O documento discute a relação entre apnéia obstrutiva do sono (AOS) e obesidade. A AOS está associada a um aumento na prevalência de obesidade grave e pode causar ganho de peso através de mecanismos como fragmentação do sono, alterações nos níveis de leptina e grelina e redução da atividade física. O tratamento da AOS pode melhorar esses fatores e reduzir o risco de obesidade.
Perturbações do sono e risco de obesidade quanto mais comprometido o sono maior risco obesidade.
1. Dr. João Santos Caio Jr
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Neuro-Endocrinologista Clínico
Dra. HenriquetaV Caio
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Endocrinologista Clínico
A PREVALÊNCIA DE AOS NA POPULAÇÃO ADULTA DOS EUA TEM
SIDO ESTIMADA EM 24% EM HOMENS E 9% NAS MULHERES,
MAS É AUMENTADA EM OBESIDADE GRAVE EM ATÉ 93,6%
ENTRE OS HOMENS E 73,5% ENTRE AS MULHERES. A AOS É
CARACTERIZADA POR EPISÓDIOS RECORRENTES DE
OBSTRUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
DURANTE O SONO ASSOCIADA COM ESFORÇO RESPIRATÓRIO
PROGRESSIVO PARA SUPERAR A OBSTRUÇÃO. FISIOLOGIA–
ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–
ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA):
DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI
CAIO.
APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
A perdade sonoocorre não sócomo um resultadode comportamento
habitual, mas também na presençade condições patológicas associadas
com perturbações dosono, como apnéia obstrutivadosono (AOS). O
aumento tantoda prevalênciae da gravidade da obesidade temse
traduzidoemum aumento na prevalênciade comorbidades relacionadas
à obesidade, incluindoAOS. A prevalênciade AOS na população adulta
dos EUA temsidoestimadaem 24% emhomens e 9% nas mulheres, mas
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é aumentada emobesidade grave em até 93,6% entre os homens e
73,5% entre as mulheres.
A AOS é caracterizadapor episódios recorrentes de obstruçãototal ou
parcial das vias aéreas superiores durante osonoassociadacom esforço
respiratórioprogressivoparasuperar a obstrução. Estes acontecimentos
levama microdespertares corticaise dessaturaçãode oxigênioe
fragmentaçãogeral do sono, perda crônicado sono e aumentoda
atividade nervosasimpática. Se a fragmentação secundáriado sono a
AOS resultar emmecanismos fisiopatológicos semelhantes, comoa
privação do sono não temsido bem estudada. Embora a evidência
convincente mostre que aobesidade predispõe aAOS e que a perdade
pesoresultaemmelhoraAOS, e estudos recentes sugeremque a própria
AOS pode causar ganho de peso.
Se a privaçãodo sono parece ser umfator de riscopara a obesidade, a
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fragmentaçãodo sono, perda global de sono e sonolênciadiurna
associadaà AOS poderiaigualmente ser afavor do ganho de peso, o que
piora ainda mais, emseguida, AOS. De acordo com este novoparadigma,
AOS causariauma complexainteraçãode mudanças de comportamento,
resistênciaàleptinae níveis mais elevados de grelinaque levamà
diminuiçãoda atividade físicae/ouum aumento nos hábitos alimentares
insalubres. Alguns estudos anteriormente sugeriramque o aumento da
gravidade da AOS e sonolênciadiurnaexcessivaestãoassociadas coma
diminuiçãoda atividade físicapor auto-relato.
Um estudotransversal recente em umapequena amostrade pacientes
clínicos descobriuque oaumento da gravidade em indivíduos com AOS
foi associadacom medidos objetivas de diminuiçãoda atividade física,
após o controle de idade, sexo, e sonolênciadiurna. O pequenotamanho
da amostra e o desenhodo estudosãoóbvias limitações e, por isso, este
estudonão inequivocamente provouque a AOS leva à diminuiçãoda
atividade física, mas sugere um mecanismovale a penaexplorar.
