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Aprendizagem de línguas mediada por computador   Vilson J. Leffa Universidade Católica de Pelotas
Computer-Assisted Language Learning  Aprendizagem de Línguas Mediada por computador  O computador como mediador (LEONTI-EV, 1978; KUUTI, 1996; ENGESTRÖM, 1999).   CALL
A evolução do homem é caracterizada pelo desenvolvimento de instrumentos cada vez mais sofisticados. Na medida em que esses instrumentos são difundidos na sociedade, seu domínio torna-se necessário por um segmento cada vez maior da população, como foi, por exemplo, o caso do livro, no fim do Século XV, e como certa-mente é o caso do computador, neste início do Século XXI.
A aprendizagem mediada por computador teve início na década de 60 com um projeto conhecido como Plato, usado por algumas universidades americanas.  A concepção era behaviorista, com muita repetição e re-forço positivo, considerados necessários para formação dos “hábitos lingüísticos”,  (“pattern drills” em inglês), criticados por muitos autores como “exercícios assassinos” (“drill and kill”), capazes de matar qualquer interesse que o aluno ainda pudesse manter em estudar a língua depois de uma aula inteira de repetição de modelos. Warschauer e Healey (1998) definem esse período como o do “CALL behaviorista”.
A revolução da informática começou com a introdução dos microcomputadores, os computadores pessoais, na década de oitenta, principalmente com a chegada do Apple II.  Embora muitas formas de atividades behavioristas ainda permanecessem, há também atividades mais significativas, como diferentes tipos de reconstrução textual, jogos didáticos, simulações gráficas e produção textual.   As quatro habilidades básicas da língua ( ouvir, falar, ler e escrever ) podem ser integradas numa única atividade; o aluno pode, por exemplo, ouvir um diálogo, gravar sua pronúncia, ler o feedback fornecido pelo sistema e escrever um comentário.
É na educação, porém, que se reflete mais sobre essa versatilidade, principalmente em termos do papel que o computador deve desempenhar. A questão encerra um debate teórico fundamental, muito bem apanhado por Higgins (1983) quando faz a distinção histórica entre Magister e Pedagogue.
O Magister usa uma toga para mostrar que é qualificado. Recebe um salário por mês. Carrega uma palmatória, real ou metafórica, para castigar os alunos que não dão as respostas certas. [...] É ele que seleciona o que vai ser ensinado, decide a ordem em que conteúdo será apresentado e estabelece que atividades vão ser desenvolvidas (HIGGINS, 1983, p. 4).
O Pedagogue é o escravo grego, usado pelas famílias ricas do império romano para educar os filhos. [...] Quando o aluno estala os dedos, ele se aproxima para dar a informação solicitada, responder a uma pergunta, ou talvez, se for o que o jovem mestre desejar, conduzir um debate ou aplicar um teste. Pode ter muito saber, mas o saber só emerge sob demanda; é uma biblioteca ambulante. Não tem salário e quando deixar de satisfa-zer o aluno será descartado ou vendido. (HIGGINS, 1983, p. 4)
Terra de todos e terra de ninguém! CALL
A questão do gênero digital tem remetido a Baktin, Halliday e mais recentemente a Kress, Lemke e outros, que enfatizam a concepção multimídia do texto, não mais restrito à palavra escrita, mas usando também imagens, sons e animação (KRESS, 2000; KRESS e Van LEEU-WEN, 2001; LEMKE, 2002; ECO, 1886).  [...] o texto é concebido como um conjunto amplo e ar-ticulado de elementos que podem incluir a combinação do simplesmente linear ao som, à imagem, ao movi-mento, cada um em particular ou todos simultaneamen-te e ordenado por princípios comunicativos que vão a-lém dos princípios lingüísticos da gramática tradicional (OLIVEIRA, 2006, p. 24).
A vida é um hipertexto cheio de links.  O ideal mobilizador da informática [é] a inteligência coletiva, isto é, a valorização, a utilização otimizada e a colocação em sinergia das competências, imaginações e energias intelectuais, independentemente de sua diver-sidade qualitativa e de sua localização (LÉVY, 1999, p. 167).
