A proposta sugere a criação de pontos regionais de atenção especializada em Minas Gerais para fornecer atendimento ambulatorial especializado, organizados e regulados pela Atenção Básica. Inicialmente seriam oferecidas especialidades com grande demanda como oftalmologia, pediatria de alto risco e ginecologia/obstetrícia de alto risco. Equipes multiprofissionais atenderiam presencialmente ou por telessaúde, priorizando regiões com Centros de Referência.
2. Atenção Especializada
articulação de pontos de atenção à saúde, de
abrangência regional, que ofertará atenção
especializada ambulatorial, organizado por meio
de diferentes modelagens organizacionais, de
acordo com as linhas de cuidado e redes de
atenção, ordenado pela AB e com regulação do
acesso.
3. Diretrizes Gerais:
Abrangência regional com diferentes configurações organizacionais
Vinculação à AB e referenciamento de/para outros pontos de atenção
Planejamento ordenado pela Atenção Básica e de acordo com as
necessidades e realidade local
Regulação
• Regulação com base em protocolos clínicos e assistenciais
• Regulação para garantia da continuidade do cuidado
• Regulação de fluxos de acesso aos exames complementares,
internações e procedimentos de alta complexidade;
4. Diretrizes Gerais:
Sistema logístico
• Transporte sanitário instituído e pactuado;
• Instituir formas de comunicação entre os pontos de atenção na
rede de forma a permitir a identificação dos usuários nos
territórios e o compartilhamento das informações clínicas
(prontuário eletrônico);
• Acesso a apoio diagnóstico e terapêutico
Contratualização, Monitoramento e Avaliação
• Construção de um contrato que contenha indicadores e metas de
estrutura, processo e resultado
5. ABRANGÊNCIA INICIAL
• Especialidades com grande demanda reprimida e de grande impacto
para a garantia de integralidade das doenças crônicas mais
prevalentes:
- oftalmologia
- pediatria (alto risco)
- ginecologista/obstetra (alto risco)
- mastologista
- cardiologia
- endocrinologista
- nefrologia
- pneumologista
- ortopedia
• Garantia de acesso à especialidade por meio presencial ou telessaúde
• Equipe multiprofissional: enfermeiro, psicólogo, nutricionista, assistente
social;
• Implantação progressiva com duas ou mais especialidades em regiões
com distintos perfis demográficos e epidemiológicos
6. Diagnóstico para definição dos locais de
implantação
1- Região de saúde com CVV e CHDM (15
centros- abrangência de 22 RS)
2- Existência de consórcio
3- Existência de pontos de atenção especializada
7. AVALIAR:
• Custeio atual da atenção especializada
• Produção atual da atenção especializada
• Projeção para nova proposta
• Organização da: AB; RUE, Rede hospitalar;
• Estruturas existentes na região (consórcios,
unidades especializadas municipais e
credenciadas, etc);
• Regulação;
• Transporte sanitário;
• Governança;
• Necessidades locais (principais demandas; dados
epidemiológicos)