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O trabalho profissional do assistente social pesquisa de campo, por edinei messias

  1. O TRABALHO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL ANÁLISE DE UMA PESQUISA DE CAMPO COM ORIENTADORES DOS PROGRAMAS PETI E PROJOVEM ADOLESCENTES - MUNICÍPIO: BARRO ALTO/BA INTRODUÇÃO A história da sociedade brasileira é marcada por enormes disparidades sociais. Durante séculos os brasileiros foram vítimas de regimes políticos que colocaram o povo à mercê das reais condições dignas de vida. Assim, a sociedade atual carrega as mazelas sociais oriundas desta história, e que no cenário conflitante gera de forma demasiada o acúmulo da miséria e do descaso com a vida de milhares de crianças e adolescentes. A Constituição Brasileira de 1986 em seu artigo 227, enfatiza que "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão." Sendo assim, a Carta Magna brasileira assegura de forma significativa que crianças e acolescentes tem prioridade nos aspectos essenciais à vida em sociedade. A construção de uma sociedade aicerçada em valores fundamentais nasce a partir do momento em que se valoriza a vida em todas as suas instâncias. Neste caso, a valorização das crianças e dos adolescentes como participantes da história de um país, inicia-se a construção de uma outra realidade, mais humana e com equidade social. Muitas outras legislações fortalecem a discussão e assegura direitos essenciais das crianças e dos adolescentes, como sinaliza o Estatuto da Criança e do Adolescente no seu artigo 60: “É proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14”. Nesse tocante, o trabalho executado por menores é tido nesta discussão como inadequado para
  2. crianças e adolescentes dentro da faixa etária dos 16 anos. Aqui se reflete a temática do Trabalho infantil enquanto mazela social. A discussão do Trabalho infantil no Brasil nasce com a crescente concentração da renda nacional nas mãos de pouco e o empobrecimento acelerado dos menos favorecidos. Para BRASIL (2004, P. 13): O trabalho infantil é um fenômeno social presente ao longo de toda a história do Brasil. Suas origens remontam à colonização portuguesa e à implantação do regime escravagista. Crianças indígenas e meninos negros foram os primeiros a sofrerem os rigores do trabalho infantil em um país que, de início, estabeleceu uma estrutura de produção e distribuição de riqueza fundamentada na desigualdade social. O posterior processo de industrialização correlato da transformação do Brasil em uma economia capitalista manteve intactas tais estruturas, obrigando o ingresso de grandes contingentes de crianças no sistema produtivo ao longo do século XX. O capitalismo selvagem movido por uma globalização econômica crescente, gera seres sociais individualistas e com perfins de competitividade. Assim, milhares de crianças e adolescentes vitimas de um sistema perverso, acabam se tornando alvo fáceis do desemprego e da violência. Nesse tocante, o Trabalho infantil, acaba sendo a válvula de escape da maioria destes sujeitos. A falta de perspectiva no qual estão milhares de crianças, adolecentes e jovens neste país, configura um país sem determinação e comprometimento social para com os direitos destes cidadãos. Temos uma nação que se caracteriza pela ampla falta de organização para a satisfação da empregabilidade do público jovem. Um país que durante séculos ainda não se programou para o universo juvenil e suas necessidades. A cada dia cresce o número de adolescentes e jovens que por falta de perspectivas destróem seus próprios sonhos. Aliado a falta de perspectivas sociais, uma enorme gama de jovens acabam trilhando caminhos do crime, das drogas, evadem das escolas, e vão formar ou sustentar o mundo obscuro do tráfico. Aqui se pergunta, e o Estado, onde está? O que este aparato público tem feito para combater tais problemas?
