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TROPICALISMO
O Tropicalismo foi um movimento artístico do final da década
de 1960 que buscou reinventar as artes brasileiras, sobretudo a
música, e romper com as tendências nacionalistas defendidas por
setores de esquerda que queriam afastar a arte brasileira da
influência norte-americana. Quem defendia o Tropicalismo
achava impossível conciliar a evolução musical e cultural do país,
e consequentemente, o progresso e o projeto de independência
nacional, sem levar em conta a inserção nos acontecimentos do
período, como a revolução sexual e a Guerra Fria. O movimento
se apoiou em teses modernistas como o Antropofagismo, que
acreditava ser possível absorver e reaproveitar de maneira
benéfica os conteúdos dos produtos culturais estrangeiros.
Entre 1967 e 1968 os músicos Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Gal Costa, Os Mutantes, o produtor musical Rogério Duprat, o
maestro Júlio Medaglia, os escritores José Agrippino de Paula e
Torquato Neto, o teatrólogo José Celso Martinez Corrêa e os artistas
plásticos como Lygia Clark e Hélio Oiticica, entre outros, fizeram
parte de um projeto criativo que resultou no disco-manifesto
"Tropicália ou Panis et Circensis". A característica principal deste
grupo era a miscelânea de ideias e estéticas que uniam temas
urbanos e modernos aos folclóricos e populares.
Na música, a guitarra elétrica e outros equipamentos elétricos
apareciam ao lado de instrumentos tradicionais da música
brasileira. Toda essa miscelânea resultou num momento cultural
único, que ficou marcado pela explosão de ideias e também pela
efemeridade. O Ato Institucional número 5, em dezembro de 1968,
marcou o endurecimento da Ditadura Militar que resultou no fim
da tolerância do regime em relação aos seus críticos e no exílio de
milhares de intelectuais e artistas (entre eles, Caetano Veloso e
Gilberto Gil).
Ainda que tenha durado pouco, a Tropicália levou a cultura
brasileira a aceitar sua inserção no mundo contemporâneo. A
irreverência, a contestação, o experimentalismo, o colorido tropical, a
busca das raízes da cultura brasileira, sempre aliados a uma ideia de
"modernização", de dissolução das dicotomias entre cultura
tradicional e cultura pop, refinamento e popularização, tradição e
vanguarda, solidificaram o movimento.
O questionamento dos costumes, da moral, do comportamento
da juventude, numa sociedade brasileira ainda marcada pela
tradição, realizou-se assimilando aspectos da contracultura, da arte
pop, do feminismo e da rebeldia da juventude mundial.
INFLUÊNCIAS E INOVAÇÕES
O tropicalismo teve uma grande influência da cultura pop brasileira
e internacional e de correntes de vanguarda como, por exemplo, o
concretismo. O tropicalismo, também conhecido como Tropicália, foi
inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com
inovações estéticas como, por exemplo, a pop art.
O tropicalismo inovou também em possibilitar um sincretismo entre
vários estilos musicais como, por exemplo, rock, bossa nova, baião,
samba, bolero, entre outros.
As letras das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas
sociais e abordando temas do cotidiano de uma forma inovadora
e criativa.
CRÍTICAS RECEBIDAS
O movimento tropicalista não possui como objetivo principal
utilizar a música como “arma” de combate político à ditadura
militar que vigorava no Brasil. Por este motivo, foi muito criticado
por aqueles que defendiam as músicas de protesto. Os tropicalistas
acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma
revolucionária.
Uma outra crítica que os tropicalistas receberam foi o uso de
guitarras elétricas em suas músicas. Muitos músicos tradicionais e
nacionalistas, acreditavam que esta era uma forte influência da
cultura pop-rock americana e que prejudicava a música brasileira,
denotando uma influência estrangeira não positiva.
REPRESENTANTES DO
TROPICALISMO
Os principais representantes do tropicalismo foram:
- Caetano Veloso
- Gilberto Gil
- Os Mutantes
- Torquato Neto
- Tom Zé
- Jorge Bem
- Gal Gosta
MÚSICAS TROPICALISTAS QUE FIZERAM
SUCESSO
• "Tropicália" (Caetano Veloso, 1968)
• "Alegria, Alegria" (Caetano Veloso, 1968)
• "Panis et Circencis" (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1968)
• "Atrás do trio elétrico", (Caetano Veloso, 1969)
• "Cadê Tereza" (Jorge Ben, 1969)
• "Aquele Abraço" (Gilberto Gil, 1969)
CONCLUSÃO
O tropicalismo foi muito importante no sentido em
que serviu para modernizar a música brasileira,
incorporando e desenvolvendo novos padrões estéticos.
Neste sentido, foi um movimento cultural revolucionário,
embora muito criticado no período. Influenciou as
gerações musicais brasileiras nas décadas seguintes.
