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Idade Média
Invenções
Construções
Ideias
Um período de importantes invenções!
Nossas Roupas!
Pensemos num dia comum de uma
pessoa comum. Tudo começa com
algumas invenções medievais: ela põe
sua roupa de baixo (que os romanos
conheciam mas não usavam), veste
calças compridas (antes, gregos e
romanos usavam túnica, peça inteiriça,
longa, que cobria todo o corpo), passa
um cinto fechado com fivela (antes ele
era amarrado). A seguir, põe uma
camisa e faz um gesto simples,
automático, tocando pequenos objetos
que também relembram a Idade Média,
quando foram inventados, por volta de
1204: os botões. Então ela põe os
óculos (criados em torno de 1285,
provavelmente na Itália) e vai verificar
sua aparência num espelho de vidro
(concepção do século XIII). Por fim,
antes de sair olha para fora através da
janela de vidro (outra invenção
medieval, de fins do século XIV) para
ver como está o tempo.
Nosso calendário
Ao chegar na escola ou no
trabalho, ela consulta um
calendário e verifica quando
será, digamos, a Páscoa este
ano: 23 de março de 2008. Assim
fazendo, ela pratica sem
perceber alguns ensinamentos
medievais. Foi um monge do
século VI que estabeleceu o
sistema de contar os anos a
partir do nascimento de Cristo.
Essa data (25 de dezembro) e o
dia de Páscoa (variável) também
foram estabelecidos pelos
homens da Idade Média.
Nossos algarismos!
 Mais ainda, ao escrever aquela data – 23/3/2008 –,
usamos os chamados algarismos arábicos, inventados na
Índia e levados pelos árabes para a Europa, onde foram
aperfeiçoados e difundidos desde o começo do século XIII.
O uso desses algarismos permitiu progressos tanto nos
cálculos cotidianos quanto na matemática, por serem
bem mais flexíveis que os algarismos romanos
anteriormente utilizados. Por exemplo, podemos escrever
aquela data com apenas sete sinais, mas seria necessário
o dobro em algarismos romanos (XXIII/III/MMVIII).
Nosso livro!
Para começar a trabalhar, a pessoa
possivelmente abrirá um livro para
procurar alguma informação, e
assim homenageará de novo a Idade
Média, época em que surgiu a idéia
de substituir o incômodo rolo no
qual os romanos escreviam. Com
este, quando se queria localizar
certa passagem do texto, era
preciso desenrolar metros de folhas
coladas umas nas outras. Além
disso, o rolo desperdiçava material
e espaço, pois nele se escrevia
apenas de um lado das folhas. O
formato bem mais interessante do
livro ficou ainda melhor com a
invenção da imprensa, em meados
do século XV, que permitiu
multiplicar os exemplares e assim
barateá-los.
Nossos hábitos!
Sentindo fome, a pessoa levanta os
olhos e consulta o relógio na parede
da sala, imitando gesto inaugurado
pelos medievais. Foram eles que
criaram, em fins do século XIII, um
mecanismo para medir o passar do
tempo, independentemente da
época do ano e das condições
climáticas. Sendo hora do almoço, a
pessoa vai para casa ou para o
restaurante e senta-se à mesa. Eis
aí outra novidade medieval! Na
Antiguidade, as pessoas comiam
recostadas numa espécie de sofá,
apoiadas sobre o antebraço. Da
mesma forma que os medievais,
pegamos os alimentos com colher
(criada aproximadamente em 1285)
e garfo (século XI, de uso difundido
no XIV).
Universidades!
À noite, enfim, a pessoa vai à
universidade, instituição que em
pleno século XXI ainda guarda as
características básicas do século
XII, quando surgiu. As aulas, com
freqüência, são dadas a partir
de um texto que é explicado
pelo professor e depois debatido
pelos alunos. Alguns deles
recebem um auxílio financeiro
para poderem estudar, como no
colégio fundado pelo cônego
Roberto de Sorbon (1201-1274) e
que se tornaria o centro da
Universidade de Paris.
Xadrez
Depois de mais um dia de
trabalho e estudo, algumas
pessoas querem relaxar um
pouco e passam na casa de
amigos para jogar cartas,
divertimento criado em fins do
século XIV, como lembram os
desenhos dos naipes e a
existência de reis, rainhas e
valetes. Outros preferem
manter a mente bem ativa e vão
praticar xadrez, jogo muito
apreciado pela nobreza feudal,
daí a presença de peças como os
bispos, as torres e as rainhas.
Arte na Idade Média
Durante a idade medieval (séculos V-
XIV) a arte se caracterizou pela
integração da pintura, escultura e
arquitetura. Nesse período, a igreja
católica exerceu forte controle sobre
a produção científica e cultural
concretizando uma ligação entre a
produção artística com o cristianismo.
Isto proporcionou a predominância
dos temas religiosos nas artes
plásticas, na literatura, na música, na
arquitetura e no teatro. O imaginário
dessa época esteve sempre voltado
para o teocentrismo (Deus como
centro de tudo). As artes que mais se
destacaram na Idade Média foram as
artes plásticas: arquitetura, pintura e
escultura. Suas principais realizações
foram as igrejas, podendo-se
distinguir, nelas, dois estilos básicos:
o românico e gótico.
DANÇA E MÚSICA MEDIEVAL
Durante toda a Idade Média,
a música profana fez parte
da corte medieval. Servia
para dançar, para animar o
jantar, para se ouvir. Era
indispensáveis em cerimônias
civis, militares, feriados e
outras ocasiões festivas com
danças folclóricas, e também
para animar os Cruzados
quando partiam para a Terra
Santa ou de júbilo, quando
regressavam das suas
campanhas.

