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PROGRAMA DE PLANEJAMENTO
ENERGÉTICO-COPPE-UFRJ
ANÁLISE DO CICLO DE
VIDA DO BIODIESEL
DE SOJA
Carlos Alejos Altamirano Carlos Alejos. EQ-UFRJ
Avaliação do ciclo de vida do biodiesel de
soja em cada uma das etapas do processo de
produção:
•Agricultura
•Transporte da matéria prima até usina
• Processamento e transformação
•Transporte do produto ate o consumidor
•Uso, combustão
Serão apresentados os resultados obtidos
por diversos especialistas na área.
Considerações: produção por via
trasnesterificação por catálise química. Não
se considera a refinação do glicerol ou
aproveitamento de resíduos
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
1. OBJETIVO
2.1.1. Análise do ciclo de vida da energia:
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
2.1 Indicadores de desempenho sustentável
2.1.2. Análise do ciclo de CO2:
2. METODOLOGIA
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
2.1.3. Avaliação Emergética:
2.1.3.1. Renovabilidade Emergética %R:
R: Emergia renovável
Y: Emergia total
F: Recursos não renováveis da economia
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2.1.3.3. Taxa de carga ambiental ELR:
2.1.3.2. Taxa de eficiência emergetica EYR
2.1.3.2. Índice de sustentabilidade EIS:
3. SOJA: USOS
E PRODUTOS
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
PRODUTO COMPOSIҪÃO
Óleo 18,0%
Farelo 81,3%
Lecitina 0,7%
PRODUTO USOS
Óleo
Nutrição humana,
pinturas, biodiesel
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gado, peixe.
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nutricional
4. CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE SOJA
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
Efluentes
CO2, VOC,CO
Biodiesel
Uso
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Petróleo
5. RESULTADOS
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
Intensidade de materiais
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Petróleo
0,27Kg
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Área agrícola
5,22m2
Eletricidade
0,063KWh
Fonte: Cavallet e Ortega
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
5.1. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DA ENERGIA
Produto Relação de energia Referência
Biodiesel de soja (Brasil) 2,48 Cavallet e Ortega 2008
Biodiesel de soja (USA) 0,76 Pimentel e Patzek, 2005
Biodiesel de soja (USA) 3,20 Sheehan, 1998
Biodiesel de soja (Itália) 0,70-1,60 Venturi e Venturi, 2003
Transformação
Energia Fóssil – Energia usada Energia renovável – Energia gerada
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
5.2. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DO CO2
Produto
Kg/ L de
biodiesel
Kg/ha
ano
Referência
Biodiesel de
soja (Brasil)
0,864 588,2
Cavallet e
Ortega
2008
Captura EmissãoEmissão
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
5.3. AVALIAҪÃO EMERGETICA
Indicador Valor Referência
Renovabilidade %R 30,70% Recomendado: 70%
Eficiência emergética EYR 1,62
EYR>1: Maior dependência da natureza
EYR<1: Maior dependência da economia
Taxa de carga ambiental ELR 3,20
ELR < 2: Baixos impactos ambientais
3 < ELR < 10: Impactos ambientais
moderados
ELR>10: Altos impactos ambientais .
(Brown e Ulgiati)
Índice de sustentabilidade EIS 0,72
EIS < 1: Sistemas consumidores de recursos.
1<EIS<10: Sistemas com contribuição para a
sociedade sem uma pesada carga
ambiental. (Brown e Ulgiati, 2004)
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
6. IMPACTO POR ETAPAS
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
7. COMPARAҪÃO COM OUTROS SISTEMAS
Produto
Relação de
energia
Referência
Biodiesel de soja (Brasil) 2,48 Cavallet e Ortega 2008
Biodiesel de canola 1,04 - 1,59 Janulis, 2004
Biodiesel de girasol 1,21 - 0,98 Giampietro e Ulgiati, 2005
Biodiesel de dendê 8,00 Venturi e Venturi, 2003
Etanol de cana (Brasil) 4,35 Bastiononi e Marchettini
Petróleo 10 - 15 Ulgiati, 2001
Energia eólica 8,0 Ulgiati, 2001
• A análise do ciclo de vida mostrou-se eficiente para avaliar o
desempenho ambiental para a produção de biodiesel de soja.
• O biodiesel de soja não é totalmente um combustível renovável.
70% da energia que é usada vem de fonte fóssil. Uso de petróleo
nas caldeiras e o metanol que vem da petroquímica.