GRUPO: TROPICALISMO
Andressa Ribeiro
Daiane Oliveira
Juliana Milena
Kaliny Alves
Lanay Mendes
Maria Caroline
Vitória Gomes

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  • 2. O Tropicalismo foi um movimento artístico do final da década de 1960 que buscou reinventar as artes brasileiras, sobretudo a música, e romper com as tendências nacionalistas defendidas por setores de esquerda que queriam afastar a arte brasileira da influência norte-americana. Quem defendia o Tropicalismo achava impossível conciliar a evolução musical e cultural do país, e consequentemente, o progresso e o projeto de independência nacional, sem levar em conta a inserção nos acontecimentos do período, como a revolução sexual e a Guerra Fria. O movimento se apoiou em teses modernistas como o Antropofagismo, que acreditava ser possível absorver e reaproveitar de maneira benéfica os conteúdos dos produtos culturais estrangeiros.
  • 3. Entre 1967 e 1968 os músicos Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Os Mutantes, o produtor musical Rogério Duprat, o maestro Júlio Medaglia, os escritores José Agrippino de Paula e Torquato Neto, o teatrólogo José Celso Martinez Corrêa e os artistas plásticos como Lygia Clark e Hélio Oiticica, entre outros, fizeram parte de um projeto criativo que resultou no disco-manifesto "Tropicália ou Panis et Circensis". A característica principal deste grupo era a miscelânea de ideias e estéticas que uniam temas urbanos e modernos aos folclóricos e populares.
  • 4. Na música, a guitarra elétrica e outros equipamentos elétricos apareciam ao lado de instrumentos tradicionais da música brasileira. Toda essa miscelânea resultou num momento cultural único, que ficou marcado pela explosão de ideias e também pela efemeridade. O Ato Institucional número 5, em dezembro de 1968, marcou o endurecimento da Ditadura Militar que resultou no fim da tolerância do regime em relação aos seus críticos e no exílio de milhares de intelectuais e artistas (entre eles, Caetano Veloso e Gilberto Gil).
  • 5. Ainda que tenha durado pouco, a Tropicália levou a cultura brasileira a aceitar sua inserção no mundo contemporâneo. A irreverência, a contestação, o experimentalismo, o colorido tropical, a busca das raízes da cultura brasileira, sempre aliados a uma ideia de "modernização", de dissolução das dicotomias entre cultura tradicional e cultura pop, refinamento e popularização, tradição e vanguarda, solidificaram o movimento. O questionamento dos costumes, da moral, do comportamento da juventude, numa sociedade brasileira ainda marcada pela tradição, realizou-se assimilando aspectos da contracultura, da arte pop, do feminismo e da rebeldia da juventude mundial.
  • 6. INFLUÊNCIAS E INOVAÇÕES O tropicalismo teve uma grande influência da cultura pop brasileira e internacional e de correntes de vanguarda como, por exemplo, o concretismo. O tropicalismo, também conhecido como Tropicália, foi inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas como, por exemplo, a pop art. O tropicalismo inovou também em possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais como, por exemplo, rock, bossa nova, baião, samba, bolero, entre outros. As letras das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando temas do cotidiano de uma forma inovadora e criativa.
  • 7. CRÍTICAS RECEBIDAS O movimento tropicalista não possui como objetivo principal utilizar a música como “arma” de combate político à ditadura militar que vigorava no Brasil. Por este motivo, foi muito criticado por aqueles que defendiam as músicas de protesto. Os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma revolucionária. Uma outra crítica que os tropicalistas receberam foi o uso de guitarras elétricas em suas músicas. Muitos músicos tradicionais e nacionalistas, acreditavam que esta era uma forte influência da cultura pop-rock americana e que prejudicava a música brasileira, denotando uma influência estrangeira não positiva.
  • 8. REPRESENTANTES DO TROPICALISMO Os principais representantes do tropicalismo foram: - Caetano Veloso - Gilberto Gil - Os Mutantes - Torquato Neto - Tom Zé - Jorge Bem - Gal Gosta
  • 9. MÚSICAS TROPICALISTAS QUE FIZERAM SUCESSO • "Tropicália" (Caetano Veloso, 1968) • "Alegria, Alegria" (Caetano Veloso, 1968) • "Panis et Circencis" (Gilberto Gil e Caetano Veloso, 1968) • "Atrás do trio elétrico", (Caetano Veloso, 1969) • "Cadê Tereza" (Jorge Ben, 1969) • "Aquele Abraço" (Gilberto Gil, 1969)
  • 10. CONCLUSÃO O tropicalismo foi muito importante no sentido em que serviu para modernizar a música brasileira, incorporando e desenvolvendo novos padrões estéticos. Neste sentido, foi um movimento cultural revolucionário, embora muito criticado no período. Influenciou as gerações musicais brasileiras nas décadas seguintes.
  • 11. GRUPO: TROPICALISMO Andressa Ribeiro Daiane Oliveira Juliana Milena Kaliny Alves Lanay Mendes Maria Caroline Vitória Gomes