SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 60
Downloaden Sie, um offline zu lesen
2010




       Belo Horizonte e os Objetivos   Cartilha
       de Desenvolvimento do Milênio   Popular
Essa cartilha representa um compromisso com a democracia e
busca demonstrar o tanto que a sua participação é fundamental
para melhorar ainda mais a nossa cidade.

                                              Marcio Lacerda
expediente
Cartilha Popular – Belo Horizonte e os Objetivos do Milênio

Uma publicação do Observatório do Milênio de Belo Horizonte


                Governo do Estado de Minas Gerais
                Governador Antonio Augusto Junho Anastasia

                Prefeitura de Belo Horizonte
                Prefeito Marcio Lacerda

                Prefeitura de Contagem
                Prefeita Marília Campos

                Fundação João Pinheiro (FJP)
                Presidente Afonso Henriques Borges Ferreira

                Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
                Reitor Clélio Campolina Diniz

                Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)
                Reitor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães

                Grupo Ânima Educação
                Presidente Daniel Faccini Castanho

                Centro Universitário UNA
                Reitor Padre Geraldo Magela Teixeira

                Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH)
                Reitora Sueli Maria Baliza Dias

                Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC)
                Reitor Antonio Tomé Loures

                Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)
                Presidente Olavo Machado Júnior
Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos
Escritório Regional para América Latina e Caribe (ONU-Habitat/Rolac)
Diretora Cecília Martinez Leal

Redação                                                          Realização
Haydée da Cunha Frota                                            Prefeitura de Belo Horizonte

Coordenação Executiva                                            Prefeito
Haydée da Cunha Frota                                            Marcio Lacerda
Jadir de Assis
Rosane Catarina de Castro                                        Secretário Municipal de Planejamento,
                                                                 Orçamento e Informação
Equipe Técnica                                                   Helvécio Miranda Magalhães Junior
Ana Lúcia Macedo
Caetano Roberto Alves                                            Secretário Municipal Adjunto
Daiane Vanessa de Miranda                                        de Planejamento
Emerson Augusto Baptista                                         Márcio Parreira Duarte
Pablo Maia Barbosa
Rodrigo Nunes Ferreira                                           Impressão
Sarah Guimarães Guedes                                           Gráfica Modelo

Projeto Gráfico e Diagramação                                    Tiragem
Fernando Vilasboas                                               3.000 exemplares

Produção Gráfica, Revisão e Edição
Traço Leal


Observações

Sempre que apresentamos dados, indicadores e estatísticas é preciso esclarecer qual é a fonte
dessas informações, ou seja, qual foi o órgão que pesquisou e apresentou as informações. No
país, o órgão mais importante de pesquisa é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), que é responsável pelo Censo, que todos vocês conhecem.


 Em Belo Horizonte, temos importantes órgãos de pesquisa. Nesta Cartilha utilizamos informa-
ções dos diversos órgãos da Prefeitura e da Fundação João Pinheiro, que é um importante centro
de pesquisa, que realiza, entre outras, uma pesquisa mensal sobre emprego e desemprego,
fornecendo dados para Belo Horizonte e Região Metropolitana.
introdução



N
            o ano 2000, nos Estados Unidos, a Organização das
            Nações Unidas (ONU) fez uma reunião com repre-
            sentantes de 189 países para discutir os principais
            problemas da população mundial. Os assuntos mais
            discutidos foram a pobreza e a fome. Os governan-
tes constataram que quase 1 bilhão de pessoas no mundo viviam
em situação de pobreza e passavam fome e, preocupados, deci-
diram estabelecer um pacto, um acordo para eliminar a pobreza
e a fome no mundo, até 2015.

Esse pacto recebeu o nome de Pacto do Milênio e foi feito com
objetivos e metas para serem cumpridos até o ano de 2015 e
com indicadores para acompanhar as mudanças da realidade.

Os objetivos são as mudanças que os governantes querem que
aconteçam na realidade para diminuir a pobreza e melhorar a
qualidade de vida das pessoas.

As metas são os compromissos assumidos por cada governante
para atingir os objetivos.

Os indicadores são instrumentos que servem para medir se o
governante irá atingir a meta ou não no prazo estabelecido.
Os Oito Objetivos do Milênio são:

1. Acabar com a extrema pobreza e a fome
2. Atingir o ensino básico universal
3. Promover a igualdade entre sexos e a autonomia das mulheres
4. Reduzir a mortalidade infantil
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater o HIV/AIDS e outras doenças
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento

A Prefeitura de Belo Horizonte, em 2006, foi convidada pela
ONU para aderir ao Pacto do Milênio. A Prefeitura, ao aceitar o
convite, se comprometeu também a cumprir com os 8 Objetivos
do Milênio e para isso ela estabeleceu metas e indicadores.

Esta cartilha vai nos mostrar como está a realidade de Belo Ho-
rizonte de acordo com os Oito Objetivos do Milênio.




O que é a ONU?
A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma instituição for-
mada por 192 países, que surgiu em 1945, com a missão de
promover a paz, após a tragédia ocorrida durante a 2ª Guerra
Mundial que levou à morte milhões de pessoas. Sua sede fica na
cidade de Nova York, nos Estados Unidos da América.
objetivo 1
Acabar com a Extrema Pobreza e a
Fome em Belo Horizonte




A
           pobreza é uma situação causada por diversos fa-
           tores, tais como a falta de trabalho, de acesso aos
           serviços de saúde, saneamento básico, assistência e
           educação. Por isso, dizemos que a pobreza é multi-
           dimensional. Portanto, ela não pode ser compreen-
dida apenas sob o ponto de vista da falta de recursos.

Além disso, um fator interfere no outro, criando um ciclo vicioso.

Veja um exemplo do que seria um ciclo vicioso de pobreza: Ota-
viano e Matilde têm 5 filhos, o mais novo tem 3 meses e a
mais velha é uma menina de 14 anos, chamada Cláudia. Matilde
cuidava da casa e do bebê enquanto Otaviano trabalhava como
mestre de obras, numa grande empresa. A empresa mudou para
outro estado e Otaviano perdeu o emprego. Cláudia e seu ir-
mão Mateus, de sete anos, foram para a rua vender amendoim à
noite. Cláudia, que antes era uma ótima aluna, começou a tirar
notas ruins na escola, pois ficava muito cansada. Ela não pas-
sou de ano e acabou desistindo de estudar. Quando fez 18 anos,
Cláudia resolveu procurar emprego numa firma para melhorar a
sua situação, mas não conseguiu o trabalho porque a firma só
contratava pessoas que haviam estudado até o Ensino Médio.
Famílias ou indivíduos que estão em situa-
                   ção de pobreza vivem, normalmente:

                   • com menos de meio salário mínimo
                     por mês;
                   • desempregados ou com trabalhos
                     precários;
                   • em moradias inadequadas construídas
                     em lugares perigosos, poluídos por lixo
                     e esgoto;
                   • abandonados nas ruas;
                   • sem acesso à informação, ao estudo,
                     ao divertimento e a práticas culturais e
                     esportivas;
                   • com acesso a alimentação escassa e
                     de baixa qualidade e a precárias
                     condições de saúde.

Se as pessoas estão vivendo nessa situação significa que o go-
verno não está cumprindo com as suas obrigações de maneira
adequada, pois é dever do Estado assegurar à população seus
direitos para que esta tenha uma vida digna.

A Constituição Federal de 1988, nossa lei maior, estabelece que
o Estado tem o dever de garantir à população seus direitos. Os
direitos sociais previstos na nossa Constituição são: educação,
saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previ-
dência social, proteção à maternidade e à infância e assistência
aos desamparados.




                                                                   9
A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 1

Ao longo dessa cartilha, vamos analisar vários fatores que cau-
sam a pobreza - fatores relacionados à saúde, à discriminação
da mulher, ao saneamento básico, à educação.

Neste capítulo, vamos analisar a pobreza do ponto de vista da
renda. São consideradas pessoas em situação de pobreza aque-
las que vivem com menos de meio salário mínimo por mês.

A Prefeitura assumiu a seguinte meta: Reduzir pela metade a
proporção da população que vive com menos de meio salário
mínimo por mês.

Para acompanhar se a Prefeitura está caminhando para atingir
essa meta, calculamos, ano a ano, quantas pessoas estão viven-
do em situação de pobreza, com menos de meio salário mínimo
por mês.


VEJAMOS COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DA POBREZA EM BELO HORIZONTE?




Porcentagem da população de Belo Horizonte que

vive em situação de pobreza – 2001, 2005 e 2008




                         28,93%                  22,99%                          17,62%



                             2001                     2005                          2008



                                            Fonte: CENSO/IBGE (1991 e 2000); PNAD/IBGE (2009)
                                            Valores com referência no sal. mínimo de 2009.
Desnutrição infantil é a situação em que
  Isto significa que a pobreza diminuiu      uma criança adoece por não ter sido alimen-
  muito de 1990 até 2009. No entanto, a      tada com alimentos saudáveis e em quan-
  Prefeitura sabe que há muito a se fazer    tidade suficiente para manter a sua saúde.
  para garantir que famílias e indivíduos
  não retornem à pobreza e para melhorar     A desnutrição é um problema social cau-
  as condições de vida daqueles que ainda    sado pela falta de renda e também pela
  continuam sofrendo.                        falta de acesso das famílias aos serviços
                                             de saúde, saneamento básico, educação
  A fome é a situação limite da existência   e assistência social. A pobreza e a desi-
  humana, pois uma pessoa com fome não       gualdade social são as maiores causas da
  consegue trabalhar, pensar e nem reagir.   fome e, assim, da desnutrição.
  Você sabia que no mundo existe, apro-
  ximadamente, 1 bilhão de pessoas pas-      Em Belo Horizonte, a taxa de crianças com
  sando fome?                                menos de 1 ano internadas por desnutri-
                                             ção, em 1998, era de 2,14, já em 2009
  Não existem indicadores exatos para        esse número caiu para 0,22. Percebe-se
  analisar a situação de fome de uma po-     que houve uma diminuição expressiva da
  pulação. Para avaliarmos essa situação,    taxa. Essa diminuição está relacionada à
  vamos refletir um pouco sobre a desnu-     melhoria das condições de saúde, sanea-
  trição infantil.                           mento básico e do aumento dos benefici-
                                             ários do Programa Bolsa Família.




Bolsa Família



                                                                                           11
O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA COMBATER
     A POBREZA E A FOME NA CIDADE?

     A Prefeitura realiza várias ações para combater a pobreza e a
     fome. Vamos apresentar três importantes ações.

     O Programa BH Cidadania é um programa desenvolvido nas vilas
     e favelas que busca diminuir a situação de pobreza das famí-
     lias e indivíduos e, para isso, articula ações de saúde, cultura,
     educação, assistência social, saneamento básico e urbanização.
     Hoje existem 26 núcleos do BH Cidadania que oferecem: oficinas
     de arte e cultura para crianças e jovens, academias de esporte,
     assistência a famílias em situação de risco, e atendimento a
     pessoas vítimas de discriminação ou de violência.

     A Política Municipal de Segurança Alimentar busca assegurar
     a toda a população o acesso à alimentação de boa qualidade
     e em quantidade suficiente para a manutenção da saúde. Suas
     principais ações são:

        a. manutenção de 4 restaurantes populares e um refeitório
        popular, que oferecem refeições de boa qualidade a preços
        acessíveis;
        b. implementação de sacolões (ABC) em diversos bairros,
        que são espaços comerciais que vendem alimentos, verduras
        e frutas de boa qualidade a baixo custo.

     O Programa de Combate à Desnutrição Infantil realiza ações pre-
     ventivas e educativas, além de atuar diretamente nas situações
     de risco. As unidades de saúde realizam ações de acompanha-
     mento do crescimento e do desenvolvimento da criança e ações
     de incentivo e apoio às gestantes para o aleitamento materno.




12
O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA AJUDAR A
COMBATER A POBREZA E A FOME NA CIDADE?

  1. Participar das associações comunitárias para buscar
     melhorias para a sua comunidade.
  2. Participar do Orçamento Participativo para lutar por
     obras e benfeitorias para a sua comunidade.
  3. Participar dos conselhos municipais, comissões locais e
     conferências municipais para fiscalizar e acompanhar a
     ação do poder público, fortalecendo o controle social.
  4. Orientar as pessoas que tiveram seus direitos violados
     a denunciarem e a procurarem os serviços de
     atendimento jurídico, de saúde e assistência social.
objetivo 2
Atingir o Ensino Básico Universal




N
            o mundo todo existem crianças e jovens fora da
            escola. Muitas vezes, esses jovens e crianças aban-
            donam a escola para trabalhar, geralmente, em ati-
            vidades precárias, que pagam pouco e que atentam
            contra a sua integridade física e moral.

O abandono da escola é grave porque, além de comprometer o
futuro, retira de crianças e jovens a oportunidade de conviverem
com outras pessoas da sua idade, num ambiente de sociabilida-
de saudável e alegre.

Por causa dessa situação é que os governantes dos países do
Pacto do Milênio se comprometeram com o Objetivo 2 “Atingir
o Ensino Básico Universal” para garantir que todos os jovens
em idade escolar concluam o ensino básico. No Brasil, o en-
sino básico é formado pelos primeiros nove anos de estudo (o
ensino fundamental).

Em nosso país esse objetivo já foi praticamente cumprido e em
Belo Horizonte, também.
A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 2

                       Em Belo Horizonte, no ano de 2009, 94% das
                       crianças e jovens de 7 a 14 anos estavam
                       matriculados e frequentando a escola. Isso
                       significa que a Prefeitura praticamente já ti-
                       nha cumprido com objetivo de colocar todas
                       as crianças e jovens no ensino básico.

                       Mesmo assim, a Prefeitura permanece
                       executando ações para que todas as crianças
                       frequentem a escola, além de assumir outro
                       compromisso que é o de melhorar a qualidade
                       da educação das escolas da Rede Municipal
                       de Ensino.




                       Para medir a qualidade da educação, todas as
                       crianças e todos os jovens do país fazem uma
                       prova. O Ministério da Educação avalia o re-
                       sultado das provas e também quantas crian-
                       ças e jovens foram aprovados e, assim, dá
                       uma nota para cada cidade. Essa nota chama-
                       se Índice de Desenvolvimento da Educação
                       Básica – IDEB.
A Prefeitura se comprometeu a melhorar a educação, então ela
                 assumiu duas metas para serem cumpridas até 2015.

                 Meta 1   Melhorar a educação, aumentando o IDEB, nos 5
                          primeiros anos do ensino fundamental, de 5,3 para 5,9.

                 Meta 2   Melhorar a educação, aumentando o IDEB, nos 4
                          últimos anos do ensino fundamental de 3,8 para 4,9.



                 COMO ESTÁ A EDUCAÇÃO EM BELO HORIZONTE
                 NOS ÚLTIMOS ANOS?

                 Nesta cartilha, vamos avaliar somente a nota, ou seja, o IDEB,
                 da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, analisando
                 a qualidade da educação que a rede oferece. Essa nota pode
                 variar de 0 a 10.




     IDEB da Rede Municipal de Ensino




     4,6       5,3                   3,7                  3,8




     2005      2009                    2005                 2009


     anos iniciais                    anos finais
                           Fonte: Ministério da Educação e Cultura/ INEP




16
Isso significa que a educação está melhorando pouco a pouco
 nas escolas municipais, principalmente porque mais crianças
 estão frequentando as unidades de educação infantil (UMEI) e
 porque a Prefeitura está oferecendo mais atividades em tempo
 integral e, assim, crianças e jovens melhoram suas capacidades.



 O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO?

 A Prefeitura de Belo Horizonte busca oferecer uma educação de
 qualidade, incluir todas as crianças e todos os jovens na escola,
 respeitar as diferenças e tratar os estudantes, pais, professores
 e funcionários com dignidade.