  3. Neste tocante, o Estado por meio de Programas sociais articula a idéia de proteção dos direitos das crianças e dos adolescentes através de dois programas: o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e o Projovem Adolescente, que serão melhor discutidos a seguir a partir da análise de dados coletados na Cidade de Barro Alto, Estado da Bahia, com orientadores sociais dos referidos programas. Contudo, a reflexão em torno dos problemas enfrentados por milhares de crianças, adolescentes e jovens neste país se torna algo gritante, por conceber que os direitos destes individuos sociais são extremamente relevante para o futuro deste nação. Assim, a família e os valores, morais, sociais e culturais, depende efetivamente da valorização que o Estado enquanto instituição democrática der a cada sujeito social deste país. O MUNICÍPIO DA COLETA DOS DADOS A cidade de Barro Alto é um município de aproximandamente 13 mil e 500 habitantes, tendo sua população vivendo na sua maioria na zona rural. Assim, a base da sobrevivência de seus munícípes se dá pela colheita do feijão, do milho e da mamona, que atualmente pelas mudanças climáticas, esta realidade está sendo modificada ano após ano. Com as mudanças climáticas, muitas famílias oriundas da zona rural, estão migrando para a zona urbana da cidade, fazendo ocorrer o inchaço urbano e o aumento gradativo do desemprego, e consequentemente as disparidades sociais. O município é considerado dentre os mais pobres do estado. Atualmente com as crescentes mudanças culturais e sociais da população barroaltense, houve no cenário da cidade o aparecimento de novas culturas, que antes não se efetivavam com própria, como o consumo demasiado de álcool e drogas, especificamente a maconha, conhecida como cannabis sativa, bem como o aumento da violência entre jovens.
  4. Assim, os programas sociais como o PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e o Projovem Adolescentes, ora implantados na cidade, se efetivará como a ferramenta do estado na articulação de ações protetivas, visando a melhoria da qualidade de vida das crianças, adolescentes e jovens, bem como de seus familiares. PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL O PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil é articulado pelo Sistema Único de Assistência Social, chamado de – SUAS, tendo duas articulações: o Serviço Socioeducativo que são articulados e ofertados para as crianças e os adolescentes entre 7 a 14 anos, que são afastadas do trabalho infantil de forma precoce e a Transferência de Renda para suas famílias, por meio de programas sociais. Assim sendo, possibilita também ações socioassistenciais com objetivo na família, valorizando a sua função de proteção social dos vínculos familiares e comunitários onde estão inseridos, as crianças e os adolescentes. Todavia, vale salientar que tais programas não tem ou não vem tendo a eficácia estabelecida pelos ministérios responsáveis. A falta de um acompanhamento, organização por parte dos envolvidos, acaba descaracterizando suas ações sociais, como enfatiza abaixo BRASIL (2004, P. 30: Sendo assim, o PETI vem concentrando esforços no desenvolvimento de mecanismos de acompanhamento e avaliação de sua própria implementação. Vale acrescentar que a falta de acompanhamento e avaliação dos programas de erradicação em curso, em todos os setores, é um problema grave que precisa ser resolvido a curto prazo. Uma vez que essas atividades não são realizadas, os programas funcionam sem saber qual é a sua eficácia e efetividade e sem ter parâmetros que auxiliem a inserir mudanças quando elas se fazem necessárias. Contudo, o programa aqui discutido articula o combate estratégico ao trabalho infantil de forma precoce, possibilitando a geração de ações efetivas, como a transferência de renda para as famílias, fato que gera nas próprias
  5. famílias um assistencialismo que acaba valorizando em demasia o valor financeiro em detrimento das ações formativa do programa. PROJOVEM ADOLESCENTE O Projovem Adolescente é um serviço num contexto socioeducativo integrando a Política Nacional de Assistência Social, que articula uma política pública de proteção social de caráter universal,atingindo jovens entre 15 e 17 anos, que se concretiza por meio do SUAS - Sistema Único de Assistência Social composto por uma rede articulada e orgânica de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, vinculado ao Centro de Referências da Assistência social – CRAS. Assim, o SUAS, articula ações protetivas por meio do fortalecimento dos vínculos comunitários, propondo alternativas de combate as mazelas sociais que venham ir de encontro aos direitos essências das adolescentes e jovens. Nesse tocante, BRASIL (p. 5) salienta que: O Projovem Adolescente articula um conjunto de ações dos dois âmbitos da proteção social – básica e especial – e busca desenvolver seguranças sociais de acolhida, convívio familiar e comunitário. Destina-se a jovens de famílias em condições de extrema pobreza e àqueles marcados por vivências resultantes de diferentes circunstâncias de riscos e vulnerabilidades sociais – retirados de situações de trabalho infantil, abuso e exploração sexual, violência doméstica, abandono, negligência e maus- tratos – e alguns em situação de conflito com a lei, cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto ou egressos de medida de internação – Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. O programa Projovem Adolescente visa o trabalho com adolescentes e jovens em estágio de vulnerabilidade social. Trabalhar com sujeitos nesta fase da vida, requer uma enorme disposição de mudança. Não basta apenas boa intenção da esfera governamental, será necessário atuar humanamente.
