas quais exista a presença do desenho como processo de transmissão de forma,
grandeza e locação, do conhecimento técnico ou mesmo artístico, pode-se avaliar a sua importância não só pelo
aspecto acima, como também, pela sua grande eficiência, versatilidade, segurança e objetividade. É, pois, para o
Engenheiro Civil, o desenho, além de um elemento de enorme valia no desempenho de sua profissão, uma
poderosa arma à disposição para a transmissão de suas idéias e conhecimentos. As disciplinas de Desenho de
Projetos e Projeto de Edificações, não almejam formar desenhistas, e muito menos um arquiteto, mas sim criar no
futuro Engenheiro Civil, condições para que ele possa enfrentar através de conhecimentos adquiridos, os problemas
atinentes a sua profissão.
NATUREZA DO CURSO
Podemos caracterizá-lo como um curso teórico prático, onde existirão aulas teóricas seguidas por aulas
práticas. As aulas teóricas serão enriquecidas de recursos audiovisuais e apresentadas em falas apropriadas para
tal fim. As aulas práticas serão ministradas em salas especiais com prancheta.
RESUMO DO PLANO DE ENSINO
1- APRESENTAÇÃO E USO DE INSTRUMENTOS
2- CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS:
2.1-Retas, segmentos perpendiculares e mediatriz,
2.2-Retas paralelas,
2.3-Ângulos: bissetriz; soma e subtração; transporte de ângulos,
2.4-Divisão proporcional de segmentos,
2.5-Concordância entre linhas.
3- NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA
3.1-Estudo do ponto,
3.2-Estudo da reta,
3.3-Estudo do plano.
4-INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
4.1-Classificação do desenho técnico segundo as normas técnicas,
4.2-Caligrafia técnica,
4.3-Linhas convencionais,
4.4-Formato das folhas para desenho, dobra do papel, escalas,
4.5-Legenda.
5-DESENHO PROJETIVO
5.1-Introdução, normas e convenções,
5.2-Linhas visíveis e invisíveis,
5.3-Linhas de simetria ou linhas de centro,
5.4-Prioridade das linhas,
5.5-Representação de objetos,
5.5.1-Projeções no 3º diedro,
5.5.2-Vistas rebatidas,
5.5.3-Vistas auxiliares,
5.5.4-Objetos simétricos,
5.6-Cotagem em desenho técnico, sistemas de cotagem, regras básicas,
5.7-Cortes e seções,
5.7.1-Tipos de cortes: pleno, meio corte e corte parcial,
5.7.2-Hachuras,
5.7.3-Interrupções de objetos.
6-PERSPECTIVA
6.1-Isométrica,
6.2-Cavaleira.
5. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
4
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 10582; NBR 13142; NBR 10068;
NBR 12298; NBR 10067; NBR 10126; NBR 8403; NBR 10647; NBR 8196; NBR 8402; NBR8404;
NBR 8993; NBRISO 10209-2
BRNANCINI, J.C. et. Desenho técnico básico: fundamentos teóricos e exercícios a mão livre.
2. ed. v. 1 e 2 Porto Alegre: Ed Sulina, 1981.
MARMO JR., C. Curso de desenho. v. 1 e 2. São Paulo: Ed. Moderna, 1971.
Apostila de Desenho de Projetos.
APRESENTAÇÃO E USO DE INSTRUMENTOS
Para não cometer erros na resolução dos problemas, devemos tomar alguns cuidados no manuseio dos
instrumentos sugeridos, quais sejam:
a) RÉGUA TÊ (cabeça fixa ou móvel): com 0,80 m
A régua Tê serve principalmente para traçar linhas paralelas horizontais. É também usada como apoio dos
esquadros no traçado de verticais e de oblíquas. A régua tê é manejada pela mão esquerda. O corpo deve ficar
paralelo à direção dos traços.
Essa é a posição correta: O papel
próximo a régua Tê
Posição incorreta: Há um desvio
na extremidade da régua Tê
movimento
b) ESCALÍMETRO: Trident mod 7830/1 (com escalas 1:20 1:25 1:50 1:75 1:100 1:125)
O escalímetro facilita a medição dos desenhos em escala.
c) FITA CREPE: 19 mm, para fixar o papel na prancheta.
d) ESCOVA DE PRANCHETA E FLANELA: Para limpeza dos instrumentos.
6. DESENHO DE PROJETOS
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5
e) ESQUADROS: Trident 2542-45°e trident 2637-60°
O esquadro é usado apoiado na régua Tê (ou no seu par) para o traçado de paralelas, perpendiculares e
oblíquas.
f) COMPASSO: Trident mod. 9000 ou trident mod. 9001
Compasso rígido, com ponta seca bem fina, com grafite bem fixo e apontado.
O compasso serve para traçar circunferências. Quando ele não possui articulação , a agulha e o lápis do
compasso tocam o papel em direções oblíquas. Portanto a falta de articulação é uma característica de um
compasso de baixa qualidade.
g) LAPISEIRA: 0.5 ou 0.7 com grafites B ou HB e F ou 2H, adequados às espessuras desejadas.
A lapiseira deve ficar encostada no esquadro ou régua T em posição quase perpendicular ao papel, com
pequena inclinação no sentido do movimento. Deve-se segurar a lapiseira de modo que a mão se apóie no dedo
mínimo e a ponta da lapiseira esteja visível. O correto é sempre puxar o lápis e nunca empurrar, girando para a
direita e para a esquerda, fazendo com que o mesmo afine a ponta.
h) TRANSFERIDOR: Trident 8315 360°
i) BORRACHA: Macia preta (Ecole ou Faber Castel)
A borracha deve ser de boa qualidade para se evitar manchas sob o desenho.
j) PAPEL: Layout, formato A2 (420x594) com margens.
LEGENDA
A2
7. DESENHO DE PROJETOS
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6
CAPITULO II
2. INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO
2.1. CLASSIFICAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO SEGUNDO A NBR
As normas padronizam cada item do Desenho Técnico, como legendas, convenções de traços, cotas,
escalas e sistemas de representação, para promover uma melhor execução, consulta e classificação.
2.2. CALIGRAFIA TÉCNICA
A caligrafia técnica é a forma de escrever título e dados de um projeto. Ela pode ser feita à mão livre ou
através de instrumentos (normógrafos, letras decalcáveis ou CAD), segundo a norma NBR 8402/1994
As principais exigências para a caligrafia técnica são: regularidade, precisão e legibilidade.
Existem dois tipos de letras: verticais e inclinadas. Usar, para as inclinadas um ângulo de 75˚.
Para qualquer tipo de letra ou tamanho siga os passos abaixo.
1. Traçar linhas auxiliares horizontais que distam h, dividir a altura h em três partes iguais, acrescentar 1/3
para baixo.
2. A parte principal da letra maiúscula ocupa toda a altura h, e parte principal da letra minúscula ocupa 2/3 da
altura h e a sua haste ocupa 1/3 para cima ou para baixo.
3. A grossura do traço corresponde a 1/7 da altura h.
4. A distância entre letras é 1/7 até 2/7 da altura h, e entre palavras é de 4/7 da altura h.
Tipo vertical:
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 1 2 3
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 1 2 3
Tipo inclinado:
a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 1 2
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z 1 2
h
h
2.2.1. Condições gerais
Características Relação Dimensões(mm)
Altura das letras maiúsculas- h (10/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14 20
Altura das letras minúsculas - c (7/10) h 2,5 3,5 5 7 10 14
Distância mínima entre caracteres – a (2/10) h 0,5 0,7 1 1,4 2 2,8 4
Distancia mínima entre linhas de base – b (10/14) h 3,5 5 7 10 14 20 28
Distância viva entre palavras – e (6/10) h 1,5 2,1 3 4,2 6 8,4 12
Largura de linha – d (1/10) h 0,25 0,35 0,5 0,7 1 1,4 2
Parte da letra abaixo da linha de base - f (3/10) h 0,7 1 1,5 2 3 4 6
f
R
ejAM
ISO 81
h
h
b
c
e
d
f
a
8. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
7
2.3. LINHAS CONVENCIONAIS
No desempenho do desenho técnico, utilizam-se apenas duas espessuras de linhas: largas e estreitas, e a
relação entre as duas não deve ser menor que 2.
