1. Fonte de Pesquisa:
Modulo ANVISA :
“MICROBIOLOGIA CLÍNICA PARA O
CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE” . Capítulo 08 pg. 109-122
Doenças do Aparelho Reprodutor
2. Discentes : Cláudia Hellena, Alessandra Novais, Ana
Lourdes e Mosilia Rita.
Orientação:
Colaboradores do Artigo: José A. Simões
Caio Márcio Figueiredo Mendes
Carlos Emílio Levy
Doenças do Aparelho Reprodutor
3. “O sistema reprodutivo compartilha muitos órgãos com o sistema
urinário. Sua função é produzir gametas para propagar as espécies
e, nas fêmeas, dar suporte e garantir o desenvolvimento
embrionário e do feto.
(...) este sistema “Reprodutor” mantém uma abertura ao ambiente
externo, sendo então suscetível às infecções, uma vez que o contato
sexual pode promover a troca de patógenos microbianos entre os
indivíduos.
Não é surpreendente, então, que certos
patógenos tenham se adaptado a este ambiente e ao modo de
transmissão sexual.
Frequentemente
essa adaptação ocorre devido à incapacidade do patógeno de
sobreviver em ambientes
mais rigorosos.” (Tortora. Pg 743)
Doenças do Aparelho Reprodutor
4. Conhecendo os sistemas reprodutores
O sistema reprodutivo feminino consiste em dois ovários, duas
tubas uterinas (Falópio), um útero, incluindo a cérvice, a
vagina e a genitália externa.
Os ovários produzem os hormônios sexuais femininos e os
óvulos. Quando um ovulo e liberado durante o processo de
ovulação, ele entra na tuba uterina, onde a fertilização pode
ocorrer se houver espermatozóides viáveis presentes.
5. Conhecendo os sistemas reprodutores
A genitália externa (vulva) inclui o clitóris, os lábios e as
glândulas que produzem uma secreção de lubrificação durante a
copula.
6. Conhecendo os sistemas reprodutores
O sistema reprodutivo masculino consiste em dois testículos,
um sistema de ductos, glândulas acessórias e o pênis
Os testículos produzem hormônios sexuais masculinos e esperma.
Para serem liberadas do corpo, as células espermáticas passam por
uma serie de ductos: o epidídimo, o canal deferente, o canal ejaculatório
e a uretra.
7. Os micróbios que causam infecções do sistema
reprodutivo normalmente são muito sensíveis ao estresse
ambiental e requerem contato intimo para a transmissão.
8. As doenças do sistema reprodutivo transmitidas pela atividade sexual
tem sido denominadas doenças sexualmente transmissíveis
10. “O conceito de “doença” implica obviamente em sinais e sintomas,
enquanto a maioria das pessoas infectadas pelos patogenos
transmitidos sexualmente não apresenta sinais ou sintomas, devido a
isso, o termo IST (infecções sexualmente transmissíveis) foi visto
pela publicação de “Tortor”a mais aceitável
Mais de 30 bactérias, vírus e infecções parasitarias tem sido
identificados como transmitidos sexualmente. Nos Estados Unidos,
estima-se que mais de 15 milhões de novos casos de ISTs ocorram
anualmente. Muitas dessas infecções podem ser tratadas com sucesso
com antibióticos e podem ser basicamente prevenidas pelo uso de
preservativos. Entretanto, mais de 60 milhões de norte-americanos
tem ISTs, a maioria viral, para as quais não ha cura efetiva”
11. As DST são consideradas como um dos problemas de saúde
pública mais comuns em todo o mundo.
Em ambos os sexos, tornam o organismo mais vulnerável a
outras doenças, inclusive a AIDS, além de terem relação com
a mortalidade materna e infantil.
No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde
(OMS) de infecções de transmissão sexual na população
sexualmente ativa, a cada ano, são:
Sífilis: 937.000
Gonorréia: 1.541.800
Clamídia: 1.967.200
Herpes genital: 640.900
HPV: 685.400
13. Gonorréia !
Apesar de ser uma DST bem documentada de longa data, ainda
continua sendo de difícil controle.
Isso deve-se ao fato de que o homem e o único hospedeiro natural
e a forma de transmissão mais comum e a via sexual.
14. Gonorréia !
A doença envolve primariamente o trato genito-urinário
podendo ocorrer varias complicações, entre as quais,
endocardite, meningite, artrite e pielonefrite.
As infecções causadas por Neisseria gonorrhoeae na mulher
incluem uretrite, cervicite, podendo invadir as glândulas de
Bortolin e de Skene.
15. Gonorréia !
A infecção no homem se apresenta usualmente sob a forma de
uretrite aguda. Entre os sintomas precoces estão: a sensação de
desconforto e dor uretral.
A resposta inflamatória inicial e um corrimento mucoide, seguido por um
exudato purulento que aparece 2 a 5 dias apos a relação suspeita.