 As principais ações que a Prefeitura tem feito são:

    a. ampliação do atendimento à Educação Infantil, com a
    construção de mais unidades de educação infantil (UMEI);
    b. aumento da oferta de atividades culturais, esportivas e
    de reforço escolar fora do horário escolar, por meio do Pro-
    grama Escola Integrada;




EDUCAÇÃO




                                                                     17
c. acompanhamento da frequência escolar dos estudantes;
        d. acompanhamento do desempenho dos estudantes, para
        garantir a equidade, que significa garantir que todos os me-
        ninos e todas as meninas, pobres e não pobres, negros e
        não negros tenham uma trajetória escolar saudável, alegre
        e de sucesso;
        e. garantia da acessibilidade nas escolas, possibilitando a
        inclusão de crianças com necessidades especiais.




     O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA AJUDAR A
     CUMPRIR COM ESTA META NA CIDADE?

     A comunidade é importante nesse processo, pois ela também
     pode ajudar a cuidar da educação de suas crianças e seus jovens
     e propor ações que contribuam para que cada vez mais a quali-
     dade da educação melhore para todos.

     Ações que a comunidade pode desenvolver:

        1. apoiar as crianças e os jovens a frequentarem a escola;
        2. participar das atividades que acontecem na escola
           (festas, atividades da escola aberta, eventos de
           formatura, campeonatos, feiras culturais);
        3. participar do colegiado escolar;
        4. cuidar da escola, preservando seus espaços físicos;
        5. participar do Conselho Municipal de Educação e das
           conferências municipais de educação, que são espaços
           propositivos e de fortalecimento do controle social.




18
19
objetivo 3
Promover a Igualdade entre os
Sexos e a Autonomia das Mulheres




N
            a maioria dos países do mundo há mais meninas
            fora da escola do que meninos, por isso os gover-
            nantes dos países do Pacto do Milênio se compro-
            meteram a equilibrar essa situação, fazendo com
            que todos os meninos e meninas tenham as mesmas
condições de estudar.

No entanto, no Brasil e em Belo Horizonte isso não é mais pro-
blema, pois meninas e meninos já estão frequentando o ensino
fundamental e o ensino médio.

Por isso, vamos analisar nesta cartilha dois outros problemas
que a mulher enfrenta e que precisam ser resolvidos:

   1. a violência contra a mulher, que chamamos de violência
      de gênero e
   2. a pouca participação das mulheres na política.
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
UMA SITUAÇÃO QUE PRECISA ACABAR!

Há vários tipos de violência, muitas delas cometidas por inte-
resse financeiro como o roubo, o tráfico de drogas e a extor-
                   são. Mas existem violências que acontecem
                   porque a pessoa é discriminada, ou seja, é
                   maltratada por ser criança ou adolescente
                   ou idoso ou gay ou deficiente ou da raça
                   negra ou mulher.

                  O tratamento violento, desumano ou humi-
                  lhante que acontece com uma pessoa pelo
                  fato de ela ser mulher dentro de casa ou
                  no trabalho ou na rua chama-se violência
                  de gênero.

                   No Brasil, assim como em Belo Horizonte,
                   essa situação é muito grave. Segundo infor-
mações da Secretaria Nacional da Mulher, do total de mulheres
brasileiras, 40% já sofreram algum tipo de violência por ser
mulher. Na cidade de Belo Horizonte, somente no ano de 2005,
as delegacias registraram 144 ocorrências de estupro.

Uma importante conquista, neste sentido, foi o fato de o Presi-
dente Luis Inácio Lula da Silva sancionar, em agosto de 2006,
a Lei Maria da Penha (N.º 11.340) para barrar o aumento da
violência cometida contra a mulher.

A Lei Maria da Penha garante:

   a. que o agressor seja preso em flagrante dentro de sua
   própria casa ou fora dela ou que tenha sua prisão preventiva
   decretada;
   b. que o agressor não poderá cumprir pena alternativa;
   c. o aumento do tempo máximo da pena de um para três
   anos;
   d. medidas que vão desde a saída do agressor da casa até
   a proibição de sua aproximação da mulher agredida e de
   seus filhos.


                                                                  21
AS MULHERES TÊM DIREITO DE PARTICIPAR DA POLÍTICA!

Em Belo Horizonte, como em todo o            Para modificar essa situação, em 2009,
restante do país, as mulheres têm pou-       foi aprovada a Lei N.º 12.034/2009 que
cas condições de participar das eleições     estabelece que todos os partidos têm que
como candidatas. Isso ocorre pelos se-       lançar no mínimo 30% de candidatas,
guintes motivos:                             ou seja, de cada 100 candidaturas, pelo
                                             menos 30 terão que ser do sexo femini-
   a. porque a sociedade ainda discri-       no. Essa lei também prevê que parte do
   mina muito a mulher, ou seja, não         recurso dos partidos terá que ser usada
   valoriza sua capacidade de tomar de-      para capacitar mulheres para participa-
   cisões políticas, de ocupar cargos e de   rem da política.
   representar a população;
   b. porque os partidos não apoiam          Precisamos acompanhar se, com o pas-
   suas candidaturas como deveriam;          sar dos anos, a situação irá melhorar, se
   c. porque as mulheres têm uma jorna-      mais mulheres irão participar da política.
   da de trabalho muito intensa, além de     Por isso, vamos ver o que aconteceu na
   sustentarem a casa, cuidam dos filhos.    Câmara de Vereadores de Belo Horizonte,
                                             nas últimas eleições.



Mulheres vereadoras – 1993, 1997, 2001, 2005 e 2009


              3 mulheres (total de 37 vereadores)
1993


                      6 mulheres (total de 37 vereadores)
1997


                      6 mulheres (total de 37 vereadores)
2001


                        7 mulheres (total de 41 vereadores)
2005


                  5 mulheres (total de 41 vereadores)
2009
                                                          Fonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte
Em 2009, a situação piorou muito, mas é bom lembrar que as
eleições aconteceram antes da aprovação da Lei. Isso significa
que, na próxima eleição, poderemos ter mais mulheres na Câma-
ra de Vereadores.




                     O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA
                     MELHORAR A SITUAÇÃO DA MULHER?

                     A Prefeitura realiza ações para atender mulheres vítimas de vio-
                     lência e, também, ações educativas para ajudar a diminuir a
                     violência e a discriminação em nossa cidade.

                     São importantes ações:

                        a. o Centro Benvinda que atende mulheres em situação de
                        violência de gênero, oferecendo a elas assistência psicológi-
                        ca, social e orientação jurídica;
                        b. a Casa Abrigo Sempre Viva que oferece abrigo às mu-
                        lheres e a seus filhos menores de 16 anos em situação de
                        violência, que não têm outra alternativa de proteção e que
                        estão correndo risco de morrer;
                        c. o Serviço especializado de proteção à família e à pessoa
                        em situação de violação de direito, realizado nos Centros
                        de Referência Especializados de Assistência Social/ CREAS,
                        localizados nas nove Administrações Regionais.

                     A união de governantes de diferentes municípios com o objetivo
                     de melhorar as condições de vida de suas populações, enfrentar
                     a violência e buscar alternativas conjuntas para a resolução dos
                     problemas sociais e urbanos é algo muito importante e que pre-
                     cisa avançar muito ainda no Brasil.

                     Neste sentido, o Consórcio Intermunicipal Mulheres das Gerais,
                     que foi implementado em 2008, é uma iniciativa pioneira! As
                     prefeituras das cidades de Belo Horizonte, Betim, Sabará e Con-
                     tagem realizam de forma conjunta ações de prevenção e atendi-
                     mento às mulheres em situação de violência.


                                                                                        23
O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM
     FAZER PARA ENFRENTAR A DISCRIMINAÇÃO E
     A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER?

       1. Se você for vítima ou souber de alguma mulher
          vítima de violência, procure ou a ajude a procurar
          os serviços de atendimento à mulher, tais como:
          o CREAS de sua regional, a delegacia
          especializada em atendimento à mulher ou o
          Centro Benvinda;

       2. Criar grupos de mulheres na comunidade, para
          discutir formas próprias de enfrentamento à
          violência contra a mulher;

       3. Valorizar e participar de conversas e debates
          sobre a violência nas associações, assembleias,
          escolas do bairro e com seus vizinhos e familiares;

       4. Participar do Conselho Municipal da Mulher e das
          conferências municipais para fiscalizar e
          acompanhar as ações da Prefeitura.




24
25
objetivo 4
Reduzir a Mortalidade Infantil
em Belo Horizonte




A
           morte de crianças em qualquer país do mundo é
           algo que preocupa os órgãos de saúde, os governos
           e a sociedade, pois a maioria das mortes, ocorridas
           antes dos cinco anos de vida, poderia ser evitada se
           a criança tivesse recebido os cuidados necessários.

Segundo a UNICEF, o número de mortes de menores de 5 anos
caiu de 12,5 milhões, em 1990, para menos de 9 milhões, em
2008. No entanto ainda morrem, em média, 25 mil crianças me-
nores de 5 anos por dia, principalmente por questões como falta
de água tratada e de saneamento.

Por isso, os governantes dos países do Pacto do Milênio assu-
miram o compromisso de cuidar mais das condições de vida das
gestantes e das crianças, para que menos crianças morram de
causas que poderiam ser evitadas.
Para evitar que crianças morram, os gover-
                   nantes precisam:

                    a. garantir saneamento básico, para que
                    ninguém viva em contato com o esgoto;
                    b. promover a coleta de lixo e a varrição,
                    em todos os lugares da cidade, para que nin-
                    guém viva perto da sujeira e do lixo;
                    c. dar assistência à mãe gestante, ofere-
                    cendo de 6 a 7 consultas de pré-natal, para
                    que a mãe possa ter uma gravidez saudável
                    e evitar riscos desnecessários à sua vida e à
                    do bebê;
d. dar assistência à mãe e ao bebê na hora do parto, para que
eles não corram risco de vida;
e. fazer os exames necessários quando a criança acaba de nas-
cer, como o teste do pezinho, que é um teste que indica para
o médico a presença de doenças que, se tratadas a tempo, não
colocariam a vida do bebê em risco.

Assim como o Governo Federal, em Belo Horizonte a Prefeitura
também assumiu a meta de reduzir em 2/3 a mortalidade infan-
til até 2015.

Para que todos os países possam comparar os dados sobre a
mortalidade infantil, todos têm que fazer o mesmo cálculo.

Por isso, todos respondem à seguinte pergunta: Para cada grupo
de 1.000 crianças nascidas vivas, quantas crianças morrem, em
determinado ano?




                                                                    27
VAMOS VER ENTÃO O QUE ESTÁ ACONTECENDO
             COM AS CRIANÇAS DA NOSSA CIDADE!

             Chamamos de mortalidade infantil a morte de uma criança antes
             de ela completar 1 ano de vida.

     Crianças que morrem antes de completar 1 ano

     (para cada grupo de 1.000) – 1993, 2000 e 2009




                    35                   17                         12


                     1993                2000                        2009
                                              Fonte Secretaria Municipal de Saúde/ SIM



             Chamamos de mortalidade na infância a morte de uma criança
             antes de ela completar 5 anos de vida.

     Crianças que morrem antes de completar 5 anos

     (para cada grupo de 1.000) – 1994, 2000 e 2009




                    47                   19                         14


                     1994                2000                        2009
                                              Fonte Secretaria Municipal de Saúde/ SIM



28
É possível perceber que a mortalidade de crianças com menos
de 5 anos diminuiu significativamente nos últimos 8 anos. No
entanto, vale destacar que ainda há muito que ser feito, pois
nenhuma morte é aceitável se a mesma poderia ter sido evitada.



O QUE A PREFEITURA TEM FEITO
PARA DIMINUIR A MORTALIDADE INFANTIL EM NOSSA CIDADE?

                     Para combater a mortalidade infantil a Prefeitura realiza as se-
                     guintes ações:

                     a. oferece apoio e orientação para a realização de planejamen-
                     to familiar e oferece acompanhamento da gestante do início
                     da gravidez até o nascimento do bebê, com consultas médicas
                     de pré-natal;

                     b. promove o Movimento BH pelo Parto Normal que é um movi-
                     mento que incentiva o parto normal, para evitar as cesarianas
                     desnecessárias e diminuir o risco de morte materna;

                     c. promove a Rede Solidária BH de Aleitamento para incentivar
                     e apoiar as mães a amamentarem, e também o Programa de
                     Combate à Desnutrição e à Anemia que oferece alimentação su-
                     plementar para gestantes, mães, bebês e crianças em situação
                     de desnutrição;

                     d. realiza o Programa da “Criança que Chia” que objetiva me-
                     lhorar a qualidade de vida das crianças asmáticas, diminuir a
                     repetição das crises e o número de internações causadas por
                     doenças respiratórias;

                     e. realiza o Programa de Saúde dos Adolescentes que oferece ofi-
                     cinas educativas sobre importantes temas para os jovens, como,
                     por exemplo, sexualidade, prevenção de doenças sexualmente
                     transmissíveis, promoção de hábitos saudáveis, prevenção do
                     tabagismo, álcool e outras drogas;

                     f. realiza o Programa de prevenção e atendimento à criança vítima
                     de violência, nos Centros de Saúde e nas unidades de urgência.




                                                                                         29
O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER
     PARA REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL?



     Para apoiar o combate à mortalidade infantil,
     você e sua comunidade podem:

        a. participar e incentivar a participação das mães nas ati-
        vidades oferecidas pelo Centro de Saúde, nas consultas mé-
        dicas do acompanhamento do pré-natal;
        b. levar as crianças até o quinto dia de vida ao posto de
        saúde para: consultar, fazer o teste do pezinho e vacinar;
        c. amamentar e incentivar as mulheres de sua comunidade
        a amamentarem seus filhos;
        d. Participar das comissões locais de saúde, do conselho
        municipal de saúde e das conferências municipais de saúde
        para fiscalizar e acompanhar as ações da Prefeitura.




                           Se uma criança morre antes de completar um ano, por exemplo,
                           por causa de uma diarreia, isso é mortalidade infantil, porque se
                           sua mãe tivesse recebido as orientações adequadas e a criança
                           tivesse recebido os cuidados adequados, a morte dessa criança
                           poderia ter sido evitada. A maioria das mortes de menores de 1
                           ano poderia ser evitada se as grávidas recebessem os cuidados
                           adequados e as crianças recebessem do governo, da família e da
                           comunidade o cuidado e a atenção de que necessitam para viver
                           com saúde e tranquilidade.




30
31
objetivo 5
Melhorar a Saúde Materna




A
           situação da saúde materna é uma situação que pre-
           ocupa os governantes dos países do Pacto do Mi-
           lênio, pois milhões de mulheres no mundo morrem
           por falta de assistência médica e de orientação du-
           rante a gravidez ou durante o parto.

Mortalidade materna é a morte que acontece em função da gra-
videz, do parto ou da interrupção da gravidez.

A Prefeitura assumiu o compromisso de mudar essa situação e
se comprometeu com a seguinte meta: “Reduzir em ¾ a razão
de mortalidade materna, até 2015”.

Para sabermos se a Prefeitura está caminhando para cumprir a
Meta, temos que calcular o indicador chamado: “Razão da Mor-
talidade Materna em Belo Horizonte”.
Uma vez que vários países, estados e cida-
des estão preocupados com a mortalida-
de materna, é importante comparar como
ela ocorre em cada local. Por isso, todos
têm que responder à mesma pergunta, ou
seja, para cada 100 mil crianças nascidas
vivas, quantas mulheres morrem em con-
sequência da gravidez ou do parto?




