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Os Romanos em Portugal

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Os Romanos em Portugal

  1. 1. BREVE INTRODUÇÃO   Pouco se sabe acerca dos povos que terão habitado a Península Hispânica antes da chegada dos romanos (séc. III a. C.). Nesses povos incluem-se, entre outros, os Iberos , os Celtas , os Fenícios , os Gregos e os Cartagineses .  A Península fora habitada, em tempos muito remotos, pelos Iberos, povo agrícola e pacífico. Por volta do século VI antes de Cristo, este território foi invadido pelos Celtas, um povo turbulento e guerreiro. E a prolongada permanência provocou o cruzamento entre os dois povos, dando origem à denominação de Celtiberos .  Depois, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses estabeleceram colónias comerciais em vários pontos da Península.  Como os últimos pretendiam apoderar-se de todo o solo peninsular, os Celtiberos pediram socorro aos Romanos – E a “AVENTURA” começa…
  2. 2. Os Romanos invadem a Península, no século III antes de Cristo, com o intuito de travar a expansão dos seus poderosos inimigos chefiados por Aníbal, os Cartagineses, dado que estes constituíam uma séria ameaça ao domínio do mundo mediterrâneo pretendido por Roma. 
  3. 3. ROMANIZAÇÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA   Vencidos os Cartagineses, seguiram-se as lutas contra os povos peninsulares.  Por volta de 194 a. C. deu-se o primeiro confronto com os Lusitanos. Entre os chefes destes sobressaíam Viriato e Sertório. A conquista da Península iria demorar até 19 a. C., no tempo de Augusto, dada a enorme resistência dos povos peninsulares ao assédio romano. A conquista foi-se estendendo do sul para o norte, mais montanhoso, onde era mais fácil resistir.  Os Romanos acabaram por dominar toda a Península, tanto no  aspecto político-militar como no aspecto cultural, nomeadamente no que respeita à língua.
  4. 4.   Galba, com esta traição, pensava que a sua vitória seria bem recebida em Roma e que com a violência do seu acto tivesse destruído para sempre a resistência dos Lusitanos. No entanto, esta traição ia contra os conceitos estabelecidos pelas autoridades romanas, que davam muito valor às vitórias militares mas exigiam lealdade e respeito pelos inimigos. Quando souberam que Galba tinha mentido e assassinado homens desarmados que tinham confiado na palavra de um chefe romano, chamaram-no a Roma e julgaram-no em tribunal.  Os Lusitanos, ao contrário do esperado por Galba,formaram um exército de milhares de homens vindos de vários castros e desencadearam ataques sucessivos contra os Romanos, alcançando muitas vitórias sobre o comando desse grande herói do povo Lusitano que só à traição seria eliminado - Viriato.
  5. 5. GALBA E OS LUSITANOS 1.   Em 151 a.C., os chefes Lusitanos, que se encontravam nos castros (povoações rodeadas por muralhas) nos montes Hermínios, após muitas lutas contra os romanos, decidiram propor a paz. Em troca de terras férteis na planície, abandonariam a luta. As conversações sobre a intenção dos Lusitanos tiveram como interlocutor um chefe romano de seu nome Galba que fingiu aceitar a proposta oferecendo-lhes um local esplêndido. Em troca teriam que entregar as armas.  Quando os lusitanos se encontravam espalhados por uma zona sem hipóteses de defesa, Galba cercou-os, matando milhares de Lusitanos. Aprisionou e enviou para a Gália, como escravos, outros tantos. Porém, alguns conseguiram escapar, entre os quais, Viriato. 1. E 2. ≈ CASTROS 2.
  6. 6. VIRIATO   Chefe militar lusitano do século II a. C.  Dedicou-se à pastorícia, como era comum aos homens do seu povo, e veio a assumir a chefia dos Lusitanos contra o exército romano invasor, vencendo-o por sucessivas vezes. Ao fim de oito anos (147-139 a. C.) de resistência bem sucedida, Viriato morreu assassinado por traidores, que se venderam a troco de recompensa.