A infecção pode progredir da uretra anterior para a uretra posterior em 10
a 14 dias. Os sintomas incluem aumento da disúria, poliúria e
ocasionalmente febre e dor de cabeça
16. Gonorréia, para fixar !
Gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela
Neisseria gonorrhoeae, uma bactéria que cresce e multiplica-se facilmente
em áreas quentes e úmidas do trato reprodutivo como cérvix, útero e tubos
de falópio na mulher; e uretra em homens e mulheres.
A bactéria também pode crescer na boca, garganta, olhos e ânus.
17. Gonorréia, para fixar !
A gonorréia é transmitida pelo contato com o pênis, vagina, boca ou ânus.
Não é necessário haver ejaculação para a gonorréia ser
transmitida.
Gonorréia também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o
parto. Pessoas que tiveram gonorréia e receberam tratamento podem ser
infectadas de novo se tiverem contato sexual com indivíduos infectados.
18. As infecções gonorreicas podem ser adquiridas em qualquer momento
do contato sexual; a gonorréia anal e a faríngea não são raras.
Os sintomas da gonorréia faríngea frequentemente lembram
aqueles das dores de garganta sépticas. A gonorréia anal pode ser
dolorosa e acompanhada de descargas de pus. Na maioria dos casos,
entretanto, os sintomas são limitados a coceira.
19. Aumento da promiscuidade> Quanto maior o número de parceiro,
maiores as probabilidades de contrair DST.
Uso de contraceptivos – o uso correto do preservativo de borracha é
eficaz
na profilaxia da gonorréia genital. O uso de contraceptivos orais,
entretanto, aumenta entre os seus usuários o risco de contrair a
gonorréia seja pelo aumento do numero de parceiros como pela
maior freqüência de relação sexual.
Fatores que envolvem o hospedeiro
20. Homossexualidade – a gonorréia e altamente prevalente entre os
homossexuais. Em centros urbanos, os homossexuais masculinos
contribuem de forma acentuada para a propagação da gonorréia.
Recidivas – pacientes com infecções gonocócicas repetidas contribuem
de forma intensa para o aumento da incidência de gonorréia.
Assim, pacientes que continuam a ter relação sexual sob as mesmas
condições e com o mesmo tipo de população possuem alto risco de
contrair uma segunda infecção. A recidiva e um problema significativo
em pacientes jovens.
Fatores que envolvem o hospedeiro
21. Além do aumento de número de parceiros , o fato de que a doença na
mulher pode não ser reconhecida também contribuíram
consideravelmente para e muito para aumento da incidência de
gonorréia e outras ISTs durante as décadas de 1960 e 1970
Em mulheres, a doença e mais insidiosa. Somente a cérvice, que contem
células epiteliais colunares, e infectada. As paredes da vagina são
compostas de células epiteliais escamosas estratificadas, que não são
colonizadas. Poucas mulheres percebem a infecção.
Posteriormente, no curso da doença, pode ocorrer dor abdominal
de complicações como a doença inflamatória pélvica
Fatores que envolvem o hospedeiro
22. Vários antibióticos podem curar com sucesso a gonorréia em
adolescentes e adultos.
Porém, variedades resistente de gonorréia estão aumentando em várias
partes do mundo e o tratamento está ficando mais difícil.
Uma vez que muitas pessoas com gonorréia também têm clamídia,
outra doença sexualmente transmissível, antibióticos para ambas são
geralmente dados juntos.
Pessoas com gonorréia devem fazer testes para outras doenças
sexualmente transmissíveis.
O Tratamento...
24. Sífilis
O agente causador da sífilis e uma espiroqueta gram-negativa, o
Treponema pallidum.
T. pallidum nao possui as enzimas necessárias para produzir
muitas moléculas complexas, por isso utiliza muitos
componentes do hospedeiro necessários a vida.
Sífilis transmissão : contato sexual , transfusão por sangue
contaminado , contaminação acidental em trabalhadores da
área de saúde
25. Entendendo como age a SÍFILIS
O T. pallidum obviamente não possui fatores de virulência,
como toxinas, mas produz muitas lipoproteínas que induzem
uma resposta imune inflamatória.
Esta aparentemente é a causa da destruição tecidual da doença.
Quase imediatamente apos a infecção, o organismo entra na
corrente sanguínea e invade profundamente os tecidos,
cruzando facilmente as junções entre as células.
Ele possui uma mobilidade do tipo saca-rolhas,
que permite que “nade” rapidamente nos fluidos gelatinosos
teciduais.
26. Sífilis
A sífilis e transmitida por contato sexual de quaisquer tipos,
por infecção sifilítica da área genital e de outras partes do corpo.
O período médio de incubação é de três semanas, mas pode
variar de duas semanas a muitos meses. A doença progride,
ocorrendo muitos estágios reconhecidos.
27. Sífilis 1° estágio da doença.
No estágio primário da doença, o sinal inicial e um cancro
pequeno e de base endurecida, que aparece no sitio da infecção
de 10 a 90 dias pós exposição em media, três semanas.
O cancro é indolor, e um exsudato seroso se forma no centro.
Esse fluido e altamente infeccioso, e o exame em microscopia de
campo escuro mostra muitas espiroquetas.
28. Sífilis 1° estágio da doença.
Nenhum desses sintomas causa qualquer desconforto.