• Segundo a avaliação emergetica e indicadores de desempenho a
produção de biodiesel de soja no Brasil está ainda longe de ser
considerada sustentável.
• A etapa que tem maior impacto é a agricultura.
• A industria de biodiesel não é economicamente viável. É
bancada pelo governo.
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
8. CONCLUSÕES
• Argonne National Laboratory, 2008. Life-Cycle Assessment of Energy and Greenhouse Gas Effects of Soybean-Derivated
Biodiesel and Renewable Biofuels.
• Embrapa, 2001. Tecnologia para a produção de óleo de soja: descrição das etapas, equipamentos, produtos e subprodutos.
• Dora E. López; Joseph C. Mullins; and David A. Bruce, 2010. Energy Life Cycle Assessment for the Production of Biodiesel from
Rendered Lipids in the United States. Clemson University USA.
• Enrique Ortega; Otávio Cavalett. Are biofuels renewable energy sources? UNICAMP.
• EPA, 2006. Life Cycle Assessment: Principles and Practice.
• Full Fuel Cycle Assessment: Well-To-Wheels Energy Imput, emissions, and water impact.
• Jose Vicente Rodrigues Ferreira, 2004. Analise de ciclo de vida dos produtos. Instituto Politécnico de Viseu.
• Otavio Cavallet. Analise do ciclo de vida da soja. Tese de dissertação doutorado UNICAMP.
• Otavio Cavallet. Environmental Impacts Assessment of Biodiesel Production from Soybean in Brazil. International Workshop:
Advanced in cleaner production.
• Renato Dorsa, 2004. Tecnologia de Óleos Vegetais, GEA Westfalia Separator do Brasil.
• The United Soybean Board, 2008. How the global oilseed and grain trade works.
• Site: www. wikipédia.com
• Site: www.emergysystem.org
Carlos Alejos. EQ-UFRJ
9. BIBLIOGRAFIA
OBRIGADO
DÚVIDAS?
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Acv do biodiesel de soja

  • 1. PROGRAMA DE PLANEJAMENTO ENERGÉTICO-COPPE-UFRJ ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE SOJA Carlos Alejos Altamirano Carlos Alejos. EQ-UFRJ
  • 2. Avaliação do ciclo de vida do biodiesel de soja em cada uma das etapas do processo de produção: •Agricultura •Transporte da matéria prima até usina • Processamento e transformação •Transporte do produto ate o consumidor •Uso, combustão Serão apresentados os resultados obtidos por diversos especialistas na área. Considerações: produção por via trasnesterificação por catálise química. Não se considera a refinação do glicerol ou aproveitamento de resíduos Carlos Alejos. EQ-UFRJ 1. OBJETIVO
  • 3. 2.1.1. Análise do ciclo de vida da energia: Carlos Alejos. EQ-UFRJ 2.1 Indicadores de desempenho sustentável 2.1.2. Análise do ciclo de CO2: 2. METODOLOGIA
  • 4. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 2.1.3. Avaliação Emergética: 2.1.3.1. Renovabilidade Emergética %R: R: Emergia renovável Y: Emergia total F: Recursos não renováveis da economia N:Recursos não renováveis da natureza 2.1.3.3. Taxa de carga ambiental ELR: 2.1.3.2. Taxa de eficiência emergetica EYR 2.1.3.2. Índice de sustentabilidade EIS:
  • 5. 3. SOJA: USOS E PRODUTOS Carlos Alejos. EQ-UFRJ PRODUTO COMPOSIҪÃO Óleo 18,0% Farelo 81,3% Lecitina 0,7% PRODUTO USOS Óleo Nutrição humana, pinturas, biodiesel Farelo Nutrição animal: gado, peixe. Lecitina Suprimento nutricional
  • 6. 4. CICLO DE VIDA DO BIODIESEL DE SOJA Carlos Alejos. EQ-UFRJ Efluentes CO2, VOC,CO Biodiesel Uso FertilizantesAgroquímicos Petróleo
  • 7. 5. RESULTADOS Carlos Alejos. EQ-UFRJ Intensidade de materiais 1 Litro Petróleo 0,27Kg Água 8957Kg Fertilizante 0,206Kg Agroquímico 0,004Kg Área agrícola 5,22m2 Eletricidade 0,063KWh Fonte: Cavallet e Ortega