  6. No entanto, criar possibilidades de mudança de atitude, de formação cidadã e acima de tudo de comprometimento com o social, poderá modificar as relações que aflige milhares de jovens neste imenso país. Assim, necessário se faz que as ações mediadas pelo projeto tenha verdadeiramente eficácia e que seus atores tenham compromisso com suas ações dentro do programa, pois estarão lidando com vidas que não agüentam mais conviver com a reprodução social. DISCUSSÃO DOS DADOS Os programas sociais aqui observados por meio da pesquisa de campo articulam seu foco no trabalho com crianças, adolescentes e jovens, mais precisamente no município de Barro Alto, no Estado da Bahia. Tais programas estão vinculados dentro do município ao CRAS – Centro de Referência da Assistência Social e coordenado por uma Assistência social, conforme descrição dos orientadores sociais. Aqui, a discussão retrata de forma peculiar a importância social destes programas para a transformação da realidade de seus usuários: crianças, adolescentes e jovens. Assim, a participação do trabalho profissional do assistente social neste campo será tratada como foco essencial nesta reflexão. Os programas sociais aqui observados atende uma clientela de baixa condição social e de uma necessidade de formação cultural tamanha. Todavia, há uma enorme necessidade de se ter um amplo repertório cultural que venha atender não unicamente os objetivos da formação estritamente científica, mas que possa possibilitar aos envolvidos o contato com outras diversidades como música, esporte e cidadania. Tais referenciais estão presentes nas diretrizes curriculares e metodológicas dos programas e são conhecidos pelos orientadores, conforme salientam no gráfico da pergunta 3, no qual afirmam que 50% dos orientadores sociais conhecem o suficiente estas diretrizes. O conhecimento sobre as diretrizes afirma o compromisso destes para com os usuários do programa, pois quando
  7. confrontado com os dados da questão 9, os mesmos afirmas que 50% tem como prioritárias as áreas de juventude e saúde, música, esporte, ética e cidadania. Um dado de suma importância nesta análise é a forma pela quais os orientadores sociais foram contratados para o programa. Estes 100% foram indicados conforme gráfico da pergunta 1 em anexo. Aqui, se inicia a discussão e a análise crítica dos efeitos que esta forma de contratação poderá fazer na relação e na construção da cidadania, bem como da efetivação da democracia dentro do projeto. Assim sendo, dos 100% que foram indicados por políticos para o exercício da função de orientador social, apenas 34% acreditam estarem suficiente preparado para orientar as crianças, os adolescentes e os jovens envolvidos nos programas. Então, como poderá desenvolver um trabalho eficaz, se não se sentem preparados para uma tarefa tão ampla e de grande relevância social? Seria aqui o posicionamento do assistencialismo ou do clientelismo político enraizado nas práticas eleitoreiras? As práticas clientelistas que se fortalecem no assistencialismo estão ainda presentes dentro dos programas sociais que asseguram a formação de seus usuários com foco na autonomia e na liberdade por meio das áreas temáticas que envolvem diretamente a ética e cidadania. Assim, há uma grande dicotomia, entre o que prega as diretrizes curriculares dos programas e as práticas efetivadas por aqueles que os gerenciam. O comprometimento da coordenação é retratado quando os orientadores respondem sobre o processo de planejamento e avaliação das atividades desenvolvidas com os usuários do programa. Estes enfatizam que 50% enxergam que a coordenação dos programas tem um envolvimento razoável, conforme pergunta e gráfico nº. 5 em anexo. Nesse tocante, a presença efetiva do assistente social enquanto mediador das relações do conhecimento construído não pode ser por meio termo, há de ser com envolvimento e responsabilidade pelo trabalho profissional a ser exercido. Por acreditar que a presença efetiva do Assistente social neste campo enquanto coordenador de programas sociais, deve ter como foco principal as
