H1N1

Denise Selegato
Denise SelegatoScientist, PhD in Chemistry um EMBL Heidelberg
H1N1
 Endemia: doença infecciosa que ocorre
habitualmente (com incidência significativa) em dada
população ou região; Não atinge, nem se espalha para
outras comunidades.
 Epidemia: doença infecciosa, de caráter transitório,
que ataca grande número de indivíduos em uma
determinada localidade.
É uma doença transmissível que se espalha rapidamente
entre as pessoas, originando um surto epidêmico.
 Pandemia: doença epidêmica amplamente
disseminada, por um ou mais continentes ou por todo o
mundo, causando inúmeras mortes .
Pandemias de gripe
Nome da
pandemia
Data Mortes
Subtipo
envolvido
Índice de
gravidade
pandêmica
Gripe Russa 1889–1890 1 milhão
possivelmen
te H2N2
?
Gripe
Espanhola
1918–1920
40 a 100
milhões
H1N1 5
Gripe
Asiática
1957–1958
1 a 1,5
milhões
H2N2 2
Gripe de
Hong Kong
1968–1969
0,75 a 1
milhão
H3N2 2
Gripe Suína 2009 + de 10 Mil H1N1 6
Porque tantas mutações?
 Dois fenômenos são importantes:
1. Drift: vírus acumula pequenas mutações nos genes H
e N, suficientes para o sistema imune não reconhecer o
vírus depois de um tempo.
2. Shift: dois vírus Influenza diferentes entram na
mesma célula e ao saírem misturam seus
cromossomos. Quando isso acontece, o vírus muda
abruptamente e nosso sistema imune fica
completamente despreparado.
H1N1
Mutação na Hemaglutinina
What’s Old Is New: 1918 Virus Matches
2009 H1N1 Strain
Downloaded from www.sciencemag.org on
May 4, 2010
Science vol 327 – 26 março /2010
Influenza H1N1
Família Ortomixovírus
Espécie Myxovirus influenzae
 É uma variação do vírus
Influenza.
 Partículas envelopadas de RNA
segmentado de simples fita.
 Tem alto poder de mutação e
de disseminação.
 A influenza possui 3 subtipos,
segundo a diverdiade
antigênica: A,B e C;
H1N1
Hemagutinina e Neuroaminase
 2 mais importantes:
a. Genes com alta taxa de mutação;
b. Estimulam a resposta imune.
 Influenza: um gene para codificar 1 de 16
possibilidades de HA e 1 de 9 possibilidades de NA;
 Apenas 3 combinações encontradas no homem:
H1N1, H2N2, H3N2.
Hemaglutinina (HA)
 Influenza H1N1: HA 01, 02 e
03;
 Funções:
1. Facilitar a ligação do vírus à
célula do hospedeiro;
2. Desencadeia um mecanismo
de fusão do capsídeo viral à
membrana celular.
Neuraminase (NA)
 Função: atua como enzima, hidrolisando o ácido
siálico, facilitando liberação do vírus pela célula
infectada;
 Influenza
H1N1:
NA 01 e 02.
H1N1
Mecanismo
de Ação
H1N1
H1N1
Tratamento
Oseltamivir: C16H28N2O4 (Tamiflu)
 Inibe diretamente a NA, dificultando a saída dos novos
vírus das células, resultando no decréscimo da taxa de
multiplicação viral no corpo.
 Efeitos colaterais mais comuns: náuseas,
vômitos, diarréia, dor abdominal e cefaléia.
 Metabolização pelo fígado e TGI por
esterases: carboxilato de oseltamivir.
H1N1
Diagnóstico
1. Detecção e identificação do vírus por PCR;
2. Isolamento viral;
3. ELISA (Enzyme-linked
immunosorbent assay).
 Realizados a partir de secreções
respiratórias colhidas na cavidade nasal
e garganta.
Epidemiologia
 Síndrome respiratória aguda
pandêmica;
 Primeiro caso em abril de 2009, no
México;
 Atualmente, mais de 90% dos casos
de gripe são do vírus pandêmico;
 Não é mais mortal ou violento que o
vírus da gripe comum.