  7. 7. MORTE DE VIRIATO
  8. 8.   Sobre os lusitanos há que referir que tiveram grande influência celtibera. Eram ágeis, vigorosos e frugais. Dormiam na terra dura, usavam compridos e soltos cabelos, como os das mulheres. Apreciavam muito os sacrifícios e tiravam prognósticos do exame das entranhas das vítimas. Eram disciplinados e hábeis na arte da guerra.
  9. 9.   Em suma,  existe uma pequena filiação entre os portugueses de hoje e as tribos que inicialmente habitaram a região, embora os portugueses desde sempre se considerem, eles próprios, descendentes dos Lusitanos, um povo celta que veio para a região depois de 1000 a.C.  Os Lusitanos tinham como sua região chave a Serra da Estrela. Sob o comando de Viriato (Século II a.C.) e Sertório (Século I a.C.) resistiram à ocupação romana.
  10. 10.   Após a morte de Sertório, os lusitanos desintegraram-se, o que foi aproveitado por Pompeu para os derrotar.  Mas a influência romana já se fazia sentir através de Sertório no ensino, no direito, na educação da juventude e no movimento artístico. A partir daí foi a integração completa.
  11. 11.   Algumas tribos, como os Cónios no Algarve, submeteram-se a Roma mais facilmente.  Os habitantes do sul e do sudeste assimilaram prontamente a cultura dos romanos, mas os povos do norte e do interior sofreram uma influência menor.  Júlio César e Augustus completaram a conquista da área,nascendo assim a Lusitânia , província romana. A sociedade romana dominou e do Latim derivou a língua portuguesa.
  12. 12. LEGADO POLÍTICO E CULTURAL ROMANO   Durante cerca de 200 anos deu-se a adaptação ao modo de vida romano por parte das sociedades conquistadas – romanização.  A romanização supõe uma mudança de vida em aspectos tão elementares como a língua, o ensino, os costumes, a religião, o urbanismo, o comércio, a administração...  Consequentemente, a sua língua, o Latim, tornou-se indispensável e obrigatória, suplantando os idiomas já existentes e funcionando como factor de ligação e de comunicação entre os vários povos.
  13. 13.   O latim teve logicamente variantes regionais - em Portugal, o latim vulgar deu origem ao galaico- português que redundou na língua actualmente falada, eliminando os entraves linguísticos que se colocavam ao comércio, à implantação de colonos e à unidade no seio do Império.  As línguas românicas derivam do latim (que tem este nome por ser o idioma falado pelos habitantes do Lácio - núcleo inicial da cidade de Roma).
  14. 14.   Após a conquista da Península Ibérica pelos Romanos, estes dividem-na em três grandes províncias: Tarraconense, Lusitânia e Bética.  A Lusitânia tinha três conventos jurídicos: Emérita (Mérida), Pax Iulia (Beja) e Scallabis (Santarém).
  15. 15.   As povoações, até aí predominantemente nas montanhas, passaram a surgir nos vales ou planícies, habitando casas de tijolo cobertas com telha.  Como exemplo de cidades que surgiram com os Romanos, temos Braga (Bracara Augusta) , Beja (Pax Iulia) , Conímbriga e Chaves (Aquae Flaviae) .  A divisão administrativa e judicial foi feita à moda de Roma, com a divisão da Península em três províncias (Tarraconense, Lusitânia, Bética) e com a criação dos conventos jurídicos.
  16. 16. DIORAMAS DA VIDA ROMANA 
  17. 17.
  18. 18.