“Boa saúde é sinônimo de boa qualidade
de vida. Isto significa dizer que ser sau-
dável não é apenas não estar doente, mas
também dispor de uma série de serviços
que garantam uma vida digna, tais como
moradia, alimentação, água tratada, es-
goto, transporte, educação, emprego, se-
gurança, lazer e assistência médica.”




texto escrito pela Rede Nacional Feminista de
Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos




                                                  33
Número de mulheres que morrem em

         conseqüência da gravidez ou do parto

          (para cada 100 mil crianças nascidas)

               1997, 2005 e 2007 – Belo Horizonte




                  53                  59,5                           43


                   1997                 2005                          2007
                                         Fonte Secretaria Municipal de Saúde/ PBH




     Podemos observar que, apesar de a situação ter melhorado ao
     longo dos anos, ainda há muito que fazer. Muitas mortes po-
     derão ser evitadas se as mulheres fizerem o pré-natal, que são
     consultas médicas feitas durante a gravidez e forem assistidas
     na hora do parto.


     O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DA MULHER?

                          A Prefeitura de Belo Horizonte realiza o programa “Promoção da
                          saúde da mulher” que realiza, dentre outras, as seguintes ações:

                          a. propicia o atendimento integral, a prevenção e o tratamento
                          de doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS);
                          b. encaminha e orienta as mulheres vítimas de violência;
                          c. oferece atenção à saúde das adolescentes e assistência à mu-
                          lher grávida do início da gravidez até o parto, oferecendo de 6
                          a 7 consultas pré-natais;
                          d. investiga a morte de mulheres relacionada à gestação e ao
                          nascimento do bebê, para apurar o que deve ser feito para redu-
                          zir a mortalidade materna.


34
O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA
MELHORAR A SITUAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER?

                  Para ajudar a melhorar a saúde das mulheres, você e sua comu-
                  nidade podem:

                  • promover e participar das discussões sobre igualdade de gê-
                  nero, gravidez na adolescência e sexualidade para ficar bem in-
                  formado e, assim, contribuir para melhorar a situação da mulher
                  na sua comunidade;
                  • participar do Conselho Municipal da Mulher, do Conselho Mu-
                  nicipal de Saúde e da Comissão Local de Saúde;
                  • conhecer os serviços de atendimento à mulher e orientar as
                  adolescentes a evitarem a gravidez na adolescência e as doen-
                  ças sexualmente transmissíveis;
                  • procurar o centro de saúde aos primeiros sintomas de uma
                  possível gravidez e comparecer a todas as consultas de pré-natal.
objetivo 6
Combater o HIV/AIDS e
outras doenças




M
             uitas doenças graves levam à morte milhares
             de pessoas no mundo. Por isso, os governan-
             tes do Pacto do Milênio se comprometeram a
             combater essas doenças, melhorando a saúde
             de suas populações.

Normalmente, cada país tem um tipo de doença que é mais
preocupante, por exemplo, na África mais de 700 crianças
morreram de sarampo este ano. Já no Brasil, praticamente,
não existem mais casos dessa doença.

Por isso, cada governante se comprometeu a combater as
doenças que mais prejudicam seus países. No nosso caso, a
Prefeitura assumiu a meta de combater quatro doenças: a
AIDS, a DENGUE, a LEISHMANIOSE e a TUBERCULOSE.

AIDS

A AIDS é uma doença que ocorre quando a pessoa é infecta-
da por um vírus chamado Vírus da Imunodeficiência Humana,
mais conhecido como HIV.
O vírus HIV ataca as células de defesa do corpo, chamadas de
       linfócitos, deixando o organismo indefeso e sujeito a vários
       tipos de doenças, como câncer, pneumonia, diarreia, toxoplas-
       mose, etc.

                         Para acompanhar o crescimento da AIDS na
                         cidade, temos que calcular a “Taxa de ocor-
                         rência de AIDS entre pessoas com 13 anos
                         ou mais”.

                         Para isso temos que responder à seguinte
                         pergunta: Para cada grupo de 100 mil pes-
                         soas com 13 anos ou mais, quantos casos de
                         AIDS existem em Belo Horizonte?




Casos de AIDS (em grupos de 100 mil pessoas)

                              1997, 2003, 2008 e 2009



           27              30               24                      21


           1997            2003            2008                    2009


                                         Fonte: Secretaria Municipal de Saúde/PBH



       Vamos ver como Belo Horizonte vem caminhando na meta de
       combate à AIDS!

       Cabe ressaltar que, em Belo Horizonte, o número anual de mor-
       tes causadas pela AIDS tem caído. Em 2001 foram registrados
       212 óbitos e em 2009 foram registrados 70 óbitos. Essa dimi-
       nuição se deve a contínuas melhorias na assistência ambulato-
       rial, especializada às pessoas que vivem com HIV/AIDS.


                                                                                    37
DENGUE

     A DENGUE é uma doença viral causada pela picada de um mos-
     quito, contaminado, chamado Aedes aegypti. As pessoas com
     DENGUE normalmente sentem febre alta, dor de cabeça, dores
     pelo corpo, dores atrás dos olhos, fraqueza, falta de apetite e
     enjoo (vômito), e também ficam com manchas avermelhadas na
     pele, semelhantes às do sarampo.

     Para acompanhar a crescimento da DENGUE na cidade, temos
     que calcular a “Taxa de ocorrência da DENGUE”.

     Para isso, temos que responder: Para cada grupo de 100 mil
     pessoas, quantos casos de DENGUE existem em Belo Horizonte?



         Casos de DENGUE (em grupos de 100

        mil pessoas) – 1997, 2003, 2008 e 2009




            111              70              574               577


              1997           2003            2008                2009
                                                   Fonte: SISVE/GEEPI/SMS/PBH



     Como se pode observar, a DENGUE aumentou muito nos últimos
     anos. No entanto, vale destacar que o combate à Dengue é algo
     que exige um esforço permanente de toda a sociedade, ou seja,
     é necessário que todos assumam a responsabilidade de enfren-
     tá-la. Combater a DENGUE significa mudar de atitude, significa
     um exercício de cidadania!


38
LEISHMANIOSE

A leishmaniose visceral é uma doença provocada pela picada de
um mosquito, conhecido por mosquito palha (Lutzomyia) ou bi-
rigui, contaminado, que deposita na pele da pessoa um parasita
chamado Leishmania. Esse parasita, por sua vez, pode afetar
órgãos vitais como o fígado, a medula óssea e o baço.

As pessoas com leishmaniose visceral normalmente sentem fe-
bre, inchaço no baço e no fígado e perdem peso.

Para acompanharmos o crescimento da LEISHMANIOSE na ci-
dade, temos que calcular a “Taxa de ocorrência da doença em
Belo Horizonte”.

Para isso, temos que responder à seguinte pergunta: Para cada
grupo de 100 mil pessoas, quantos casos de LEISHMANIOSE
existem em Belo Horizonte?

Vamos ver como Belo Horizonte vem caminhando na meta de
combate à LEISHMANIOSE!



            Casos de LEISHMANIOSE (em grupos de 100

                      mil pessoas) – 1997, 2003, 2007 e 2009




                           2              4                 4                       6


                          1997            2003              2007                    2009
                                                       Fonte: SINAN/Secretaria Municipal de Saúde




                                                                                                    39
TUBERCULOSE

     A tuberculose é uma doença causada por bactérias que geral-
     mente atacam os pulmões, embora possam também afetar ou-
     tros órgãos. O diagnóstico é rápido na maioria dos casos e o
     tratamento é gratuito, mas, apesar disso, a tuberculose ainda
     é um grave problema para a saúde pública no mundo e no Bra-
     sil. As pessoas com tuberculose pulmonar normalmente tossem,
     sentem cansaço, febre, dor no tórax, rouquidão e eliminam san-
     gue pelas vias aéreas.

     Para acompanharmos o crescimento da TUBERCULOSE na cidade,
     temos que calcular a “Taxa de ocorrência da TUBERCULOSE em
     Belo Horizonte”.

     Para isso, temos que responder à seguinte pergunta: Para cada
     grupo de 100 mil pessoas, quantos casos de TUBERCULOSE exis-
     tem em Belo Horizonte?

     Vamos ver como Belo Horizonte vem caminhando na meta de
     combate à TUBERCULOSE!



                  Casos de TUBERCULOSE (em grupos de 100

                           mil pessoas) – 2001, 2005, 2007 e 2009




                              46              40                34                      29


                               2001            2005              2007                    2009

                                                            Fonte: SINAN/Secretaria Municipal de Saúde




40
A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 6

            AIDS

            Para combater a AIDS e outras doenças sexualmente transmis-
            síveis, a Prefeitura, junto com vários parceiros, realiza o pro-
            grama “BH DE MÃOS DADAS CONTRA A AIDS” que realiza as
            seguintes ações:

               a. distribuição de preservativos (camisinhas) em todas as
               unidades de saúde, nos centros de referência de assistência
               social e nas entidades parceiras;
               b. campanhas educativas para orientar a população a to-
               mar os cuidados necessários para não contrair a doença;
               c. oficinas com jovens sobre afetividade, sexualidade, gra-
               videz na adolescência e prevenção de doenças;
               d. capacitação de aproximadamente 4 mil agentes para re-
               alizarem as ações educativas.




            DENGUE

            Para combater a DENGUE, a Prefeitura de Belo Horizonte traba-
            lha com 1.200 agentes da zoonose que realizam visitas na cida-
            de, monitorando a presença de focos do mosquito e orientando
            e ajudando a população a acabar com os focos. Em locais com
            maior ocorrência de mosquitos, como os ferros-velhos, as borra-
            charias e as floriculturas, os agentes fazem visitas quinzenais.




                                                                               41
LEISHMANIOSE

     Para combater a LEISHMANIOSE, a Prefeitura realiza as seguin-
     tes ações:

        a. capacita os agentes da zoonose para trabalharem na prevenção;
        b. avalia se há cães infectados nas várias regiões da cidade;
        c. orienta as pessoas sobre como elas devem agir para cuidar de
        seus animais e não colocarem a vida das pessoas em risco;
        d. determina e providencia a morte de cães que estão infectados
            (doentes).

     TUBERCULOSE

     Para combater a TUBERCULOSE, a Prefeitura capacita seus pro-
     fissionais de saúde que tratam, monitoram e avaliam os casos
     e, também, realiza ações educativas, orientando a população no
     combate à doença.




42
O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA AJUDAR
A COMBATER A AIDS, A DENGUE E A LEISHMANIOSE:

AIDS

Para combater a AIDS, você e sua comunidade podem:

a. se proteger, usando preservativo (camisinha) e orientando as
pessoas a fazerem o mesmo;
b. apoiar os adolescentes a procurarem os profissionais dos
postos de saúde, para que eles possam receber as orientações
adequadas sobre sexualidade e prevenção;
c. promover e apoiar as atividades de saúde preventiva em sua
comunidade;
d. participar do “Dia Internacional de Luta Contra a AIDS”;
e. participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde para
fiscalizar e acompanhar as ações do governo local e fortalecer
o controle social.

DENGUE

Para combater a DENGUE, você e sua comunidade podem con-
tribuir com os agentes da zoonose, sensibilizando as pessoas a
adotarem as medidas necessárias para evitar a proliferação do
mosquito.

Para evitar que o mosquito se prolifere, todos precisam:

a. não deixar água acumulada em pratinhos sob vasos de plan-
tas, em pneus, baldes, ou em qualquer outro local;
b. não deixar acumular lixo em nenhum local da casa e nem fora
dela;
c. participar dos mutirões de limpeza, organizados pela Prefei-
tura;
d. não tomar medicamentos por conta própria e orientar as pes-
soas a fazerem o mesmo;
f. participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde para
fiscalizar e acompanhar as ações do governo local e fortalecer o
controle social.




                                                                   43
LEISHMANIOSE

     Para combater a leishmaniose, você e sua comunidade devem:

        a. contribuir com os agentes da zoonose, sensibilizando as
        pessoas a tomarem as medidas necessárias para que o mos-
        quito palha não prolifere;
        b. manter o lixo em sacolas fechadas e não jogá-lo em
        lotes vagos;
        c. manter o quintal limpo de folhas e de fezes de animais;
        d. manter limpos a casa do cachorro e o galinheiro;
        e. manter seu cão fora das ruas e vaciná-lo durante as
        campanhas;
        f. participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde
        para fiscalizar e acompanhar as ações do governo local e
        fortalecer o controle social.

     TUBERCULOSE

     Para combater a TUBERCULOSE, você e sua comunidade devem:

        a. procurar o centro de saúde em caso de tosse, prolongada
        por mais de 3 semanas, e orientar as pessoas a fazerem o
        mesmo;
        b. participar ativamente dos conselhos municipais da área
        de saúde e da área de política urbana para fiscalizar se o go-
        verno está realizando ações de saneamento básico, coleta de
        lixo, segurança alimentar e saúde, que são ações importan-
        tes para ajudar a evitar o aumento dos casos de tuberculose;
        c. apoiar as ações educativas por meio dos conselhos de
        saúde, associações de moradores, escolas e centros de saúde.

     Observação – É muito importante que, em caso de doença, você
     siga o tratamento até o final.




44
Ser tolerante com as diferentes escolhas das pessoas ajuda a
acabar com o preconceito e facilita a solidariedade, que é algo
fundamental quando queremos contribuir com a nossa comuni-
dade, evitar o sofrimento desnecessário e, até mesmo, salvar
uma vida.




                                                                  45
objetivo 7
            Garantir a
            sustentabilidade ambiental




            S
                      ustentabilidade ambiental significa viver num país,
                      num estado ou numa cidade em que o desenvolvi-
                      mento econômico acontece sem prejudicar o meio
                      ambiente. A sustentabilidade ambiental é um grande
                      desafio para o mundo, pois durante séculos os homens
            investiram no desenvolvimento econômico sem se preocupar
            com a preservação da natureza, dos rios, das matas, dos animais
            e do ar que respiramos.

            Para os governantes dos países do Pacto do Milênio, a sustenta-
            bilidade ambiental ocorre quando todos os indivíduos e todas as
            famílias conseguem viver num lugar com a natureza preservada,
            o esgoto tratado, a água potável, as moradias adequadas, sem
            muita poluição, sem problemas graves de trânsito e sem acú-
            mulo de lixo.

A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 7
            A Prefeitura se comprometeu a melhorar a vida das pessoas que
            vivem nas vilas e favelas da cidade. Para saber se esse objetivo
            está sendo cumprido, vamos responder a três perguntas.
Pergunta 1 - A população de Belo Hori-
                           zonte tem acesso a água potável?

                           O indicador que usamos para saber isso é
                           a “Proporção da população com acesso a
                           água potável”.

                           A “proporção da população com acesso a
                           água potável” é calculada assim: dividi-
                           mos o número de pessoas que têm acesso
                           a água potável pelo número de habitan-
                           tes de Belo Horizonte.




               Porcentagem da população com acesso

                  à água potável – 1991, 2000 e 2008

água potável




                          93,7            97,5                   99,7


                           1991              2000                  2008

                                    Fonte: Censo-IBGE (1991 e 2000); PNAD (2008)




                           Isso significa que praticamente toda a
                           população tem acesso a água tratada.


                                                                                   47
Pergunta 2 - A população de Belo Horizonte tem acesso a me-
     lhores condições de esgotamento sanitário?

     O indicador que usamos para saber isso é a “Proporção da popula-
     ção com acesso a melhores condições de esgotamento sanitário”.

     “Melhores condições de esgotamento sanitário” significa que
     a família ou indivíduo possui acesso à rede geral de esgoto ou
     possui fossa séptica.

     A “proporção da população com acesso a melhores condições de
     esgotamento sanitário” é calculada assim: dividimos o número
     de pessoas que têm acesso a melhores condições de esgotamen-
     to sanitário pelo número de habitantes de Belo Horizonte.


                           Porcentagem da população com

                           acesso a melhores condições de esgo-

                           tamento sanitário – 1991, 2000 e 2008




                                             85,6             93,1                   97,7


                                              1991              2000                   2008
                                                        Fonte: Censo-IBGE (1991 e 2000); PNAD (2008)



                           Praticamente toda a população de Belo Horizonte tem acesso
                           a melhores condições de esgotamento sanitário, mas ainda há
                           muito que ser feito. Para garantir a sustentabilidade ambiental,
                           além de coletar o esgoto é importante tratá-lo, evitando que ele
                           polua os rios e córregos.