  8. mediações necessárias para o efetivo desenvolvimento do programa e a construção dos objetivos. Todavia, se este foco não for uma das metas do profissional poderá acarretar enormes disparidades no campo organizacional, motivacional, conforme relata os próprios orientadores, afirmando que 83% das crianças, dos adolescentes e jovens usuários dos programas se sentem motivados apenas pelos interesses financeiros por parte de seus pais. Assim, ainda os outros 17% sinalizam que estão nos programas por acreditarem que a não presença poderá acarretar no corte do Cartão bolsa-família. Tais questões fortalecem as mazelas sociais do assistencialismo enquanto mediador das relações de reprodução social. Um outro aspecto fortemente observado se refere onde 67% dos entrevistados afirmam que encontram maior dificuldade para o exercício do trabalho na falta de participação e incentivo dos pais das crianças, adolescentes e jovens envolvidos com os programas, conforme gráfico da pergunta 9 em anexo. Aqui se percebe que está enraizada a falta de cultura no conhecimento da importância destes programas para a vida dos envolvidos. Seria apenas o aspecto financeiro referência para a motivação destes usuários? Esses pais e a comunidade têm conhecimento dos valores sociais discutidos e vivenciados dentro do programa? Neste sentido, a presença eficaz e o comprometimento do assistente social responsável pela coordenação destes programas, se tornam essencial frente a tais problemas. No entanto, a observação oriunda da coleta de dados remete-se a mais uma indagação: qual o percentual de crianças, adolescentes e jovens que considera o programa importante? 33% dos orientadores sociais acreditam que entre 30% e 40% enxergam os programas importantes, outros 33% acreditam que 50% dos usuários vê os programas importante; e 17% sinaliza que 70% acha importante os programas e outros 17%, considera que 60% das crianças e os adolescentes vê os programas como importantes. Todavia, tais observações a partir das respostas dos orientadores sociais efetivam-se a grande dúvida que os próprios sujeitos do processo tem que é a de perceber no próprio ambiente educativo a motivação destes para com os projetos.
  9. Contudo, durante a pesquisa foram evidenciadas outras indagações quanto ao perfil da coordenação, pois 83% afirmaram que a coordenação estava sendo realizada por uma assistente social, enquanto 17% afirmaram que era uma psicóloga. Aqui se percebe uma falta de organização no trato da comunicação interna entre seus envolvidos, que diretamente atingirá o processo de articulação das atividades frente aos programas. Assim, um ponto de grande relevância ainda na questão da coordenação dos programas, seria no que tange ao processo de planejamento das ações a serem desenvolvidas com as crianças e os adolescentes. Contudo, em alguns momentos durante a pesquisa foi evidenciado por alguns orientadores das dificuldades que enfrentam, pois em alguns momentos se sentem só. Neste tocante, a coordenação dos programas aqui discutidos em determinados momentos traz os planejamentos de atividades prontas, com pré-determinação de ações, que ora deve ser executadas pelos orientadores. Tal procedimento efetiva- se numa prática antidemocrática, visão condenável no atual cenário tão necessitado de ações humanas baseadas no coletivismo e no exercício pleno da liberdade. CONSIDERAÇÔES FINAIS As práticas clientelistas se efetivram na implantação destes programas no município ora pesquisado, haja vista que num cenário globalizado e de inúmeras mudanças sociais, não se pode mais deixar que práticas até então do período imperial, se tornar efetivas nos dias de hoje. Caminhamos para uma nova realidade, um novo estado democrático de direito, onde as realidades sociais serão discutidas com vistas na equidade social e no respeito aos direitos de cada cidadão. É importante se efetivar práticas de valorização da ética enquanto valor fundamental no exercício de cada profissão, aqui se insere a postura do assistente social enquanto mediador de políticas públicas, municipais, estaduais ou federais, bem como de organizações não governamentais e instituições filantrópicas.
