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AVALIAÇÃO GLOBAL DA
FARMACOTERAPIA
Cassyano J Correr MSc PhD
Departamento de Farmácia
Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas
Universidade Federal do Paraná
Uma Abordagem Sobre os Processos da Farmacoterapia
http://www.caregivercollege.org/scoa
/images/Medications-
audio_html_5361ec31.jpg
“Pessoas que tomam vários medicamentos
diariamente, comumente vivenciam
dificuldades, dúvidas, esquecimento, problema
s ou cometem erros ligados ao tratamento que
podem gerar desperdício, insucesso
terapêutico, dano, sofrimento e até a morte”
2
http://www.xhbv.com/wp-content/uploads/2010/12/medication-
history.jpg
Polimedicação no idoso
• ~20% das pessoas com
mais 65 anos utilizam 10 ou
mais medicamentos
• Eventos adversos a
medicamentos afetam 5 a
35% dos idosos por ano
• São responsáveis por ~10%
de todas as internações em
idosos
3
JAMA. 2010 Oct 13;304(14):1592-601. Review.
Relação entre reações adversas a medicamentos e polifarmácia
Cresswell K M et al. Br Med Bull 2007;83:259-274
© The Author 2007. Published by Oxford University Press. All rights reserved.
Freqüência de problemas relacionados com medicamentos (PRM) por
paciente em relação ao número de medicamentos utilizados na
internação (n= 827 pacientes).
5
From:
Br J ClinPharmacol. 2007 February; 63(2): 187–195.
Published online 2006 August 30. doi: 10.1111/j.1365-
2125.2006.02744.x.
6
Indicação Medicamento
Regime
Terapêutico
Padrão de
Adesão do
paciente
Exposição
Resultado
Terapêutico
Farmacoterapia Ideal
7
Segurança
- A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde
- A farmacoterapia não agrava problemas de saúde pré-existentes
Efetividade
- O paciente apresenta a resposta esperada à medicação
- O regime terapêutico está adequado ao alcance das metas terapêuticas
Adesão Terapêutica
- O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime terapêutico
- O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa
Necessidade
- O paciente utiliza todos os medicamentos que necessita
- O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário
Correr & Otuki, 2011
P1
Seleção
P2
Administração
P3
Biofarmacêutico
P4
Farmacocinético
P5
Farmacodinâmico
P6
Resultados
Terapêuticos
Os Seis Processos da Farmacoterapia
8
Correr & Otuki, 2011
P1
Seleção
Os Seis Processos da Farmacoterapia
A definição de um tratamento
farmacológico para uma indicação
clínica específica. Colaboração
profissional – paciente ou
automedicação
9
P1
Seleção
Modelo OMS
Indicação Clínica
Objetivo
terapêutico
Grupos
Eficazes
Medicamento-I
Fármaco
Forma farmac.
Regime
Terapêutico
Como escolher um medicamento
Definir o diagnóstico
Especificar o objetivo terapêutico
Fazer um levantamento de grupos
eficazes
Escolher um medicamento-I
Fármaco, forma farmacêutica, regime
terapêutico
OMS, 1998
Integração das melhores evidências de pesquisa com a
habilidade clínica e a preferência do paciente
Melhor evidência
científica
Experiência
clínica
Valores do
paciente
COOK; MULROW; HAYNES, 1997; WANNMACHER; FUCHS, 2000
Saúde Baseada em Evidências
Elo entre a boa ciência e a boa prática clínica
Hierarquia da Evidência
COOK et al., 1992; ECCLES; FREEMANTLE; MASON, 1998
P2
Administração
Os Seis Processos da Farmacoterapia
A utilização do medicamento pelo
paciente ou a administração do
medicamento pelo profissional
14
P2
Administração
Modelos
Adesão ao
tratamento
Experiência de
Medicação
Persistência no
tratamento
Erros de
Administração
15
Drug Regimen Compliance: Issues in Clinical Trials and Patient Management 1999
Adesão & Eventos Adversos
Curva concentração x tempo
administração irregular
Fonte: Lüllmann, Color Atlas of Pharmacology © 2000
Thieme 17
Kaplan-Meier para 1.011 pacientes em
polifarmácia, de acordo com a adesão ao
tratamento
BMJ. 2006 September 9; 333(7567): 522.