                           Na cidade de Belo Horizonte, em 2001, somente 40% do esgoto
                           era tratado. Em 2008 subiu para 63%.


48
Pergunta 3 - A população de Belo Horizonte tem boas condições
                     de moradia?

                     O indicador que usamos para saber isso é a “Proporção de domi-
                     cílios com condições adequadas de moradia”.

                     Um domicílio adequado para se morar é aquele que tem luz elé-
                     trica, água tratada, rede de esgoto, coleta de lixo, banheiro, e
                     no máximo 3 pessoas por dormitório.

                     Para calcular esse indicador, dividimos o número de domicílios
                     com condições adequadas para se morar pelo número de domi-
                     cílios existentes em Belo Horizonte.



 Porcentagem de domicílios adequados

       para se morar – 1991, 2000 e 2009




                    67,2               80,2                   83,8


                     1991                2000                   2009
                             Fonte: Censo-IBGE (1991 e 2000); PAD/FJP (2009)


Informações importantes!

A quantidade de moradias em áreas de risco diminuiu muito. Em
1994, do número total de edificações em vilas e favelas, 21,8%
se encontravam em situação de risco. Já em 2008, esse número
caiu para 2,9%.

Em 2007, de acordo com a SLU – Superintendência de Limpeza
Urbana, 95%, da população já era atendida pelo serviço de co-
leta de lixo.


                                                                                        49
Podemos concluir que a situação das famílias e dos indivíduos
     que moram nas vilas e favelas melhorou muito nos últimos anos,
     especialmente por causa das políticas urbanas, realizadas de
     forma participativa, que garantiram o acesso à moradia, à água
     potável, aos serviços de limpeza urbana e a melhores condições
     de esgotamento sanitário.




     O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL?

                          A Prefeitura tem feito intervenções na cidade de forma planeja-
                          da e organizada, sempre com a participação das comunidades.
                          São alguns exemplos dessas ações:

                             a. o Programa Vila Viva, que é um programa de intervenção
                             urbanística de grande porte que engloba obras de saneamen-
                             to, remoção de famílias, construção de unidades habitacio-
                             nais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do siste-
                             ma viário, urbanização de becos, e implantação de parques
                             e equipamentos para a prática de esportes e lazer. Após o
                             término da urbanização, a área é legalizada com a emissão
                             das escrituras dos lotes aos ocupantes;
                             b. o Orçamento Participativo (OP), que é um programa que
                             permite à população decidir sobre parte do orçamento munici-
                             pal, conquistando obras e benfeitorias para sua comunidade;
                             c. o Orçamento Participativo da Habitação, que é um pro-
                             grama que tem como objetivo reduzir o número de famílias
                             sem moradia na cidade e proporcionar um canal direto de rei-
                             vindicação entre o Movimento dos Sem Casa e a Prefeitura;
                             d. o Programa Estrutural em Áreas de Risco (PEAR), que
                             é um programa de caráter preventivo para as famílias que
                             vivem nos locais de risco geológico;
                             e. o Programa DRENURBS, que é um programa que promove
                             a despoluição dos cursos d’água, a redução dos riscos de
                             inundação, o controle da produção de sedimentos e a in-
                             tegração dos recursos hídricos naturais (rios e córregos) ao
                             cenário urbano.




50
O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PELA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL?

Para garantir a sustentabilidade ambiental, você e sua comuni-
dade não devem:

   a.   jogar lixo e entulho nos córregos e nas encostas;
   b.   despejar água de pia, calha ou esgoto nas encostas;
   c.   plantar bananeiras nas encostas;
   d.   utilizar fossas;
   e.   construir em áreas de risco.

Participar é muito importante! Por isso, você e sua comunidade devem
discutir sobre os problemas que afetam a comunidade, sobre como
os serviços estão sendo prestados, sobre a infraestrutura urbana e os
equipamentos públicos e, a partir daí, se organizarem para:

   a. participar do Orçamento Participativo;
   b. participar dos espaços de participação popular, tais como o
   Conselho Municipal de Políticas Urbanas e as comissões locais de
   transporte para fiscalizar e acompanhar as ações da Prefeitura;
   c. informar à Prefeitura sobre preocupações nas áreas onde ocor-
   reram remoções de famílias e as ocupações de áreas que tenham
   muito risco ou de áreas verdes.
objetivo 8
Estabelecer uma Parceria Mundial
para o Desenvolvimento




A
           té agora já analisamos a pobreza, a educação, a si-
           tuação da mulher, a mortalidade infantil e materna,
           a saúde e as condições de moradia. Neste capítulo,
           sobre o Objetivo 8, vamos analisar dois importantes
           assuntos: o acesso às novas tecnologias e o traba-
lho digno para os jovens.



NOVAS TECNOLOGIAS

O que são novas tecnologias? Novas tecnologias são descober-
tas feitas pelo homem para facilitar o desenvolvimento, a co-
municação, o trabalho, a medicina e para economizar tempo.
O computador e a internet são exemplos de novas tecnologias.

O mundo mudou muito de uns tempos para cá! Com o computa-
dor e a internet, as pessoas passaram a receber notícias e a se
comunicarem com pessoas de outras cidades, estados e países
em segundos. A internet é também uma importante ferramenta
para as pessoas adquirirem conhecimento.
Muitos problemas ocorreram em função
                      do mau uso dessas novas tecnologias. Por
                      exemplo, as empresas, com o uso das no-
                      vas tecnologias, começaram a utilizar má-
                      quinas para fazer o trabalho que antes era
                      feito pelos operários e, assim, milhões de
                      trabalhadores perderam seus empregos.




                   Há vinte anos, quando queríamos nos comu-
                   nicar com uma pessoa, telefonávamos várias
vezes até o sinal funcionar e a pessoa atender, ou escrevíamos
uma carta que levava às vezes 15 a 20 dias para chegar. Hoje
podemos mandar uma mensagem, usando a internet e, em me-
nos de 5 minutos, a pessoa lê a sua mensagem e manda a res-
posta de volta.

No entanto, hoje temos no mundo uma nova forma de desigual-
dade social, pois são poucas as pessoas que têm acesso às novas
tecnologias, ou seja, que têm acesso à internet. As pessoas que
têm internet conseguem ter mais acesso à informação e ao co-
nhecimento e, também, conseguem se comunicar mais rapida-
mente. Isso significa que essas pessoas possuem mais chances
de estudar e de conseguir um bom trabalho do que as outras.

Para superar essa desigualdade, os governantes dos países do
Pacto do Milênio se comprometeram a aumentar o acesso das
pessoas às novas tecnologias, ou seja, ao computador e à in-
ternet. No entanto, vale destacar que isso é um grande desafio,
pois a internet é um produto caro.




                                                                   53
TRABALHO DIGNO PARA A JUVENTUDE

     Em grande parte dos países do mundo, a situação dos jovens
     é muito preocupante, pois milhões deles não conseguem bons
     postos de trabalho por não atenderem às exigências feitas pelo
     mercado de trabalho. Para ocupar um bom posto de trabalho, o
     jovem precisa ter alta escolaridade, ser qualificado e saber usar
     as novas tecnologias.

     No mundo existem, hoje, 81 milhões de jovens de 15 a 24 anos
     desempregados. A maioria deles, para sobreviver, fazem bicos e
     trabalham em condições precárias, muitas vezes em atividades
     que colocam sua saúde e a própria vida em risco. Vale destacar,
     ainda, que nessas atividades os ganhos são muito baixos e eles
     geralmente não têm nenhum direito trabalhista assegurado.

     Diante dessa situação, os governantes dos países do Pacto do
     Milênio se comprometeram a criar estratégias para que os jo-
     vens possam obter um trabalho digno e produtivo, ou seja, para
     que os jovens possam trabalhar por salários justos, sem correr
     riscos e, também, tendo seus direitos assegurados.


     VAMOS VER COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DOS
     JOVENS EM BELO HORIZONTE!

     A situação dos jovens é preocupante, pois, além da dificuldade
     de acessar o primeiro emprego, eles são os mais afetados com o
     desemprego. Isso acontece na maioria das cidades, assim como
     em Belo Horizonte, na qual, em 2009, a taxa total de desempre-
     go era de 8,7% e a taxa de desemprego juvenil era de 20,5%.

     A falta de boas alternativas de trabalho e de acesso à univer-
     sidade é uma situação grave, pois é nessa fase da vida que os
     jovens começam a sonhar, a fazer planos para o futuro. O deses-
     pero causado por essa situação leva inúmeros jovens ao tráfico e
     à morte. Segundo dados do Sistema de Informação sobre Morta-
     lidade/SIM - DATASUS, 2010, somente no ano de 2007 morreram
     assassinados 17.475 jovens de 12 a 24 anos.




54
DESEMPREGO


                 Taxa de desemprego juvenil

                                       1996, 2000 e 2009




                     21,4                  28,8              20,5


                       1996                   2000            2009

                 Fonte: Pesquisa de Emprego e
                 Desemprego (PED) – Fundação João Pinheiro



Como demonstram os dados, a situação vem melhorando grada-
tivamente de 1996 até 2009. No entanto, é bom lembrar que o
desemprego e a situação de trabalho precário da juventude são
fenômenos que não podem ser resolvidos apenas com a ação do
governo local (da Prefeitura), pois dependem do crescimento
econômico nacional, que melhorou significativamente nos oito
últimos anos, mas que ainda precisa melhorar mais.




                                                                     55
O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DOS JOVENS E PARA
     PROMOVER O ACESSO DA POPULAÇÃO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS?

                       Para melhorar a situação dos jovens, a Prefeitura está investin-
                       do na qualificação profissional e lançou um programa chamado
                       “Programa Melhor Emprego”.

                       O programa oferece capacitação gratuita para jovens e adultos
                       para apoiar a entrada destes no mercado formal de trabalho. A
                       meta da Prefeitura é aumentar a possibilidade de geração de
                       trabalho e renda e, para isso, estão sendo realizadas parcerias
                       com o setor privado, para que os jovens possam, depois de fre-
                       quentar os cursos profissionalizantes, serem contratados.

                       Na área da inclusão digital, a Prefeitura realiza as seguintes ações:

                          a. implantação de TELECENTROS, que são espaços que pos-
                          suem de 10 a 20 computadores para serem utilizados na
                          realização de cursos de informática básica e profissionali-
                          zante, para facilitar o acesso a serviços públicos e imprimir
                          documentos;
                          b. implantação de Pontos de Internet municipais, que são
                          pontos de internet gratuita, implantados nos órgãos públi-
                          cos da Prefeitura, tais como bibliotecas, Centros de Refe-
                          rência de Assistência Social (CRAS), e núcleos do programa
                          BH Cidadania (nesses pontos, os cidadãos podem enviar e
                          receber e-mails, pagar contas e impostos, fazer pesquisas,
                          tirar segunda via de documentos, cursos à distância, cursos
                          de informática, votação do OP Digital e consultas públicas);
                          c. capacitação de Jovens Aprendizes para que eles possam
                          ensinar os alunos da Escola Integrada a utilizarem o compu-
                          tador como ferramenta de pesquisa, reforço escolar e lazer;
                          d. a Unidade Móvel de Inclusão Digital, que é uma carreta
                          equipada com duas salas de aula e vários computadores que
                          circula pelos bairros da cidade, oferecendo cursos de infor-
                          mática básica e disponibilizando o acesso à internet para as
                          pessoas da comunidade local.




56
O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA MELHORAR
A SITUAÇÃO DOS JOVENS DE SUA COMUNIDADE?

Você e sua comunidade podem apoiar os jovens a frequentarem
cursos profissionalizantes, cursos de arte e cultura e oficinas de
esporte, pois todas essas atividades contribuem para o amadu-
recimento saudável e alegre da juventude.

Os jovens podem conquistar seus direitos e para isto devem
criar espaços próprios de discussão sobre a realidade, consi-
derando, por exemplo, as seguintes questões: Como vivem os
jovens na sua comunidade? Quais são os seus problemas, seus
desejos e aspirações? Quais as propostas da juventude para a
sua comunidade?

Além disso, os jovens devem participar dos espaços já exis-
tentes, tais como movimentos culturais, grêmios escolares e o
Conselho Municipal da Juventude.
ENDEREÇOS ÚTEIS À POPULAÇÃO

                                Endereço                                                           Telefone
Conselho Municipal de Saúde     Avenida Afonso Pena, 2336 – Pilotis – Funcionários – CEP: 30130–007 3277-8845

Conselho Municipal de                                                                             3277-5688
                                Rua Eurita, 587 – Santa Tereza – CEP: 31010–220
Assistência Social                                                                                3277-4563

Conselho Municipal do Idoso     Rua Eurita, 587 – Santa Tereza – CEP: 31010–220                   3277-5733

Conselho Municipal da Criança
                                Rua Eurita, 587 – Santa Tereza – CEP: 31010–220                   3277-5687
e do Adolescente

Conselho Municipal dos          Av. Álvares Cabral, 200 – Prédio PreviMinas                       3277-4716
Direitos da Mulher              Sala 1207 – CEP: 30170–740                                        3277-4346

Conselho Municipal de           Rua da Bahia, 2500 – 3° andar, Lurdes
                                                                                                  3280-6349
Segurança Alimentar             CEP: 30160–012

Conselho Municipal de           Rua Carangola, 288 – térreo – Santo Antônio
                                                                                                  3261-2261
Educação                        CEP: 30330–240

Conselho Municipal de           Avenida do Contorno, 5454, 7º andar, Santo Antônio
                                                                                                  3277-8001/8002
Políticas Urbanas               CEP: 30110–030

Conselho Municipal
                                Rua Tupis, 149, 9º andar – CEP: 30190–061                         3277-6962
de Habitação

Conselho Municipal de Pessoas   Rua Espírito Santo, 505, 10º andar
                                                                                                  3277-4694
Portadoras de Deficiência       Centro – CEP: 30160–030

CREAS – Centro–Sul              Rua Tupis, 149 – 11º andar – CEP: 30190–060                       3277-4900/4946

CREAS – Norte                   Rua Pastor Muryllo Cassete, 25, São Bernardo – CEP: 31741–405     3277-7373

CREAS – Pampulha                Av. Antônio Carlos, 7596, São Luiz – CEP: 31270–000               3277-7914/7433

CREAS – Barreiro                Rua Flávio Marques Lisboa, 345, Barreiro – CEP: 30640–050         3277-5888/5812

CREAS – Noroeste                Rua Peçanha, 144, 7º andar, Carlos Prates – CEP: 30710–040        3277-7150/7686

CREAS – Nordeste                Rua Queluzita, 45, São Paulo – CEP: 31910–000                     3277-6729/7463

CREAS – Oeste                   Av. Silva Lobo, 1280, 4º andar, Nova Granada – CEP: 30460–000     3277-6878/6879

CREAS – Leste                   Rua Lauro Jaques, 20, Floresta – CEP: 31010–020                   3277-5744 /5745

CREAS – Venda Nova              Rua Padre Pedro Pinto, 1055 – CEP: 31510–000                      3277-5474

Programa Benvinda               Av. do Contorno, 2231, Floresta – CEP: 30110–060                  3277-4380

Programa BH de Mãos Dadas
                                Av, Afonso Pena 2.336, CEP – 30130–007                            3277-7798
Contra a AIDS

Delegacia Especializada de
                                Rua Paracatu, 812, Barro Preto – CEP: 30180–090                   3330-1758
Crimes contra a Mulher

Centro de Referência da
                                Av. do Contorno, 10852, Barro Preto – CEP: 30110–150              3271-8484
População de Rua

Centro de Referência da
                                Av. dos Andradas, 50, Centro – CEP: 30120–010                     3277-6902
Criança e do Adolescente

Programa de Atenção ao Idoso    Rua Tupis, 149, 12º andar, Centro – CEP: 30160–090                3277-4939
Contribuíram com essa iniciativa:

