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Eduardo Cavenaghi Mattei – 147
Gerenciamento e Execução de Projetos de
Inovação Tecnológica (USP)
ME 6.2 – Apresentação do Modelo
de Negócio Para a Sua Empresa
Visão para os próximos 2 anos
 Ser reconhecida como uma empresa que oferece
soluções em produtos superabrasivos,
principalmente com tecnologias de ponta.
Modelo de negócio
 Por já sermos uma empresa que visa atender os
clientes individualmente nas suas necessidades,
estamos mais voltados ao modelo causação,
mas pelo fato de buscarmos a tecnologia de
ponta, existem neste plano alguns projetos de
efetivação a serem explorados.
Cronograma de Projetos
Projeto 1 Tri/
2013
2 Tri/
2013
3 Tri/
2013
4 Tri/
2013
1 Tri/
2014
2 Tri/
2014
3 Tri/
2014
4 Tri/
2014
1. Montar equipe PDEI X
2. E-commerce X X
3. Van para entrega X
4. Express line X
5. Troca da resina X
6. Pagamento p/ performance X X
7. Assumir MO nos clientes X X
8. Equipe comercial dedicada X X
9. Queima em forno plasma X X X
10. Pedido eletrônico via CNC X X X
Projeto 1: Montar equipe PDEI
 Objetivo principal: Garantir a existência de equipe cuja única responsabilidade será
projetos de inovação
 Objetivo secundário:
 Definir equipe full time dedicada à PDEI
 Realocar as responsabilidades atuais dos integrantes de PDEI
 Treinar a equipe PDEI
 Escopo e solução: Equipe de PDEI deves ser a parte da máquina de desempenho,
portanto estão escalados o Fabio Freitas e Francisco Robério. Suas atividades passam a
ser exercidas pela Juliana Bento e Adilson Soares, respectivamente, estes terão 2
estagiários para dar suporte na absorção destas novas demandas. Fábio e Francisco já
cursam GEPIT e possuem experiência prévia em P&D, portanto farão apenas treinamento
extra com o jurídico da Saint-Gobain.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Falta de metas claras e suporte para equipe de PDEI ter eficiência.
 Objetivo secundário: Equipe substituta não atender a demanda das atividades extras
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Avaliar desenvolvimento dos novos projetos.
 Objetivo secundário: Avaliar a cada 2 meses os indicadores das áreas da Juliana e Adilson.
 Plano de contingência: Contratar consultoria especializada em inovação e reestruturar
equipes técnicas que assumiram as responsabilidades dos integrantes que foram para
PDEI.
Projeto 2: E-commerce
 Objetivo principal: Vendas de produtos por meios eletrônicos (e-commerce)
 Objetivo secundário: Divulgação e marketing via rede eletrônica
 Escopo e solução: Hoje utilizamos pouco os meios eletrônicos para divulgação e
comercialização dos nossos produtos e serviços. Iremos buscar soluções na
rede eletrônica (Youtube, Twitter, LinkedIN, Orkut, Facebook e Flipboard) para
maior divulgação e disponibilizar nos sites, formas de compras e logística.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Erros no geração dos pedidos (duplicados, perdidos, etc.)
 Objetivo secundário: Linguagem clara e objetiva dos produtos, cuidados na
exposição das marcas.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Rodar piloto por 1 mês, antes de liberar no site.
 Objetivo secundário: Marketing irá analisar material divulgado por cada área de
produtos antes de postar nas redes durante os 2 primeiros meses. Em paralelo as
equipes de produtos e marketing participarão de eventos de como divulgar em
redes sociais.
 Plano de contingência: Eliminar materiais postados e canal de comercialização,
até que os erros sejam corrigidos.
Projeto 3: Vans para vendas e entrega
 Objetivo principal: Aumento de vendas em pequenas ferramentarias com a
circulação de vans com rotas frequentes.
 Objetivo secundário: Redução de custos com fretes aos pequenos clientes
existentes
 Escopo e solução: Não temos hoje um atendimento direto às pequenas
ferramentarias, fazendo com que a pequena concorrência tenha vantagens ao
atender diretamente. Com 3 vans realizando rotas pré-definidas diariamente na
região da Grande São Paulo, conseguiremos visitar cerca de 1.900
ferramentarias localizadas nestas rotas, com chances de atender 87% destas
que não são nossos clientes hoje.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Caso as vendas não atinjam R$10.000,00/mês, os custos
deste serviço não se pagarão.