Alternativamente, aAOS poderiaafetar diretamente aregulaçãodo
apetite e, finalmente, resultar emaumentoda ingestãocalórica.
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Estudos em pacientes comAOS e controles semelhanteobesos
mostraramque aqueles com AOS tinhaaumentado pesono ano anterior
ao diagnósticoe tinham níveis mais elevados de leptinado que o
esperadocom base na sua porcentagemde gordura corporal, sugerindo
que AOS é associada com maior resistênciaaoefeitode reduçãode peso
da leptinade obesidade sozinha. Vários estudos de intervençãoem
adultos demonstraramuma diminuição nos níveis de leptinaem
pacientes tratados compressãopositivacontínuanas vias aéreas (CPAP).
Níveis de tempode noite de grelinasão aumentados em pacientes
obesos. Um estudomostrouque 2 dias de tratamentocom pressão
positivacontínuanas vias aéreas (CPAP) foram suficientes parareduzir
significativamente os níveis de grelinaempacientes comAOS.
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Alémde causar fragmentaçãodo sono e perdatotal do sono, a AOS
também envolve desconfortorespiratório, hipóxiae hipercapnia, como
resultadode um aumento da atividade nervosasimpática. A secreçãode
leptinano AOS pode ser desencadeadapor hipóxia, enquantoa
liberaçãode grelinapoderiaestar relacionadacom a ativação simpática.
A regulaçãodo apetite nos indivíduos comAOS e o efeitodotratamento
da AOS são ainda objetode uma investigaçãorecente. EUNETal.
demonstraramque o tratamentocirúrgicode AOS levaa uma
diminuiçãonos níveis de leptinana ausênciade mudança de peso,
independentemente dagravidade daAOS.
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Ursavas et al. mediram os níveis de grelinanosorosignificativamente
mais elevados em55 pacientes comdiagnósticorecentede AOS em
comparação com os participantes e oIMC - correspondiaàmesma idade
não apneica, apesar de não haver diferençano tempototal de sono e
eficiênciadosono. Os níveis de grelinaassociadocom o índice de apnéia
e hipóxia(AHI) e com sonolênciasubjetiva. Nesteestudo, as
adipocitoquinas como a leptina, adiponectinae resistinanãodiferiram
entre os grupos. Os estudos publicados não mediramavaliações
subjetivas de fome, preferênciasalimentares, ouingestãode alimentos.
Uma das anormalidades da arquiteturadosono vistoemAOS é reduzida
no sono de onda lenta(SWS) ou sono "profundo".
Dados preliminares mostraramque a supressãoexperimental de SWS
semafetar a duração do sono em adultos jovens saudáveis levaao
aumento da fome de alimentos calóricos densos comaltoteor de
carboidratos emparticular à tarde e à noite. Em paralelocom estes
primeiros resultados nos adultos, umestudomuitorecente em5-9 anos
de idade, crianças obesas com e semAOS demonstrouque crianças com
AOS comeram 2,2 vezes mais fast food e alimentos menos saudáveis,
como frutas e vegetais, e eles eram4,2 vezesmenos propensos ase
envolver emesportes coletivos. Alémdisso, agravidade positivamente
da AOS correlacionadacom os níveis de grelinaplasmática.
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Neuro-Endocrinologista Clínico
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Endocrinologista Clínico
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
COMO SABER MAIS:
1. Os genes operamde forma aditivae através de interações gene-gene
influenciamo pesodo corpo e provocam uma desordemconsiderável...
http://tireoidecontrolada.blogspot.com
2. O tópicode influências ambientais genéticos e sociais sobre a
obesidade, e como eles interagem, é umtema únicopara o qual quadros
conceituais sãoescassos...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com
3. Pesquisadentrode cada domínio parece ter avançado em grande
parte dentre esses "campos", independentes cadaum dos quais tem
sofridograndes avanços na últimadécada...
http://hipotireoidismosubclinico2.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista –Neuroendocrinologistae Dra. Caio, HenriquetaV. Endocrinologista –Medicina
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