Acyr Bemfica de Faria, Alexandre da Cunha Leite, Antônio Marcos
Martins, Antônio Rodrigues de Souza, Bernadete Nunes, Carlos
Magno Ribeiro, Cyleno Guimarães, Danielle Ramos de Miranda
Pereira, Déa Valadares, Denise Rezende Barcellos Bastos,
Dulcimar do Carmo, Eleonora Ferreira de Paula, Eliani Maria de
Brito, Eugênio Eduardo Cunha Gomes, Fabiane Ribeiro Ferreira,
Fernando Augusto Proietti, Francisco Mello, Gabriel Borges dos
Santos Neto, Gladys Rodrigues de Carvalho, Humberto Guimarães
Bernardes, Ildeu José de Almeida, Ivana Arruda Saraiva, Izabel
Dias de Oliveira Melo, Isabella Bretz, Juliana Mota, Júnia
Naves Nogueira, Jussara de Araújo Santiago, Karla Maria Vilas
Marques, Kátia Kauark Leite, Léa Lúcia Cecílio Braga, Leandro
de Alencar Rangel, Leonardo Ladeira, Lidiane Nery de Resende
Pimenta, Lucia Ciccarini, Marcelo Eduardo Zanetti, Marcelo Souza
Machado, Marcílio Mansur Messeder, Marco Antonio Pepino,
Maria Aparecida Correia, Maria Auxiliadora de Moraes Moreira,
Maria da Consolação Gomes de Castro, Maria de Lourdes Dolabela
Pereira (In memoriam), Maria Guiomar da Cunha Frota, Maria
Inêz Ribeiro Oliveira, Maria Luiza Brugger Iglesias, Maria Tereza
da Costa Oliveira, Marilene da Conceição de Souza, Marina Brito
Pinheiro, Marinella Machado Araújo, Marinana Andrade, Marlise
Miriam de Matos, Mércia Muniz Goulart, Moisés Machado, Monica
Lucchesi Batista, Neide Maria Ataíde Peixoto, Neuza Santos
Gomes, Pablo Gontijo Resende, Pedro Henrique Carvalho, Poliana
Reis Abreu, Renata Azevedo, Rafael da Silva, Rita Veloso, Samir
Rodrigues Haddad, Sânia Veriane Pereira de Almeida, Solange
Fonseca Araújo, Telma Maria Menicucci, Viviane da Silva Caldeira
Marques, Welton Petrillo Malta e Zoraya Bernadete Souza.




Agradecimentos especiais aos revisores de conteúdo: Camila
Alves dos Santos, Celi Maria de Menezes, Elis Angelia da Silva,
Maria da Piedade de Oliveira, Maria das Dores da Silva Garcia e
Raymundo Neves Demissiano Jr.
realização:




parceiros:

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...
Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...
Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...Sérgio Amaral
 
ESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRA
ESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRAESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRA
ESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRAE1R2I3
 
Ciclos Econômicos e a Composição da Pobreza no Brasil
Ciclos Econômicos e a Composição da Pobreza no BrasilCiclos Econômicos e a Composição da Pobreza no Brasil
Ciclos Econômicos e a Composição da Pobreza no Brasilrmartini_br
 
Slides 2º ano idh e objetivos do milênio
Slides 2º ano idh e objetivos do milênioSlides 2º ano idh e objetivos do milênio
Slides 2º ano idh e objetivos do milênioOberlania Alves
 
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014ObsDrFurb
 
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
 
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilPT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilLuís Carlos Nunes
 
Objectivos Do MiléNio
Objectivos Do MiléNioObjectivos Do MiléNio
Objectivos Do MiléNioluisant
 
Uso do repertório sóciocultural
Uso do repertório sócioculturalUso do repertório sóciocultural
Uso do repertório sócioculturalJoão Mendonça
 

Was ist angesagt? (20)

Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...
Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...
Guia de referência para a cobertura jornalística – grandes eventos esportivos...
 
INDICADORES SOCIAIS
INDICADORES SOCIAISINDICADORES SOCIAIS
INDICADORES SOCIAIS
 
Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade
Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade
Lançamento da 4ª Mostra de Responsabilidade
 
ESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRA
ESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRAESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRA
ESCOLA VIDA E CIDADANIA - MESTRE OLIVEIRA
 
ALGUNS INDICADORES SOCIAIS
ALGUNS INDICADORES SOCIAISALGUNS INDICADORES SOCIAIS
ALGUNS INDICADORES SOCIAIS
 
Ciclos Econômicos e a Composição da Pobreza no Brasil
Ciclos Econômicos e a Composição da Pobreza no BrasilCiclos Econômicos e a Composição da Pobreza no Brasil
Ciclos Econômicos e a Composição da Pobreza no Brasil
 
Ensino religioso 8 maneiras de mudar o mundo
Ensino religioso 8 maneiras de mudar o mundoEnsino religioso 8 maneiras de mudar o mundo
Ensino religioso 8 maneiras de mudar o mundo
 
A economia e a sociedade
A economia e a sociedadeA economia e a sociedade
A economia e a sociedade
 
Brasil Sem Miséria - Caderno de Resultados 2011 - 2014
Brasil Sem Miséria - Caderno de Resultados 2011 - 2014Brasil Sem Miséria - Caderno de Resultados 2011 - 2014
Brasil Sem Miséria - Caderno de Resultados 2011 - 2014
 
Slides 2º ano idh e objetivos do milênio
Slides 2º ano idh e objetivos do milênioSlides 2º ano idh e objetivos do milênio
Slides 2º ano idh e objetivos do milênio
 
Caderno de Resultados (2011/2014)
Caderno de Resultados (2011/2014)Caderno de Resultados (2011/2014)
Caderno de Resultados (2011/2014)
 
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014
Informativo Nós Podemos Santa Catarina - 2014
 
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
 
O Brasil sem miséria
O Brasil sem misériaO Brasil sem miséria
O Brasil sem miséria
 
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilPT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
 
ALGUNS INDICADORES SOCIAIS
ALGUNS INDICADORES SOCIAISALGUNS INDICADORES SOCIAIS
ALGUNS INDICADORES SOCIAIS
 
Objectivos Do MiléNio
Objectivos Do MiléNioObjectivos Do MiléNio
Objectivos Do MiléNio
 
Carta das Centrais Sindicais baianas ao presidente Lula
Carta das Centrais Sindicais baianas ao presidente LulaCarta das Centrais Sindicais baianas ao presidente Lula
Carta das Centrais Sindicais baianas ao presidente Lula
 
Uso do repertório sóciocultural
Uso do repertório sócioculturalUso do repertório sóciocultural
Uso do repertório sóciocultural
 
Christine lagarde
Christine lagardeChristine lagarde
Christine lagarde
 

Ähnlich wie Haydee - Oficina de mobilização em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba
8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba
8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de SorocabaInstituto Abaçaí
 
APRESENTAÇÂO - ODM.pdf
APRESENTAÇÂO - ODM.pdfAPRESENTAÇÂO - ODM.pdf
APRESENTAÇÂO - ODM.pdfAllisonHaley5
 
Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?
Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?
Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?Oxfam Brasil
 
Neoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasil
Neoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasilNeoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasil
Neoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasilFernando Alcoforado
 
Nota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdades
Nota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdadesNota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdades
Nota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdadesEditora 247
 
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)
OBJETIVOS DE  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  (ODS)OBJETIVOS DE  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  (ODS)
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)ObsDrFurb
 
Trabalho final tisc iv
Trabalho final tisc ivTrabalho final tisc iv
Trabalho final tisc ivBi_Oliveira
 
Relatorio_A_distancia_que_nos_une.pdf
Relatorio_A_distancia_que_nos_une.pdfRelatorio_A_distancia_que_nos_une.pdf
Relatorio_A_distancia_que_nos_une.pdfLilianeBA
 
O desperdício de alimentos
O desperdício de alimentosO desperdício de alimentos
O desperdício de alimentosJoão Mendonça
 
Relatório a distancia_que_nos_une
Relatório a distancia_que_nos_uneRelatório a distancia_que_nos_une
Relatório a distancia_que_nos_uneJornal do Commercio
 
trabalho de revisao da materia direito economico
trabalho de revisao da materia direito economicotrabalho de revisao da materia direito economico
trabalho de revisao da materia direito economicoJonasNeves14
 
Minas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo Pedron
Minas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo PedronMinas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo Pedron
Minas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo Pedronforumsustentar
 

Ähnlich wie Haydee - Oficina de mobilização em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (20)

8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba
8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba
8 Jeitos de Mudar o Mundo - Selo Social de Sorocaba
 
Mensagem ao congresso 2012
Mensagem ao congresso 2012Mensagem ao congresso 2012
Mensagem ao congresso 2012
 
APRESENTAÇÂO - ODM.pdf
APRESENTAÇÂO - ODM.pdfAPRESENTAÇÂO - ODM.pdf
APRESENTAÇÂO - ODM.pdf
 
Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?
Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?
Brasil: Pobreza e desigualdade. Para onde vamos?
 
Neoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasil
Neoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasilNeoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasil
Neoliberalismo e agravamento dos problemas sociais no brasil
 
Nota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdades
Nota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdadesNota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdades
Nota informativa oxfam_datafolha_nos_desigualdades
 
Agenda pela infância UNICEF 2015 2018
Agenda pela infância UNICEF 2015 2018Agenda pela infância UNICEF 2015 2018
Agenda pela infância UNICEF 2015 2018
 
ChildFund Brasil Visão Geral - ago 2014
ChildFund Brasil  Visão Geral - ago 2014ChildFund Brasil  Visão Geral - ago 2014
ChildFund Brasil Visão Geral - ago 2014
 
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)
OBJETIVOS DE  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  (ODS)OBJETIVOS DE  DESENVOLVIMENTO  SUSTENTÁVEL  (ODS)
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)
 
Trabalho final tisc iv
Trabalho final tisc ivTrabalho final tisc iv
Trabalho final tisc iv
 
Apresentação Sinais Vitais 2011 - Crianças e Adolescentes de Palhoça
Apresentação Sinais Vitais 2011 - Crianças e Adolescentes de PalhoçaApresentação Sinais Vitais 2011 - Crianças e Adolescentes de Palhoça
Apresentação Sinais Vitais 2011 - Crianças e Adolescentes de Palhoça
 
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
 
Relatorio_A_distancia_que_nos_une.pdf
Relatorio_A_distancia_que_nos_une.pdfRelatorio_A_distancia_que_nos_une.pdf
Relatorio_A_distancia_que_nos_une.pdf
 
O desperdício de alimentos
O desperdício de alimentosO desperdício de alimentos
O desperdício de alimentos
 
A distância que nos une
A distância que nos uneA distância que nos une
A distância que nos une
 
Relatório a distancia_que_nos_une
Relatório a distancia_que_nos_uneRelatório a distancia_que_nos_une
Relatório a distancia_que_nos_une
 
Seminário 17.06
Seminário 17.06Seminário 17.06
Seminário 17.06
 
Seminário 17.06
Seminário 17.06Seminário 17.06
Seminário 17.06
 
trabalho de revisao da materia direito economico
trabalho de revisao da materia direito economicotrabalho de revisao da materia direito economico
trabalho de revisao da materia direito economico
 
Minas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo Pedron
Minas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo PedronMinas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo Pedron
Minas Gerais e os Objetivos do Milênio - Ronaldo Pedron
 

Mehr von CICI2011

Gina Paladino
Gina Paladino Gina Paladino
Gina Paladino CICI2011
 
Gina Paladino - Soluções e Conteúdos Digitais
Gina Paladino - Soluções e Conteúdos DigitaisGina Paladino - Soluções e Conteúdos Digitais
Gina Paladino - Soluções e Conteúdos DigitaisCICI2011
 
Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...
Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...
Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...CICI2011
 
Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011
Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011
Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011CICI2011
 
Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011CICI2011
 
Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011CICI2011
 
Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...
Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...
Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...CICI2011
 
Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011
Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011
Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011CICI2011
 
Raquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Raquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisRaquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Raquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisCICI2011
 
Rafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Rafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisRafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Rafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisCICI2011
 
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisNilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisCICI2011
 
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisNilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisCICI2011
 
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011CICI2011
 
Mila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisMila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisCICI2011
 
Mariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisMariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisCICI2011
 
Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011
Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011
Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011CICI2011
 
Elisa Correa - Minicurso CICI2011
Elisa Correa - Minicurso CICI2011Elisa Correa - Minicurso CICI2011
Elisa Correa - Minicurso CICI2011CICI2011
 
Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011
Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011
Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011CICI2011
 
Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...
Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...
Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...CICI2011
 
Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011
Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011
Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011CICI2011
 

Mehr von CICI2011 (20)

Gina Paladino
Gina Paladino Gina Paladino
Gina Paladino
 
Gina Paladino - Soluções e Conteúdos Digitais
Gina Paladino - Soluções e Conteúdos DigitaisGina Paladino - Soluções e Conteúdos Digitais
Gina Paladino - Soluções e Conteúdos Digitais
 
Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...
Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...
Julia Ramalho Pinto - ETC_Business Novos usos: redes sociais e liderança_CICI...
 
Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011
Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011
Paulo Garcia - Empreendedorismo_CICI2011
 
Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Hilmar Lojewski - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
 
Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
Alexander Hooefsloot - Desenvolvimento Sustentável_CICI2011
 
Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...
Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...
Kathy DeVault - Experências de Cidades Inovadoras do Paraná, do Brasil e do M...
 
Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011
Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011
Luciana Annunziata - Minicurso _ CICI2011
 
Raquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Raquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisRaquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Raquel Costa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
 
Rafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Rafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisRafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Rafael Reinehr - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
 
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisNilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
 
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisNilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
 
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011
Nilton Lessa - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais_CICI2011
 
Mila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisMila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mila San - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
 
Mariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociaisMariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
Mariana Oliveira - Minicurso Programas de Aprendizagem sobre redes sociais
 
Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011
Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011
Maria Thereza do Amaral - Minicurso CICI2011
 
Elisa Correa - Minicurso CICI2011
Elisa Correa - Minicurso CICI2011Elisa Correa - Minicurso CICI2011
Elisa Correa - Minicurso CICI2011
 
Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011
Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011
Beth Kuhnen - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CICI2011
 
Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...
Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...
Augusto de Franco - Minicurso Programa de Aprendizagem sobre Redes Sociais_CI...
 
Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011
Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011
Renata Lemos - Comunicação Ubiqua_CICI2011
 

Kürzlich hochgeladen

Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 

Haydee - Oficina de mobilização em prol dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

  • 1. 2010 Belo Horizonte e os Objetivos Cartilha de Desenvolvimento do Milênio Popular
  • 2.
  • 3. Essa cartilha representa um compromisso com a democracia e busca demonstrar o tanto que a sua participação é fundamental para melhorar ainda mais a nossa cidade. Marcio Lacerda
  • 4. expediente Cartilha Popular – Belo Horizonte e os Objetivos do Milênio Uma publicação do Observatório do Milênio de Belo Horizonte Governo do Estado de Minas Gerais Governador Antonio Augusto Junho Anastasia Prefeitura de Belo Horizonte Prefeito Marcio Lacerda Prefeitura de Contagem Prefeita Marília Campos Fundação João Pinheiro (FJP) Presidente Afonso Henriques Borges Ferreira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Reitor Clélio Campolina Diniz Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Reitor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães Grupo Ânima Educação Presidente Daniel Faccini Castanho Centro Universitário UNA Reitor Padre Geraldo Magela Teixeira Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH) Reitora Sueli Maria Baliza Dias Fundação Mineira de Educação e Cultura (FUMEC) Reitor Antonio Tomé Loures Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) Presidente Olavo Machado Júnior
  • 5. Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos Escritório Regional para América Latina e Caribe (ONU-Habitat/Rolac) Diretora Cecília Martinez Leal Redação Realização Haydée da Cunha Frota Prefeitura de Belo Horizonte Coordenação Executiva Prefeito Haydée da Cunha Frota Marcio Lacerda Jadir de Assis Rosane Catarina de Castro Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Informação Equipe Técnica Helvécio Miranda Magalhães Junior Ana Lúcia Macedo Caetano Roberto Alves Secretário Municipal Adjunto Daiane Vanessa de Miranda de Planejamento Emerson Augusto Baptista Márcio Parreira Duarte Pablo Maia Barbosa Rodrigo Nunes Ferreira Impressão Sarah Guimarães Guedes Gráfica Modelo Projeto Gráfico e Diagramação Tiragem Fernando Vilasboas 3.000 exemplares Produção Gráfica, Revisão e Edição Traço Leal Observações Sempre que apresentamos dados, indicadores e estatísticas é preciso esclarecer qual é a fonte dessas informações, ou seja, qual foi o órgão que pesquisou e apresentou as informações. No país, o órgão mais importante de pesquisa é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é responsável pelo Censo, que todos vocês conhecem. Em Belo Horizonte, temos importantes órgãos de pesquisa. Nesta Cartilha utilizamos informa- ções dos diversos órgãos da Prefeitura e da Fundação João Pinheiro, que é um importante centro de pesquisa, que realiza, entre outras, uma pesquisa mensal sobre emprego e desemprego, fornecendo dados para Belo Horizonte e Região Metropolitana.
  • 6. introdução N o ano 2000, nos Estados Unidos, a Organização das Nações Unidas (ONU) fez uma reunião com repre- sentantes de 189 países para discutir os principais problemas da população mundial. Os assuntos mais discutidos foram a pobreza e a fome. Os governan- tes constataram que quase 1 bilhão de pessoas no mundo viviam em situação de pobreza e passavam fome e, preocupados, deci- diram estabelecer um pacto, um acordo para eliminar a pobreza e a fome no mundo, até 2015. Esse pacto recebeu o nome de Pacto do Milênio e foi feito com objetivos e metas para serem cumpridos até o ano de 2015 e com indicadores para acompanhar as mudanças da realidade. Os objetivos são as mudanças que os governantes querem que aconteçam na realidade para diminuir a pobreza e melhorar a qualidade de vida das pessoas. As metas são os compromissos assumidos por cada governante para atingir os objetivos. Os indicadores são instrumentos que servem para medir se o governante irá atingir a meta ou não no prazo estabelecido.
  • 7. Os Oito Objetivos do Milênio são: 1. Acabar com a extrema pobreza e a fome 2. Atingir o ensino básico universal 3. Promover a igualdade entre sexos e a autonomia das mulheres 4. Reduzir a mortalidade infantil 5. Melhorar a saúde materna 6. Combater o HIV/AIDS e outras doenças 7. Garantir a sustentabilidade ambiental 8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento A Prefeitura de Belo Horizonte, em 2006, foi convidada pela ONU para aderir ao Pacto do Milênio. A Prefeitura, ao aceitar o convite, se comprometeu também a cumprir com os 8 Objetivos do Milênio e para isso ela estabeleceu metas e indicadores. Esta cartilha vai nos mostrar como está a realidade de Belo Ho- rizonte de acordo com os Oito Objetivos do Milênio. O que é a ONU? A Organização das Nações Unidas (ONU) é uma instituição for- mada por 192 países, que surgiu em 1945, com a missão de promover a paz, após a tragédia ocorrida durante a 2ª Guerra Mundial que levou à morte milhões de pessoas. Sua sede fica na cidade de Nova York, nos Estados Unidos da América.
  • 8. objetivo 1 Acabar com a Extrema Pobreza e a Fome em Belo Horizonte A pobreza é uma situação causada por diversos fa- tores, tais como a falta de trabalho, de acesso aos serviços de saúde, saneamento básico, assistência e educação. Por isso, dizemos que a pobreza é multi- dimensional. Portanto, ela não pode ser compreen- dida apenas sob o ponto de vista da falta de recursos. Além disso, um fator interfere no outro, criando um ciclo vicioso. Veja um exemplo do que seria um ciclo vicioso de pobreza: Ota- viano e Matilde têm 5 filhos, o mais novo tem 3 meses e a mais velha é uma menina de 14 anos, chamada Cláudia. Matilde cuidava da casa e do bebê enquanto Otaviano trabalhava como mestre de obras, numa grande empresa. A empresa mudou para outro estado e Otaviano perdeu o emprego. Cláudia e seu ir- mão Mateus, de sete anos, foram para a rua vender amendoim à noite. Cláudia, que antes era uma ótima aluna, começou a tirar notas ruins na escola, pois ficava muito cansada. Ela não pas- sou de ano e acabou desistindo de estudar. Quando fez 18 anos, Cláudia resolveu procurar emprego numa firma para melhorar a sua situação, mas não conseguiu o trabalho porque a firma só contratava pessoas que haviam estudado até o Ensino Médio.
  • 9. Famílias ou indivíduos que estão em situa- ção de pobreza vivem, normalmente: • com menos de meio salário mínimo por mês; • desempregados ou com trabalhos precários; • em moradias inadequadas construídas em lugares perigosos, poluídos por lixo e esgoto; • abandonados nas ruas; • sem acesso à informação, ao estudo, ao divertimento e a práticas culturais e esportivas; • com acesso a alimentação escassa e de baixa qualidade e a precárias condições de saúde. Se as pessoas estão vivendo nessa situação significa que o go- verno não está cumprindo com as suas obrigações de maneira adequada, pois é dever do Estado assegurar à população seus direitos para que esta tenha uma vida digna. A Constituição Federal de 1988, nossa lei maior, estabelece que o Estado tem o dever de garantir à população seus direitos. Os direitos sociais previstos na nossa Constituição são: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previ- dência social, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados. 9
  • 10. A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 1 Ao longo dessa cartilha, vamos analisar vários fatores que cau- sam a pobreza - fatores relacionados à saúde, à discriminação da mulher, ao saneamento básico, à educação. Neste capítulo, vamos analisar a pobreza do ponto de vista da renda. São consideradas pessoas em situação de pobreza aque- las que vivem com menos de meio salário mínimo por mês. A Prefeitura assumiu a seguinte meta: Reduzir pela metade a proporção da população que vive com menos de meio salário mínimo por mês. Para acompanhar se a Prefeitura está caminhando para atingir essa meta, calculamos, ano a ano, quantas pessoas estão viven- do em situação de pobreza, com menos de meio salário mínimo por mês. VEJAMOS COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DA POBREZA EM BELO HORIZONTE? Porcentagem da população de Belo Horizonte que vive em situação de pobreza – 2001, 2005 e 2008 28,93% 22,99% 17,62% 2001 2005 2008 Fonte: CENSO/IBGE (1991 e 2000); PNAD/IBGE (2009) Valores com referência no sal. mínimo de 2009.
  • 11. Desnutrição infantil é a situação em que Isto significa que a pobreza diminuiu uma criança adoece por não ter sido alimen- muito de 1990 até 2009. No entanto, a tada com alimentos saudáveis e em quan- Prefeitura sabe que há muito a se fazer tidade suficiente para manter a sua saúde. para garantir que famílias e indivíduos não retornem à pobreza e para melhorar A desnutrição é um problema social cau- as condições de vida daqueles que ainda sado pela falta de renda e também pela continuam sofrendo. falta de acesso das famílias aos serviços de saúde, saneamento básico, educação A fome é a situação limite da existência e assistência social. A pobreza e a desi- humana, pois uma pessoa com fome não gualdade social são as maiores causas da consegue trabalhar, pensar e nem reagir. fome e, assim, da desnutrição. Você sabia que no mundo existe, apro- ximadamente, 1 bilhão de pessoas pas- Em Belo Horizonte, a taxa de crianças com sando fome? menos de 1 ano internadas por desnutri- ção, em 1998, era de 2,14, já em 2009 Não existem indicadores exatos para esse número caiu para 0,22. Percebe-se analisar a situação de fome de uma po- que houve uma diminuição expressiva da pulação. Para avaliarmos essa situação, taxa. Essa diminuição está relacionada à vamos refletir um pouco sobre a desnu- melhoria das condições de saúde, sanea- trição infantil. mento básico e do aumento dos benefici- ários do Programa Bolsa Família. Bolsa Família 11
  • 12. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA COMBATER A POBREZA E A FOME NA CIDADE? A Prefeitura realiza várias ações para combater a pobreza e a fome. Vamos apresentar três importantes ações. O Programa BH Cidadania é um programa desenvolvido nas vilas e favelas que busca diminuir a situação de pobreza das famí- lias e indivíduos e, para isso, articula ações de saúde, cultura, educação, assistência social, saneamento básico e urbanização. Hoje existem 26 núcleos do BH Cidadania que oferecem: oficinas de arte e cultura para crianças e jovens, academias de esporte, assistência a famílias em situação de risco, e atendimento a pessoas vítimas de discriminação ou de violência. A Política Municipal de Segurança Alimentar busca assegurar a toda a população o acesso à alimentação de boa qualidade e em quantidade suficiente para a manutenção da saúde. Suas principais ações são: a. manutenção de 4 restaurantes populares e um refeitório popular, que oferecem refeições de boa qualidade a preços acessíveis; b. implementação de sacolões (ABC) em diversos bairros, que são espaços comerciais que vendem alimentos, verduras e frutas de boa qualidade a baixo custo. O Programa de Combate à Desnutrição Infantil realiza ações pre- ventivas e educativas, além de atuar diretamente nas situações de risco. As unidades de saúde realizam ações de acompanha- mento do crescimento e do desenvolvimento da criança e ações de incentivo e apoio às gestantes para o aleitamento materno. 12
  • 13. O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA AJUDAR A COMBATER A POBREZA E A FOME NA CIDADE? 1. Participar das associações comunitárias para buscar melhorias para a sua comunidade. 2. Participar do Orçamento Participativo para lutar por obras e benfeitorias para a sua comunidade. 3. Participar dos conselhos municipais, comissões locais e conferências municipais para fiscalizar e acompanhar a ação do poder público, fortalecendo o controle social. 4. Orientar as pessoas que tiveram seus direitos violados a denunciarem e a procurarem os serviços de atendimento jurídico, de saúde e assistência social.
  • 14. objetivo 2 Atingir o Ensino Básico Universal N o mundo todo existem crianças e jovens fora da escola. Muitas vezes, esses jovens e crianças aban- donam a escola para trabalhar, geralmente, em ati- vidades precárias, que pagam pouco e que atentam contra a sua integridade física e moral. O abandono da escola é grave porque, além de comprometer o futuro, retira de crianças e jovens a oportunidade de conviverem com outras pessoas da sua idade, num ambiente de sociabilida- de saudável e alegre. Por causa dessa situação é que os governantes dos países do Pacto do Milênio se comprometeram com o Objetivo 2 “Atingir o Ensino Básico Universal” para garantir que todos os jovens em idade escolar concluam o ensino básico. No Brasil, o en- sino básico é formado pelos primeiros nove anos de estudo (o ensino fundamental). Em nosso país esse objetivo já foi praticamente cumprido e em Belo Horizonte, também.
  • 15. A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 2 Em Belo Horizonte, no ano de 2009, 94% das crianças e jovens de 7 a 14 anos estavam matriculados e frequentando a escola. Isso significa que a Prefeitura praticamente já ti- nha cumprido com objetivo de colocar todas as crianças e jovens no ensino básico. Mesmo assim, a Prefeitura permanece executando ações para que todas as crianças frequentem a escola, além de assumir outro compromisso que é o de melhorar a qualidade da educação das escolas da Rede Municipal de Ensino. Para medir a qualidade da educação, todas as crianças e todos os jovens do país fazem uma prova. O Ministério da Educação avalia o re- sultado das provas e também quantas crian- ças e jovens foram aprovados e, assim, dá uma nota para cada cidade. Essa nota chama- se Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.
  • 16. A Prefeitura se comprometeu a melhorar a educação, então ela assumiu duas metas para serem cumpridas até 2015. Meta 1 Melhorar a educação, aumentando o IDEB, nos 5 primeiros anos do ensino fundamental, de 5,3 para 5,9. Meta 2 Melhorar a educação, aumentando o IDEB, nos 4 últimos anos do ensino fundamental de 3,8 para 4,9. COMO ESTÁ A EDUCAÇÃO EM BELO HORIZONTE NOS ÚLTIMOS ANOS? Nesta cartilha, vamos avaliar somente a nota, ou seja, o IDEB, da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte, analisando a qualidade da educação que a rede oferece. Essa nota pode variar de 0 a 10. IDEB da Rede Municipal de Ensino 4,6 5,3 3,7 3,8 2005 2009 2005 2009 anos iniciais anos finais Fonte: Ministério da Educação e Cultura/ INEP 16
  • 17. Isso significa que a educação está melhorando pouco a pouco nas escolas municipais, principalmente porque mais crianças estão frequentando as unidades de educação infantil (UMEI) e porque a Prefeitura está oferecendo mais atividades em tempo integral e, assim, crianças e jovens melhoram suas capacidades. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO? A Prefeitura de Belo Horizonte busca oferecer uma educação de qualidade, incluir todas as crianças e todos os jovens na escola, respeitar as diferenças e tratar os estudantes, pais, professores e funcionários com dignidade. As principais ações que a Prefeitura tem feito são: a. ampliação do atendimento à Educação Infantil, com a construção de mais unidades de educação infantil (UMEI); b. aumento da oferta de atividades culturais, esportivas e de reforço escolar fora do horário escolar, por meio do Pro- grama Escola Integrada; EDUCAÇÃO 17
  • 18. c. acompanhamento da frequência escolar dos estudantes; d. acompanhamento do desempenho dos estudantes, para garantir a equidade, que significa garantir que todos os me- ninos e todas as meninas, pobres e não pobres, negros e não negros tenham uma trajetória escolar saudável, alegre e de sucesso; e. garantia da acessibilidade nas escolas, possibilitando a inclusão de crianças com necessidades especiais. O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA AJUDAR A CUMPRIR COM ESTA META NA CIDADE? A comunidade é importante nesse processo, pois ela também pode ajudar a cuidar da educação de suas crianças e seus jovens e propor ações que contribuam para que cada vez mais a quali- dade da educação melhore para todos. Ações que a comunidade pode desenvolver: 1. apoiar as crianças e os jovens a frequentarem a escola; 2. participar das atividades que acontecem na escola (festas, atividades da escola aberta, eventos de formatura, campeonatos, feiras culturais); 3. participar do colegiado escolar; 4. cuidar da escola, preservando seus espaços físicos; 5. participar do Conselho Municipal de Educação e das conferências municipais de educação, que são espaços propositivos e de fortalecimento do controle social. 18