 Objetivo secundário: Logísitica atual pode querer revisão do contrato.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Verificar a evolução das vendas após 3 meses.
 Objetivo secundário: Análises mensais poderão identificar se os custos de
logísticas atuais estão reduzindo.
 Plano de contingência: Revisar rotas para reduzir o número de vans, ou mesmo
cancelar o serviço.
Projeto 4: Express line
 Objetivo principal: Criação de linha de produtos semi-acabados para reduzir prazo de
entrega de itens não padronizados (MTO).
 Objetivo secundário: Redução de custos desta linha de produtos com a fabricação em
lotes dos semi-acabados.
 Escopo e solução: Como hoje nossos produtos são criados exclusivamente para atender
as necessidades de cada cliente, os produtos só iniciam o processo de produção após
termos os pedidos, tendo que passar por todo processo produtivo. Ao definirmos formas
básicas com especificações mais usuais, podemos deixar produtos semi-acabados,
aguardando as ordens para serem finalizados em prazos mais reduzidos.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Geração de altos custos com inventário elevado dos semi-acabados.
 Objetivo secundário: Custos não reduzirem por gerarem lotes ainda pequenos.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Monitoramento mensal de vendas x inventário. Definir indicador.
 Objetivo secundário: Acompanhar indicador de custo por peça dos semi-acabados.
 Plano de contingência: Reduzir itens com semi-acabados e buscar soluções como mais
turnos para manter prazo de entrega menores fazendo o processo todo.
Projeto 5: Troca da resina
 Objetivo principal: Uso de resinas polyamida para melhor performance.
 Objetivo secundário: Maior market share
 Escopo e solução: A substituição da liga resinóide fenólica por polyamida traz
grandes benefícios como maior performance e possibilidade de trabalhar em
operações de grande remoção sem gerar queimas
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Canibalizar a linha de resina fenolica atual reduzindo o
volume das vendas e com lucros que não compensam.
 Objetivo secundário: Falta de material necessário para expor as vantagens da
nova liga não atrairem novos clientes.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Análise mensal de volume de vendas e lucro das linhas de
resina fenólica e polyamida
 Objetivo secundário: Acompanhar visitas dos vendedores e aceitação por parte
dos clientes (entrada de pedidos)
 Plano de contingência: Limitar as aplicações de resina polyamida em operações
críticas de grande remoção, onde não conseguimos usar a resina fenólica.
Projeto 6: Pagamento por performance
 Objetivo principal: Mudar conceito de fidelização de clientes realizando pagamento por
performance.
 Objetivo secundário: Aumento de market share
 Escopo e solução: Ao oferecer esta solução de pagamentos, os clientes passam a não
precisar mais gerenciar os estoques dos insumos de abrasivos e passam a desfrutar de
equipes dedicadas a melhorar a performance dos nossos produtos para terem maior
eficiência e obterem reduções de custos nas operações de retificação.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Os rendimentos dos produtos não atingirem os determinados nos
cálculos iniciais e gerarem prejuízos.
 Objetivo secundário: Produtos que assumiremos e não pertencerem ao range de produtos
fabricados pela Saint-Gobain terão que ser revendidos, deixando com prejuízo e sem
alternativas para substituição.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Monitorar via indicador os produtos utilizados versus faturamento,
 Objetivo secundário: Analisar se os produtos revendidos são muito expressivos na venda
total dos pacotes
 Plano de contingência: Iniciar em poucos clientes chaves que possamos estudar
minuciosamente as operações afim de termos certeza sobre as eficiências de nossos
produtos sobre o mix de itens de venda e revenda.
Projeto 7: Assumir mão de obra nos
clientes
 Objetivo principal: Disponibilizar nos clientes operadores de retíficas para que
usem com experiência
 Objetivo secundário: Maior market share
 Escopo e solução: Por oferecermos produtos de alta tecnologia e performance,
seu uso se torna fundamental, por isso a proposta de oferecer o serviço de mão
de obra qualificada para operar as retíficas traria benefício aos clientes com
maior produtividade, menos erros e gastos indevidos. Além de poder expandir
as operações aumentando market-share.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Contratos de serviço adequados para não haverem ações
trabalhistas que fossem contra o modelo.