  19. 19. Messines   Ora, o processo de romanização só era possível devido à existência de uma boa rede de comunicações entre os distintos pontos do Império. Deste modo, e tomando como ponto de partida a própria Roma, começaram a construir-se as primeiras vias ou estradas e as calçadas, elemento chave para o desenvolvimento do Império, e que facilitaram tanto o transporte de mercadorias como o imparável avanço das legiões. Os romanos chegaram a dispor de 85.000 km de Calçadas, que percorriam o Império do Norte a Sul, de Este a Oeste.  Daquelas infra-estruturas restam ainda alguns troços. Sobre elas foram sendo construídas muitas das actuais estradas. Fornos de Algodres
  20. 20.   Neste âmbito entra ainda a arquitectura civil e religiosa, desde os aquedutos, as pontes e as represas à estrutura da malha urbana e aos templos.  As divisões administrativas romanas estão na origem também das actuais, desde a demarcação de países (então denominados províncias) aos conventus (colónias romanas de província, onde residiam cidadãos). Calçada do Torrão
  21. 21.  Ponte Romana de Monforte – Alto Alentejo
  22. 22.   Os Aquedutos garantiam o abastecimento regular de águas às cidades. A sua construção implicava a condução da água desde as fontes fora das cidades. A estrutura, que era em sua maior parte subterrânea, corria com uma ligeira inclinação e era visível somente perto das cidades. O Aqueduto terminava num colector, a partir do qual uma rede de tubos distribuía a água por vários pontos da cidade.  A construção dos Complexos Termais reflectia um duplo desejo dos governantes romanos:  embelezar a cidade e passarem para a posteridade como benfeitores do povo, uma vez que alguns dos magníficos recintos de banhos e higiene foram disponibilizados àquele e incorporaram-se na vida quotidiana; neles untavam-se com óleos perfumados, recebiam medalhas,faziam exercício ou tomavam alguma bebida.
  23. 23.  Termas - Conímbriga
  24. 24.  Ruínas de S. Cucufate
  25. 25.   A indústria desenvolveu-se, sobretudo a olaria, as minas, a tecelagem e as pedreiras, o que ajudou a desenvolver também o comércio, surgindo feiras e mercados, com circulação da moeda.  A influência romana fez-se sentir também na religião e nas manifestações artísticas.  A arte romana subsistiu em diversas vertentes técnicas e temáticas, desde a arquitectura à escultura e pintura, depois de ter criado as suas raízes no ideal da arte praticada pelos helenos.
  26. 26.  Mosaicos Romanos - Conímbriga
  27. 27.  Conímbriga
  28. 28. DIREITO ROMANO   É uma das mais grandiosas criações do povo romano e, no processo de romanização, uma das suas mais valiosas contribuições para a civilização ocidental.  O mais apelativo do Direito Romano, em relação a outros Direitos nacionais, é não ter desaparecido quando desapareceu o poder político de Roma.  Desde a Idade Média, onde foi acolhido e assimilado pelos povos bárbaros, passando para a Modernidade, até ao século XIX - com o Código de Napoleão -, o Direito Romano não só sobreviveu como se estendeu a outros continentes.  O sistema jurídico deixado por Roma constitui, hoje em dia, o núcleo do Direito de todo o mundo Ocidental.
  29. 29. CIDADES COMTEMPORÂNEAS DOS ROMANOS  Aeminium – Coimbra   Aquae Flaviae – Chaves  Bracara Augusta – Braga  Conímbriga  Ebora Liberalitas Julia – Évora  Egitânia – Idanha-a-Velha 1.  Interamniense-Viseo – Viseu  Miróbriga – Santiago do Cacém  Myrtilis – Mértola  Olisipo Felicitas Julia – Lisboa  Ossonoba – Faro  Pax Julia – Beja  Portucale-Castrum Novum – Porto 2.  Salatia – Alcácer do Sal  Scallabis – Santarém  Sellium – Tomar  Tróia 1.≈Coimbra 2.≈Chaves 3.≈Braga 3.
  30. 30. IMPÉRIO ROMANO  ≈ IMPÉRIO ROMANO
  31. 31. PRINCIPAIS ROTAS COMERCIAIS DO IMPÉRIO ROMANO 
  32. 32. PRINCIPAIS ESTRADAS DO IMPÉRIO ROMANO 
  33. 33. PLACA COM INSCRIÇÕES EM LATIM 
  34. 34. VÁRIOS TIPOS DE MOEDA ROMANA 
  35. 35.   Investigador:  Diogo José Gonçalves Mota  Ano/Turma:  7º B  Número:  9  Discplina:  História  Professora:  Rosário Miranda  Data de realização:  Fevereiro de 2011

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