  • 19. 19
  • 20. objetivo 3 Promover a Igualdade entre os Sexos e a Autonomia das Mulheres N a maioria dos países do mundo há mais meninas fora da escola do que meninos, por isso os gover- nantes dos países do Pacto do Milênio se compro- meteram a equilibrar essa situação, fazendo com que todos os meninos e meninas tenham as mesmas condições de estudar. No entanto, no Brasil e em Belo Horizonte isso não é mais pro- blema, pois meninas e meninos já estão frequentando o ensino fundamental e o ensino médio. Por isso, vamos analisar nesta cartilha dois outros problemas que a mulher enfrenta e que precisam ser resolvidos: 1. a violência contra a mulher, que chamamos de violência de gênero e 2. a pouca participação das mulheres na política.
  • 21. VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER UMA SITUAÇÃO QUE PRECISA ACABAR! Há vários tipos de violência, muitas delas cometidas por inte- resse financeiro como o roubo, o tráfico de drogas e a extor- são. Mas existem violências que acontecem porque a pessoa é discriminada, ou seja, é maltratada por ser criança ou adolescente ou idoso ou gay ou deficiente ou da raça negra ou mulher. O tratamento violento, desumano ou humi- lhante que acontece com uma pessoa pelo fato de ela ser mulher dentro de casa ou no trabalho ou na rua chama-se violência de gênero. No Brasil, assim como em Belo Horizonte, essa situação é muito grave. Segundo infor- mações da Secretaria Nacional da Mulher, do total de mulheres brasileiras, 40% já sofreram algum tipo de violência por ser mulher. Na cidade de Belo Horizonte, somente no ano de 2005, as delegacias registraram 144 ocorrências de estupro. Uma importante conquista, neste sentido, foi o fato de o Presi- dente Luis Inácio Lula da Silva sancionar, em agosto de 2006, a Lei Maria da Penha (N.º 11.340) para barrar o aumento da violência cometida contra a mulher. A Lei Maria da Penha garante: a. que o agressor seja preso em flagrante dentro de sua própria casa ou fora dela ou que tenha sua prisão preventiva decretada; b. que o agressor não poderá cumprir pena alternativa; c. o aumento do tempo máximo da pena de um para três anos; d. medidas que vão desde a saída do agressor da casa até a proibição de sua aproximação da mulher agredida e de seus filhos. 21
  • 22. AS MULHERES TÊM DIREITO DE PARTICIPAR DA POLÍTICA! Em Belo Horizonte, como em todo o Para modificar essa situação, em 2009, restante do país, as mulheres têm pou- foi aprovada a Lei N.º 12.034/2009 que cas condições de participar das eleições estabelece que todos os partidos têm que como candidatas. Isso ocorre pelos se- lançar no mínimo 30% de candidatas, guintes motivos: ou seja, de cada 100 candidaturas, pelo menos 30 terão que ser do sexo femini- a. porque a sociedade ainda discri- no. Essa lei também prevê que parte do mina muito a mulher, ou seja, não recurso dos partidos terá que ser usada valoriza sua capacidade de tomar de- para capacitar mulheres para participa- cisões políticas, de ocupar cargos e de rem da política. representar a população; b. porque os partidos não apoiam Precisamos acompanhar se, com o pas- suas candidaturas como deveriam; sar dos anos, a situação irá melhorar, se c. porque as mulheres têm uma jorna- mais mulheres irão participar da política. da de trabalho muito intensa, além de Por isso, vamos ver o que aconteceu na sustentarem a casa, cuidam dos filhos. Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, nas últimas eleições. Mulheres vereadoras – 1993, 1997, 2001, 2005 e 2009 3 mulheres (total de 37 vereadores) 1993 6 mulheres (total de 37 vereadores) 1997 6 mulheres (total de 37 vereadores) 2001 7 mulheres (total de 41 vereadores) 2005 5 mulheres (total de 41 vereadores) 2009 Fonte: Câmara Municipal de Belo Horizonte
  • 23. Em 2009, a situação piorou muito, mas é bom lembrar que as eleições aconteceram antes da aprovação da Lei. Isso significa que, na próxima eleição, poderemos ter mais mulheres na Câma- ra de Vereadores. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DA MULHER? A Prefeitura realiza ações para atender mulheres vítimas de vio- lência e, também, ações educativas para ajudar a diminuir a violência e a discriminação em nossa cidade. São importantes ações: a. o Centro Benvinda que atende mulheres em situação de violência de gênero, oferecendo a elas assistência psicológi- ca, social e orientação jurídica; b. a Casa Abrigo Sempre Viva que oferece abrigo às mu- lheres e a seus filhos menores de 16 anos em situação de violência, que não têm outra alternativa de proteção e que estão correndo risco de morrer; c. o Serviço especializado de proteção à família e à pessoa em situação de violação de direito, realizado nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social/ CREAS, localizados nas nove Administrações Regionais. A união de governantes de diferentes municípios com o objetivo de melhorar as condições de vida de suas populações, enfrentar a violência e buscar alternativas conjuntas para a resolução dos problemas sociais e urbanos é algo muito importante e que pre- cisa avançar muito ainda no Brasil. Neste sentido, o Consórcio Intermunicipal Mulheres das Gerais, que foi implementado em 2008, é uma iniciativa pioneira! As prefeituras das cidades de Belo Horizonte, Betim, Sabará e Con- tagem realizam de forma conjunta ações de prevenção e atendi- mento às mulheres em situação de violência. 23
  • 24. O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA ENFRENTAR A DISCRIMINAÇÃO E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER? 1. Se você for vítima ou souber de alguma mulher vítima de violência, procure ou a ajude a procurar os serviços de atendimento à mulher, tais como: o CREAS de sua regional, a delegacia especializada em atendimento à mulher ou o Centro Benvinda; 2. Criar grupos de mulheres na comunidade, para discutir formas próprias de enfrentamento à violência contra a mulher; 3. Valorizar e participar de conversas e debates sobre a violência nas associações, assembleias, escolas do bairro e com seus vizinhos e familiares; 4. Participar do Conselho Municipal da Mulher e das conferências municipais para fiscalizar e acompanhar as ações da Prefeitura. 24
  • 25. 25
  • 26. objetivo 4 Reduzir a Mortalidade Infantil em Belo Horizonte A morte de crianças em qualquer país do mundo é algo que preocupa os órgãos de saúde, os governos e a sociedade, pois a maioria das mortes, ocorridas antes dos cinco anos de vida, poderia ser evitada se a criança tivesse recebido os cuidados necessários. Segundo a UNICEF, o número de mortes de menores de 5 anos caiu de 12,5 milhões, em 1990, para menos de 9 milhões, em 2008. No entanto ainda morrem, em média, 25 mil crianças me- nores de 5 anos por dia, principalmente por questões como falta de água tratada e de saneamento. Por isso, os governantes dos países do Pacto do Milênio assu- miram o compromisso de cuidar mais das condições de vida das gestantes e das crianças, para que menos crianças morram de causas que poderiam ser evitadas.
  • 27. Para evitar que crianças morram, os gover- nantes precisam: a. garantir saneamento básico, para que ninguém viva em contato com o esgoto; b. promover a coleta de lixo e a varrição, em todos os lugares da cidade, para que nin- guém viva perto da sujeira e do lixo; c. dar assistência à mãe gestante, ofere- cendo de 6 a 7 consultas de pré-natal, para que a mãe possa ter uma gravidez saudável e evitar riscos desnecessários à sua vida e à do bebê; d. dar assistência à mãe e ao bebê na hora do parto, para que eles não corram risco de vida; e. fazer os exames necessários quando a criança acaba de nas- cer, como o teste do pezinho, que é um teste que indica para o médico a presença de doenças que, se tratadas a tempo, não colocariam a vida do bebê em risco. Assim como o Governo Federal, em Belo Horizonte a Prefeitura também assumiu a meta de reduzir em 2/3 a mortalidade infan- til até 2015. Para que todos os países possam comparar os dados sobre a mortalidade infantil, todos têm que fazer o mesmo cálculo. Por isso, todos respondem à seguinte pergunta: Para cada grupo de 1.000 crianças nascidas vivas, quantas crianças morrem, em determinado ano? 27
  • 28. VAMOS VER ENTÃO O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM AS CRIANÇAS DA NOSSA CIDADE! Chamamos de mortalidade infantil a morte de uma criança antes de ela completar 1 ano de vida. Crianças que morrem antes de completar 1 ano (para cada grupo de 1.000) – 1993, 2000 e 2009 35 17 12 1993 2000 2009 Fonte Secretaria Municipal de Saúde/ SIM Chamamos de mortalidade na infância a morte de uma criança antes de ela completar 5 anos de vida. Crianças que morrem antes de completar 5 anos (para cada grupo de 1.000) – 1994, 2000 e 2009 47 19 14 1994 2000 2009 Fonte Secretaria Municipal de Saúde/ SIM 28
  • 29. É possível perceber que a mortalidade de crianças com menos de 5 anos diminuiu significativamente nos últimos 8 anos. No entanto, vale destacar que ainda há muito que ser feito, pois nenhuma morte é aceitável se a mesma poderia ter sido evitada. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA DIMINUIR A MORTALIDADE INFANTIL EM NOSSA CIDADE? Para combater a mortalidade infantil a Prefeitura realiza as se- guintes ações: a. oferece apoio e orientação para a realização de planejamen- to familiar e oferece acompanhamento da gestante do início da gravidez até o nascimento do bebê, com consultas médicas de pré-natal; b. promove o Movimento BH pelo Parto Normal que é um movi- mento que incentiva o parto normal, para evitar as cesarianas desnecessárias e diminuir o risco de morte materna; c. promove a Rede Solidária BH de Aleitamento para incentivar e apoiar as mães a amamentarem, e também o Programa de Combate à Desnutrição e à Anemia que oferece alimentação su- plementar para gestantes, mães, bebês e crianças em situação de desnutrição; d. realiza o Programa da “Criança que Chia” que objetiva me- lhorar a qualidade de vida das crianças asmáticas, diminuir a repetição das crises e o número de internações causadas por doenças respiratórias; e. realiza o Programa de Saúde dos Adolescentes que oferece ofi- cinas educativas sobre importantes temas para os jovens, como, por exemplo, sexualidade, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, promoção de hábitos saudáveis, prevenção do tabagismo, álcool e outras drogas; f. realiza o Programa de prevenção e atendimento à criança vítima de violência, nos Centros de Saúde e nas unidades de urgência. 29
  • 30. O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL? Para apoiar o combate à mortalidade infantil, você e sua comunidade podem: a. participar e incentivar a participação das mães nas ati- vidades oferecidas pelo Centro de Saúde, nas consultas mé- dicas do acompanhamento do pré-natal; b. levar as crianças até o quinto dia de vida ao posto de saúde para: consultar, fazer o teste do pezinho e vacinar; c. amamentar e incentivar as mulheres de sua comunidade a amamentarem seus filhos; d. Participar das comissões locais de saúde, do conselho municipal de saúde e das conferências municipais de saúde para fiscalizar e acompanhar as ações da Prefeitura. Se uma criança morre antes de completar um ano, por exemplo, por causa de uma diarreia, isso é mortalidade infantil, porque se sua mãe tivesse recebido as orientações adequadas e a criança tivesse recebido os cuidados adequados, a morte dessa criança poderia ter sido evitada. A maioria das mortes de menores de 1 ano poderia ser evitada se as grávidas recebessem os cuidados adequados e as crianças recebessem do governo, da família e da comunidade o cuidado e a atenção de que necessitam para viver com saúde e tranquilidade. 30
  • 31. 31
  • 32. objetivo 5 Melhorar a Saúde Materna A situação da saúde materna é uma situação que pre- ocupa os governantes dos países do Pacto do Mi- lênio, pois milhões de mulheres no mundo morrem por falta de assistência médica e de orientação du- rante a gravidez ou durante o parto. Mortalidade materna é a morte que acontece em função da gra- videz, do parto ou da interrupção da gravidez. A Prefeitura assumiu o compromisso de mudar essa situação e se comprometeu com a seguinte meta: “Reduzir em ¾ a razão de mortalidade materna, até 2015”. Para sabermos se a Prefeitura está caminhando para cumprir a Meta, temos que calcular o indicador chamado: “Razão da Mor- talidade Materna em Belo Horizonte”.
  • 33. Uma vez que vários países, estados e cida- des estão preocupados com a mortalida- de materna, é importante comparar como ela ocorre em cada local. Por isso, todos têm que responder à mesma pergunta, ou seja, para cada 100 mil crianças nascidas vivas, quantas mulheres morrem em con- sequência da gravidez ou do parto? “Boa saúde é sinônimo de boa qualidade de vida. Isto significa dizer que ser sau- dável não é apenas não estar doente, mas também dispor de uma série de serviços que garantam uma vida digna, tais como moradia, alimentação, água tratada, es- goto, transporte, educação, emprego, se- gurança, lazer e assistência médica.” texto escrito pela Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos 33
  • 34. Número de mulheres que morrem em conseqüência da gravidez ou do parto (para cada 100 mil crianças nascidas) 1997, 2005 e 2007 – Belo Horizonte 53 59,5 43 1997 2005 2007 Fonte Secretaria Municipal de Saúde/ PBH Podemos observar que, apesar de a situação ter melhorado ao longo dos anos, ainda há muito que fazer. Muitas mortes po- derão ser evitadas se as mulheres fizerem o pré-natal, que são consultas médicas feitas durante a gravidez e forem assistidas na hora do parto. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DA MULHER? A Prefeitura de Belo Horizonte realiza o programa “Promoção da saúde da mulher” que realiza, dentre outras, as seguintes ações: a. propicia o atendimento integral, a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS); b. encaminha e orienta as mulheres vítimas de violência; c. oferece atenção à saúde das adolescentes e assistência à mu- lher grávida do início da gravidez até o parto, oferecendo de 6 a 7 consultas pré-natais; d. investiga a morte de mulheres relacionada à gestação e ao nascimento do bebê, para apurar o que deve ser feito para redu- zir a mortalidade materna. 34
  • 35. O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER? Para ajudar a melhorar a saúde das mulheres, você e sua comu- nidade podem: • promover e participar das discussões sobre igualdade de gê- nero, gravidez na adolescência e sexualidade para ficar bem in- formado e, assim, contribuir para melhorar a situação da mulher na sua comunidade; • participar do Conselho Municipal da Mulher, do Conselho Mu- nicipal de Saúde e da Comissão Local de Saúde; • conhecer os serviços de atendimento à mulher e orientar as adolescentes a evitarem a gravidez na adolescência e as doen- ças sexualmente transmissíveis; • procurar o centro de saúde aos primeiros sintomas de uma possível gravidez e comparecer a todas as consultas de pré-natal.
  • 36. objetivo 6 Combater o HIV/AIDS e outras doenças M uitas doenças graves levam à morte milhares de pessoas no mundo. Por isso, os governan- tes do Pacto do Milênio se comprometeram a combater essas doenças, melhorando a saúde de suas populações. Normalmente, cada país tem um tipo de doença que é mais preocupante, por exemplo, na África mais de 700 crianças morreram de sarampo este ano. Já no Brasil, praticamente, não existem mais casos dessa doença. Por isso, cada governante se comprometeu a combater as doenças que mais prejudicam seus países. No nosso caso, a Prefeitura assumiu a meta de combater quatro doenças: a AIDS, a DENGUE, a LEISHMANIOSE e a TUBERCULOSE. AIDS A AIDS é uma doença que ocorre quando a pessoa é infecta- da por um vírus chamado Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido como HIV.
  • 37. O vírus HIV ataca as células de defesa do corpo, chamadas de linfócitos, deixando o organismo indefeso e sujeito a vários tipos de doenças, como câncer, pneumonia, diarreia, toxoplas- mose, etc. Para acompanhar o crescimento da AIDS na cidade, temos que calcular a “Taxa de ocor- rência de AIDS entre pessoas com 13 anos ou mais”. Para isso temos que responder à seguinte pergunta: Para cada grupo de 100 mil pes- soas com 13 anos ou mais, quantos casos de AIDS existem em Belo Horizonte? Casos de AIDS (em grupos de 100 mil pessoas) 1997, 2003, 2008 e 2009 27 30 24 21 1997 2003 2008 2009 Fonte: Secretaria Municipal de Saúde/PBH Vamos ver como Belo Horizonte vem caminhando na meta de combate à AIDS! Cabe ressaltar que, em Belo Horizonte, o número anual de mor- tes causadas pela AIDS tem caído. Em 2001 foram registrados 212 óbitos e em 2009 foram registrados 70 óbitos. Essa dimi- nuição se deve a contínuas melhorias na assistência ambulato- rial, especializada às pessoas que vivem com HIV/AIDS. 37