 Objetivo secundário: A falta de operadores qualificados levará a uma negação
quanto a qualidade dos produtos e consequentemente de marca
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Treinar internamente os operadores nos centro de excelência
disponíveis afim de avalia-los antes de mandar a campo.
 Objetivo secundário: Monitorar eficiência dos operadores em campo via
indicadores de performance.
 Plano de contingência: Apenas manter os treinamentos direcionado aos clientes
e seus operadores buscando pequenas melhoras.
Projeto 8: Equipe comercial dedicada
 Objetivo principal: Montar uma equipe comercial exclusiva para venda
de produtos superabrasivos
 Objetivo secundário: Maior foco e vendas de superabrasivos
 Escopo e solução: Como hoje a equipe comercial atende todos os
negócios, inclusive superabrasivos, este acaba tendo menor foco e
resultados por demandar mais dedicação e conhecimento técnico.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Menor abrangência de atendimento do mercado,
por ficar mais reduzida.
 Objetivo secundário: Pouco foco em função de escolha de equipe
inadequada
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Estudo mercadológico antes da divisão
 Objetivo secundário: Acompanhamento das vendas e reclamações de
clientes.
 Plano de contingência: Manter nos mercados mais distantes, uma equipe
que atende vários negócios.
Projeto 9: Queima em forno de plasma
 Objetivo principal: Mudar o processo de fusão dos rebolos vitrificados para fornos de
plasma reduzindo o tempo de ciclo.
 Objetivo secundário: Maior estabilidade de ciclo e consequente constância na qualidade
 Escopo e solução: Atualmente o processo de fusão dos produtos vitrificados se dá em
fornos elétricos que proporcionam através de rampas e patamares o aquecimento
adequado para a fusão da liga vítrea de forma lenta e controlada. O ciclo dura hoje cerca
de 38 a 48 horas. Com as novas tecnologias de metalurgia do pó, vemos que é possível
fusões de altas temperaturas em tempos reduzidos através de fornos a plasma.
Controlando a proporção dos gases de N2 e H2 podemos traçar rampas e patamares
adequados em tempos totais de até 9 horas de ciclo, com maiores estabilidades.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Os ciclos não poderem ser reduzidos no seu tempo total devido à
distorções de formato por rampas mais acentuadas.
 Objetivo secundário: Alteração do comportamento das pontes vítreas no camada
superabrasiva.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Executar sequência de ciclos de queima com as especificações extremas
para comparar distorções, encolhimentos, porosidade e dureza dos produtos.
 Objetivo secundário: Idem
 Plano de contingência: Recorrer a universidades, ou empresas que tenham maior
experiência em metalurgia do pó e conhecimento sobre as fases de formação do vidro
para maior apoio tecnológico. Por fim, regressar aos ciclos de queima tradicionais.
Projeto 10: Pedido eletrônico via CNC
 Objetivo principal: Simplificar o sistema de pedidos dos clientes via solicitações
automáticas emitidas pelas retificadoras CNCs.
 Objetivo secundário: Fidelização e redução de estoque nos clientes.
 Escopo e solução: Com tecnologias já disponíveis nas retificadoras CNCs atuais, é
possível identificar a vida atual dos rebolos em uso. Com adaptações nos programas e
interligações das máquinas às redes de internet, é possível habilitá-las para que
gerenciem a vida dos rebolos em uso e emitam pedidos de reposição ao identificarem que
os rebolos estão próximos ao fim de vida.
 Análise de riscos:
 Objetivo principal: Erros nas parametrizações podem levar a erros nos pedidos e
eventuais paradas de produção.
 Objetivo secundário: Erros de falta de rebolos podem prejudicar a imagem da marca.
 Como testar cada risco:
 Objetivo principal: Exaustivos testes em fase beta podem identificar bugs nas
parametrizações, ou emissões de pedidos.
 Objetivo secundário: Idem.
 Plano de contingência: Podemos inicialmente não permitir que as máquinas trabalhem com
estoques zerados, assim teremos sempre backups nos estoques. O monitoramento de
quanto estes backups estão sendo puxados servirá como base para aprovação do sistema.