Estudo de Caso  é a investigação profunda e exausti-va de um participante ou pequeno grupo. Robert Park, um ex-jornalista que se tornou sociólogo e lecionou na Universidade de Chicago na década de 20, troduziu técnicas de reportagem ao método.  Nas décadas de 30 e 40, o Estudo de Caso entrou em decadência, devido, principalmente, ao avanço das meto-dologias positivistas e o enfoque na pesquisa quantitativa  O ressurgimento do Estudo de Caso começou na dé-cada de 50, na área da Educação, usado, num primeiro momento, não como metodologia de pesquisa, mas como técnica de ensino, na Escola de Administração da Univer-sidade de Harvard (Harvard Business School). A idéia era de que o Estudo de Caso dava aos alunos a oportunidade de experienciar a realidade como ela é, preparando-os para o mundo real, dependendo menos de seus professores, e assumindo a responsabilidade por sua aprendizagem.  Na área da pesquisa, o ressurgimento ocorreu na década de 60, com o desencanto pelas abordagens meramente quantitativas.
Classificação do Estudo de Caso Exploratório Explanatório  Descritivo   Hipóteses, e principalmente os instrumentos e procedimentos Descreve uma determinada realidade e também a explica em termos de causa e efeito.  Mostra ao leitor uma realidade que ele não conhece.
Delineamento do Estudo de Caso 1. Elaboração do Protocolo 2. Execução do Projeto 3. Análise dos resultados 4. Elaboração das Conclusões •  saber fazer boas perguntas e interpretar as respostas;  •  ser um bom ouvinte;  •  ser capaz de se adaptar e ser flexível para reagir adequadamente a diferentes situações;  •  conhecer os fundamentos teóricos da questão que está sendo estudada;  •  não ter idéias preconcebidas.   •  documentação  •  registros  •  entrevistas  •  observação direta  •  observação participante  •  artefatos culturais •  análise holística; •  análise detalhada ; •  análise de padrões recorrentes.  •  Validade; •  fidedignidade ; •  generalização.
Quatro princípios para fazer uma análise de qualidade, segundo Yin (1994) •  mostrar que a análise usa toda a evidência relevante;  •  incluir as principais interpretações rivais na análise;  •  abordar os aspectos mais relevantes do estudo;  •  usar toda sua experiência prévia de pesquisador na análise.
Referência LEFFA, V. J. . A aprendizagem de línguas mediada por computador. In: Vilson J. Leffa. (Org.). Pesquisa em lingüística Aplicada: temas e métodos. Pelotas: Educat, 2006, p. 11-36  Disponível em <http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/B_Leffa_CALL_HP.pdf >  Acessado em: 29 jun. 2009.

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  • 1. Aprendizagem de línguas mediada por computador Vilson J. Leffa Universidade Católica de Pelotas
  • 2. Computer-Assisted Language Learning Aprendizagem de Línguas Mediada por computador O computador como mediador (LEONTI-EV, 1978; KUUTI, 1996; ENGESTRÖM, 1999). CALL
  • 3. A evolução do homem é caracterizada pelo desenvolvimento de instrumentos cada vez mais sofisticados. Na medida em que esses instrumentos são difundidos na sociedade, seu domínio torna-se necessário por um segmento cada vez maior da população, como foi, por exemplo, o caso do livro, no fim do Século XV, e como certa-mente é o caso do computador, neste início do Século XXI.
  • 4. A aprendizagem mediada por computador teve início na década de 60 com um projeto conhecido como Plato, usado por algumas universidades americanas. A concepção era behaviorista, com muita repetição e re-forço positivo, considerados necessários para formação dos “hábitos lingüísticos”, (“pattern drills” em inglês), criticados por muitos autores como “exercícios assassinos” (“drill and kill”), capazes de matar qualquer interesse que o aluno ainda pudesse manter em estudar a língua depois de uma aula inteira de repetição de modelos. Warschauer e Healey (1998) definem esse período como o do “CALL behaviorista”.
  • 5. A revolução da informática começou com a introdução dos microcomputadores, os computadores pessoais, na década de oitenta, principalmente com a chegada do Apple II. Embora muitas formas de atividades behavioristas ainda permanecessem, há também atividades mais significativas, como diferentes tipos de reconstrução textual, jogos didáticos, simulações gráficas e produção textual. As quatro habilidades básicas da língua ( ouvir, falar, ler e escrever ) podem ser integradas numa única atividade; o aluno pode, por exemplo, ouvir um diálogo, gravar sua pronúncia, ler o feedback fornecido pelo sistema e escrever um comentário.
  • 6. É na educação, porém, que se reflete mais sobre essa versatilidade, principalmente em termos do papel que o computador deve desempenhar. A questão encerra um debate teórico fundamental, muito bem apanhado por Higgins (1983) quando faz a distinção histórica entre Magister e Pedagogue.