RR 2.9
RR 1.8
Adesão vs. Persistência
ClinInterv Aging. 2008 June; 3(2): 279–297.
HCT = Health Care Team
OMS, 2003
As cinco dimensões da adesão terapêutica
20
Barreiras para a adesão ao tratamento
21
Paciente
Sistema de
Saúde
Provedor
•Interação do paciente com o
sistema de saúde
•A precariedade de acesso ou
consultas perdidas
•O tratamento inadequado pelos
funcionários da clínica
•Pobre acesso aos medicamentos
•Mudar para um formulário
diferente
•Incapacidade do paciente para
acessar farmácia
•Os altos custos de medicamentos
•Má comunicação provedor-
paciente
•O paciente tem uma má
compreensão da doença
•O paciente tem uma má
compreensão dos benefícios e
riscos do tratamento
•O paciente tem uma compreensão
deficiente do uso adequado dos
medicamentos
•Médico prescreve esquema
excessivamente complexo
•Interação do profissional com o sistema de saúde
•O pouco conhecimento dos custos dos medicamentos
•Pobre conhecimento sobre a cobertura de medicamentos
•Baixo nível de satisfação profissional
N Engl J Med 2005;353:487-97.
22
BAIXA
ADESÃO AO
TRATAMENTO
NÃO INTENCIONAL INTENCIONAL
• Esquecimento
• Compreensão
• Habilidades
físicas, cognitivas e
sensoriais
• Equívocos
• Recursos
• Motivação e
discernimento
• Crenças
• Experiência de medicação
Adesão vs. Regime Terapêutico
Dados extraídos de Claxton et al. 2001 PMID: 11558866
24
Medicamento / dose
7h30 12h00 16h30 20h00 23h
S/N Como está na prescriçãoCafé Almoço Lanche Jantar h.d.
A D A D A D A D -
HCTZ 1 Tomar 1 cpr pela manhã
METFORMINA 1 1 Tomar 1 cpr duas vezes ao dia
ENALAPRIL 1 1 Tomar 1 cpr de 12/ 12 h
DIGOXINA ½ Tomar 1/2 cpr ao dia
SINVASTATINA 1 Tomar 1 cpr pela noite
Número de tomadas diárias = 5
Medicamento / dose
7h30 12h00 16h30 20h00 23h
S/N Como está na prescriçãoCafé Almoço Lanche Jantar h.d.
A D A D A D A D -
HCTZ 1 Tomar 1 cpr pela manhã
METFORMINA 1 1 Tomar 1 cpr duas vezes ao dia
ENALAPRIL 1 1 Tomar 1 cpr de 12/ 12 h
DIGOXINA ½ Tomar 1/2 cpr ao dia
SINVASTATINA 1 Tomar 1 cpr pela noite
Número de tomadas diárias = 2
Experiência de Medicação
• Atitude
• Expectativas
• Receios
• Conhecimento
• Interferentes externos
• Comportamento
Pharmaceutical Care Practice: The Clinician's Guide 200425
Experiência de Medicação
• Atitude +
• Expectativas +
• Receios +
• Conhecimento +
• Interferentes externos
=
• Comportamento
Pharmaceutical Care Practice: The Clinician's Guide 200426
FORMAS DE MEDIR A ADESÃO
• Métodos Diretos
– Tratamento Diretamente
Observado
– Medida plasmática do
fármaco ou metabólito
– Medida de marcador
biológico no sangue
• Métodos indiretos
– Questionário, auto-relato
– Contagem de comprimidos
– Proporção de retirada de
comprimidos
– Avaliação da resposta
clínica
– Monitores eletrônicos
– Diários
27
TESTE DE HAYNES-SACKETT
• A maioria dos pacientes tem dificuldades para
tomar seus comprimidos. Você tem dificuldade
em tomar todos os seus:
Sim Não
• Neste último mês quantas vezes você
esqueceu-se de tomar o seu
remédio?____________
28
MEDIDA PSICOMÉTRICA DA ADESÃO AO TRATAMENTO
Morisky-Green-Levine (Modificado)
29
1. Esquece-se de tomar seus medicamentos?
2. Descuida-se do horário de tomar os medicamentos?
3. Pára de tomar os medicamentos porque está se sentindo melhor?
4. Pára de tomar os medicamentos porque está se sentindo pior?
5. Toma mais comprimidos do que o normal por estar se sentindo pior?
6. Interrompe o tratamento por ter deixado acabar os medicamentos?
7. Pára de tomar os medicamentos por alguma razão, que não a indicação
do médico?