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Modelo de negócio para empresa de soluções superabrasivas

  • 1. Eduardo Cavenaghi Mattei – 147 Gerenciamento e Execução de Projetos de Inovação Tecnológica (USP) ME 6.2 – Apresentação do Modelo de Negócio Para a Sua Empresa
  • 2. Visão para os próximos 2 anos  Ser reconhecida como uma empresa que oferece soluções em produtos superabrasivos, principalmente com tecnologias de ponta.
  • 3. Modelo de negócio  Por já sermos uma empresa que visa atender os clientes individualmente nas suas necessidades, estamos mais voltados ao modelo causação, mas pelo fato de buscarmos a tecnologia de ponta, existem neste plano alguns projetos de efetivação a serem explorados.
  • 4. Cronograma de Projetos Projeto 1 Tri/ 2013 2 Tri/ 2013 3 Tri/ 2013 4 Tri/ 2013 1 Tri/ 2014 2 Tri/ 2014 3 Tri/ 2014 4 Tri/ 2014 1. Montar equipe PDEI X 2. E-commerce X X 3. Van para entrega X 4. Express line X 5. Troca da resina X 6. Pagamento p/ performance X X 7. Assumir MO nos clientes X X 8. Equipe comercial dedicada X X 9. Queima em forno plasma X X X 10. Pedido eletrônico via CNC X X X
  • 5. Projeto 1: Montar equipe PDEI  Objetivo principal: Garantir a existência de equipe cuja única responsabilidade será projetos de inovação  Objetivo secundário:  Definir equipe full time dedicada à PDEI  Realocar as responsabilidades atuais dos integrantes de PDEI  Treinar a equipe PDEI  Escopo e solução: Equipe de PDEI deves ser a parte da máquina de desempenho, portanto estão escalados o Fabio Freitas e Francisco Robério. Suas atividades passam a ser exercidas pela Juliana Bento e Adilson Soares, respectivamente, estes terão 2 estagiários para dar suporte na absorção destas novas demandas. Fábio e Francisco já cursam GEPIT e possuem experiência prévia em P&D, portanto farão apenas treinamento extra com o jurídico da Saint-Gobain.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Falta de metas claras e suporte para equipe de PDEI ter eficiência.  Objetivo secundário: Equipe substituta não atender a demanda das atividades extras  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Avaliar desenvolvimento dos novos projetos.  Objetivo secundário: Avaliar a cada 2 meses os indicadores das áreas da Juliana e Adilson.  Plano de contingência: Contratar consultoria especializada em inovação e reestruturar equipes técnicas que assumiram as responsabilidades dos integrantes que foram para PDEI.
  • 6. Projeto 2: E-commerce  Objetivo principal: Vendas de produtos por meios eletrônicos (e-commerce)  Objetivo secundário: Divulgação e marketing via rede eletrônica  Escopo e solução: Hoje utilizamos pouco os meios eletrônicos para divulgação e comercialização dos nossos produtos e serviços. Iremos buscar soluções na rede eletrônica (Youtube, Twitter, LinkedIN, Orkut, Facebook e Flipboard) para maior divulgação e disponibilizar nos sites, formas de compras e logística.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Erros no geração dos pedidos (duplicados, perdidos, etc.)  Objetivo secundário: Linguagem clara e objetiva dos produtos, cuidados na exposição das marcas.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Rodar piloto por 1 mês, antes de liberar no site.  Objetivo secundário: Marketing irá analisar material divulgado por cada área de produtos antes de postar nas redes durante os 2 primeiros meses. Em paralelo as equipes de produtos e marketing participarão de eventos de como divulgar em redes sociais.  Plano de contingência: Eliminar materiais postados e canal de comercialização, até que os erros sejam corrigidos.