Tabela 1: Linhas convencionais
LINHA DENOMINAÇÃO APLICAÇÃO
A Contínua Larga
A1 contornos visíveis
A2 arestas visíveis
B Contínua estreita
B1 intersecção imaginária
B2 linhas de cotas
B3 linhas auxiliares
B4 linhas de chamada
B5 hachuras
B6 contornos de seções rebatidas
na própria vista
B7 linhas de centro curtas
C Contínua estreita a mão livre
C1 limites de vista, cortes parciais ou
interrupção curta
D Contínua estreita em ziguezague D1 interrupção longa
E
F
Tracejada estreita (*) ou
Tracejada larga (*)
E1 contornos não visíveis
F1 arestas não visíveis
G Traço ponto estreita
G1 linhas de centro
G2 linhas de simetria
G3 trajetórias
H
Traço ponto estreita larga nas
extremidades e nas mudanças de
direção
H1 planos de corte
J Traço e ponto larga
J1 linhas de superfícies com
indicação especial
K Traço dois pontos estreita
K1 contorno de peças adjacentes
K2 Posição limite de peças
móveis
K3 linhas de centro de gravidade
K4 cantos antes da conformação
K5 detalhes situados antes do
plano de corte
(*) Aplicar só uma alternativa em um mesmo desenho.
9. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
8
2.4. FORMATO DAS FOLHAS PARA DESENHO
As folhas utilizadas em desenhos técnicos são dimensionadas segundo a Norma Brasileira NBR
10068/1987 e complementada pelas Normas NBR 10582/1988 e NBR 13142/1994.
Todos os formatos de folhas são originados a partir do tamanho padrão A0 (A zero) que tem 1m² de
superfície como mostra figura 1.
X = 841mm
Y = X 2 = 1189mm
X
=
Y
2
Figura1: Origem do formato A0
X
X
Y
Os demais tamanhos de folhas são obtidos através da bipartição ou duplicação da folha A0. A figura 2
mostra obtenção destes diversos formatos. X/2
X/4
X/4
Y/4
Y/4
Y/2
X=841
Y=1189
Figura 2: Formatos derivados do A0
A Tabela 2 apresenta as dimensões dos tamanhos das folhas da série A. A margem esquerda é de 25 mm
para todos os tamanhos de folhas.
Tabela 2- Dimensões dos Formatos
Formato Dimensões (mm) Margem (mm)
4A0 1678 x 2378 20
2A0 1189 x 1682 15
A0 841 x 1189 10
A1 594 x 841 10
A2 420 x 594 7
A3 297 x 420 7
A4 210 x 297 7
A5 148 x 210 5
A6 105 x 148 5
2.4.1. Dobragem do papel
A dobragem do papel para o arquivamento segundo a NBR 13142 é feito de maneira que o tamanho final
seja uma folha de papel A4 e a legenda deve estar visível. Os formatos devem ser dobrados primeiramente no
comprimento e posteriormente na largura.
185
185
199
210
297
105
LEGENDA
185
185
210 130 130 185
594
297
297
840
105
LEGENDA
Formato A2 Formato A1
297
A4
185
2,5
210
10. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
9
2.4.2. Escalas
Escala é a relação entre o tamanho do elemento representado no desenho e o seu tamanho real. As
escalas podem ser de redução, ampliação e natural.
Escala natural: as dimensões do desenho são iguais as do objeto, portanto a escala de representação é 1:1.
Escala de redução: a relação entre as dimensões do desenho e o objeto real é menor que 1. A escala de
representação é 1:x, onde x é o valor numérico da escala.
Escala de ampliação: a relação entre as dimensões do desenho e o elemento real é maior que 1. A escala de
representação é x:1, onde x é o valor numérico da escala.
Se em uma folha existirem desenhos em escalas diferentes, coloca-se na legenda apenas a escala principal.
As demais escalas devem ser escritas juntas aos respectivos desenhos
Na Tabela 3 são mostradas as escalas recomendadas para uso em desenhos técnicos.
Tabela 3: Escalas Recomendadas.
2.5. Legenda
Na legenda contém informações que identificam o desenho, ela deve situar-se no inferior direito da folha.
A figura 3 apresenta um modelo de legenda utilizada, para o formato A2 e a figura 4 para formato A1.
Cotas em centímetros.
02/03/09
0,7
2,0
0,7
1,0
1,0
1,5
4,2
2,0 0,7
3,0
13,0
18,5
2,8
0,7
1,0
2,5
2,8 10,0
CONCORDÂNCIA
INDICADA
ESCALA:
TÍTULO:
NOME: NÚMERO: PROJETO:
TURMA:
DATA:
Figura 3: Formato A2
02/03/09
Tipo Escala Recomendada
125:1 75:1 50:1 25:1 20:1 10:1
Ampliação
12,5:1 7,5:1 5:1 2,5:1 2:1 -
1:12,5 1:7,5 1:5 1:2,5 1:2 1:10
1:125 1:75 1:50 1:25 1:20 1:100
1:1250 1:750 1:500 1:250 1:200 1:1000
Redução
1:12500 1:7500 1:5000 1:2500 1:2000 1:10000
11. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
10
29,7
3,0
1,0
1,0
2,0
1,5
7,2
4,0
6,5
1,0
6,5
8,75 8,75
3,5
7,2
4,0
6,5
6,5
1,0
4,0 4,0 4,0 5,5 1,0
18,5
Figura 4: Formato A1
Declaro estar ciente :
Que a aprovação deste projeto não significa o
reconhecimento da prefeitura do direito de
propriedade do terreno.
Que o habite-se só seráfornecido para:
- Projetos executados sem modificações;
- Rede de águas pluviais não liaga a rede de
esgoto e (vice-versa);
- Plantio de (uma) árvorepara cada 10,00 m
(dez metros de passeio);
- Que deverá ser mantida para fiscalização na
obra uma via deste documento e respectivo
alvará de licença.
CIDADE: UBERLÂNDIA
BAIRRO: SANTA MÔNICA
QUADRA: 20
LOTE: 01
LOCAL: RUA: SEGISMUNDO PEREIRA
TÍTULO: PROJETO ARQUITETÔNICO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR - H1
PLANTA DO PAVIMENTO TÉRREO
PAULA 02/03/09 INDICADAS
00/00
ASSINATURAS:
_____________________________________
PROPRIETÁRIO
___________________________________
PROJETO:
___________________________________
___________________________________
___________________________________
ÁREAS: M²
TERRENO:
PAV. TÉRREO:
GARAGEM:
VARANDA 1:
VARANDA 2:
PRINCIPAL:
PISCINA:
__________
TOTAL:
PAV. SUPERIOR:
PRINCIPAL:
VARANDA 1:
__________
TOTAL:
TOTAL A CONSTRUIR
TAXA DE OCUPAÇÃO:
ÍNDICE DE APROVEITAMENTO:
FOLHA:
ESCALAS:
DATA:
DESENHO:
CONTEÚDO:
PROPRIETÁRIO: ARLINDO JUNQUEIRA BERNARDI FILHO
DECLARAÇÃO:
CREA:
PREFEITURA:
12. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
11
CAPÍTULO III
3. CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS FUNDAMENTAIS
Geralmente para se resolver um problema há mais de um método. Escolher aquele que envolve o menor
número de operações.
3.1. PERPENDICULARES
3.1.1. Dado o segmento AB traçar a sua mediatriz.
A B
1º) Centro do compasso em uma das extremidades,
ponto A ou B, com abertura maior que a metade do
segmento AB, traça-se o arco que percorre as regiões
acima e abaixo do segmento.
2º) Com a mesma abertura, centra-se na outra
extremidade e cruza-se com o primeiro arco.
3º) A Mediatriz é a reta que une as interseções dos
semi-arcos, passando pelo segmento de reta AB,
dividindo-o ao meio.
3.1.2. Dados o ponto P e a reta r pede-se: traçar por P uma reta perpendicular a r.
a) O ponto pertence à reta.
P
r B C
1º) Com centro do compasso em P e raio qualquer
marca-se dois pontos na reta r (B e C).
2º) Fazer a mediatriz de BC.
b) O ponto é exterior a reta.
P
r
B C
1º) Com centro do compasso em P e raio qualquer
marca-se dois pontos na reta r (B e C).
2º) Fazer a mediatriz de BC.
c) Traçar a mediatriz de um segmento AB muito pequeno (menor que 10 mm).
A B
A' B'
m
m
1º) Marcar um segmento m arbitrário, como mostra a
figura, e traçar a mediatriz de A’B’.
13. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
12
3.2. PARALELAS
3.2.1. Dados os ponto P e a reta r, traçar por P a reta s paralela a r.
s
r
O
C
P
A B
1º) Com centro do compasso em O, arbitrário na reta r, e
raio OP, traça-se uma semi-circunferência, obtendo os
pontos A e B.
2º) Centro em A e abertura BP, determina C
na semi-circunferência.
3.3. ÂNGULOS
3.3.1. Transportar o ângulo α para a semi-reta dada r.
O '
A D
C
α
α
r
B
O
1º) Com mesmo raio arbitrário, traçam-se dois
arcos: um com centro no vértice O de α, obtendo A
e B, e outro com centro em O’, obtendo C.
2º) A seguir traça-se o arco (C, AB), obtendo D que
se liga com O’.
3.3.2. Dados os ângulos α, β e γ pede-se: obter o ângulo
∧
δ =
∧
∧
∧
−
+ γ
β
α
α
β
γ
δ
γ
β
α
r
s
t
1º) Transportar os ângulos α, β e γ para as retas r
s e t vide figura.