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DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 

Invenções e costumes da Idade Média

  • 2. Um período de importantes invenções!
  • 3. Nossas Roupas! Pensemos num dia comum de uma pessoa comum. Tudo começa com algumas invenções medievais: ela põe sua roupa de baixo (que os romanos conheciam mas não usavam), veste calças compridas (antes, gregos e romanos usavam túnica, peça inteiriça, longa, que cobria todo o corpo), passa um cinto fechado com fivela (antes ele era amarrado). A seguir, põe uma camisa e faz um gesto simples, automático, tocando pequenos objetos que também relembram a Idade Média, quando foram inventados, por volta de 1204: os botões. Então ela põe os óculos (criados em torno de 1285, provavelmente na Itália) e vai verificar sua aparência num espelho de vidro (concepção do século XIII). Por fim, antes de sair olha para fora através da janela de vidro (outra invenção medieval, de fins do século XIV) para ver como está o tempo.
  • 4. Nosso calendário Ao chegar na escola ou no trabalho, ela consulta um calendário e verifica quando será, digamos, a Páscoa este ano: 23 de março de 2008. Assim fazendo, ela pratica sem perceber alguns ensinamentos medievais. Foi um monge do século VI que estabeleceu o sistema de contar os anos a partir do nascimento de Cristo. Essa data (25 de dezembro) e o dia de Páscoa (variável) também foram estabelecidos pelos homens da Idade Média.
  • 5. Nossos algarismos!  Mais ainda, ao escrever aquela data – 23/3/2008 –, usamos os chamados algarismos arábicos, inventados na Índia e levados pelos árabes para a Europa, onde foram aperfeiçoados e difundidos desde o começo do século XIII. O uso desses algarismos permitiu progressos tanto nos cálculos cotidianos quanto na matemática, por serem bem mais flexíveis que os algarismos romanos anteriormente utilizados. Por exemplo, podemos escrever aquela data com apenas sete sinais, mas seria necessário o dobro em algarismos romanos (XXIII/III/MMVIII).
  • 6. Nosso livro! Para começar a trabalhar, a pessoa possivelmente abrirá um livro para procurar alguma informação, e assim homenageará de novo a Idade Média, época em que surgiu a idéia de substituir o incômodo rolo no qual os romanos escreviam. Com este, quando se queria localizar certa passagem do texto, era preciso desenrolar metros de folhas coladas umas nas outras. Além disso, o rolo desperdiçava material e espaço, pois nele se escrevia apenas de um lado das folhas. O formato bem mais interessante do livro ficou ainda melhor com a invenção da imprensa, em meados do século XV, que permitiu multiplicar os exemplares e assim barateá-los.
  • 7. Nossos hábitos! Sentindo fome, a pessoa levanta os olhos e consulta o relógio na parede da sala, imitando gesto inaugurado pelos medievais. Foram eles que criaram, em fins do século XIII, um mecanismo para medir o passar do tempo, independentemente da época do ano e das condições climáticas. Sendo hora do almoço, a pessoa vai para casa ou para o restaurante e senta-se à mesa. Eis aí outra novidade medieval! Na Antiguidade, as pessoas comiam recostadas numa espécie de sofá, apoiadas sobre o antebraço. Da mesma forma que os medievais, pegamos os alimentos com colher (criada aproximadamente em 1285) e garfo (século XI, de uso difundido no XIV).
  • 8. Universidades! À noite, enfim, a pessoa vai à universidade, instituição que em pleno século XXI ainda guarda as características básicas do século XII, quando surgiu. As aulas, com freqüência, são dadas a partir de um texto que é explicado pelo professor e depois debatido pelos alunos. Alguns deles recebem um auxílio financeiro para poderem estudar, como no colégio fundado pelo cônego Roberto de Sorbon (1201-1274) e que se tornaria o centro da Universidade de Paris.
  • 9. Xadrez Depois de mais um dia de trabalho e estudo, algumas pessoas querem relaxar um pouco e passam na casa de amigos para jogar cartas, divertimento criado em fins do século XIV, como lembram os desenhos dos naipes e a existência de reis, rainhas e valetes. Outros preferem manter a mente bem ativa e vão praticar xadrez, jogo muito apreciado pela nobreza feudal, daí a presença de peças como os bispos, as torres e as rainhas.
  • 10. Arte na Idade Média Durante a idade medieval (séculos V- XIV) a arte se caracterizou pela integração da pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado para o teocentrismo (Deus como centro de tudo). As artes que mais se destacaram na Idade Média foram as artes plásticas: arquitetura, pintura e escultura. Suas principais realizações foram as igrejas, podendo-se distinguir, nelas, dois estilos básicos: o românico e gótico.
  • 11.
  • 12.
  • 13. DANÇA E MÚSICA MEDIEVAL Durante toda a Idade Média, a música profana fez parte da corte medieval. Servia para dançar, para animar o jantar, para se ouvir. Era indispensáveis em cerimônias civis, militares, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, e também para animar os Cruzados quando partiam para a Terra Santa ou de júbilo, quando regressavam das suas campanhas.