  • 7. Projeto 3: Vans para vendas e entrega  Objetivo principal: Aumento de vendas em pequenas ferramentarias com a circulação de vans com rotas frequentes.  Objetivo secundário: Redução de custos com fretes aos pequenos clientes existentes  Escopo e solução: Não temos hoje um atendimento direto às pequenas ferramentarias, fazendo com que a pequena concorrência tenha vantagens ao atender diretamente. Com 3 vans realizando rotas pré-definidas diariamente na região da Grande São Paulo, conseguiremos visitar cerca de 1.900 ferramentarias localizadas nestas rotas, com chances de atender 87% destas que não são nossos clientes hoje.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Caso as vendas não atinjam R$10.000,00/mês, os custos deste serviço não se pagarão.  Objetivo secundário: Logísitica atual pode querer revisão do contrato.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Verificar a evolução das vendas após 3 meses.  Objetivo secundário: Análises mensais poderão identificar se os custos de logísticas atuais estão reduzindo.  Plano de contingência: Revisar rotas para reduzir o número de vans, ou mesmo cancelar o serviço.
  • 8. Projeto 4: Express line  Objetivo principal: Criação de linha de produtos semi-acabados para reduzir prazo de entrega de itens não padronizados (MTO).  Objetivo secundário: Redução de custos desta linha de produtos com a fabricação em lotes dos semi-acabados.  Escopo e solução: Como hoje nossos produtos são criados exclusivamente para atender as necessidades de cada cliente, os produtos só iniciam o processo de produção após termos os pedidos, tendo que passar por todo processo produtivo. Ao definirmos formas básicas com especificações mais usuais, podemos deixar produtos semi-acabados, aguardando as ordens para serem finalizados em prazos mais reduzidos.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Geração de altos custos com inventário elevado dos semi-acabados.  Objetivo secundário: Custos não reduzirem por gerarem lotes ainda pequenos.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Monitoramento mensal de vendas x inventário. Definir indicador.  Objetivo secundário: Acompanhar indicador de custo por peça dos semi-acabados.  Plano de contingência: Reduzir itens com semi-acabados e buscar soluções como mais turnos para manter prazo de entrega menores fazendo o processo todo.
  • 9. Projeto 5: Troca da resina  Objetivo principal: Uso de resinas polyamida para melhor performance.  Objetivo secundário: Maior market share  Escopo e solução: A substituição da liga resinóide fenólica por polyamida traz grandes benefícios como maior performance e possibilidade de trabalhar em operações de grande remoção sem gerar queimas  Análise de riscos:  Objetivo principal: Canibalizar a linha de resina fenolica atual reduzindo o volume das vendas e com lucros que não compensam.  Objetivo secundário: Falta de material necessário para expor as vantagens da nova liga não atrairem novos clientes.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Análise mensal de volume de vendas e lucro das linhas de resina fenólica e polyamida  Objetivo secundário: Acompanhar visitas dos vendedores e aceitação por parte dos clientes (entrada de pedidos)  Plano de contingência: Limitar as aplicações de resina polyamida em operações críticas de grande remoção, onde não conseguimos usar a resina fenólica.
  • 10. Projeto 6: Pagamento por performance  Objetivo principal: Mudar conceito de fidelização de clientes realizando pagamento por performance.  Objetivo secundário: Aumento de market share  Escopo e solução: Ao oferecer esta solução de pagamentos, os clientes passam a não precisar mais gerenciar os estoques dos insumos de abrasivos e passam a desfrutar de equipes dedicadas a melhorar a performance dos nossos produtos para terem maior eficiência e obterem reduções de custos nas operações de retificação.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Os rendimentos dos produtos não atingirem os determinados nos cálculos iniciais e gerarem prejuízos.  Objetivo secundário: Produtos que assumiremos e não pertencerem ao range de produtos fabricados pela Saint-Gobain terão que ser revendidos, deixando com prejuízo e sem alternativas para substituição.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Monitorar via indicador os produtos utilizados versus faturamento,  Objetivo secundário: Analisar se os produtos revendidos são muito expressivos na venda total dos pacotes  Plano de contingência: Iniciar em poucos clientes chaves que possamos estudar minuciosamente as operações afim de termos certeza sobre as eficiências de nossos produtos sobre o mix de itens de venda e revenda.