3.4. BISSETRIZ
3.4.1. Traçar a bissetriz de um ângulo dado.
A
B
C
D
raio
1º) Com centro do compasso em A marca-se um
raio qualquer, o semi-arco BC.
2º) Com centro do compasso em B e depois em C e
mesmo raio anterior, obtém o ponto D.
3º) AD é a bissetriz do ângulo.
3.5. DIVISÃO DE SEGMENTOS
3.5.1. Dividir o segmento AB em n partes iguais.
A 1 2 3 4 5
B
5 4 3 2 1
C
D
1º) Para exemplo do processo, que é geral,
faremos n=5.
2º) Traça-se por A e B retas paralelas: AC//BD.
3º) Marca-se em AC e BD, a partir de B e A,
n vezes (cinco neste caso).
4º) Unindo-se os pontos, obtemos a divisão do
segmento.
14. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
13
3.6. CONCORDÂNCIA
• Dizemos que um arco e uma reta estão em concordância num ponto quando a reta é tangente ao arco nesse
ponto. Nesse caso, o centro do arco está perpendicular à reta tirada desse ponto.
O conjunto reta-arco deve formar uma só linha
• Dizemos que dois arcos estão em concordância num ponto qualquer quando eles admitem nesse ponto uma
tangente comum. Nesse caso, os centros dos arcos e o ponto de concordância (de tangência) estão em linha reta.
CONCORDÂNCIA DAS RETAS E DOS ARCOS DE CÍRCULO
3.6.1. Concordar uma reta dada r num ponto dado A com um arco que passa por um ponto B dado.
A
B
O
r 1º) Traçamos por A a perpendicular a reta r.
2º) Traçamos a mediatriz de AB até encontrar a
perpendicular em O, que é o centro do arco de concordância.
3º) Centro do compasso em O, abertura OA, traça-se o arco.
3.6.2. Concordar duas retas r e s com um arco de raio dado R.
O C
D
s
r
A
B
E
F
r1
s1
1º) Traçamos duas perpendiculares a r e s nos pontos A e
B.
2º) Nas perpendiculares marcar os pontos C e D, distando
das retas o valor de R.
3º) Por C traçamos uma paralela a r e por
D a paralela a s.
4º) Obtemos assim o centro O do arco de concordância.
5º) Traçamos duas perpendiculares a r e s passando por O.
6º) Centro em O e abertura E, faz-se a concordância.
3.6.3. Concordar uma reta r num ponto dado A, com uma reta dada s por meio de um arco.
s
r
C
A
O
B
1º) Por A traçamos uma perpendicular a r.
2º) Prolongamos s até encontrar r em B.
3º) Com centro do compasso em B e raio BA, obtemos C,
ponto de concordância com s.
4º) Fazer a bissetriz do ângulo ABC até encontrar a
perpendicular em O, centro do arco pedido.
5º) Centro do compasso em O, abertura OA, traça-se a
concordância.
3.6.4. Concordar um arco dado AB no ponto B, com um outro arco que deve passar por um ponto C dado.
C
A
O'
B
r
O
1º) Fazer uma reta r passando pelos pontos OB.
2º) Unir os pontos B e C.
3º) Fazer a mediatriz de BC até encontrar a reta r no ponto O’.
4º) Centro do compasso em O’ e abertura em O’B, faz-se a
concordância.
15. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
14
3.6.5. Concordar duas semi-retas paralelas, nas suas origens A e B, por meio de dois arcos em concordância
entre si.
1°CASO: As duas semi-retas têm sentidos contrários.
C
s
B
O'
A
O
r 1º) Traçamos por A e B as perpendiculares às semi-
retas r e s.
2º) Tomamos um ponto qualquer C em AB.
3º) Traçamos as mediatrizes de AC e CB até encontrar
as perpendiculares em O e O’ que são os centros dos
arcos pedidos.
4º) Centro do compasso em O e depois O’ abertura AO
e depois O’B, faz-se a concordância.
2°CASO: As duas semi-retas têm o mesmo sentido e temos b maior do que d.
s
r
B
C
A
D O
O'
b
d
M
1º) Traçar uma perpendicular a r passando por A, até a
reta s, obtém-se o ponto M.
2º) Marcar o ponto D na reta AM, sendo AD< d/2.
3º) Traçar uma perpendicular a s passando por B.
4º) Marcar o ponto O na perpendicular a s sendo
BO=AD.
5º) Unir O a D.
6º) Fazer a mediatriz de OD até encontrar o
prolongamento da reta AD no ponto O’.
7º) Centro do compasso em O’ e abertura O’A, faz-se o
semi-arco até encontrar o prolongamento da reta O’O no
ponto C.
8º) Centro do compasso em O e abertura OC, faz-se a
concordância.
3°
CASO: As duas semi-retas têm o mesmo sentido e temos b menor do que d.
b
d
M B
r
C
A
s
D
O'
O
1º) Traçamos AM perpendicular a s.
2º) AC = BM = b
3º) Traçamos a mediatriz de CM, determina o pto O.
4º) Com centro do compasso em O e raio AO, traçamos
um arco até encontrar a mediatriz em D.
5º) De B traçamos a perpendicular a s até encontrar a
mediatriz em O’ que é o centro do outro arco DB.
6º) Centro do compasso em O’ e abertura O’D, faz-se a
concordância.
3.6.6. Concordar duas retas r e s por meio de um arco tangente à reta t.
A
B
r
s
o
t
1º) Fazer a bissetriz do ângulo formado por t e s
2º) Fazer a bissetriz do ângulo formado por t e r até
interceptar a bissetriz de t e s no ponto O.
3º) Fazer uma perpendicular em r e s passando pelo
ponto O. Determina-se os pontos A e B.
4º) Centro do compasso em O e abertura AO faz-se a
concordância.
16. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
15
3.6.7. Concordar uma reta r com um arco de círculo dado AB por meio de um arco de raio dado R.
E
D
B
r
O'
C
R
R1+R
R1
A
O
F
1º) Traçamos a perpendicular a reta r no ponto D.
2º) Na perpendicular marcar o ponto E distando o
valor de R dado.
3º) Por E, traçar uma reta paralela a r.
4º) Com centro em O e raio igual à soma do raio do
arco AB mais o raio dado R, traçar um arco que
intercepta a paralela a r (ponto O’).
5º) Por O’ tirar a perpendicular a r, ponto F, unir O’
com O.
6º) Ponta seca em O’ faz-se a concordância.
3.6.8. Concordar dois arcos dados de centro O e O’ por meio de outro arco, conhecendo-se o ponto A de
concordância com o primeiro arco.
C
O'
A'
A
O
B
R2
R2
1º) Marcar o ponto B na reta AO igual ao raio R2,
de A para O.
2º) Unimos B a O’.
3º) Traçar a mediatriz de O’B até encontrar a reta
AO, acha-se o ponto C.
4º) Unir C a O’ até encontrar o arco em O’, acha-se
o ponto A’.
5º) Centro em C e abertura até A e A’ faz-se a
concordância.
3.6.9. Concordar dois arcos dados de centros O e O’ por meio de outro arco de raio dado R3.
C
O'
A'
A
O
R1 R2
R3
R3
1º) Centro do compasso em O e abertura R1+R3,
faz-se um arco.
2º) Centro do compasso em O’ e abertura R2+R3,
faz-se um arco,interceptando o anterior no ponto C.
3º) Unir C a O e C a O’, obtém-se no arco R1 o
ponto A e no arco R2 o ponto A’.
4º) Centro do compasso em C e abertura A faz-se
a concordância.
3.6.10. Concordar as semi-retas AB e CD, não paralelas, nos pontos A e C, por meio de dois arcos de
circunferências.
M
E
D
C
B
A
O
O'
1º) Traçamos por A uma perpendicular a AB e por
C uma perpendicular a CD.
2º) Com raio qualquer AO traça-se um arco com
ponta seca em A, na perpendicular determina-se o
ponto O.
3º) Com raio igual ao anterior marca-se o ponto E
na perpendicular em C.
4º) Unir O com E e tirar a mediatriz de OE até
encontrar o prolongamento da reta CE, temos
então o ponto O’. Unir O com O’.
5º) Ponta seca em O’ e abertura até A faz-se a
curva de A até encontrar a reta O e O’
determinando o ponto M.
6º) Ponta seca em O’ e abertura até C faz-se a
concordância.
17. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
16
CAPÍTULO IV
4. NOÇÕES DE GEOMETRIA DESCRITIVA
4.1. ESTUDO DO PONTO
Um ponto é representado por letras maiúsculas latinas. Tanto o ponto quanto a reta e o plano podem ser
representados em Épura.
Um ponto é obtido pela intersecção de duas linhas (reta ou circunferência). Fazer o possível para que essas
linhas se cortem perpendicularmente.
