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A crônica

  1. A CrônicaA Crônica Características do gênero &Características do gênero & cronistascronistas
  2. Entre o prosaico e o cotidiano...Entre o prosaico e o cotidiano...  O que você entendeO que você entende por crônica?por crônica?  O que é o prosaico?O que é o prosaico?  Já leu?Já leu?  Que autores vocêQue autores você conhece?conhece?
  3.  Crônica é um gênero literário produzidoCrônica é um gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado naessencialmente para ser veiculado na imprensaimprensa , seja nas páginas de uma, seja nas páginas de uma revistarevista, seja nas, seja nas páginas de um jornal. Quer dizer, ela é feitapáginas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-com uma finalidade utilitária e pré- determinada: agradar aos leitores dentro dedeterminada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesmaum espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcursolocalização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou dasdos dias ou das semanassemanas, uma familiaridade, uma familiaridade entre oentre o escritorescritor e aqueles que o leem.e aqueles que o leem.
  4. OrigemOrigem  A palavra crônica derivaA palavra crônica deriva dodo LatimLatim chronicachronica queque significava, no início dasignificava, no início da era cristãera cristã, o relato de, o relato de acontecimentos emacontecimentos em ordem cronológica (aordem cronológica (a narração de históriasnarração de histórias segundo a ordem em quesegundo a ordem em que se sucedem no tempo).se sucedem no tempo). Era, portanto, um breveEra, portanto, um breve registro de eventosregistro de eventos  A crônica é,A crônica é, primordialmente, umprimordialmente, um texto escrito para sertexto escrito para ser publicado no jornal.publicado no jornal. Assim o facto de serAssim o facto de ser publicada no jornal jápublicada no jornal já lhe determina vidalhe determina vida curta, pois à crônica decurta, pois à crônica de hoje seguem-se muitashoje seguem-se muitas outras nas próximasoutras nas próximas edições.edições.
  5. CaracterísticasCaracterísticas  o cronista se inspira nos acontecimentos diários, queo cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica.constituem a base da crônica.  o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seuo cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo,texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo nãoelementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônicacontém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre ositua-se entre o JornalismoJornalismo e ae a LiteraturaLiteratura, e o, e o cronista pode ser considerado o poeta doscronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.acontecimentos do dia-a-dia.
  6.  Ao desenvolver seu estiloAo desenvolver seu estilo e ao selecionar ase ao selecionar as palavras que utiliza empalavras que utiliza em seu texto, o cronista estáseu texto, o cronista está transmitindo ao leitor atransmitindo ao leitor a sua visão desua visão de mundomundo. Ele. Ele está, na verdade,está, na verdade, expondo a sua formaexpondo a sua forma pessoal de compreenderpessoal de compreender os acontecimentos que oos acontecimentos que o cercamcercam  É um texto curto eÉ um texto curto e narrado em primeiranarrado em primeira pessoa, ou seja, o própriopessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando"escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz comcom o leitor. Isso faz com que a crônica apresenteque a crônica apresente uma visão totalmenteuma visão totalmente pessoal de umpessoal de um determinado assunto: adeterminado assunto: a visão do cronista.visão do cronista.
  7.  Geralmente, as crônicas apresentamGeralmente, as crônicas apresentam linguagemlinguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral esimples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor sea literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando oidentifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-vozporta-voz daquele que lê.daquele que lê.
  8.  Narração histórica pelaNarração histórica pela ordem do tempo em queordem do tempo em que se deram os fatos.se deram os fatos.  Seção ou artigo especialSeção ou artigo especial sobre literatura,sobre literatura, assuntos científicosassuntos científicos,, esporteesporte etc., em jornaletc., em jornal ou outro periódico.ou outro periódico.  PequenoPequeno contoconto baseadobaseado em algo do cotidiano.em algo do cotidiano.  Normalmente possuiuNormalmente possuiu uma crítica indireta.uma crítica indireta.  Muitas vezes a crônicaMuitas vezes a crônica vem escrita em tomvem escrita em tom humorhumorístico.ístico.
