Luxação de tornozelo e pé pode ocorrer devido a traumatismo, causando deslocamento dos ossos da articulação. Sintomas incluem dor, inchaço e deformidade. Diagnóstico é feito por exame físico e raio-x. Tratamento envolve redução da luxação e imobilização, podendo requerer cirurgia em casos graves.
1. Luxação de
Tornozelo e
Pé
ANÁLISE DA POSTURA E DO
MOVIMENTO HUMANO III
EQUIPE
ANA LETHICIA, ANA LIVIA, BRUNO DE CASTRO, DANYLLO
LUCAS, HELOISA NUNES,JADY BARBOSA,MARA DALILA,
MILENA CRUZ, MARYANNA CRYSTYE, NAARA MOURA,
NADYELLE LEITE E SCARLLETY.
2. Luxação é o deslocamento repentino, parcial ou completo, das
extremidades dos ossos que compõem uma articulação. Isso
quer dizer que um osso se separa do outro e desaparecem os
pontos de contato entre eles, o que pode provocar lesões nas
estruturas próximas (ligamentos, vasos sanguíneos, etc.).
Luxação é diferente da fratura, porque o osso sai do lugar,
mas não se quebra nem racha. Ao contrário, permanece
inteiro. No entanto, o fato de haver uma luxação, não exclui a
possibilidade de também existir uma fratura naquele osso.
Já a subluxação é quando
o osso se desloca, mas e
puxado pelo ligamento,
mas no retorno não encaixa
perfeitamente ficando
um pouco fora do lugar.
O QUE É UMA LUXAÇÃO?
3. Constitui-se de 26 ossos, 31 articulações e 20 músculos que lhe
são próprios.
O tornozelo é composto pelos ossos: Tíbia, Fíbula, Talús e
Calcâneo.
O é pé dividido em: Antepé, mediopé e retropé.
ANATOMIA
4. LIGAMENTOS:
-Região medial: Ligamento deltoide, ligamento tíbio talar
anterior e tíbio talar posterior.
- Região lateral: Ligamento talo fibular anterior, ligamento
calcâneo fibular, talo fibular posterior e interrósseo.
ANATOMIA
5. PRINCIPAIS MÚSCULOS:
-Tibial anterior
-Tibial Posterior
-Tríceps Sural: Gastrocnêmios e sóleo
-Fibular Longo
-Fibular Curto
-Fibular Terceiro
ANATOMIA
7. A principal causa de luxação consiste no traumatismo violento
que provoca uma insuficiência nos elementos de sustentação
da articulação (ligamentos, cápsula articular, tendões e
músculos) e a deslocação do osso, que deixa de estar unido à
articulação.
Pode ser causada por queda, fratura, lesão congênita,
frouxidão ligamentar, capsular ou muscular gerada por
doenças crônicas.
MECANISMO LESIONAL
8. Dor Local
Edema
Hematoma
Proeminência Óssea
Pode haver Fratura Óssea Exposta
Deformidade na Articulação
Inchaço Local
Incapacidade de Realizar Movimentos
SINAIS E SINTOMAS
9. Os tipos mais simples de trauma no tornozelo em geral não
apresentam complicações, e a função perfeita é restaurada.
É importante que a luxação seja reduzida o mais rápido
possível, uma vez que em estado de deslocamento o
suprimento sanguíneo à articulação pode ser comprometido.
Porém alguns traumas podem ocorrer as seguintes
complicações:
Osso Osteoporótico
Rigidez do tornozelo
COMPLICAÇÕES
10. Pode-se chegar ao diagnóstico de luxação, ao observar a área
deformada e através do exame de raio X, que evidencia as
alterações ósseas.
A ressonância magnética e a tomografia podem ser
realizadas após a redução da luxação para avaliar os danos
causados nos músculos, ligamentos e na cápsula articular.
DIAGNÓSTICO
11. O fisioterapeuta deve conhecer em profundidade a anatomia e a
fisiologia do corpo humano, assim como a anatomia funcional e
a ginástica analítica do aparelho locomotor, elemento básico
sem os quais seria impossível seu trabalho profissional.
Realizar uma anamnese completa e detalhada ao se avaliar a
perna, o tornozelo e o pé. Fazendo perguntar curtas e objetivas,
referentes ao trabalho do paciente, como ocorreu a lesão.
O tornozelo deve ser inspecionado pela frente e por trás,
primeiro com o paciente em pé, depois andando e finalmente
deitado. Verificar se há algum tipo de edema sinovial, pois
podem complicar as lesões do tornozelo.