4.1.1. Obtenção da épura:
Épura é uma técnica de representação geométrica bidimensional para formas tridimensionais. A épura é muito
usada para representar com precisão o volume de um sólido.
A técnica da épura consiste em projetar, sobre dois planos bissetores dispostos ortogonalmente, as projeções
horizontal e vertical do objeto, por meio de pontos correlacionados nos dois planos. As coordenadas dos pontos
projetados (chamadas de abscissa, cota e afastamento) são marcadas entre os planos e a linha de terra (intersecção
entre os planos) para identificar onde o ponto de fato se localiza no objeto.
a) Consideram-se dois planos PV (plano vertical de projeção) e PH (plano horizontal de projeção)
perpendiculares entre si e secantes na reta LT (linha de terra, linha de origem ou aresta).
Os planos PV e PH dividem o espaço em quatro diedros:
1º diedro: aquele que esta acima do PH e na frente do PV.
2º diedro: aquele que esta acima do PH e atrás do PV.
3º diedro: aquele que esta abaixo do PH e atrás do PV.
4º diedro: aquele que esta abaixo do PH e na frente do PV.
Seja um ponto P no espaço, inicialmente no 1º diedro, a projeção horizontal é designada por P’ ou P1 e a
projeção vertical por P” ou P2 conforme figura 1 abaixo.
b) Após obtidos P1 e P2, rebate-se PH sobre PV, girando PH entorno de LT, de acordo com a figura 2.
c) Após o rebatimento, PH coincide com o PV. A figura 3 é a Épura.
P1
P1
LT
LT
Figura 3
Cota
Afastamento
P2
Figura 1 Figura 2
PH
PV
P1
1º Diedro
2º Diedro
3º Diedro 4º Diedro
P
P2
Afastamento
Cota
LT
P2
P1
P
4.1.2. Projeções de um ponto em épura
O
y
x
x
y
P1
P
P2
PV
PH
P1
P2
O
1º Diedro 2º Diedro
O
P2
P1
PH
PV
P2
P
P1
y
x
x y
O
4º Diedro
O
P2
P1
PH
PV
P2
P
P1
y
x
x y
O
O
y
x
x
y
P1
P
P2
PV
PH
P1
P2
O
3º Diedro
18. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
17
4.1.3. Coordenadas
As coordenadas de um ponto no espaço são: altitude (eixo z), longitude (eixo x) e latitude (eixo y), conforme
mostra a figura 4.
Z(+)
X(+)
Y(+)
Figura 4
4.1.4. Planos bissetores
Os planos bissetores são planos que passam por LT e formam um ângulo de 45˚ com PH e PV. Existem dois
planos bissetores, um chamado bissetor ímpar (BI) que divide o I e o III diedros e outro bissetor par (BP), que divide o II
e IV diedros, conforme figuras 5.
Figura 5
(BP)
4.1.5. Plano perfil
É um plano perpendicular aos planos PH e PV passando por O, como ilustra a figura 6.
Figura 6
X(+)
Z(+)
Y(+)
O
4.1.6. Linha de chamada
A Linha de Chamada é um segmento perpendicular à LT que une as duas projeções de um ponto P, como
mostra a figura 7.
Y(+)
Z(+)
Linha de
chamada
Figura 7
P1
P2
P1
P
y
O
LT
P2
x
y
z
X(+)
x
19. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
18
4.1.7. Abscissa
A abscissa de um ponto P é a distância entre a Linha de Chamada de P e o Plano Perfil, portanto a
abscissa é a coordenada do eixo x, conforme figura 8.
LT
Z(+) X(+)
Y(+)
P
P1
P2
y
x
Figura 8
Abscissa
4.1.8. Afastamento
O afastamento de um ponto P é a distância deste ponto ao PV, portanto o afastamento é a
coordenada do eixo y, como mostra a figura 9.
x
y
P2 P
Y(+)
X(+)
Z(+)
Figura 9
LT
Afastamento
P1
4.1.9. Cota
A cota de um ponto P é a distância entre ele e o PH, portanto a cota é a coordenada do eixo z, como
ilustra a figura 10.
Figura 10
Z(+) X(+)
Y(+)
P
P1
P2
y
x
Cota
LT
20. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
19
4.2. ESTUDO DA RETA
Por um ponto passam infinitas retas. Uma reta é obtida ligando dois pontos. Fazer o possível para que esses
pontos fiquem bem afastados.
A B
r
3.2.1. Posições de um segmento de reta com relação ao PH e PV.
a) Paralelo a PV e ao PH.
A B
B1
A1
B2
A2
b) Paralelo a PV e ortogonal ao PH.
A1B1
B1
A1
A
B
c) Paralelo ao PV e oblíquo ao PH.
B1
A1
B2
A2
A
B
d) Oblíquo ao PV e ao PH e ortogonal a LT.
A
B1
A1
B2
A2
B
e) Oblíquo ao PV e ao PH.
V=V2
A1 B1
V1
r
A
B
A2
B2
H2 H=H2
4.2.2. Projeções de uma reta segundo sua posição no espaço.
a) Reta horizontal: é qualquer reta paralela ou pertencente ao PH.
r1
V1
V2 r2
r1
r
r2
V=V2
V1
21. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
20
b) Reta de topo: é toda reta perpendicular ao PV.
r1
r2
V1
V2
r2
V1
V=V2
r1
c) Reta fronto-horizontal: é toda reta paralela a LT.
r1
r2
r1
r2
r
d) Reta vertical: é toda reta perpendicular ao PH.
r1
r2
H2
H1
H=H1
r
H2
r1
r2
e) Reta frontal: é qualquer reta paralela ou pertencente ao PV.
r1
r2
H1
H2
r
r1
r2
H2
H=H1
f) Reta de perfil: é uma reta perpendicular à LT.
r1
r2
H1
H2
V1
r
r1
r2
H2 H=H1
V1
V2
g) Reta que passa pela LT: suas projeções são perpendiculares à LT.
r1
r2
H1
H2 V1
r
r1
r2
V1
H2
H1
V2
V2
h) Reta qualquer: é qualquer reta situada em um plano oblíquo ao PH e PV.
V2
H2
H1
r2
r1
V1
r2
r1
r
H2
H=H1
V=V2
V1
22. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
21
4.3. ESTUDO DO PLANO
4.3.1. Determinação de um plano
Existem três maneiras de se determinar um plano:
a) Três pontos não colineares.
b) Um ponto e uma reta.
c) Por duas retas que se cruzam.
A
C
B A
r
r
s
4.3.2. Representação do plano
A representação de um plano é feita por traços. Os traços do plano são as retas que intercepta o PH e o PV.
Quando o plano intercepta o PH tem traço horizontal. Quando o plano intercepta o PV tem traço vertical.
α2
α1
α2
α1
α
Na figura acima podemos observar um plano qualquer α que corta os planos de projeção PH e PV nos traços
α 1 e α 2 respectivamente. Este plano é chamado de "qualquer" porque, como no caso da reta qualquer, ele é oblíquo
aos dois planos de projeção PH e PV. Observe a épura e veja que os traços α 1 e α 2 são oblíquos à LT. Os dois traços
se encontram na LT, isto ocorre com todo plano que intersepta os dois planos de projeção.
Agora, observe na figura abaixo, que a reta r pertence ao plano α. A certeza de que ela pertence ao plano está
no fato de que seus traços H e V coincidem com os traços do plano α 1 e α 2.
α2
α1
r
v
h
α
4.3.3. Posições de um plano
a) Plano horizontal: plano paralelo ao PH, por isso apresenta apenas traço vertical paralelo à LT. Todos os seus
pontos possuem mesma cota.
α2
α2
α
b) Plano frontal: plano paralelo ao PV, possui apenas traço horizontal paralelo à LT.
α
α1
α1
23. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
22
c) Plano de perfil: plano perpendicular a LT. Nesse plano os dois traços são perpendiculares à LT no mesmo
ponto.
α
α1
α1
α2
α2
d) Plano vertical: plano perpendicular ao PH e não paralelo ao PV. Seu traço vertical é perpendicular à LT e seu
traço horizontal possui qualquer direção diferente de 90˚.
α1
α1
α2
α2
α
e) Plano de topo: plano perpendicular ao PV e não paralelo ao PH. Seu traço horizontal é perpendicular à LT e
seu traço vertical possui qualquer direção diferente de 90˚.
α1
α2
α
α2
α1
f) Plano que passa pela LT: neste caso o plano não fica determinado pelos traços, pois eles coincidem com a
LT.
α1=α2
α1=α2
α
g) Plano de rampa: plano paralelo à LT, seus dois traços são paralelos à LT, portanto paralelos entre si.
α2
α1
α
α2
α1
h) Plano qualquer: é qualquer plano oblíquo ao PH e PV . Seus traços são oblíquos à LT e se encontram na LT
no mesmo ponto.