  • 11. Projeto 7: Assumir mão de obra nos clientes  Objetivo principal: Disponibilizar nos clientes operadores de retíficas para que usem com experiência  Objetivo secundário: Maior market share  Escopo e solução: Por oferecermos produtos de alta tecnologia e performance, seu uso se torna fundamental, por isso a proposta de oferecer o serviço de mão de obra qualificada para operar as retíficas traria benefício aos clientes com maior produtividade, menos erros e gastos indevidos. Além de poder expandir as operações aumentando market-share.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Contratos de serviço adequados para não haverem ações trabalhistas que fossem contra o modelo.  Objetivo secundário: A falta de operadores qualificados levará a uma negação quanto a qualidade dos produtos e consequentemente de marca  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Treinar internamente os operadores nos centro de excelência disponíveis afim de avalia-los antes de mandar a campo.  Objetivo secundário: Monitorar eficiência dos operadores em campo via indicadores de performance.  Plano de contingência: Apenas manter os treinamentos direcionado aos clientes e seus operadores buscando pequenas melhoras.
  • 12. Projeto 8: Equipe comercial dedicada  Objetivo principal: Montar uma equipe comercial exclusiva para venda de produtos superabrasivos  Objetivo secundário: Maior foco e vendas de superabrasivos  Escopo e solução: Como hoje a equipe comercial atende todos os negócios, inclusive superabrasivos, este acaba tendo menor foco e resultados por demandar mais dedicação e conhecimento técnico.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Menor abrangência de atendimento do mercado, por ficar mais reduzida.  Objetivo secundário: Pouco foco em função de escolha de equipe inadequada  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Estudo mercadológico antes da divisão  Objetivo secundário: Acompanhamento das vendas e reclamações de clientes.  Plano de contingência: Manter nos mercados mais distantes, uma equipe que atende vários negócios.
  • 13. Projeto 9: Queima em forno de plasma  Objetivo principal: Mudar o processo de fusão dos rebolos vitrificados para fornos de plasma reduzindo o tempo de ciclo.  Objetivo secundário: Maior estabilidade de ciclo e consequente constância na qualidade  Escopo e solução: Atualmente o processo de fusão dos produtos vitrificados se dá em fornos elétricos que proporcionam através de rampas e patamares o aquecimento adequado para a fusão da liga vítrea de forma lenta e controlada. O ciclo dura hoje cerca de 38 a 48 horas. Com as novas tecnologias de metalurgia do pó, vemos que é possível fusões de altas temperaturas em tempos reduzidos através de fornos a plasma. Controlando a proporção dos gases de N2 e H2 podemos traçar rampas e patamares adequados em tempos totais de até 9 horas de ciclo, com maiores estabilidades.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Os ciclos não poderem ser reduzidos no seu tempo total devido à distorções de formato por rampas mais acentuadas.  Objetivo secundário: Alteração do comportamento das pontes vítreas no camada superabrasiva.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Executar sequência de ciclos de queima com as especificações extremas para comparar distorções, encolhimentos, porosidade e dureza dos produtos.  Objetivo secundário: Idem  Plano de contingência: Recorrer a universidades, ou empresas que tenham maior experiência em metalurgia do pó e conhecimento sobre as fases de formação do vidro para maior apoio tecnológico. Por fim, regressar aos ciclos de queima tradicionais.
  • 14. Projeto 10: Pedido eletrônico via CNC  Objetivo principal: Simplificar o sistema de pedidos dos clientes via solicitações automáticas emitidas pelas retificadoras CNCs.  Objetivo secundário: Fidelização e redução de estoque nos clientes.  Escopo e solução: Com tecnologias já disponíveis nas retificadoras CNCs atuais, é possível identificar a vida atual dos rebolos em uso. Com adaptações nos programas e interligações das máquinas às redes de internet, é possível habilitá-las para que gerenciem a vida dos rebolos em uso e emitam pedidos de reposição ao identificarem que os rebolos estão próximos ao fim de vida.  Análise de riscos:  Objetivo principal: Erros nas parametrizações podem levar a erros nos pedidos e eventuais paradas de produção.  Objetivo secundário: Erros de falta de rebolos podem prejudicar a imagem da marca.  Como testar cada risco:  Objetivo principal: Exaustivos testes em fase beta podem identificar bugs nas parametrizações, ou emissões de pedidos.  Objetivo secundário: Idem.  Plano de contingência: Podemos inicialmente não permitir que as máquinas trabalhem com estoques zerados, assim teremos sempre backups nos estoques. O monitoramento de quanto estes backups estão sendo puxados servirá como base para aprovação do sistema.