 657 mortes no Brasil em 2009;
 17,4 mil no mundo todo, até abril de 2010.
Vacina
 Distribuição x efeitos adversos graves.
Tem efetividade média > que 95%, sendo
a resposta máxima de Ac anti-H1N1 entre
o 14° e 21° dia.
Vacina injetável administrada
intramuscularmente.
Contra-indicações: pessoas alérgica a
componentes da vacina ou alérgicas a
ovo.
FILME
Indução de
resposta imune
inata
Formação da
resposta
adaptativa
Produção
de Acs
específicos para
as proteínas
virais
presentes na
vacina
Vacina
Informacões Técnicas
da Vacina
 Formulação básica da vacina:
1. Proteínas virais purificadas (HA e NA);
2. Adjuvantes que auxiliem na resposta imunológica.
 Formas farmacêuticas:
 Injetável: frascos multidoses de 0,5 ml;
 Inavável.
 Conservação: + 2º a + 8ºC, sendo ideal + 5ºC. Não pode
ser congelada, nem exposta à luz solar direta.
Vacina Fabricada pela Sanofi
Pasteur/Butantan
Composição:
o Antígeno propagado em ovos: Cepa análoga
(A/Califórnia/7/2009 (H1N1);
o Tiomersal (45 mcg por dose de 0,5ml);
o Cloreto de sódio;
o Cloreto de potássio;
o Fosfato dissódico diidratado;
o Diidrogenofosfato de potássio;
o Água para injeção.
Prazo de validade da vacina depois de aberta: 07 dias.
Vacina Fabricada pela GSK
(GlaxoSmithKline)
Composição:
o Vírus like-v (3,75 mcg de
o hemaglutinina/dose de 0,5ml);
o Timerosal;
o Cloreto de Sódio;
o Fosfato de Hidrogênio Sódico;
o Fosfato de Hidrogênio Potássico;
o AS03 - composto de escaleno (10,69 mg), DL-α-tocoferol
(vitamina E) e polissorbato 80.
Prazo de validade da vacina depois de aberta: 24 horas.
Efeitos Adversos
da Vacina
 Efeitos muito comuns (1 em cada 10 vacinados): dor e
inchaço no local da aplicação e tremores;
 Efeitos comuns (1 em cada 100 vacinados): náusea,
diarréia, sudorese, hiperemia e inchaço no local da
aplicação e tremores;
 Efeitos raros/muito raros (menos de 1 em cada 10.000
vacinados): linfadenopatia, insônia, tontura, vertigem,
dispnéia, dor abdominal, vômitos, desconforto gástrico,
prurido, etc.
Fornecedor Número de
doses
Valor/dose
unitária (US$)
Valor (US$
milhões)
Valor (R$
milhões)
Sanofi Pasteur /
Butantan 63 milhões 7,60 478,8 812,6
GlaxoSmith
Kline (GSK) 40 milhões 6,43 257,2 444,7
Novartis
OPAS 10 milhões 7,00 70,0 122,5
TOTAL
BRASIL 113 milhões – 806 milhões
1.379,8 bilhões
Grupos selecionados Dosagem Intervalo
Trabalhador de saúde
1 dose de 0,5 ml
População indígena acima de 9 anos aldeada
1 dose de 0,5 ml
Gestante em qualquer idade gestacional
1 dose de 0,5 ml
Portadores de doenças crônicas
1 dose de 0,5 ml
Crianças com idade entre seis meses e dois
anos
2 doses de 0,25ml 30 dias
Criança de 2 anos a 2 anos, 11 meses e 29 dias
(com comorbidades)
2 doses de 0,25ml 30 dias
Crianças nas faixas etária de 3 a 9 anos (com
comorbidades)
2 doses de 0,5 ml 30 dias
População de 20 a 29 anos
1 dose de 0,5 ml
Pessoas com mais de 60 anos
1 dose de 0,5 ml
População de 30 a 39 anos
1 dose de 0,5 ml
Dúvidas??
Obrigada!
Bibliografia
 ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.Imunologia celular e molecular. 6ª edição. Rio de
Janeiro, RJ: Editora Elsevier.
 ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David.Imunologia. 6ª edição. Barueri, SP: Editora
Manole.
 TORTORA, Gerard J., FUNKE, Berdell R., CASE, Chistine L. Microbiologia. 8ª edição.Porto Alegre,
RS: Editora ARTMED.
 http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/115.pdf
 http://www.vacinas.org.br/
 http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=82
 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_diagnostico_raiva.pdf
 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
 http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/pharmaceuticals/documents/community-
register/1997/199711172975/anx_2975_pt.pdf
 http://www.eselx.ipl.pt/saudeseguranca/doenca/hepatite.htm
 http://www.sbhepatologia.org.br/pdf/uploads/76281consenso_redacao_final_b.pdf
 https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/422/1/168-180REVISTA_FCS_04-3.pdf
 http://www.pasteur.saude.sp.gov.br
 http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/21125
 http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1616
 http://www.vacinacaoinfluenza.com.br/site/conteudo/explicacao.asp
 http://www.novartis.com.br/
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Oseltamivir
 http://www.adeusgripe.com.br/ovirus.html
 http://www.bancodesaude.com.br/medicamentos/oseltamivir-tamiflu
 http://crohn.netne.net/index.php/dossier-gripe-a/44-dossier-gripe-a/479-tiomersal-em-vacinas-
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H1N1

  • 2.  Endemia: doença infecciosa que ocorre habitualmente (com incidência significativa) em dada população ou região; Não atinge, nem se espalha para outras comunidades.  Epidemia: doença infecciosa, de caráter transitório, que ataca grande número de indivíduos em uma determinada localidade. É uma doença transmissível que se espalha rapidamente entre as pessoas, originando um surto epidêmico.  Pandemia: doença epidêmica amplamente disseminada, por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes .
  • 3. Pandemias de gripe Nome da pandemia Data Mortes Subtipo envolvido Índice de gravidade pandêmica Gripe Russa 1889–1890 1 milhão possivelmen te H2N2 ? Gripe Espanhola 1918–1920 40 a 100 milhões H1N1 5 Gripe Asiática 1957–1958 1 a 1,5 milhões H2N2 2 Gripe de Hong Kong 1968–1969 0,75 a 1 milhão H3N2 2 Gripe Suína 2009 + de 10 Mil H1N1 6
  • 4. Porque tantas mutações?  Dois fenômenos são importantes: 1. Drift: vírus acumula pequenas mutações nos genes H e N, suficientes para o sistema imune não reconhecer o vírus depois de um tempo. 2. Shift: dois vírus Influenza diferentes entram na mesma célula e ao saírem misturam seus cromossomos. Quando isso acontece, o vírus muda abruptamente e nosso sistema imune fica completamente despreparado.
  • 6. Mutação na Hemaglutinina What’s Old Is New: 1918 Virus Matches 2009 H1N1 Strain Downloaded from www.sciencemag.org on May 4, 2010 Science vol 327 – 26 março /2010
  • 7. Influenza H1N1 Família Ortomixovírus Espécie Myxovirus influenzae  É uma variação do vírus Influenza.  Partículas envelopadas de RNA segmentado de simples fita.  Tem alto poder de mutação e de disseminação.  A influenza possui 3 subtipos, segundo a diverdiade antigênica: A,B e C;
  • 9. Hemagutinina e Neuroaminase  2 mais importantes: a. Genes com alta taxa de mutação; b. Estimulam a resposta imune.  Influenza: um gene para codificar 1 de 16 possibilidades de HA e 1 de 9 possibilidades de NA;  Apenas 3 combinações encontradas no homem: H1N1, H2N2, H3N2.
  • 10. Hemaglutinina (HA)  Influenza H1N1: HA 01, 02 e 03;  Funções: 1. Facilitar a ligação do vírus à célula do hospedeiro; 2. Desencadeia um mecanismo de fusão do capsídeo viral à membrana celular.
  • 11. Neuraminase (NA)  Função: atua como enzima, hidrolisando o ácido siálico, facilitando liberação do vírus pela célula infectada;  Influenza H1N1: NA 01 e 02.