α2
α1
α
α2
α1
24. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
23
CAPÍTULO V
5. DESENHO PROJETIVO
5.1. INTRODUÇÃO
Em desenho projetivo existem várias convenções no que se refere a tipos de linhas e suas utilizações, a
NBR 8403 fixa essas convenções.
5.1.1. Noções de Projeções
5.1.1.1. Projeção
Aplicação dos pontos de uma figura sobre um plano através de retas paralelas ou divergentes.
Tipos de projeção:
1. Cônica – é a projeção obtida por retas divergentes que partem de um ponto (estacionário no
finito).
2. Cilíndrica – é a projeção por retas paralelas (ponto estacionário no infinito).
Cilíndrica Ortogonal: é a projeção obtida por retas paralelas entre si e perpendiculares ao
plano de projeção.
Cilíndrica Oblíqua: é a projeção obtida por retas paralelas, não perpendiculares ao plano de
projeção.
5.1.1.2. Vista
Sentido de visão de um objeto, ou seja, resultado da projeção de um objeto (três dimensões) sobre
um plano (duas dimensões).
Vistas principais:
Vistas ortográficas – é o resultado da representação através da Projeção Cilíndrica-Ortogonal. É a
representação da forma exata de um objeto.
26. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
25
5.2. LINHAS VISÍVEIS E INVISÍVEIS
5.2.1. Linhas visíveis
Correspondem às arestas visíveis do elemento projetado, são representadas em traço contínuo.
Ex: Paredes, escadas, rampa, etc.
5.2.2. Linhas invisíveis
Representam os contornos invisíveis (que ficam atrás de algum outro elemento do projeto), são representadas
por traço tracejado.
Ex: Esquadrias do banheiro, projeção da cobertura, escadas.
5.3. LINHAS DE SIMETRIA OU LINHAS DE CENTRO
As linhas de centro são uma referência a eixos de simetria ou são utilizadas para delimitar vistas parciais, são
representadas por traço-ponto.
5.4. PRIORIDADE DAS LINHAS
Quando ocorrer coincidência de duas ou mais linhas diferentes, deve-se seguir a ordem de prioridade da NBR
8403:
1. Arestas e contornos visíveis (linha continua larga, tipo linha A da tabela 1);
2. Arestas e contornos não visíveis (linha tracejada, tipo de linha E ou F);
3. Superfícies de cortes e seções (traço e ponto estreitos, larga nas extremidades e na mudança de direção;
tipo de linha H);
4. Linhas de centro (traço e ponto estreita, tipo linha G);
5. Linhas de centro de gravidade (traço e dois pontos, tipo de linha K);
6. Linha de cota e auxiliar (linha continua estreita, tipo de linha B).
5.5. REPRESENTAÇÃO DE OBJETOS
5.5.1. Projeções no 3˚ diedro
No 3˚ diedro a posição do observador é a seguinte:
observador → plano de projeção → objeto
OBSERVADOR
(NO INFINITO)
PV
PH
PLANO
DE PROJEÇÃO
OBJETO
PV
5.5.1.1. Vistas ortográficas no 3˚ diedro
1. Vista Frontal (VF) – FACHADA FRONTAL: é a projeção ortogonal da edificação no PV e deve ser a
face que possuir o maior número de detalhes da edificação.
2. Vista Superior (VS) - COBERTURA: é a projeção ortogonal da edificação no PH.
3. Vista Lateral Esquerda (LE) - FACHADA LATERAL ESQUERDA: para sua representação é
necessário um terceiro plano, o plano de perfil auxiliar.
4. Vista Lateral Direita (LD) - FACHADA LATERAL DIREITA: para a obtenção da LD é necessário um
terceiro plano, o plano de perfil auxiliar.
5. Vista Inferior (VI) - NÃO UTILIZADA EM ARQUITETURA: a vista inferior é obtida utilizando-se o
plano horizontal auxiliar.
6. Vista Posterior (VP) - FACHADA DE FUNDO: obtém-se a VP através de um plano auxiliar vertical.
27. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
26
5.5.1.2. Rebatimento dos planos de projeção
As projeções de cada face da edificação são representadas no paralelepípedo de referência, como
mostra a figura a seguir.
(VI)
(VF)
(LE)
(LD)
(VP)
(VS)
5.5.1.3. Posições relativas das vistas
As posições relativas das vistas são obtidas fixando primeiramente a posição da VF, posteriormente
as demais vistas são posicionadas tendo a primeira como referência da seguinte forma: a VS posiciona acima,
a LE a esquerda, a LD a direita, a VI abaixo e a VP a direita ou a esquerda conforme conveniência, como
ilustra a figura a seguir.
(VS)
(VI)
(LD)
(VF)
(LE)
(VP)
28. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
27
(VS)
(VI)
(LD)
(VF)
(LE)
(VP)
5.5.2. Vistas Rebatidas
As faces oblíquas por não serem representadas em verdadeira grandeza na projeção ortogonal,
podem ser rebatidas no plano do desenho.
5.5.3. Vistas Auxiliares
Existem edificações que possuem uma ou mais faces oblíquas em relação aos planos de projeção. Essas
faces não são representadas em verdadeira grandeza nas vistas ortogonais, seus elementos aparecem deformados.
Para se obter a verdadeira representação da face inclinada, é necessário a utilização de planos de projeção
auxiliares, estes devem ser paralelos à face oblíqua e a indicação da direção de sua representação é feita por uma seta
perpendicular à essa face.
PLANO AUXILIAR
5.5.4. Objetos Simétricos
Quando uma edificação possuir simetria ela pode ser representada, pela metade se a linha de simetria dividir a
edificação em duas partes iguais, ou por um quarto se as linhas simetria dividirem a edificação em quatro partes iguais.
Na identificação da representação faz-se na linha de simetria dois traços estreitos, curtos e paralelos, traçados
perpendicularmente nas extremidades da linha de simetria, ou traça as linhas da parte simétrica um pouco além da
linha de simetria, neste caso os traços curtos e paralelos são omitidos.
29. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
28
5.6. CONVENÇÕES E SÍMBOLOS ARQUITETÔNICOS
5.6.1. Introdução
As convenções e os símbolos gráficos são fundamentais nos projetos arquitetônicos. Devido as grandes
dimensões dos objetos envolvidos, utilizamos as escalas de redução no desenvolvimento de um projeto. Por essa razão
estes símbolos são em geral simples, assegurando clareza e objetividade.
5.6.2. Paredes
Existem diversos tipos de paredes utilizadas na construção civil, tais como: tijolos, cerâmicas, blocos de
cimento, gesso, madeira, cical, alvenaria estrutural, etc. Normalmente são construídas de tijolos cerâmicos assentados
e revestidas com argamassa.
5.6.2.1. Dimensões das paredes
Os tijolos variam de dimensões, de região para região; nos projetos arquitetônicos
representamos:
a) Paredes Revestidas
b) Paredes em Osso
Observações
Quando a maioria das paredes é de tijolos, adotaremos não hachurar as mesmas;
representaremos da seguinte forma:
Nos projetos arquitetônicos de reforma e ampliação; adota-se representar e colorir as paredes, da
seguinte forma:
Parede inalterada: traço contínuo, cor preta (incolor)
Parede a construir: traço contínuo, cor vermelha
Parede a demolir: tracejado, cor amarela
30. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
29
5.6.3. Pisos e Tetos
Pisos são construções destinadas a separar horizontalmente os diversos andares de um edifício. Dividem-se
em pisos intermediários e contrapisos.
5.6.3.1. Pisos intermediários
São pisos executados entre os andares, podendo ser de concreto armado, madeira, ferro,
misto, etc.
E
REPRESENTAÇÃO
DETALHES
B
A
E
D
C
A = 1,0cm a 2,0cm: reboco
B = 8,0cm a 10,0cm: laje
C = 1,0cm a 2,0cm: massa assentamento
D = 0,2cm a 3,0cm: pavimento (revestimento)
E = 10,2cm a 17,0cm: piso - adotaremos E = 15,0cm
5.6.3.2. Contrapisos
São pisos executados diretamente sobre o solo podendo ser de concreto simples ou armado, tijolos, etc.
VIGA BALDRAME
FUNDAÇÃO
DETALHES REPRESENTAÇÃO
D
A
BC
D
A = 5,0cm a 10,0cm: concreto
B = 1,0cm a 2,0cm: massa assentamento
C = 0,2cm a 3,0cm: pavimento (revestimento)
D = 6,2cm a 15,0cm: contrapiso - adotaremos D = 10,0cm
5.6.3.3. Tetos
Tetos são construções destinadas a dar estética à parte inferior das estruturas dos pisos intermediários ou dos
telhados, recobrindo ou realçando-as parcial ou totalmente.
Os tetos podem ser de concreto armado, madeira, gesso, etc.