NUNCA – QUASE NUNCA – ÀS VEZES – QUASE SEMPRE - SEMPRE
P1
Seleção
P2
Administração
ATIVIDADES
PROFISSIONAIS
Prescrição
Transcrição
Manipulação
Fracionamento
Preparo
Rotulagem
Separação
Dispensação
Administração (Enf.)
ERROS DE MEDICAÇÃO
30
P3
Biofarmacêutico
Os Seis Processos da Farmacoterapia
A liberação do fármaco e sua
dissolução no local de absorção ou
de administração. Também
chamado biofarmacotécnico.
31
P3
Biofarmacêutico
Modelos
Sistemas de
Liberação
Classificação
Biofarmacêutica
dos Fármacos
Equivalência
Farmacêutica
Bioequivalência
32
Desvios de qualidade
NA FARMÁCIA
DIPIRONA
Lotes de referência e genéricos
dentro dos limites (teor de PA)
Similares. Pelo menos um lote de
cada marca com problemas
(teor pouco abaixo)
NO DOMICÍLIO
DIPIRONA
43% das amostras
com teor abaixo
Até 42,6% de perda de teor
Contaminação com S. aureus,
E. coli e Salmonellasp,
fungos e leveduras
Ciênc. saúde coletiva vol.15 supl.3 Rio de
Janeiro Nov. 2010
Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.43 no.1 São
Paulo Jan./Mar. 2007
P4
Farmacocinético
Os Seis Processos da Farmacoterapia
A chegada do fármaco ao local de
ação. A concentração de fármaco
distribuída pelos tecidos e o tempo
para que todo fármaco seja eliminado.
34
P4
Farmacocinético
Modelo ADME
Absorção
Biodisponi-
bilidade
Distribuição Clearance
Meia-Vida
Cinética linear
ou não linear
35
P5
Farmacodinâmico
Os Seis Processos da Farmacoterapia
A interação entre o fármaco e
estruturas moleculares do organismo.
A produção do efeito farmacológico.
36
P5
Farmacodinâmico
Modelo Chave-Fechadura
Ação primária
-
tecido alvo
Ação primária
-
outros tecidos
Ação secundária
-
tecido alvo
Ação secundária
-
outros tecidos
37
Relação com a dose
(benefício:dano)
TempoSuscetibilidade
Paciente
Medicamento
Desfecho
Extrínseca
Intrínseca
Efeito
Resultado
Adaptado de: DrugSaf 2010; 33(1)
38
A relação com a dose
Hiper-suscetíveis
Respondedores
normais
Refratários
39
A relação com o tempo
Efeito / Tempo Ex. Benefícios Ex. Dano
Primeira dose Analgesia Hipotensão por captopril
Precoce Antibioticoterapia Diarréia por antibióticos
Intermediário Antihipertensivos
Hipersensibilidade
Tipo 2
Tardio Cálcio para osteopenia
Osteoporose por
corticóides
Retardados Vacinas Teratogênese
Independentes do
tempo
-
Queda por
benzodiazepínicos
40
Adaptado de: DrugSaf 2010; 33(1)
Fatores de suscetibilidade
41
FONTE DE
SUSCETIBILIDADE
Exemplos Implicações
Genética Polimorfismos CYP Screening?