  • 16. Tratamento Oseltamivir: C16H28N2O4 (Tamiflu)  Inibe diretamente a NA, dificultando a saída dos novos vírus das células, resultando no decréscimo da taxa de multiplicação viral no corpo.  Efeitos colaterais mais comuns: náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal e cefaléia.  Metabolização pelo fígado e TGI por esterases: carboxilato de oseltamivir.
  • 18. Diagnóstico 1. Detecção e identificação do vírus por PCR; 2. Isolamento viral; 3. ELISA (Enzyme-linked immunosorbent assay).  Realizados a partir de secreções respiratórias colhidas na cavidade nasal e garganta.
  • 19. Epidemiologia  Síndrome respiratória aguda pandêmica;  Primeiro caso em abril de 2009, no México;  Atualmente, mais de 90% dos casos de gripe são do vírus pandêmico;  Não é mais mortal ou violento que o vírus da gripe comum.
  • 20.  657 mortes no Brasil em 2009;  17,4 mil no mundo todo, até abril de 2010.
  • 21. Vacina  Distribuição x efeitos adversos graves. Tem efetividade média > que 95%, sendo a resposta máxima de Ac anti-H1N1 entre o 14° e 21° dia. Vacina injetável administrada intramuscularmente. Contra-indicações: pessoas alérgica a componentes da vacina ou alérgicas a ovo. FILME
  • 22. Indução de resposta imune inata Formação da resposta adaptativa Produção de Acs específicos para as proteínas virais presentes na vacina Vacina
  • 23. Informacões Técnicas da Vacina  Formulação básica da vacina: 1. Proteínas virais purificadas (HA e NA); 2. Adjuvantes que auxiliem na resposta imunológica.  Formas farmacêuticas:  Injetável: frascos multidoses de 0,5 ml;  Inavável.  Conservação: + 2º a + 8ºC, sendo ideal + 5ºC. Não pode ser congelada, nem exposta à luz solar direta.
  • 24. Vacina Fabricada pela Sanofi Pasteur/Butantan Composição: o Antígeno propagado em ovos: Cepa análoga (A/Califórnia/7/2009 (H1N1); o Tiomersal (45 mcg por dose de 0,5ml); o Cloreto de sódio; o Cloreto de potássio; o Fosfato dissódico diidratado; o Diidrogenofosfato de potássio; o Água para injeção. Prazo de validade da vacina depois de aberta: 07 dias.
  • 25. Vacina Fabricada pela GSK (GlaxoSmithKline) Composição: o Vírus like-v (3,75 mcg de o hemaglutinina/dose de 0,5ml); o Timerosal; o Cloreto de Sódio; o Fosfato de Hidrogênio Sódico; o Fosfato de Hidrogênio Potássico; o AS03 - composto de escaleno (10,69 mg), DL-α-tocoferol (vitamina E) e polissorbato 80. Prazo de validade da vacina depois de aberta: 24 horas.
  • 26. Efeitos Adversos da Vacina  Efeitos muito comuns (1 em cada 10 vacinados): dor e inchaço no local da aplicação e tremores;  Efeitos comuns (1 em cada 100 vacinados): náusea, diarréia, sudorese, hiperemia e inchaço no local da aplicação e tremores;  Efeitos raros/muito raros (menos de 1 em cada 10.000 vacinados): linfadenopatia, insônia, tontura, vertigem, dispnéia, dor abdominal, vômitos, desconforto gástrico, prurido, etc.