C
B
C
DETALHES REPRESENTAÇÃO
A
A = 1,0cm a 2,0cm: reboco
B = 8,0cm a 10,0 cm: concreto armado
C = 9,0cm a 12,0 cm: adotaremos C = 10,0cm
31. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
30
5.6.4. Esquadrias
Esquadrias são as construções que usamos na vedação de aberturas dos edifícios; que podem ser internas ou
externas; geralmente de madeira, ferro, alumínio, vidro, mista, etc., e são divididas em portas, janelas, gradis, etc.
5.6.4.1. Portas
Existem vários tipos de portas, tais como:
a) Porta Abrir
80X2.10
PLANTA
SALA
SALA
SUÍTE
BANHEIRO
PLANTA
70X2.10
70X2.10
PLANTA
DEPÓSITO
LAVANDERIA
DESNÍVEL
DESNÍVEL
DETALHES
DOBRADIÇA
ALISAR
PORTAL
SOLEIRA
ALVENARIA
FOLHA DA PORTA
FECHADURA
BONECA=10cm
VÃO DA PORTA
PISO
SOLEIRA
MONTANTE
VERGA
LAJE
DESNÍVEL=2
VIGA BALDRAME
CORTE AA
BATENTE
ALISAR
MADEIRA
+000
+2
-2
000
000
000
b) Porta Correr
FORA
DENTRO DENTRO
FORA FORA
DENTRO
DENTRO
FORA FORA
DENTRO
FORA
DENTRO
000
+5
000
+5
000
+5
000
+5
000
+5
000
000
32. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
31
c) Porta Sanfonada ou Pantográfica
DENTRO
FORA
+000
+000
d) Porta Basculante
FORA
DENTRO
PLANTA CORTE AA
000
-2
FORA
DENTRO
e) Porta Enrolar
PLANTA
DENTRO
FORA
-2
000
DENTRO FORA
CORTE AA
f) Porta Vai Vem
FORA
DENTRO
000
000
33. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
32
g) Porta Pivotante
DENTRO
FORA
000
5.6.4.2. Janelas
Existem vários tipos de janela, tais como:
a) Abrir
FORA
DENTRO
VIDRO
PLANTA PLANTA
VIDRO
DENTRO
FORA
VENEZIANA
Representação de janelas acima ou abaixo do plano de corte (h=1,50m)
CORTE AA
VERGA
CONTRA PISO
VIGA BALDRAME
PLANTA JANELA SUPERIOR
JANELA INFERIOR
ABAIXO DO PLANO
DE CORTE
ACIMA DO PLANO
DE CORTE
LAJE FORRO
PLANO DE CORTE h=1.50m
b) Correr
DENTRO
FORA
VIDRO
PLANTA PLANTA
FORA
DENTRO
VENEZIANA
VIDRO
PLANTA
FORA
DENTRO
VENEZIANA
VENEZIANA FIXA SELADA
VIDRO
34. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
33
c) Basculante
PLANTA
VIGA BALDRAME
CONTRA PISO
VERGA
CORTE AA
JANELA BASCULANTE
LAJE FORRO
PARAPEITO
d) Pivotante
PLANTA
e) Guilhotina
CORTE AA
VERGA
CONTRA PISO
VIGA BALDRAME
PARAPEITO
JANELA GUILHOTINA
LAJE FORRO
PLANTA
35. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
34
5.7. PROJETO ARQUITETÔNICO
5.7.1. Planta
Planta é a representação da projeção ortogonal no PH, da interseção de um plano paralelo ao plano
do piso, a uma altura de aproximadamente 1,50 m.
As plantas representam o interior da edificação através de uma vista superior. Os cortes horizontais
permitem retirar a parte superior, deixando apenas a parte inferior, ou planta visível. O que fica acima da linha
de corte é representado por linhas tracejadas.
40. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
39
5.8. COTAGEM
5.8.1. Elementos de cotagem
Os elementos de cotagem são: linha de chamada ou linha auxiliar, linha de cota, limite da linha de cota e cota,
de acordo com a figura a seguir.
2,00 15 20
Linha de
chamada
Cota
Limite da linha de cota
Linha de
cota
1. Linhas auxiliares
Figura 1
- linhas estreitas contínuas;
- devem ser prolongadas ligeiramente além da linha de
cota;
- devem ser deixados pequenos espaços entre as
linhas auxiliares e o elemento dimensionado;
- devem ser perpendiculares à linha de contorno do
elemento cotado,
- se necessário desenhadas oblíquas a esta 60˚, e
paralelas entre si.
2. Linha de cota.
- Linha estreita contínua
- Devem ficar afastadas entre si e também de qualquer linha do desenho cerca de 7 mm, seja qual for
a escala do desenho.
3. Limite da linha de cota
- pode ser feito através de setas, com linhas curtas formando um ângulos de 15˚. A seta pode ser
aberta ou fechada, ver figura 2, ou por meio de traço oblíquo de linha curta formando um ângulo de 45˚, como
ilustra figura 3. Na arquitetura, o mais usual é o traço inclinado a 45º.
Figura 2 Figura 3
4. Cota
- Apresentada em caligrafia técnica com tamanho legível.
5.8.2. Sistemas de cotagem
1. Cotagem em cadeia ou série
Nesse sistema, as cotas são distribuídas uma após a outra. A cotagem em cadeia deve ser utilizada quando o
acúmulo de erros não comprometer a execução do projeto.
41. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
40
2. Cotagem em paralelo
Neste método, as cotas da mesma direção possuem uma mesma origem como referência e são distribuídas
paralelas umas às outras com espaço suficiente para escrever a cota.
3. Cotagem combinada
A cotagem é feita combinando em um mesmo projeto as cotagens em cadeia e paralelo.
4. Cotagem por coordenadas
Quando o uso dos sistemas anteriores torna o projeto confuso, substitui-se as cotas por uma tabela, porém
esse método é pouco utilizado em arquitetura.
X=20
Y=60
X=20
Y=60
X=20
Y=60
X=20
Y=60
3
4
1
2
X Y
20
10
1
2
3
4 20 60
80
40
60
70
y
x
5.8.3. Regras básicas
1. Colocar sempre as cotas maiores envolvendo as menores.
2. Quando for fornecida uma dimensão total deve-se omitir uma das parciais.
3. Não se deve repetir dimensões, fornecendo apenas as necessárias para execução do projeto.
4. As cotas não podem ser cortadas ou separadas por qualquer linha.
5. Existem duas formas de se escrever as cotas em um desenho, mas somente uma deve ser utilizada em um
mesmo projeto.
- As cotas horizontais são colocadas acima das linhas de cotas, as cotas verticais localizam-se à esquerda da
linha de cota e as cotas inclinadas acima da linha de cota.
42. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
41
- As linhas de cotas são interrompidas preferencialmente no meio para escrever a cota.
6. Mesmo que elemento do desenho seja interrompido a linha de cota não deve ser.
7. Não traçar linhas de cota a partir dos vértices.
CERTO
ERRADO
8. Se houver espaço suficiente, a cota deve ser apresentada entre os limites da linha, ver figura 6. Se o espaço
for limitado a cota pode ser apresentada externamente na extensão da linha de cota, ver figura 7.
Figura 7
Figura 6
9. As cotas fora de escala devem ser sublinhadas com linha reta de mesma espessura da linha do algarismo.
10. As cotas em elementos simétricos não devem ir até o eixo de simetria.
CERTO ERRADO
ERRADO
CERTO
43. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
42
11. Evitar sempre que possível que as linhas de chamada e de cota não cruzem outras linhas do projeto.
12. Eixos e arestas podem usados como linha de chamada, mas não como linha de cota.
ERRADO
C
E
R
T
O
13. Em elementos simétricos desenhados em meia vista as linhas de cota e as cotas ficam representadas da
seguinte forma:
14. Não repetir cotas simétricas.
15. Se o centro do arco for indicado, cotar o raio com apenas uma seta de limitação da linha de cota na
extremidade junto ao arco.
16. Colocar o símbolo antes do valor da cota, quando o centro não for indicado.
44. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
43
17. Quando o centro estiver fora do limites do projeto, usar uma das formas da figura.
18. Para arcos inferiores a 180˚ cotar pelos seus raios e, para arcos superiores a 180˚ cotar por seus
diâmetros.
19. Em um mesmo projeto todas as cotas devem possuir a mesma unidade, sem o uso de símbolo.
20. Em estruturas metálicas é permitido cotar diretamente nas arestas, sem o uso dos elementos de cotagem.
21. Em elementos curvilíneos irregulares a cotagem deve ser feita como mostra figura abaixo.
22. Cotar cordas, arcos e ângulos, como ilustra figura a seguir.
23. Deve-se evitar a colocação de cotas em direções que dificultem a leitura.
Evitar estas inclinações
Evitar estas inclinações
45. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
44
5.9. CORTES E SEÇÕES
5.9.1. Cortes
Corte é a representação da projeção ortogonal ao PV da interseção de um plano perpendicular ao
plano da planta.