Idade Neonatos
Idosos
Ajuste de dose
Sexo H/M Doses diferentes
Fisiologia alterada Gravidez Dose ou não uso
Fatores exógenos Interações Med Manejo ou não uso
Doenças Insuficiencia renal
Cirrose hepática
Screening
Ajuste de dose
Adaptado de: DrugSaf 2010; 33(1)
Interações medicamentosas
Medicamento -
Medicamento
Os efeitos de um ou
mais medicamentos
alterados pelo uso
simultâneo de
outro(s)
medicamento(s)
Medicamento -
Nutriente
Os efeitos de um ou
mais medicamentos
alterados pelo uso
simultâneo com
alimentos ou por
condições nutricionais
do paciente
Medicamento -
Doença
Exacerbações de
doenças, condições ou
síndromes pré-
existentes causadas
pelo uso de
medicamentos
específicos
P4
Farmacocinético
P5
Farmacodinâmico&P3
Biofarmacêutico &
Clinical Pharmacology – Bennett & Brown 2003
Interações Med-Med
44
http://reference.medscape.com/drug-interactionchecker
45
Glibenclamida
Metformina
Omeprazol
Considerar a
relevância clínica
P6
Resultados
Terapêuticos
Os Seis Processos da Farmacoterapia
A mudança no estado de saúde
decorrente do efeito farmacológico. As
manifestações biológicas, psíquicas e
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46
DOENÇA SAÚDE
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Farmacologia Clínica. 3aEd. 200547
P6
Resultados
Terapêuticos
Modelo
Efetividade Segurança
Avaliação de
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48
Resultados Negativos
INEFETIVIDADE
• Não alcança o objetivo
terapêutico de modo
satisfatório
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Eficiência
INSEGURANÇA
• Produz um novo problema
de saúde no paciente
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saúde pré-existente
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Toxicidade
49
Modelo ECHO
CLÍNICOS HUMANÍSTICOS ECONÔMICOS
ClinTher. 1993;15:1121–32.50
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Farmacologia Clínica. 3aEd. 200551
52
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Desfechos
Intermediários
Desfechos
Primordiais
Desfechos
Substitutos
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Viver mais pode ser bom, mas as
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melhor?
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53
54
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Pior estado de saúde
imaginável
Melhor estado de saúde
imaginável
Percepção Geral da Saúde
Qualidade de Vida
55
Qualidade
de vida
comunidade
educação
vida em
família
amizades
saúde
moradiacasamento
nação
auto-
estima
padrão de
vida
trabalho
Desfechos Econômicos
Viver mais e melhor seria ótimo,
mas quanto custa?
56
• Um tratamento pode ser avaliado do
ponto de vista econômico:
– Custo – Efetividade
$$ X Resultados Clínicos
– Custo – Utilidade
$$ X Qualidade de Vida (Utilidade)
– Custo – Benefício
$$ X economia de recursos $$
Desfechos Econômicos
57
Parametros fisiológicos e
biológicos
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Percepção geral da saúde
Qualidade de vida
relacionada à saúde
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medidores
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profissional
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JAMA 1995;273:59–65
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Fontes e Exemplos
Avaliados
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Profissional
Fisiológicos
Relatados
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cuidador
Relatados
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paciente
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Dependência /
Autonomia
Estado Funcional
VEF1
HbA1c
PA
FC
Tamanho tumor
Percepção Geral
Bem estar
Sintomas
Qualidade de vida
Satisfação
http://www.ispor.org/terminology/
59
http://pasi.corti.li/
Exemplo: PASI (Psoríase)
http://3.bp.blogspot.com/_fN6jLRmSg8k/SKdTl
7we9wI/AAAAAAAAAlc/_nxU0AtPXgg/s400/es
cala+de+dor+a.jpg
Exemplo: Escala de dor
61
62
Paciente Seleção Administração Resultados
Terapêuticos
Fatores de risco
da farmacoterapia
Liberação => Cinética => Dinâmica
Idade
Sexo
Peso, Altura, Cintur
a
Doenças
Fisiologia alterada
Cognição & Função
História pregressa
Família, Meio Social
Comportamento
Indicações clínicas
Medicamentos
Regime terapêutico
(dose, freq.,
duração)
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terapêuticos
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Condições não
tratadas
Rotina de medicação
Mapa posológico
Uso correto
(preparo, armazena
mento, administraçã
o)
Adesão ao
tratamento
Efetividade
(parâmetros
biológicos,
sintomas, quadro
funcional)
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Qualidade de vida
Impacto econômico
(eficiência)
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Fisiologia alterada
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indicações
Genética
Terapêutica &
Interações
Fatores cognitivos,
funcionais e sociais
Construção do
Estado Situacional
Modelo de Avaliação Ampla da Farmacoterapia
Fatores que podem
alterar a qualidade,
cinética ou dinâmica de
medicamentos
Fatores ligados ao paciente, à seleção ou administração do medicamento que aumentam o risco de não
efetividade ou reações adversos
Correr & Otuki, 2011
Muito Obrigado!
