1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROSUNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Caderno de ApresentaçãoCaderno de Apresentação
Antônio José LopesAntônio José Lopes
Carlos Roberto VianaCarlos Roberto Viana
Cristiano A. MunizCristiano A. Muniz
Emerson RolkoskiEmerson Rolkoski
Maria da Conceição F. R. FonsecaMaria da Conceição F. R. Fonseca
Rosinalda Aurora de Melo TelesRosinalda Aurora de Melo Teles
2. FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE
ENSINAM MATEMÁTICA NO ÂMBITO DO
PACTO NACIONAL PELA
ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
3. Introdução:
O caderno de Apresentação do material de formação
do PNAIC de linguagem ressalta:
• A pessoa alfabetizada é aquela que é capaz de ler e
escrever em diferentes situações sociais, de tal forma
que isso lhe permita inserir-se e participar
ativamente de um mundo letrado, enfrentando os
desafios e demandas sociais. É necessário também
um amplo domínio de outras disciplinas como a
matemática, no qual os números e sistema de
numeração decimal são fundamentais, mas não são
os únicos aspectos que devam ser abordados na
escola.
4. E evidencia:
O papel do professor alfabetizador é central, não
cabendo confundi-lo com o de alguém que na sala
de aula irá reproduzir métodos e técnicas. O
professor alfabetizador deve ser tratado como um
profissional em constante formação em todas as
áreas que fazem parte do ciclo de alfabetização.
(PNAIC MAT. Cad. Apresentação/pág. 10)
5. PRINCÍPIOS DA FORMAÇÃO CONTINUADA QUE
ORIENTAM AS AÇÕES DO PNAIC.
• A prática da reflexividade que é pautada na ação
prática /teoria/ prática, operacionalizada na análise
de práticas de sala de aula, aliadas à reflexão teórica
e reelaboração das práticas.
• Constituição da identidade profissional é
efetuada em movimentos de reflexão sobre o
professor enquanto sujeito de um processo mais
amplo, auxiliando-o a perceber-se em constante
processo de formação.
6. • A socialização é a operacionalização e
fortalecimento de grupos de estudo que transcenda
o momento presencial, diminuindo o isolamento
profissional que em geral, mantém contato com pais,
alunos e diretores, mas não com seus pares.
• O enganjamento tende a privilegiar o gosto em
continuar a aprender e faz parte da melhoria de
atuação em qualquer profissão.
• A colaboração vai além da socialização, trata-se
de um processo de formação no qual os professores
exercitem a participação, o respeito, a solidariedade,
a apropriação e o pertencimento.
7. OPERACIONALIZAÇÃO DA FORMAÇÃO
É um curso de formação continuada que se dá através
da articulação entre universidades, secretarias de
educação e escolas que objetiva-se num processo
formativo dos professores alfabetizadores nas escolas,
nas salas de aula.
É estruturado inicialmente por dois grupos de
professores:
• Professores Formadores;
• Orientadores de Estudos.
• A ação desses dois grupos incide sobre um terceiro
grupo:
• Professores alfabetizadores.
• O curso está organizado em 08 unidades, totalizando
80 horas.
• Além do seminário de encerramento de 8 horas.
8. •Os 8 (oitos) cadernos serão trabalhados em 10
meses;
9. AS ESTRATÉGIAS FORMATIVAS NO PACTO
NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE
CERTA.
Com o objetivo de desenvolver uma cultura de
formação continuada individual e em rede, o Pacto
estrutura-se em vários eixos, sendo fundamentais o
compromisso institucional e individual.
10. • Institucionalmente: Governo Federal das
Secretarias de Educação e Universidades –
Financiadores, apoiadores e parceiros na elaboração
e execução das ações PNAIC.
•Individualmente: Os professores que optam por
continuar seu processo formativo.
• Os cadernos de formação: Suporte e auxílio no
processo do trabalho do professor formador, do
orientador de estudo e dos professores
alfabetizadores.