A representação através de cortes é utilizada quando existem detalhes que não são visualizados nas
plantas. Os tipos de cortes são: pleno, parcial e meio corte.
5.9.1.1 Corte Pleno
É aquele que atinge toda a extensão do projeto. O corte pleno pode ser transversal, isto é no menor
sentido da edificação, ou longitudinal quando é no maior sentido da edificação.
Um exemplo de corte pleno são os cortes AA, BB.
47. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
46
5.9.1.2. Meio Corte
O meio corte é utilizado quando uma planta possui uma linha de simetria, então metade da
representação da edificação é mostrada em corte e a outra metade permanece em vista. Este tipo de corte só
pode ser utilizado em projeto simétrico longitudinal ou transversal.
Quando no meio corte a linha de simetria é vertical, o corte é mostrado à direita do desenho, e se a
linha de simetria for horizontal o corte é representado no inferior do desenho.
Um exemplo de meio corte é o corte CC.
5.9.1.2. Corte Parcial
Este corte é utilizado quando se deseja focalizar algum detalhe da edificação, então apenas uma
parte da planta é cortada. O corte parcial é delimitado por uma linha contínua estreita à mão livre ou por uma
linha estreita em ziguezague conforme NBR 8403.
48. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
47
5.9.2. Seções
As seções indicam apenas a intersecção do plano secante com o objeto, desprezando a parte que fica depois
do plano. Elas podem ser executadas diretamente sobre a vista ou fora delas. Com este recurso, pode-se dar o perfil de
algumas partes de um objeto, como vigas em estruturas de concreto armado, evitando o desenho de vistas que, na
maioria das vezes, não dão a mesma clareza. Pode-se interromper o traçado da vista com linhas de ruptura, quando
isto for auxiliar a clareza do desenho.
4φ10
4
φ
5.0
c/20
V(15x30) Seção AA
5.9.3. Interrupções de objetos
Elementos de grande extensão não são representados em sua totalidade, fazem-se interrupções no elemento
e apenas as partes que contém detalhes são desenhadas. O comprimento total é mostrado na cota correspondente.
5.9.4 Hachuras
As hachuras são representações das partes maciças da edificação que foram atingidas pelo corte.
Características das hachuras:
1. Devem ser traçadas entre si em linhas estreitas e paralelas;
2. As hachuras são formadas por linhas inclinadas 45˚ em relação às linhas principais do contorno ou eixos
de simetria;
3. As hachuras devem ser espaçadas em função da superfície a ser hachurada e o espaçamento mínimo é
de 0,7mm;
4. Quando a área maciça atingida pelo corte for muito grande, as hachuras podem ser representadas
apenas perto dos contornos;
5. Quando for necessário escrever na área hachurada, as hachuras podem ser interrompidas;
6. As hachuras normalmente utilizadas para representar alguns materiais são:
FERRO
FUNDIDO
AÇO LATÃO, BRONZE,
COBRE
ZINCO, CHUMBO,
LIGAS ANTIFRICÇÃO
ALUMÍNIO, MAGNÉSIO,
LIGAS LEVES
MATERIAL
CERÂMICO
BORRACHA,
PLASTICOS E
ISOLANTES
CORTIÇA, FELTRO,
COURO, TECIDOS
CONCRETO ALVENARIA
ROCHA
TERRA AREIA LÍQUIDOS CASCALHO
49. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
48
CAPÍTULO VI
6. PERSPECTIVA
6.1. INTRODUÇÃO
As vistas ortográficas é uma linguagem do desenho técnico de fácil execução mas com uma certa dificuldade
na sua leitura e conseqüente interpretação. A perspectiva, ao contrário, é uma técnica de representar graficamente, no
plano, o objeto como ele se apresenta aos olhos do observador.
Esta representação dá a idéia clara de sua forma, pois mostra numa mesma figura as três dimensões do
objeto, sendo com isto facilmente compreendido principalmente pelos leigos (figura 6.1).
6.1.1. Perspectiva isométrica
Analisando-se a projeção axonométrica ortogonal de um edifício em várias posições, verifica-se que:
a) A projeção da planta na posição (a) resultará na fachada em verdadeira grandeza;
b) Girando-se a planta em torno de um eixo vertical (OZ), de um ângulo qualquer menor do que 90°
, a projeção
será apresentada por duas faces de tamanhos reduzidos, posição (b);
c) Desta posição inclinando-se a planta para frente, de um angulo menor do que 90°
, as três faces aparecerão
em projeções reduzidas, posição (c).
Na posição (c) se as três fachadas da planta forem projetadas com reduções iguais, em torno de 19%, em todas
as arestas paralelas aos eixos isométricos (OX, OY e OZ), obtêm-se a perspectiva isométrica.
X
Y
Z
X
Y
Y
X
Y
Z
a)
b)
c)
O
O
O
Projeções de um edifício com rotações
em torno dos eixos OX, OY e OZ.
PLANO
DE PROJEÇÂO
50. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ _____________________________________________________
49
6.1.1.1. Perspectiva isométrica simplificada
Como na perspectiva isométrica as reduções são iguais nas direções dos eixos isométricos, usa-se
uma isométrica simplificada que é a figura obtida quando se passa para as direções dos três eixos as medidas
reais do objeto, ou seja, não se considera as reduções.
Com isto, tem-se um desenho semelhante ao da perspectiva real só que ligeiramente maior (figura 2).
L
81,6%
L
Perspectiva isométrica real e simplificada
6.1.1.2. Roteiro para obtenção da perspectiva isométrica
Destaca-se o processo do sólido envolvente:
a) Dadas as vistas principais de um edifício, parte-se de um ponto que represente o vértice frontal e
traçam-se os três eixos, que farão entre si ângulos de 120°
;
b) Em seguida constrói-se o paralelepípedo com as maiores dimensões de comprimento largura e
altura, segundo a visibilidade desejada para os três planos;
c) Analisando-se as vistas ortográficas, fazem-se os cortes na planta de acordo com as formas e as
dimensões dadas nas referidas vistas, adaptando separadamente cada vista no seu plano, até que se tenha a
perspectiva desejada.
6.1.1.3. Perspectiva isométrica de circunferência
As perspectivas isométricas de circunferências e de arcos de circunferência situadas nas faces iso-
métricas serão sempre representadas por elipses e arcos de elipses respectivamente. Na prática usa-se a téc-
nica de construção de uma falsa elipse formada por concordâncias de arcos de circunferências. Este processo
consta dos seguintes passos:
a) Considera-se a circunferência inscrita em um quadrado ABCD e com dois diâmetros perpendicula-
res determina-se os pontos E, F, G e H;
51. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ ______________________________________________
50
b) Traçam-se os eixos isométricos e transportam-se os lados do quadrado sobre os eixos, obtendo-se
um losango onde são indicados os pontos médios dos seus lados. Ligam-se os pontos A e C aos pontos
médios dos lados opostos, obtendo-se os pontos I e J, e
c) Com centros nos vértices A e C traçam-se os arcos FH e GE, respectivamente. Com centros nos
pontos I e J traçam-se os arcos FH e EH, respectivamente, completando-se a isométrica da circunferência.
A técnica acima mencionada é a mesma, qualquer que seja o plano isométrico utilizado.
A B
D C
O
G H
Y X
Z
A
G E
B
H
C
F
D
I J
Y X
Z
A
G E
B
H
C
F
D
I J
Y X
Z
A
G E
B
H
C
F
D
I J
6.1.2. Perspectiva cavaleira
A projeção cilíndrica oblíqua de um objeto sobre o plano de projeções denomina-se perspectiva
cavaleira.
Tomando-se como exemplo um edifício com uma das faces paralela ao plano obtém-se a sua
perspectiva através das interseções das projetantes com este plano. A face paralela ao plano é projetada em
verdadeira grandeza, enquanto as arestas perpendiculares ao plano sofrem uma transformação (coeficiente de
alteração ou módulo k) menor, igual ou maior do que a unidade, em função da inclinação (α) das projetantes
com o plano de projeções
As projeções oblíquas das retas perpendiculares ao plano determinam a direção das fugitivas, as
quais formam um angulo (β) com a horizontal.
n
m
β
α
Horizontal
Direção das fugitivas
Direção das projetantes
β
52. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ ______________________________________________
51
6.1.2.1. Perspectivas cavaleiras usuais
Existe uma completa independência entre o módulo k e o ângulo das fugitivas. Combinando
os diversos valores destes dois elementos é possível estabelecer tantas perspectivas quantas
combinações forem feitas.
Na prática são utilizados valores simples e cômodos para o módulo e o ângulo de inclinação
das fugitivas.