  9. A crônica de humor...A crônica de humor...
  10. Tipos de CrônicaTipos de Crônica Crônica DescritivaCrônica Descritiva  Ocorre quando uma crônica explora a caracterização de seresOcorre quando uma crônica explora a caracterização de seres animados e inanimados numanimados e inanimados num espaçoespaço, viva como uma, viva como uma pinturapintura,, precisa como umaprecisa como uma fotografiafotografia ouou dinâmicadinâmica como umcomo um filmefilme publicado.publicado. Crônica NarrativaCrônica Narrativa  Tem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode serTem por eixo uma história, o que a aproxima do conto. Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto líriconarrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos(poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos cotidianos (“banais”, comuns).(“banais”, comuns). Crônica DissertativaCrônica Dissertativa  Opinião explícita, com argumentos mais “sentimentalistas” do queOpinião explícita, com argumentos mais “sentimentalistas” do que “racionais” (em vez de “segundo o“racionais” (em vez de “segundo o IBGEIBGE a mortalidade infantila mortalidade infantil aumenta no Brasil”, seria “vejo mais uma vez esses pequenosaumenta no Brasil”, seria “vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo”). Exposto tanto na 1ªseres não alimentarem sequer o corpo”). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.pessoa do singular quanto na do plural.
  11. Crônica Narrativo-DescritivaCrônica Narrativo-Descritiva  É quando uma crônica explora a caracterização deÉ quando uma crônica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostraseres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode serfatos cotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.  Crônica LíricaCrônica Lírica  Linguagem poética e metafórica. Expressa o estado doLinguagem poética e metafórica. Expressa o estado do espírito, as emoções do cronista diante de um fato deespírito, as emoções do cronista diante de um fato de uma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções douma pessoa ou fenômeno.No geral as emoções do escritor.escritor. Crônica PoéticaCrônica Poética  Apresenta versos poéticos em forma de crônicaApresenta versos poéticos em forma de crônica.. Crônica JornalísticaCrônica Jornalística  Apresentação de aspectos particulares de noticias ouApresentação de aspectos particulares de noticias ou fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.fatos. Pode ser policial, esportiva ou política.
  12. Agora é com você...Agora é com você...  A seguir você vai ler o início de trêsA seguir você vai ler o início de três histórias diferentes. Em todas eleshistórias diferentes. Em todas eles existe uma situação geradora de humor.existe uma situação geradora de humor. Escolha um deles e dê continuidade àEscolha um deles e dê continuidade à narração, criando uma crônica de humor.narração, criando uma crônica de humor.
  13.  ““Um homem foi procurar umaUm homem foi procurar uma vidente. Ela leu a sua mão, emvidente. Ela leu a sua mão, em silêncio. Depois espalhou assilêncio. Depois espalhou as cartas na sua frente e ascartas na sua frente e as examinou longamente.examinou longamente. Finalmente olhou a bola deFinalmente olhou a bola de cristal e concluiu:cristal e concluiu: - Você vai morrer num lugar- Você vai morrer num lugar com água...”com água...” Luis Fernando VeríssimoLuis Fernando Veríssimo  ““Morando sozinha e indoMorando sozinha e indo à cidade em um dia deà cidade em um dia de festa, uma senhora defesta, uma senhora de Ipanema teve a suaIpanema teve a sua bolsa roubada, combolsa roubada, com todas as suas jóiastodas as suas jóias dentro. No dia seguinte,dentro. No dia seguinte, desesperada de qualquerdesesperada de qualquer eficiência policial,eficiência policial, recebeu um telefonema:recebeu um telefonema: - É a senhora de quem- É a senhora de quem roubaram a bolsa?roubaram a bolsa? - Sim.- Sim. - Aqui é o ladrão, minha- Aqui é o ladrão, minha senhora.”senhora.” Paulo Mendes Campos.Paulo Mendes Campos.
  14.  ““A jovem senhora estava colocando as suas meias fumê, vestindo-A jovem senhora estava colocando as suas meias fumê, vestindo- se para ir a um jantar, quando ouviu um barulho na sala. Distraídase para ir a um jantar, quando ouviu um barulho na sala. Distraída assim mesmo como se encontrava, nos trajos mais íntimos, foiassim mesmo como se encontrava, nos trajos mais íntimos, foi até lá ver o que era. Foi aí que deu com o homem sentado no sofá.até lá ver o que era. Foi aí que deu com o homem sentado no sofá. Ela arregalou os olhos de espanto, ficou embatucada, olhando oEla arregalou os olhos de espanto, ficou embatucada, olhando o homem, mas este nem ao menos se preocupou com o seu susto.homem, mas este nem ao menos se preocupou com o seu susto. Continuou sentado no sofá. Ela – logo que teve forças – correuContinuou sentado no sofá. Ela – logo que teve forças – correu para o quarto, trancou a porta e telefonou para a amiga.”para o quarto, trancou a porta e telefonou para a amiga.” Stanislaw Ponte PretaStanislaw Ponte Preta
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