  • 27. Fornecedor Número de doses Valor/dose unitária (US$) Valor (US$ milhões) Valor (R$ milhões) Sanofi Pasteur / Butantan 63 milhões 7,60 478,8 812,6 GlaxoSmith Kline (GSK) 40 milhões 6,43 257,2 444,7 Novartis OPAS 10 milhões 7,00 70,0 122,5 TOTAL BRASIL 113 milhões – 806 milhões 1.379,8 bilhões
  • 28. Grupos selecionados Dosagem Intervalo Trabalhador de saúde 1 dose de 0,5 ml População indígena acima de 9 anos aldeada 1 dose de 0,5 ml Gestante em qualquer idade gestacional 1 dose de 0,5 ml Portadores de doenças crônicas 1 dose de 0,5 ml Crianças com idade entre seis meses e dois anos 2 doses de 0,25ml 30 dias Criança de 2 anos a 2 anos, 11 meses e 29 dias (com comorbidades) 2 doses de 0,25ml 30 dias Crianças nas faixas etária de 3 a 9 anos (com comorbidades) 2 doses de 0,5 ml 30 dias População de 20 a 29 anos 1 dose de 0,5 ml Pessoas com mais de 60 anos 1 dose de 0,5 ml População de 30 a 39 anos 1 dose de 0,5 ml
  • 30. Bibliografia  ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.Imunologia celular e molecular. 6ª edição. Rio de Janeiro, RJ: Editora Elsevier.  ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David.Imunologia. 6ª edição. Barueri, SP: Editora Manole.  TORTORA, Gerard J., FUNKE, Berdell R., CASE, Chistine L. Microbiologia. 8ª edição.Porto Alegre, RS: Editora ARTMED.  http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/115.pdf  http://www.vacinas.org.br/  http://drauziovarella.ig.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=82  http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_diagnostico_raiva.pdf  http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf  http://ec.europa.eu/enterprise/sectors/pharmaceuticals/documents/community- register/1997/199711172975/anx_2975_pt.pdf  http://www.eselx.ipl.pt/saudeseguranca/doenca/hepatite.htm  http://www.sbhepatologia.org.br/pdf/uploads/76281consenso_redacao_final_b.pdf  https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/422/1/168-180REVISTA_FCS_04-3.pdf  http://www.pasteur.saude.sp.gov.br  http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/21125  http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1616  http://www.vacinacaoinfluenza.com.br/site/conteudo/explicacao.asp  http://www.novartis.com.br/  http://pt.wikipedia.org/wiki/Oseltamivir  http://www.adeusgripe.com.br/ovirus.html  http://www.bancodesaude.com.br/medicamentos/oseltamivir-tamiflu  http://crohn.netne.net/index.php/dossier-gripe-a/44-dossier-gripe-a/479-tiomersal-em-vacinas- thimerosal-e-toxico

Hinweis der Redaktion

  1. Epidemia: Isso poderá ocorrer por causa de uma mutação do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo agente (desconhecido).
  2. Nível 6 – Transmissão humana sustentada capaz de causar surtos em 3 ou mais países em pelo menos 2 regiões da OMS. A passagem para o nível 6 reflete o fato de que a doença, conhecida largamente como gripe suína, está se espalhando geograficamente, mas não é indicativo de sua virulência. Escala de 1 a 6.
  3. Provavelmente essa recombinação viral aconteceu em um suíno.
  4. Nome: Influenza H1N1  H: hemaglutinina e N: neuraminase, que são glicoproteínas da superfície do vírus. Os subtipos A e B causam uma maior morbidade e mortalidade que o tipo C. A pandemia esta mais associada ao subtipo A. O tipo A promove doença moderada a severa em todas as faixas etárias e pode causar epidemias, afetando até animais; O tipo B afeta somente humanos, principalmente crianças e causa epidemias leves; O tipo C não é epidêmico. Mutação: A natureza fragmentada do material genético do vírus influenza induz altas taxas de mutação durante a fase de replicação. Além disso, o reagrupamento entre vírus humanos e vírus que infectam outras espécies animais, induzem em novas formas de vírus. Disseminação: Os vírus se replicam nas células epiteliais colunares do trato respiratório e, a partir daí, misturam-se às secreções respiratórias e são espalhados por pequenas partículas de aerossol geradas durante o ato de espirrar, tossir ou falar.
  5. O corpo produz anticorpos contra as glicoproteínas neuraminase e hemaglutinina.
  6. Glicoproteínas da superfície viral;
  7. O vírus, através de seu receptor HA se liga ao terminal de ácido siálico de glicoproteínas da membrana celular; Quando chega às células que serão atacadas a proteína Hemaglutinina (HA) do capsídeo viral se liga a glicídios contendo ácidos siálicos presentes no glicocálix celular. A interação do vírus com os ácidos siálicos desencadeia um mecanismo de fusão do capsídeo viral à membrana celular.