  10. evidente que a postura do profissional assistente social em qualquer programa social, deve ter mecanismo cultural e ideológico que esteja ao lado da classe menos favorecidas, dos desprotegidos socialmente. Assim, necessário se faz que a visão dos assistentes sociais do novo milênio tenha comprometimento social espírito comunitário. Muitas práticas clientelistas e de fortalecimento do assistencialismo nos nossos municípios brasileiros se dão pela presença de muitos assistentes sociais que esquecendo de sua função social, fortalecem práticas assistencialistas e de cunho conservador e eleitoreiro, contribuindo de forma decisiva para a reprodução das mazelas sociais. Contudo, a pesquisa ora apresentada deixa claro que mesmo diante da relevância das práticas dos programas aqui observados e discutidos, a presença do clientelismo político atrelado às práticas assistencialistas se torna fortemente questionadas. Nesse tocante, faz-se necessário que atribuído à lógica da ética profissional do assistente social, o comprometimento e as ações com foco na valorização dos direitos sociais, sejam verdadeiramente vivenciados, não só neste município pesquisado, mas com equidade em todo o país.
  11. ANEXOS COLETA DOS DADOS DA PESQUISA DE CAMPO COM OS ORIENTADORES DO PETI – PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL E PROJOVEM ADOLESCENTE MUNICÍPIO: BARRO ALTO – ESTADO DA BAHIA NIVEL DE FORMAÇÃO DOS ENTREVISTADOS Superior completo Superior incompleto Nivel médio 0 20 40 60 80 100 FORMAÇÃO DO (a) COORDENADOR (a) DO PROGRAMA: Assistente Social Pedagogo(a) Psicólogo (a) 0 20 40 60 80 100 1. Você foi contratado (a) para trabalhar neste Programa social por meio de:
  12. Contrato temporário Seleção pública Concurso público Indicação 0 20 40 60 80 100 2. Enquanto profissional inserido neste programa, você se sente: totalmente preparado muito preparado suficiente preparado pouco preparado 0 20 40 60 80 100 3. Com relação às Diretrizes Curriculares e Metodológicas do MDS – Ministério do Desenvolvimento Social para o Programa que ora se encontra inserido (a), você: conhece totalmente conhece o suficiente conhece pouco não conhece 0 20 40 60 80 100
  13. 4. Como se dá o planejamento e a avaliação das atividades propostas para o trabalho com as crianças e os adolescentes? mensalmente quinzenalmente semanalmente 0 20 40 60 80 100 5. Você percebe se há um envolvimento efetivo da Coordenação do Programa no acompanhamento, no planejamento e capacitação continuada para a melhoria do trabalho? Outros (envolvimento satisfatório ) envolvimento razoável totalmente envolvida não há envolvimento pouco envolvimento 0 20 40 60 80 100 6. Você acredita que a principal motivação das crianças/adolescentes no programa se dá por:
  14. acreditarem no conhecimento construído. receberem alimentos, materiais, etc terem medo que cortem o Cartão Bolsa-família não terem o que fazer no turno oposto interesses financeiros por parte de seus pais 0 20 40 60 80 100 7. Para você como as ações desenvolvidas no Programa têm contribuído para a formação cidadã das crianças/adolescentes? Em que aspectos são visíveis tais contribuições? outros ( todos os itens ) na busca por uma profissão no relacionamento grupal 0 20 40 60 80 100 8. Levando em consideração as Diretrizes do Programa, quais áreas/temáticas o Programa tem dado prioridade? Outros (Juventude e saúde) Música Esporte e cultura , ética e cidadania e Saúde e sexualidade 0 20 40 60 80 100 9. Com tantas mudanças e transformações nas relações sociais entre crianças e adolescentes, qual a sua maior dificuldade enquanto profissional deste Programa Social?
  15. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 estão na falta de incentivo e participação dos pais estão no alto índice de evasão das crianças/adolescentes está na falta de acompanhamento, planejamento e capacitação está na falta de referências bibliográficas de apoio ao trabalho 1 0. Do total de crianças/adolescentes que você acompanha qual o percentual que considera o Programa importante? optaram por outros ( 60% ) não optaram por 100% sinalizaram 70% sinalizaram 50% entre 30%e 40% entre 10% e 20% 0 20 40 60 80 100
  16. REFERÊNCIAS BRASIL. Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente. Brasília, Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Inspeção do Trabalho, 2004. BRASIL. Caderno do Orientado Social – Ciclo I. Percurso socioeducativo III. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. ROLIM. Marcos. Assistência Social e Assistencialismo. Acessado em http://www.rolim.com.br/cronic5.htm.
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