Cassyano J Correr
Departamento de Farmácia
Universidade Federal do Paraná
cassyano@ufpr.br

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  • 1. AVALIAÇÃO GLOBAL DA FARMACOTERAPIA Cassyano J Correr MSc PhD Departamento de Farmácia Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas Universidade Federal do Paraná Uma Abordagem Sobre os Processos da Farmacoterapia
  • 2. http://www.caregivercollege.org/scoa /images/Medications- audio_html_5361ec31.jpg “Pessoas que tomam vários medicamentos diariamente, comumente vivenciam dificuldades, dúvidas, esquecimento, problema s ou cometem erros ligados ao tratamento que podem gerar desperdício, insucesso terapêutico, dano, sofrimento e até a morte” 2
  • 3. http://www.xhbv.com/wp-content/uploads/2010/12/medication- history.jpg Polimedicação no idoso • ~20% das pessoas com mais 65 anos utilizam 10 ou mais medicamentos • Eventos adversos a medicamentos afetam 5 a 35% dos idosos por ano • São responsáveis por ~10% de todas as internações em idosos 3 JAMA. 2010 Oct 13;304(14):1592-601. Review.
  • 4. Relação entre reações adversas a medicamentos e polifarmácia Cresswell K M et al. Br Med Bull 2007;83:259-274 © The Author 2007. Published by Oxford University Press. All rights reserved.
  • 5. Freqüência de problemas relacionados com medicamentos (PRM) por paciente em relação ao número de medicamentos utilizados na internação (n= 827 pacientes). 5 From: Br J ClinPharmacol. 2007 February; 63(2): 187–195. Published online 2006 August 30. doi: 10.1111/j.1365- 2125.2006.02744.x.
  • 6. 6 Indicação Medicamento Regime Terapêutico Padrão de Adesão do paciente Exposição Resultado Terapêutico
  • 7. Farmacoterapia Ideal 7 Segurança - A farmacoterapia não produz novos problemas de saúde - A farmacoterapia não agrava problemas de saúde pré-existentes Efetividade - O paciente apresenta a resposta esperada à medicação - O regime terapêutico está adequado ao alcance das metas terapêuticas Adesão Terapêutica - O paciente compreende e é capaz de cumprir o regime terapêutico - O paciente concorda e adere ao tratamento numa postura ativa Necessidade - O paciente utiliza todos os medicamentos que necessita - O paciente não utiliza nenhum medicamento desnecessário Correr & Otuki, 2011
  • 9. P1 Seleção Os Seis Processos da Farmacoterapia A definição de um tratamento farmacológico para uma indicação clínica específica. Colaboração profissional – paciente ou automedicação 9
  • 11. Como escolher um medicamento Definir o diagnóstico Especificar o objetivo terapêutico Fazer um levantamento de grupos eficazes Escolher um medicamento-I Fármaco, forma farmacêutica, regime terapêutico OMS, 1998
  • 12. Integração das melhores evidências de pesquisa com a habilidade clínica e a preferência do paciente Melhor evidência científica Experiência clínica Valores do paciente COOK; MULROW; HAYNES, 1997; WANNMACHER; FUCHS, 2000 Saúde Baseada em Evidências Elo entre a boa ciência e a boa prática clínica
  • 13. Hierarquia da Evidência COOK et al., 1992; ECCLES; FREEMANTLE; MASON, 1998
  • 14. P2 Administração Os Seis Processos da Farmacoterapia A utilização do medicamento pelo paciente ou a administração do medicamento pelo profissional 14
  • 16. Drug Regimen Compliance: Issues in Clinical Trials and Patient Management 1999 Adesão & Eventos Adversos
  • 17. Curva concentração x tempo administração irregular Fonte: Lüllmann, Color Atlas of Pharmacology © 2000 Thieme 17
  • 18. Kaplan-Meier para 1.011 pacientes em polifarmácia, de acordo com a adesão ao tratamento BMJ. 2006 September 9; 333(7567): 522. RR 2.9 RR 1.8
  • 19. Adesão vs. Persistência ClinInterv Aging. 2008 June; 3(2): 279–297.