  • 8. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 5.1. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DA ENERGIA Produto Relação de energia Referência Biodiesel de soja (Brasil) 2,48 Cavallet e Ortega 2008 Biodiesel de soja (USA) 0,76 Pimentel e Patzek, 2005 Biodiesel de soja (USA) 3,20 Sheehan, 1998 Biodiesel de soja (Itália) 0,70-1,60 Venturi e Venturi, 2003 Transformação Energia Fóssil – Energia usada Energia renovável – Energia gerada
  • 9. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 5.2. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DO CO2 Produto Kg/ L de biodiesel Kg/ha ano Referência Biodiesel de soja (Brasil) 0,864 588,2 Cavallet e Ortega 2008 Captura EmissãoEmissão
  • 10. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 5.3. AVALIAҪÃO EMERGETICA Indicador Valor Referência Renovabilidade %R 30,70% Recomendado: 70% Eficiência emergética EYR 1,62 EYR>1: Maior dependência da natureza EYR<1: Maior dependência da economia Taxa de carga ambiental ELR 3,20 ELR < 2: Baixos impactos ambientais 3 < ELR < 10: Impactos ambientais moderados ELR>10: Altos impactos ambientais . (Brown e Ulgiati) Índice de sustentabilidade EIS 0,72 EIS < 1: Sistemas consumidores de recursos. 1<EIS<10: Sistemas com contribuição para a sociedade sem uma pesada carga ambiental. (Brown e Ulgiati, 2004)
  • 11. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 6. IMPACTO POR ETAPAS
  • 12. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 7. COMPARAҪÃO COM OUTROS SISTEMAS Produto Relação de energia Referência Biodiesel de soja (Brasil) 2,48 Cavallet e Ortega 2008 Biodiesel de canola 1,04 - 1,59 Janulis, 2004 Biodiesel de girasol 1,21 - 0,98 Giampietro e Ulgiati, 2005 Biodiesel de dendê 8,00 Venturi e Venturi, 2003 Etanol de cana (Brasil) 4,35 Bastiononi e Marchettini Petróleo 10 - 15 Ulgiati, 2001 Energia eólica 8,0 Ulgiati, 2001
  • 13. • A análise do ciclo de vida mostrou-se eficiente para avaliar o desempenho ambiental para a produção de biodiesel de soja. • O biodiesel de soja não é totalmente um combustível renovável. 70% da energia que é usada vem de fonte fóssil. Uso de petróleo nas caldeiras e o metanol que vem da petroquímica. • Segundo a avaliação emergetica e indicadores de desempenho a produção de biodiesel de soja no Brasil está ainda longe de ser considerada sustentável. • A etapa que tem maior impacto é a agricultura. • A industria de biodiesel não é economicamente viável. É bancada pelo governo. Carlos Alejos. EQ-UFRJ 8. CONCLUSÕES
  • 14. • Argonne National Laboratory, 2008. Life-Cycle Assessment of Energy and Greenhouse Gas Effects of Soybean-Derivated Biodiesel and Renewable Biofuels. • Embrapa, 2001. Tecnologia para a produção de óleo de soja: descrição das etapas, equipamentos, produtos e subprodutos. • Dora E. López; Joseph C. Mullins; and David A. Bruce, 2010. Energy Life Cycle Assessment for the Production of Biodiesel from Rendered Lipids in the United States. Clemson University USA. • Enrique Ortega; Otávio Cavalett. Are biofuels renewable energy sources? UNICAMP. • EPA, 2006. Life Cycle Assessment: Principles and Practice. • Full Fuel Cycle Assessment: Well-To-Wheels Energy Imput, emissions, and water impact. • Jose Vicente Rodrigues Ferreira, 2004. Analise de ciclo de vida dos produtos. Instituto Politécnico de Viseu. • Otavio Cavallet. Analise do ciclo de vida da soja. Tese de dissertação doutorado UNICAMP. • Otavio Cavallet. Environmental Impacts Assessment of Biodiesel Production from Soybean in Brazil. International Workshop: Advanced in cleaner production. • Renato Dorsa, 2004. Tecnologia de Óleos Vegetais, GEA Westfalia Separator do Brasil. • The United Soybean Board, 2008. How the global oilseed and grain trade works. • Site: www. wikipédia.com • Site: www.emergysystem.org Carlos Alejos. EQ-UFRJ 9. BIBLIOGRAFIA