  8. Quebra dos glicídios formadores do glicocálix da membrana celular e reduzindo sua resistência.
  9. (a) O vírus liga-se à superfície da célula hospedeira através da hemaglutinina; b) Entra na célula e inicia a replicação usando o material celular; (c) Os viriões recém-formados saem da célula (d) Os vibriões recem-formados são libertados pela neuraminidase viral; (e) O ciclo infeccioso continua.
  10. O período de incubação pode variar de 1 a 4 dias.
  11. O fosfato de oseltamivir é uma pró-droga éster-etil do carboxilato de oseltamivir. O carboxilato de oseltamivir inibe a neuraminidase do vírus da gripe de ambos os tipos: Influenza A e B.  Estes mimetizam o substrato natural da neuraminidase (ácido siálico), bloqueando o local ativo desta enzima.
  12. Ação do oseltamivir e do zanamivir, ligando-se a neuramidase, bloqueiam o local ativo dessa enzima. B. Não ocorre a ligação com o oseltamivir, temos resistência ao medicamento, logo a enzima vai continuar ativa.
  13. Na rede pública é mais ELISA. PCR: Cliclos de desnaturação e anelação;
  14. Quando consideramos a população jovem previamente saudável, este vírus pandêmico tem um maior potencial de causar uma doença grave, quando comparado a gripe comum.
  15. A vacina foi lançada tão rapidamente, pois as indústrias que a produziram já tinha experiencia na fabricação de vacinas do vírus da Influenza sazonal. Portanto, mesmo com o lançamento rápido, esta vacina é segura e não tem relatos da relação entre esta e eventos adversos graves. A vacina é preparada a partir do vírus da influenza propagados em ovos embrionados de galinha. http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1270759-16726,00- BUTANTAN+COMECA+A+FAZER+VACINA+ANTIGRIPE+EM+OUTUBRO+CONHECA +A+FABRICA+POR+D.html
  16. O vírus é inativado com formaldeído e fragmentado quimicamente;
  17. Tiomersal - é um composto contendo mercúrio orgânico (um organomercurial - cerca de 49% mercúrio em peso), amplamente utilizado como conservante (para ajudar a evitar potencial risco de vida a contaminação por microorganismos nocivos). Atualmente, é utilizado em baixíssimas doses e existe controvérsias sobre sua neurotoxicidade e uso. Cloreto de potássio e cloreto de sódio – agentes de tonicidade (mantem solução isotônica); Fosfato dissódico diidratado e diidrogenofosfato de potássio – agente tempão e quelante; Água – solvente.
  18. AS03 – é um composto de esqualeno3 (Óleo de fígado de tubarão – também é um bom emulsificante), DL-αtocoferol (vitamina E) e polissorbato 80 (emulsificante).
  19. O MS adquitiru a vacina visando proteger, primariamente, os grupos de risco e profissionais da saúde; As doses adquiridas não são suficientes para vacinar toda a população.
  20. População indígena: tem maior dificuldade em acessar as unidades hospitalares e são mais suscetíveis a infecções; Gestantes: 22% das mulheres que apresentaram síndrome respiratoria aguda (SRAG) por influenza A eram gestantes; Pacientes portadores de doenças crônicas: 35% dos pacientes que apresentaram SRAG, possuia algum tipo de doença crônica; Crianças: Crianças com menos de 2 anos apresentam maior tendência a adquirir SRAG; 20 a 29 anos: grupo mais acometido por SRAG (24% do total de casos); 30 a 39 anos: maior morbildade (22% dos casos de morte acometidos por SRAG); Profissionais da saúde: garantir o funcionamento dos serviços de saúde. A vacina pode ser administrada em qualquer periodo da gestação, porem, vacina com adjuvante só pode ser adm. Após o segundo trimestre de gravidez (por zelo, segundo o MS). Portanto, o MS optou por vacinar gestantes somente com a vacina sem o adjuvante;