  • 20. HCT = Health Care Team OMS, 2003 As cinco dimensões da adesão terapêutica 20
  • 21. Barreiras para a adesão ao tratamento 21 Paciente Sistema de Saúde Provedor •Interação do paciente com o sistema de saúde •A precariedade de acesso ou consultas perdidas •O tratamento inadequado pelos funcionários da clínica •Pobre acesso aos medicamentos •Mudar para um formulário diferente •Incapacidade do paciente para acessar farmácia •Os altos custos de medicamentos •Má comunicação provedor- paciente •O paciente tem uma má compreensão da doença •O paciente tem uma má compreensão dos benefícios e riscos do tratamento •O paciente tem uma compreensão deficiente do uso adequado dos medicamentos •Médico prescreve esquema excessivamente complexo •Interação do profissional com o sistema de saúde •O pouco conhecimento dos custos dos medicamentos •Pobre conhecimento sobre a cobertura de medicamentos •Baixo nível de satisfação profissional N Engl J Med 2005;353:487-97.
  • 22. 22 BAIXA ADESÃO AO TRATAMENTO NÃO INTENCIONAL INTENCIONAL • Esquecimento • Compreensão • Habilidades físicas, cognitivas e sensoriais • Equívocos • Recursos • Motivação e discernimento • Crenças • Experiência de medicação
  • 23. Adesão vs. Regime Terapêutico Dados extraídos de Claxton et al. 2001 PMID: 11558866
  • 24. 24 Medicamento / dose 7h30 12h00 16h30 20h00 23h S/N Como está na prescriçãoCafé Almoço Lanche Jantar h.d. A D A D A D A D - HCTZ 1 Tomar 1 cpr pela manhã METFORMINA 1 1 Tomar 1 cpr duas vezes ao dia ENALAPRIL 1 1 Tomar 1 cpr de 12/ 12 h DIGOXINA ½ Tomar 1/2 cpr ao dia SINVASTATINA 1 Tomar 1 cpr pela noite Número de tomadas diárias = 5 Medicamento / dose 7h30 12h00 16h30 20h00 23h S/N Como está na prescriçãoCafé Almoço Lanche Jantar h.d. A D A D A D A D - HCTZ 1 Tomar 1 cpr pela manhã METFORMINA 1 1 Tomar 1 cpr duas vezes ao dia ENALAPRIL 1 1 Tomar 1 cpr de 12/ 12 h DIGOXINA ½ Tomar 1/2 cpr ao dia SINVASTATINA 1 Tomar 1 cpr pela noite Número de tomadas diárias = 2
  • 25. Experiência de Medicação • Atitude • Expectativas • Receios • Conhecimento • Interferentes externos • Comportamento Pharmaceutical Care Practice: The Clinician's Guide 200425
  • 26. Experiência de Medicação • Atitude + • Expectativas + • Receios + • Conhecimento + • Interferentes externos = • Comportamento Pharmaceutical Care Practice: The Clinician's Guide 200426
  • 27. FORMAS DE MEDIR A ADESÃO • Métodos Diretos – Tratamento Diretamente Observado – Medida plasmática do fármaco ou metabólito – Medida de marcador biológico no sangue • Métodos indiretos – Questionário, auto-relato – Contagem de comprimidos – Proporção de retirada de comprimidos – Avaliação da resposta clínica – Monitores eletrônicos – Diários 27
  • 28. TESTE DE HAYNES-SACKETT • A maioria dos pacientes tem dificuldades para tomar seus comprimidos. Você tem dificuldade em tomar todos os seus: Sim Não • Neste último mês quantas vezes você esqueceu-se de tomar o seu remédio?____________ 28
  • 29. MEDIDA PSICOMÉTRICA DA ADESÃO AO TRATAMENTO Morisky-Green-Levine (Modificado) 29 1. Esquece-se de tomar seus medicamentos? 2. Descuida-se do horário de tomar os medicamentos? 3. Pára de tomar os medicamentos porque está se sentindo melhor? 4. Pára de tomar os medicamentos porque está se sentindo pior? 5. Toma mais comprimidos do que o normal por estar se sentindo pior? 6. Interrompe o tratamento por ter deixado acabar os medicamentos? 7. Pára de tomar os medicamentos por alguma razão, que não a indicação do médico? NUNCA – QUASE NUNCA – ÀS VEZES – QUASE SEMPRE - SEMPRE