11. Os cadernos de formação são constituídos pelas
seções:
Iniciando a conversa
Aprofundamento do tema
Compartilhando
Para saber mais
Sugestões de atividades para encontros em
grupos
Atividades para casa e Escola.
12. O DIÁLOGO COM AS OUTRAS ÁREAS DO SABER
E COM AS PRÁTICAS SOCIAIS.
Todos os componentes curriculares são importantes
no ciclo da alfabetização.
• Primeiro ano do programa de formação: Linguagem
• Segundo ano do programa de formação: Matemática
• A proposta de formação visa dar continuidade ao
trabalho iniciado no primeiro ano do PNAIC,
ampliando a equipe de formadores - além dos
especialistas em linguagem mais os especialistas em
matemática – que devem trabalhar de forma conjunta
mantendo a mesma estrutura para os encontros em
grupo.(Ex: iniciar com a leitura deleite).
13. • Com relação às outras áreas do conhecimento, o
diálogo ocorre no interior do texto. Exemplo:
Geografia e as cartas cartográficas, a história como
fio condutor de seqüência didática, etc.
• Entender a Alfabetização Matemática na
perspectiva do letramento impõe o constante diálogo
com outras áreas do conhecimento e com as práticas
sociais.
14. APRESENTAÇÃO DOS CADERNOS DE
REFERÊNCIA E DE JOGOS
Aos oitos cadernos de formação, esse caderno de
apresentação, juntam-se outros três cadernos:
1) Educação Inclusiva objetiva-se em:
• Ampliar conhecimentos sobre aspectos legais à
educação especial;
• Aprofundar conhecimento sobre encaminhamentos
destinados aos alunos que fazem parte do público
alvo;
• Ampliar conhecimento sobre espaço de
aprendizagem dos alunos com necessidades
educacionais especiais no âmbito escolar;
• Compreender a importância de um trabalho
considerando as diferenças dos alunos;
• Encaminhar práticas pedagógicas de alfabetização
matemática para alunos com necessidades
específicas.
15. 2) Educação Matemática do Campo:
• Apresentar um histórico da
educação brasileira no campo;
• Ampliar conhecimentos sobre
aspectos legais;
• Aprofundar conhecimento sobre a relação entre
Educação do campo e a Educação matemática.
• Apresentar diferentes práticas sociais da realidade
campesina como disparadoras do trabalho com a
alfabetização matemática.
16. 3) Cadernos de Jogos na alfabetização Matemática:
• Jogos e encartes apresentados e divididos conforme
os eixos de direitos da aprendizagem na alfabetização
matemática.(Números e operações, pensamento
algébrico,geometria,grandezas e medidas, educação
estatística)
• Cada Jogo é apresentado em várias seções:
Aprendizagem
Materiais
Número de jogadores
Regras
Problematização
17. REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação – Secretaria da Educação Básica. Elementos
conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e
desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1.o , 2.o e 3.o anos) do ensino
fundamental. Brasília, 2012.
BROUGÈRE, G. Jogo e educação. Porto Alegre: Artmed, 1997.
______ . Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
BRUNER, J. O processo da educação. 8. ed. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 1987.
CAILLOIS, R. Les jeux et les hommes. Paris: Gallimard, 1967.
CAMPOS, T.; NUNES, T. Tendências atuais do ensino e aprendizagem da matemática.
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Civilização Brasileira, 2002.
CANDAU, V. et al. Oficinas pedagógicas de direitos humanos. Petrópolis: Vozes,
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FREITAS, L. C. Luiz Carlos Freitas: entrevista [out. 2012]. São Paulo: Associação
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18. KAMII, C. A criança e o número: implicações educacionais da teoria de
Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6anos. 4. ed. Campinas: Papirus,
1986.
MOURA, A. B. O.; LINS, J. B.; CRUZ, F. M. L. A escola nas
representações sociais de crianças em instituições de acolhimento.
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MUNIZ, C. A. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos no campo
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