K = 2
3 ou 3
4
β = 30°
K = 1
2
β = 45°
K = 1
3
β = 60°
6.1.2.2. Direção das fugitivas
Definindo-se a face do objeto que ficará paralela ao plano de projeção pode-se condicionar, ainda,
diferentes posições de observação deste objeto: visto de cima ou de baixo, da direita ou da esquerda.
Para cima / esquerda Para cima / direita
Para baixo / esquerda Para baixo / direita
53. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ ______________________________________________
52
CAPÍTULO VII
7. Vocabulário Técnico
ACRÉSCIMO
É o aumento de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no vertical.
ADOBE
Tijolo de barro seco ao ar e não cozido.
ALICERCE
Base que serve de apoio às paredes de uma construção.
ALPENDRE
Parte saliente e aberta de edifício,tendo cobertura própria.
ALINHAMENTO
É a linha projetada e locada para marcar o limite entre o lote e o logradouro público.
AMARRAÇÃO
Disposição dos tijolos.
ANDAIME
Construção provisória de madeira ou ferro, ao lado das paredes, para uso dos operários.
ANDAR
Pavimento acima dos rés do chão.
ANTEPROJETO
É um estudo feito antes de organizarmos o projeto definitivo.
ÁREAS MOLHADAS
São os locais dos edifícios, onde se utiliza água; cozinha, banheiro, área de serviço, quintal, etc.
ASSOALHO
Piso de tábuas. Soalho.
ÁTRIO
Pórtico coberto no interior do edifício, vestíbulo.
BALANÇO
É o avanço de parte da construção, em relação à prumada da edificação. Elemento com apoio e contrapeso numa
extremidade e com a outra livre.
BALAUSTRE
Elemento vertical que, empregado em série, forma a balaustrada.
BALDRAME
É uma viga de concreto armado, que sustenta as paredes em contato com o solo. Parte do embasamento entre o
alicerce e a parede. Soco.
BANDEIRA
Parte superior dos vãos acima das folhas.
BASCULANTE
Janela ou peça móvel em torno de eixo horizontal.
BATENTE
Peça que emoldura o vão da porta.É composto por duas peças verticais de madeira, ferro, alumínio, etc. (pernas) e
uma superior horizontal (lumieira).
BEIRAL
Parte saliente da coberta.
BONECA
Saliência de alvenaria onde é fixado o marco das portas e janelas.
BRISE
Quebra - sol. Elemento horizontal ou vertical de proteção contra o sol.
54. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ ______________________________________________
53
CAIXILHO
Quadro de madeira ou metal, que serve de estrutura para vidro ou painel de vedação. Esquadria.
CALHA
São as canaletas que envolvem as extremidades do telhado, por onde se captam as águas pluviais.
CHANFRAR
Retirar, cortando na diagonal, os ângulos retos de um volume.
CHANFRO
Pequeno corte para eliminar arestas vivas.
CHAPÉU (de muros)
Coroamento que os protege das águas.
CHUMBADOR
Peça que serve pra fixar qualquer coisa na parede.
CLARABÓIA
Vão entre coberturas, em geral protegido com vidro. Encontrada no topo de casas ou edifícios e que permite a entrada
de luz natural.
COIFA
Cobertura acima do fogão pra retirar fumaça
COLUNA
Suporte de secção cilíndrica.
COMPARTIMENTO
Espaço arquitetônico destinado a uma determinada função.
CONTRAFORTE
Reforço no muro ou parede. O mesmo que gigante.
CORDÃO
Peça de sustentação do vidro na esquadria. Baguete. Gacheta.
CÚPULA
Abóbada esférica.
DIVISÓRIA
É qualquer cortina, biombo, tapume, etc., que separa em vários ambientes uma mesma área
DOMO
Cúpula, geralmente arredondada ou convexa, que cobre uma abertura no topo da construção permitindo ventilação e
iluminação natural, em geral de plástico transparente.
DUPLEX
Apartamentos de dois pisos superpostos.
EDÍCULA
São construções executadas foras do corpo principal, tais como: abrigo, dormitório de empregada, lavanderia, banheiro
serviço.
ELEMENTO VAZADO
É qualquer material ou recurso em vidro, concreto, cerâmica, ou madeira, que possibilita a passagem de ar
constantemente.
EMBASAMENTO
Parte inferior de um edifício destinada a sua sustentação.
EMBOÇO
É o revestimento da parede, feito com massa grossa.
EMPENA
Parede externa de um edifício.
ESTUQUE
Argamassa muito fina usada para acabamento de paredes e de forros. Sistema para construção de forros ou paredes
usando traçados de madeiras como apoio.
55. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ ______________________________________________
54
ESTRUTURA
É qualquer peça que compõe o esqueleto de uma edificação para dar sustentação a paredes, forros, etc.
FORRO FALSO
Forro que se coloca após a construção da laje; independente dela.
FUNDAÇÃO
Conjunto de obras sobre as quais se apóia uma construção. Base. Alicerce.
GALPÃO
Construção aberta e coberta
GRADE
Elemento vazado que forma a esquadria. Marco.
IMPLANTAÇÃO
É o ato de demarcar no terreno local exato onde serão erguidas as paredes e estruturas da construção.
JIRAU
Pequeno piso colocado a meia altura.
JUNTA
Espaço entre elementos.
LANTERNIM
Pequena torre destinada a iluminação e ventilação.
LEVANTAR
Medir ou desenhar terreno em construção.
LOGRADOURO PÚBLICO
É toda parte da superfície da cidade destinada ao trânsito público.
LOTE
É a porção de terreno situada ao lado de um logradouro público, descrita e assegurada pelo título de propriedade.
MARQUISE
Cobertura em balanço
MATA-JUNTA
Elemento que cobre o encontro de 2 peças.
MEZANINO
É aquele pavimento que não chega a formar um andar, mas apenas um piso intermediário entre outros dois.
MONTA-CARGA
Aparelho para transporte vertical de pequenos objetos.
NERVURA
Viga saliente ou não de uma laje. Quando oculta chama - se também viga chata.
NIVELAMENTO
É o trabalho de aterro, cortes e acertos que se faz no terreno antes da construção.
ÓCULO
Abertura circular feita numa parede para entrada de luz.
OITÃO
É a parede que acompanha a inclinação do telhado.
OSSO
Sem revestimento. Medida no osso: antes de feito o revestimento.
PAISAGISMO
São todos aqueles estudos que envolvem a preparação e a composição da paisagem que completam o projeto de
arquitetura.
PANO
Extensão da parede.
PARTIDO
Disposição do edifício. Exemplo: partido horizontal.
56. DESENHO DE PROJETOS
_________________________________________________ ______________________________________________
55
PAVIMENTO
Revestimento do piso, chão, soalho, andar de uma casa.
PERGULADO
É toda a proteção vazada de madeira, concreto armado ou outra, em barras paralelas em balanço ou apoiadas.
PEITORIL
Elemento de meia altura que protege os vãos, muretas, parapeito.
PILAR
Elemento de sustentação vertical.
PILOTIS
Elemento de sustentação de um pavimento térreo. Nome que se dá ao pavimento térreo quando aberto.
PROGRAMA
É a reunião de todas as necessidades sociais e funcionais que servirão de base para efetuar o projeto.
PROJETO
São todos os planos de uma construção, em detalhes. Trata-se das plantas dos pavimentos, coberturas, cortes,
detalhamento hidráulico, elétrico, etc.
REBOCO
Revestimento final de argamassa.
RECUO
É a incorporação ao logradouro público de uma área de terreno pertencente a propriedade particular e adjacente ao
mesmo logradouro, para o fim de executar um projeto de alinhamento ou modificação de alinhamento aprovado pela
prefeitura.
RODAPÉ
Revestimento colocado na intersecção do piso e parede, com finalidade de proteger as paredes contra choques, água
de lavagem ou varredura.
SACADAS
São construções que se executam diante das fachadas com o fim de oferecer uma visão mais ampla e servir de
recreação aos moradores dos prédios.
SANCA
Moldura na parte superior da parede, separando-a do teto.
SOTÃO
Espaço acanhado entre duas tesouras de telhado e em geral usado como depósito.
SOBRELOJA
É o pavimento de pé direito reduzido, não inferior porém a 2,70m e situado imediatamente acima do pavimento térreo.
SUBTERRÂNEO
É o espaço vazio, com ou sem divisões, situados abaixo do primeiro pavimento de um edifício e de modo que o
respectivo piso esteja em relação ao terreno circundante a uma distância maior que a metade do pé direito.
TERRAÇO
Cobertura horizontal como apêndice de um edifício. Área descoberta anexa a uma construção.
VARANDA
Construção protegida contra o prolongamento da cobertura.
VÃO
Abertura. Distância entre os apoios.
VERGA
Viga que fecha a parte superior de uma abertura.
VESTÍBULO
Entrada de um edifício.
ZENITAL
No alto, no zênite. Iluminação zenital: feita através de abertura no teto.