  • 31. P3 Biofarmacêutico Os Seis Processos da Farmacoterapia A liberação do fármaco e sua dissolução no local de absorção ou de administração. Também chamado biofarmacotécnico. 31
  • 33. Desvios de qualidade NA FARMÁCIA DIPIRONA Lotes de referência e genéricos dentro dos limites (teor de PA) Similares. Pelo menos um lote de cada marca com problemas (teor pouco abaixo) NO DOMICÍLIO DIPIRONA 43% das amostras com teor abaixo Até 42,6% de perda de teor Contaminação com S. aureus, E. coli e Salmonellasp, fungos e leveduras Ciênc. saúde coletiva vol.15 supl.3 Rio de Janeiro Nov. 2010 Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.43 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2007
  • 34. P4 Farmacocinético Os Seis Processos da Farmacoterapia A chegada do fármaco ao local de ação. A concentração de fármaco distribuída pelos tecidos e o tempo para que todo fármaco seja eliminado. 34
  • 36. P5 Farmacodinâmico Os Seis Processos da Farmacoterapia A interação entre o fármaco e estruturas moleculares do organismo. A produção do efeito farmacológico. 36
  • 37. P5 Farmacodinâmico Modelo Chave-Fechadura Ação primária - tecido alvo Ação primária - outros tecidos Ação secundária - tecido alvo Ação secundária - outros tecidos 37
  • 38. Relação com a dose (benefício:dano) TempoSuscetibilidade Paciente Medicamento Desfecho Extrínseca Intrínseca Efeito Resultado Adaptado de: DrugSaf 2010; 33(1) 38
  • 39. A relação com a dose Hiper-suscetíveis Respondedores normais Refratários 39
  • 40. A relação com o tempo Efeito / Tempo Ex. Benefícios Ex. Dano Primeira dose Analgesia Hipotensão por captopril Precoce Antibioticoterapia Diarréia por antibióticos Intermediário Antihipertensivos Hipersensibilidade Tipo 2 Tardio Cálcio para osteopenia Osteoporose por corticóides Retardados Vacinas Teratogênese Independentes do tempo - Queda por benzodiazepínicos 40 Adaptado de: DrugSaf 2010; 33(1)
  • 41. Fatores de suscetibilidade 41 FONTE DE SUSCETIBILIDADE Exemplos Implicações Genética Polimorfismos CYP Screening? Idade Neonatos Idosos Ajuste de dose Sexo H/M Doses diferentes Fisiologia alterada Gravidez Dose ou não uso Fatores exógenos Interações Med Manejo ou não uso Doenças Insuficiencia renal Cirrose hepática Screening Ajuste de dose Adaptado de: DrugSaf 2010; 33(1)
  • 42. Interações medicamentosas Medicamento - Medicamento Os efeitos de um ou mais medicamentos alterados pelo uso simultâneo de outro(s) medicamento(s) Medicamento - Nutriente Os efeitos de um ou mais medicamentos alterados pelo uso simultâneo com alimentos ou por condições nutricionais do paciente Medicamento - Doença Exacerbações de doenças, condições ou síndromes pré- existentes causadas pelo uso de medicamentos específicos P4 Farmacocinético P5 Farmacodinâmico&P3 Biofarmacêutico &
  • 43. Clinical Pharmacology – Bennett & Brown 2003
  • 46. P6 Resultados Terapêuticos Os Seis Processos da Farmacoterapia A mudança no estado de saúde decorrente do efeito farmacológico. As manifestações biológicas, psíquicas e sociais decorrentes dessa mudança. 46