A inspeção deve ser realizada a partir das vistas anterior,
posterior e lateral. Avaliação da atrofia ou hipertrofia muscular
e edema. Avalie quanto ao edema de tecido mole extra-articular
e intra capsular.
AVALIAÇÃO
12. Palpação deve sentir a pele e tecido subcutâneo notar a temperatura,
edema e textura; músculos, tendões e inserções, observem o tônus,
hipersensibilidade, pontos de desencadeamento e contraturas,
perceber crepitações; articulações percebam efusões, mudanças de
posição, tais como ligamentos.
Amplitude ativa e passiva de movimento é avaliado quanto à
contribuição primaria ou secundaria das articulações. Observe a
resposta á dor durante a amplitude de movimento passiva ao aplicar
super pressão, observe também a sensação terminal. Avalie os
movimentos articulares acessórios, sua sensação terminal e a resposta
á dor. Avaliação da amplitude de movimento do tornozelo, usando um
goniômetro testando a dorsiflexão, flexão plantar, inversão, eversão .
Fazer uma completa avaliação de força, através da resistência manual
ao segmento corporal a ser avaliado, observe a dor a partir da
resistência manual aplicada aos tecidos contrateis. Conduza uma
avaliação geral da força para os segmentos corporais relacionados à
área que apresenta lesão primária. Observe a existência de
movimentos compensatórios do tronco ou membros, em presença de
fraqueza muscular. Quanto apropriado, avalie as capacidades de torque
muscular. Deve ser utilizada a tabela de Oxford.
AVALIAÇÃO
13. Sinal de Gaveta Anterior e Posterior do Tornozelo
Teste para avaliar a estabilidade da articulação tibiotalar, paciente
em D.D, com a perna estendida, fisioterapeuta com uma das mãos
fixa a porção distal da tíbia e com a outra segura o calcâneo fazendo
o deslocamento anterior e ou posterior na região tarsometatarseana.
Positivo se sentir dor ou folga acentuada.
Teste de estresse em Valgo;
Linha de FEISS
Determinação da Torção Tibial.
Goniométria do Tornozelo
Flexão plantar:45 dorso flexão: 20
Inversão: 40
Eversão: 2
AVALIAÇÃO
14. Tratamento Crônico
A fase crônica é uma fase que já se pode fazer movimentos na
articulação luxada com mais segurança. Visando reabilitar os
movimentos, fortalecer os músculos e a articulação.
Reforço muscular ativo, trabalho de estabilização dinâmica e
propriocepção.
Treino de equilíbrio e coordenação (em atividades que envolvam
esforço equivalente em ambos os membros inferiores)
Pode utilizar-se um pé elástico para dar suporte enquanto o
paciente não for capaz de realizar os exercícios com segurança.
Introduzir caminhadas, escadas e corrida progressivamente.
Devem ser dados conselhos sobre o calçado mais adequado,
inclusive para a prática desportiva, e possível uso de palmilhas.
Exercícios funcionais, relacionados com as competências
necessárias durante as atividades da vida diária (gesto
específico do trabalho/desporto praticado)
Seguir um plano de exercícios terapêuticos efetuado em casa ao
mesmo tempo que retorna à atividade.
TRATAMENTO
15. Propriocepção do tornozelo
Em pé, apoiado na perna
lesada e com esse joelho
ligeiramente dobrado. Tente
manter o equilíbrio sem apoiar
os braços e olhando em frente.
Flexão/extensão do pé
Deitado, com o calcanhar fora
da cama, puxe a ponta do pé e
dedos para si, depois empurre
pé e dedos para baixo
TRATAMENTO
16. Subluxação
Imobilização em bota gessada até o joelho.
6 semanas
Cirurgia x Imobilização
Subluxação Recidiva
Incapacidade pequena
Fortalecimento dos eversores (fibulares)
Incapacidade grande
Reconstrução do ligamento por cirurgia (Utilização do tendão
do fibular)
TRATAMENTO
17. Entorse Fratura Luxação
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ENTORSE,
LUXAÇÃO E FRATURA?
18. Caso Clínico 2
Um paciente relatou que flexão plantar forçada
por topada em caçada íngreme. Apresentou dor,
edema e hematoma na porção póstero-superior
ao calcanhar, à frente do tendão de Aquiles. Ao
raio X, evidenciou-se fragmentos ósseos
localizados. Classifique, segundo a CIF.
CASO CLÍNICO