  • 7. O Magister usa uma toga para mostrar que é qualificado. Recebe um salário por mês. Carrega uma palmatória, real ou metafórica, para castigar os alunos que não dão as respostas certas. [...] É ele que seleciona o que vai ser ensinado, decide a ordem em que conteúdo será apresentado e estabelece que atividades vão ser desenvolvidas (HIGGINS, 1983, p. 4).
  • 8. O Pedagogue é o escravo grego, usado pelas famílias ricas do império romano para educar os filhos. [...] Quando o aluno estala os dedos, ele se aproxima para dar a informação solicitada, responder a uma pergunta, ou talvez, se for o que o jovem mestre desejar, conduzir um debate ou aplicar um teste. Pode ter muito saber, mas o saber só emerge sob demanda; é uma biblioteca ambulante. Não tem salário e quando deixar de satisfa-zer o aluno será descartado ou vendido. (HIGGINS, 1983, p. 4)
  • 9. Terra de todos e terra de ninguém! CALL
  • 10. A questão do gênero digital tem remetido a Baktin, Halliday e mais recentemente a Kress, Lemke e outros, que enfatizam a concepção multimídia do texto, não mais restrito à palavra escrita, mas usando também imagens, sons e animação (KRESS, 2000; KRESS e Van LEEU-WEN, 2001; LEMKE, 2002; ECO, 1886). [...] o texto é concebido como um conjunto amplo e ar-ticulado de elementos que podem incluir a combinação do simplesmente linear ao som, à imagem, ao movi-mento, cada um em particular ou todos simultaneamen-te e ordenado por princípios comunicativos que vão a-lém dos princípios lingüísticos da gramática tradicional (OLIVEIRA, 2006, p. 24).
  • 11. A vida é um hipertexto cheio de links. O ideal mobilizador da informática [é] a inteligência coletiva, isto é, a valorização, a utilização otimizada e a colocação em sinergia das competências, imaginações e energias intelectuais, independentemente de sua diver-sidade qualitativa e de sua localização (LÉVY, 1999, p. 167).
  • 12. Estudo de Caso é a investigação profunda e exausti-va de um participante ou pequeno grupo. Robert Park, um ex-jornalista que se tornou sociólogo e lecionou na Universidade de Chicago na década de 20, troduziu técnicas de reportagem ao método. Nas décadas de 30 e 40, o Estudo de Caso entrou em decadência, devido, principalmente, ao avanço das meto-dologias positivistas e o enfoque na pesquisa quantitativa O ressurgimento do Estudo de Caso começou na dé-cada de 50, na área da Educação, usado, num primeiro momento, não como metodologia de pesquisa, mas como técnica de ensino, na Escola de Administração da Univer-sidade de Harvard (Harvard Business School). A idéia era de que o Estudo de Caso dava aos alunos a oportunidade de experienciar a realidade como ela é, preparando-os para o mundo real, dependendo menos de seus professores, e assumindo a responsabilidade por sua aprendizagem. Na área da pesquisa, o ressurgimento ocorreu na década de 60, com o desencanto pelas abordagens meramente quantitativas.
  • 13. Classificação do Estudo de Caso Exploratório Explanatório Descritivo Hipóteses, e principalmente os instrumentos e procedimentos Descreve uma determinada realidade e também a explica em termos de causa e efeito. Mostra ao leitor uma realidade que ele não conhece.
  • 14. Delineamento do Estudo de Caso 1. Elaboração do Protocolo 2. Execução do Projeto 3. Análise dos resultados 4. Elaboração das Conclusões • saber fazer boas perguntas e interpretar as respostas; • ser um bom ouvinte; • ser capaz de se adaptar e ser flexível para reagir adequadamente a diferentes situações; • conhecer os fundamentos teóricos da questão que está sendo estudada; • não ter idéias preconcebidas. • documentação • registros • entrevistas • observação direta • observação participante • artefatos culturais • análise holística; • análise detalhada ; • análise de padrões recorrentes. • Validade; • fidedignidade ; • generalização.
  • 15. Quatro princípios para fazer uma análise de qualidade, segundo Yin (1994) • mostrar que a análise usa toda a evidência relevante; • incluir as principais interpretações rivais na análise; • abordar os aspectos mais relevantes do estudo; • usar toda sua experiência prévia de pesquisador na análise.
  • 16. Referência LEFFA, V. J. . A aprendizagem de línguas mediada por computador. In: Vilson J. Leffa. (Org.). Pesquisa em lingüística Aplicada: temas e métodos. Pelotas: Educat, 2006, p. 11-36 Disponível em <http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/B_Leffa_CALL_HP.pdf > Acessado em: 29 jun. 2009.