  • 47. DOENÇA SAÚDE Efeito Placebo Arte do terapeuta História Natural da Doença Regressão à média Efeito intrínseco do medicamento Farmacologia Clínica. 3aEd. 200547
  • 49. Resultados Negativos INEFETIVIDADE • Não alcança o objetivo terapêutico de modo satisfatório • Efetividade x Eficácia x Eficiência INSEGURANÇA • Produz um novo problema de saúde no paciente • Agrava um problema de saúde pré-existente • Reações Adversas x Toxicidade 49
  • 50. Modelo ECHO CLÍNICOS HUMANÍSTICOS ECONÔMICOS ClinTher. 1993;15:1121–32.50
  • 51. Risco absoluto para AVC por níveis pressóricos Farmacologia Clínica. 3aEd. 200551
  • 53. Viver mais pode ser bom, mas as pessoas não querem também viver melhor? Desfechos Humanísticos 53
  • 54. 54 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Pior estado de saúde imaginável Melhor estado de saúde imaginável Percepção Geral da Saúde
  • 55. Qualidade de Vida 55 Qualidade de vida comunidade educação vida em família amizades saúde moradiacasamento nação auto- estima padrão de vida trabalho
  • 56. Desfechos Econômicos Viver mais e melhor seria ótimo, mas quanto custa? 56
  • 57. • Um tratamento pode ser avaliado do ponto de vista econômico: – Custo – Efetividade $$ X Resultados Clínicos – Custo – Utilidade $$ X Qualidade de Vida (Utilidade) – Custo – Benefício $$ X economia de recursos $$ Desfechos Econômicos 57
  • 58. Parametros fisiológicos e biológicos Quadro sintomático Quadro funcional Percepção geral da saúde Qualidade de vida relacionada à saúde Exames laboratoriais e medidores Avaliação do profissional Resultados reportados pelo paciente / cuidador Modelo de desfechos em saúde JAMA 1995;273:59–65
  • 59. Avaliação de resultados do paciente Fontes e Exemplos Avaliados pelo Profissional Fisiológicos Relatados pelo cuidador Relatados pelo paciente Impressões globais Observações Testes de função Dependência / Autonomia Estado Funcional VEF1 HbA1c PA FC Tamanho tumor Percepção Geral Bem estar Sintomas Qualidade de vida Satisfação http://www.ispor.org/terminology/ 59
  • 62. 62 Paciente Seleção Administração Resultados Terapêuticos Fatores de risco da farmacoterapia Liberação => Cinética => Dinâmica Idade Sexo Peso, Altura, Cintur a Doenças Fisiologia alterada Cognição & Função História pregressa Família, Meio Social Comportamento Indicações clínicas Medicamentos Regime terapêutico (dose, freq., duração) Objetivos terapêuticos Medicamentos sem indicação clara Condições não tratadas Rotina de medicação Mapa posológico Uso correto (preparo, armazena mento, administraçã o) Adesão ao tratamento Efetividade (parâmetros biológicos, sintomas, quadro funcional) Segurança Percepção da saúde Qualidade de vida Impacto econômico (eficiência) Idade Fisiologia alterada Doenças & Contra- indicações Genética Terapêutica & Interações Fatores cognitivos, funcionais e sociais Construção do Estado Situacional Modelo de Avaliação Ampla da Farmacoterapia Fatores que podem alterar a qualidade, cinética ou dinâmica de medicamentos Fatores ligados ao paciente, à seleção ou administração do medicamento que aumentam o risco de não efetividade ou reações adversos Correr & Otuki, 2011
  • 63. Muito Obrigado! Cassyano J Correr Departamento de Farmácia Universidade Federal do Paraná cassyano@ufpr.br