De fato, muitas mulheres tem total desconhecimento do cancro,
que com frequencia se localiza na cérvice.
Nos homens, o cancro muitas vezes se forma na uretra e não e
visível. Durante esse estagio, as bactérias entram na corrente
sanguínea e no sistema linfático, que as distribuem amplamente
pelo corpo.
29. Sífilis 2° estágio da doença.
Muitas semanas após o estagio primário (o tempo exato varia e
os estágios podem se sobrepor), a doença entra no estágio
secundário, caracterizado principalmente por uma erupção
cutânea de aparência variável. A erupção é amplamente
distribuída pela pele e pelas membranas mucosas, sendo
especialmente visível nas regiões palmar
e plantar
30. Sífilis 2° estágio da doença.
O dano ocorrido aos tecidos neste estagio e no estagio terciário
tardio deve-se principalmente a resposta inflamatória aos
complexos imunes circulantes que se alojam em varias partes do
corpo.
Outros sintomas frequentemente observados são perda de tufos
de cabelo, mal-estar e febre leve. Algumas pessoas apresentam
sintomas neurológicos.
31. Sífilis 2° estágio da doença.
Neste estágio, as lesões da erupção contem muitas espiroquetas
e são muito infecciosas. A transmissão por contato sexual pode
ocorrer durante os estágios primário e secundário.
Dentistas e outros profissionais da saúde podem se infectar ao
entrarem em contato com os fluidos dessas lesões pela
penetração das espiroquetas através de lacerações diminutas na
pele.
32. Sífilis 3° estágio da doença.
Devido ao fato de os estágios primário e secundário da sífilis não
serem debilitantes, as pessoas podem entrar no período latente
sem que tenham recebido atendimento médico. Em ate 25% dos
casos não tratados, a doença reaparece em seu estagio terciário.
Esse estagio ocorre somente apos um intervalo de muitos anos
depois da ocorrência do período latente.
33. Sífilis 3° estágio da doença.
T. pallidum possui uma camada externa de lipídeos que estimula
uma resposta imune pouco efetiva, especialmente por reações
de complemento destruidoras de células.
Ele foi descrito como um “patogeno Teflon”.
No entanto, a maioria dos sintomas da sífilis terciária
provavelmente se deve as reações imunes do corpo (mediadas
por células) a sobrevivência das espiroquetas
34. Sífilis Congênita.
Uma das formas mais perturbadoras e perigosas da sífilis,
chamada de sífilis congênita, e transmitida através da placenta
para o feto.
O prejuízo do desenvolvimento mental e outros sintomas
neurológicos estão entre as conseqüências mais graves. Esse
tipo de infecção e mais comum quando a gestação ocorre
durante o período latente da doença.
A gestação durante os estágios primário e secundário mais
comumente produz um natimorto. O tratamento da mãe com
antibióticos durante os dois primeiros trimestres ira prevenir a
transmissão congênita.
35. TRATAMENTO
Medicamentoso
A penicilina benzatina, uma formulação de ação prolongada que
permanece efetiva no corpo por cerca de duas semanas, e o antibiótico
normalmente utilizado no tratamento da sífilis..
37. HIV / AIDS
Qual a diferença entre HIV e AIDS?
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana.
Causador da AIDS, o HIV, ataca o sistema imunológico,
responsável por defender o organismo de doenças.
As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é
alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si
mesmo.
Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de
outros para continuar a infecção.
38. HIV / AIDS
Qual a diferença entre HIV e AIDS?
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS.
Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar
sintomas e sem desenvolver a doença.
Mas, mesmo sem apresentar a doença, eles podem transmitir o
vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, pelo
compartilhamento seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a
gravidez e a amamentação.
39. HIV / AIDS
Qual a diferença entre HIV e AIDS?
A AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema
imunológico.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é
causada pelo HIV.
Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o
organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples
resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer.
O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
40. HIV / AIDS
AIDS não tem cura
E por mais que veiculem informações com informes que é
possível viver bem com AIDS.
NÃO O É!
Passar o resto da vida preso a coquetéis com mais de 35
medicamentos diários e pelo resto da vida não deixa ninguém
livre para viver bem
44. NÃO É DST ... Mas, é bom saber
Por não lavarem o órgão genital com água e sabão, muitos
brasileiros desenvolvem câncer e têm de sofrer mutilação
A sujeira, ou diretamente a falta de lavagem do pênis com água e
sabão, é a causadora de tumores que acometem atualmente mais de
4.000 brasileiros.
Em Minas, foram diagnosticados cerca de 60 casos e m 2006, segundo
levantamentos da SBU, concluídos em maio passado.
Sujeira leva a mais de mil amputações
de pênis por ano
46. Referência Bibliográficas:
http://www.aids.gov.br/aids
GERALD, J. Tortora. Microbiologia capitulo 26.
Modulo 3 principais síndromes Infecciosas : Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária – ANVISA
OLIVEIRA, Cláudia Hellena Ribeiro > Artigo : Brincando com o sexo e
de forma segura 2013 /09