  • 38. DENGUE A DENGUE é uma doença viral causada pela picada de um mos- quito, contaminado, chamado Aedes aegypti. As pessoas com DENGUE normalmente sentem febre alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, dores atrás dos olhos, fraqueza, falta de apetite e enjoo (vômito), e também ficam com manchas avermelhadas na pele, semelhantes às do sarampo. Para acompanhar a crescimento da DENGUE na cidade, temos que calcular a “Taxa de ocorrência da DENGUE”. Para isso, temos que responder: Para cada grupo de 100 mil pessoas, quantos casos de DENGUE existem em Belo Horizonte? Casos de DENGUE (em grupos de 100 mil pessoas) – 1997, 2003, 2008 e 2009 111 70 574 577 1997 2003 2008 2009 Fonte: SISVE/GEEPI/SMS/PBH Como se pode observar, a DENGUE aumentou muito nos últimos anos. No entanto, vale destacar que o combate à Dengue é algo que exige um esforço permanente de toda a sociedade, ou seja, é necessário que todos assumam a responsabilidade de enfren- tá-la. Combater a DENGUE significa mudar de atitude, significa um exercício de cidadania! 38
  • 39. LEISHMANIOSE A leishmaniose visceral é uma doença provocada pela picada de um mosquito, conhecido por mosquito palha (Lutzomyia) ou bi- rigui, contaminado, que deposita na pele da pessoa um parasita chamado Leishmania. Esse parasita, por sua vez, pode afetar órgãos vitais como o fígado, a medula óssea e o baço. As pessoas com leishmaniose visceral normalmente sentem fe- bre, inchaço no baço e no fígado e perdem peso. Para acompanharmos o crescimento da LEISHMANIOSE na ci- dade, temos que calcular a “Taxa de ocorrência da doença em Belo Horizonte”. Para isso, temos que responder à seguinte pergunta: Para cada grupo de 100 mil pessoas, quantos casos de LEISHMANIOSE existem em Belo Horizonte? Vamos ver como Belo Horizonte vem caminhando na meta de combate à LEISHMANIOSE! Casos de LEISHMANIOSE (em grupos de 100 mil pessoas) – 1997, 2003, 2007 e 2009 2 4 4 6 1997 2003 2007 2009 Fonte: SINAN/Secretaria Municipal de Saúde 39
  • 40. TUBERCULOSE A tuberculose é uma doença causada por bactérias que geral- mente atacam os pulmões, embora possam também afetar ou- tros órgãos. O diagnóstico é rápido na maioria dos casos e o tratamento é gratuito, mas, apesar disso, a tuberculose ainda é um grave problema para a saúde pública no mundo e no Bra- sil. As pessoas com tuberculose pulmonar normalmente tossem, sentem cansaço, febre, dor no tórax, rouquidão e eliminam san- gue pelas vias aéreas. Para acompanharmos o crescimento da TUBERCULOSE na cidade, temos que calcular a “Taxa de ocorrência da TUBERCULOSE em Belo Horizonte”. Para isso, temos que responder à seguinte pergunta: Para cada grupo de 100 mil pessoas, quantos casos de TUBERCULOSE exis- tem em Belo Horizonte? Vamos ver como Belo Horizonte vem caminhando na meta de combate à TUBERCULOSE! Casos de TUBERCULOSE (em grupos de 100 mil pessoas) – 2001, 2005, 2007 e 2009 46 40 34 29 2001 2005 2007 2009 Fonte: SINAN/Secretaria Municipal de Saúde 40
  • 41. A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 6 AIDS Para combater a AIDS e outras doenças sexualmente transmis- síveis, a Prefeitura, junto com vários parceiros, realiza o pro- grama “BH DE MÃOS DADAS CONTRA A AIDS” que realiza as seguintes ações: a. distribuição de preservativos (camisinhas) em todas as unidades de saúde, nos centros de referência de assistência social e nas entidades parceiras; b. campanhas educativas para orientar a população a to- mar os cuidados necessários para não contrair a doença; c. oficinas com jovens sobre afetividade, sexualidade, gra- videz na adolescência e prevenção de doenças; d. capacitação de aproximadamente 4 mil agentes para re- alizarem as ações educativas. DENGUE Para combater a DENGUE, a Prefeitura de Belo Horizonte traba- lha com 1.200 agentes da zoonose que realizam visitas na cida- de, monitorando a presença de focos do mosquito e orientando e ajudando a população a acabar com os focos. Em locais com maior ocorrência de mosquitos, como os ferros-velhos, as borra- charias e as floriculturas, os agentes fazem visitas quinzenais. 41
  • 42. LEISHMANIOSE Para combater a LEISHMANIOSE, a Prefeitura realiza as seguin- tes ações: a. capacita os agentes da zoonose para trabalharem na prevenção; b. avalia se há cães infectados nas várias regiões da cidade; c. orienta as pessoas sobre como elas devem agir para cuidar de seus animais e não colocarem a vida das pessoas em risco; d. determina e providencia a morte de cães que estão infectados (doentes). TUBERCULOSE Para combater a TUBERCULOSE, a Prefeitura capacita seus pro- fissionais de saúde que tratam, monitoram e avaliam os casos e, também, realiza ações educativas, orientando a população no combate à doença. 42
  • 43. O QUE VOCÊ E A SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA AJUDAR A COMBATER A AIDS, A DENGUE E A LEISHMANIOSE: AIDS Para combater a AIDS, você e sua comunidade podem: a. se proteger, usando preservativo (camisinha) e orientando as pessoas a fazerem o mesmo; b. apoiar os adolescentes a procurarem os profissionais dos postos de saúde, para que eles possam receber as orientações adequadas sobre sexualidade e prevenção; c. promover e apoiar as atividades de saúde preventiva em sua comunidade; d. participar do “Dia Internacional de Luta Contra a AIDS”; e. participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde para fiscalizar e acompanhar as ações do governo local e fortalecer o controle social. DENGUE Para combater a DENGUE, você e sua comunidade podem con- tribuir com os agentes da zoonose, sensibilizando as pessoas a adotarem as medidas necessárias para evitar a proliferação do mosquito. Para evitar que o mosquito se prolifere, todos precisam: a. não deixar água acumulada em pratinhos sob vasos de plan- tas, em pneus, baldes, ou em qualquer outro local; b. não deixar acumular lixo em nenhum local da casa e nem fora dela; c. participar dos mutirões de limpeza, organizados pela Prefei- tura; d. não tomar medicamentos por conta própria e orientar as pes- soas a fazerem o mesmo; f. participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde para fiscalizar e acompanhar as ações do governo local e fortalecer o controle social. 43
  • 44. LEISHMANIOSE Para combater a leishmaniose, você e sua comunidade devem: a. contribuir com os agentes da zoonose, sensibilizando as pessoas a tomarem as medidas necessárias para que o mos- quito palha não prolifere; b. manter o lixo em sacolas fechadas e não jogá-lo em lotes vagos; c. manter o quintal limpo de folhas e de fezes de animais; d. manter limpos a casa do cachorro e o galinheiro; e. manter seu cão fora das ruas e vaciná-lo durante as campanhas; f. participar das reuniões do Conselho Municipal de Saúde para fiscalizar e acompanhar as ações do governo local e fortalecer o controle social. TUBERCULOSE Para combater a TUBERCULOSE, você e sua comunidade devem: a. procurar o centro de saúde em caso de tosse, prolongada por mais de 3 semanas, e orientar as pessoas a fazerem o mesmo; b. participar ativamente dos conselhos municipais da área de saúde e da área de política urbana para fiscalizar se o go- verno está realizando ações de saneamento básico, coleta de lixo, segurança alimentar e saúde, que são ações importan- tes para ajudar a evitar o aumento dos casos de tuberculose; c. apoiar as ações educativas por meio dos conselhos de saúde, associações de moradores, escolas e centros de saúde. Observação – É muito importante que, em caso de doença, você siga o tratamento até o final. 44
  • 45. Ser tolerante com as diferentes escolhas das pessoas ajuda a acabar com o preconceito e facilita a solidariedade, que é algo fundamental quando queremos contribuir com a nossa comuni- dade, evitar o sofrimento desnecessário e, até mesmo, salvar uma vida. 45
  • 46. objetivo 7 Garantir a sustentabilidade ambiental S ustentabilidade ambiental significa viver num país, num estado ou numa cidade em que o desenvolvi- mento econômico acontece sem prejudicar o meio ambiente. A sustentabilidade ambiental é um grande desafio para o mundo, pois durante séculos os homens investiram no desenvolvimento econômico sem se preocupar com a preservação da natureza, dos rios, das matas, dos animais e do ar que respiramos. Para os governantes dos países do Pacto do Milênio, a sustenta- bilidade ambiental ocorre quando todos os indivíduos e todas as famílias conseguem viver num lugar com a natureza preservada, o esgoto tratado, a água potável, as moradias adequadas, sem muita poluição, sem problemas graves de trânsito e sem acú- mulo de lixo. A CIDADE DE BELO HORIZONTE E O OBJETIVO 7 A Prefeitura se comprometeu a melhorar a vida das pessoas que vivem nas vilas e favelas da cidade. Para saber se esse objetivo está sendo cumprido, vamos responder a três perguntas.
  • 47. Pergunta 1 - A população de Belo Hori- zonte tem acesso a água potável? O indicador que usamos para saber isso é a “Proporção da população com acesso a água potável”. A “proporção da população com acesso a água potável” é calculada assim: dividi- mos o número de pessoas que têm acesso a água potável pelo número de habitan- tes de Belo Horizonte. Porcentagem da população com acesso à água potável – 1991, 2000 e 2008 água potável 93,7 97,5 99,7 1991 2000 2008 Fonte: Censo-IBGE (1991 e 2000); PNAD (2008) Isso significa que praticamente toda a população tem acesso a água tratada. 47
  • 48. Pergunta 2 - A população de Belo Horizonte tem acesso a me- lhores condições de esgotamento sanitário? O indicador que usamos para saber isso é a “Proporção da popula- ção com acesso a melhores condições de esgotamento sanitário”. “Melhores condições de esgotamento sanitário” significa que a família ou indivíduo possui acesso à rede geral de esgoto ou possui fossa séptica. A “proporção da população com acesso a melhores condições de esgotamento sanitário” é calculada assim: dividimos o número de pessoas que têm acesso a melhores condições de esgotamen- to sanitário pelo número de habitantes de Belo Horizonte. Porcentagem da população com acesso a melhores condições de esgo- tamento sanitário – 1991, 2000 e 2008 85,6 93,1 97,7 1991 2000 2008 Fonte: Censo-IBGE (1991 e 2000); PNAD (2008) Praticamente toda a população de Belo Horizonte tem acesso a melhores condições de esgotamento sanitário, mas ainda há muito que ser feito. Para garantir a sustentabilidade ambiental, além de coletar o esgoto é importante tratá-lo, evitando que ele polua os rios e córregos. Na cidade de Belo Horizonte, em 2001, somente 40% do esgoto era tratado. Em 2008 subiu para 63%. 48
  • 49. Pergunta 3 - A população de Belo Horizonte tem boas condições de moradia? O indicador que usamos para saber isso é a “Proporção de domi- cílios com condições adequadas de moradia”. Um domicílio adequado para se morar é aquele que tem luz elé- trica, água tratada, rede de esgoto, coleta de lixo, banheiro, e no máximo 3 pessoas por dormitório. Para calcular esse indicador, dividimos o número de domicílios com condições adequadas para se morar pelo número de domi- cílios existentes em Belo Horizonte. Porcentagem de domicílios adequados para se morar – 1991, 2000 e 2009 67,2 80,2 83,8 1991 2000 2009 Fonte: Censo-IBGE (1991 e 2000); PAD/FJP (2009) Informações importantes! A quantidade de moradias em áreas de risco diminuiu muito. Em 1994, do número total de edificações em vilas e favelas, 21,8% se encontravam em situação de risco. Já em 2008, esse número caiu para 2,9%. Em 2007, de acordo com a SLU – Superintendência de Limpeza Urbana, 95%, da população já era atendida pelo serviço de co- leta de lixo. 49
  • 50. Podemos concluir que a situação das famílias e dos indivíduos que moram nas vilas e favelas melhorou muito nos últimos anos, especialmente por causa das políticas urbanas, realizadas de forma participativa, que garantiram o acesso à moradia, à água potável, aos serviços de limpeza urbana e a melhores condições de esgotamento sanitário. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL? A Prefeitura tem feito intervenções na cidade de forma planeja- da e organizada, sempre com a participação das comunidades. São alguns exemplos dessas ações: a. o Programa Vila Viva, que é um programa de intervenção urbanística de grande porte que engloba obras de saneamen- to, remoção de famílias, construção de unidades habitacio- nais, erradicação de áreas de risco, reestruturação do siste- ma viário, urbanização de becos, e implantação de parques e equipamentos para a prática de esportes e lazer. Após o término da urbanização, a área é legalizada com a emissão das escrituras dos lotes aos ocupantes; b. o Orçamento Participativo (OP), que é um programa que permite à população decidir sobre parte do orçamento munici- pal, conquistando obras e benfeitorias para sua comunidade; c. o Orçamento Participativo da Habitação, que é um pro- grama que tem como objetivo reduzir o número de famílias sem moradia na cidade e proporcionar um canal direto de rei- vindicação entre o Movimento dos Sem Casa e a Prefeitura; d. o Programa Estrutural em Áreas de Risco (PEAR), que é um programa de caráter preventivo para as famílias que vivem nos locais de risco geológico; e. o Programa DRENURBS, que é um programa que promove a despoluição dos cursos d’água, a redução dos riscos de inundação, o controle da produção de sedimentos e a in- tegração dos recursos hídricos naturais (rios e córregos) ao cenário urbano. 50
  • 51. O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PELA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL? Para garantir a sustentabilidade ambiental, você e sua comuni- dade não devem: a. jogar lixo e entulho nos córregos e nas encostas; b. despejar água de pia, calha ou esgoto nas encostas; c. plantar bananeiras nas encostas; d. utilizar fossas; e. construir em áreas de risco. Participar é muito importante! Por isso, você e sua comunidade devem discutir sobre os problemas que afetam a comunidade, sobre como os serviços estão sendo prestados, sobre a infraestrutura urbana e os equipamentos públicos e, a partir daí, se organizarem para: a. participar do Orçamento Participativo; b. participar dos espaços de participação popular, tais como o Conselho Municipal de Políticas Urbanas e as comissões locais de transporte para fiscalizar e acompanhar as ações da Prefeitura; c. informar à Prefeitura sobre preocupações nas áreas onde ocor- reram remoções de famílias e as ocupações de áreas que tenham muito risco ou de áreas verdes.
  • 52. objetivo 8 Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento A té agora já analisamos a pobreza, a educação, a si- tuação da mulher, a mortalidade infantil e materna, a saúde e as condições de moradia. Neste capítulo, sobre o Objetivo 8, vamos analisar dois importantes assuntos: o acesso às novas tecnologias e o traba- lho digno para os jovens. NOVAS TECNOLOGIAS O que são novas tecnologias? Novas tecnologias são descober- tas feitas pelo homem para facilitar o desenvolvimento, a co- municação, o trabalho, a medicina e para economizar tempo. O computador e a internet são exemplos de novas tecnologias. O mundo mudou muito de uns tempos para cá! Com o computa- dor e a internet, as pessoas passaram a receber notícias e a se comunicarem com pessoas de outras cidades, estados e países em segundos. A internet é também uma importante ferramenta para as pessoas adquirirem conhecimento.
  • 53. Muitos problemas ocorreram em função do mau uso dessas novas tecnologias. Por exemplo, as empresas, com o uso das no- vas tecnologias, começaram a utilizar má- quinas para fazer o trabalho que antes era feito pelos operários e, assim, milhões de trabalhadores perderam seus empregos. Há vinte anos, quando queríamos nos comu- nicar com uma pessoa, telefonávamos várias vezes até o sinal funcionar e a pessoa atender, ou escrevíamos uma carta que levava às vezes 15 a 20 dias para chegar. Hoje podemos mandar uma mensagem, usando a internet e, em me- nos de 5 minutos, a pessoa lê a sua mensagem e manda a res- posta de volta. No entanto, hoje temos no mundo uma nova forma de desigual- dade social, pois são poucas as pessoas que têm acesso às novas tecnologias, ou seja, que têm acesso à internet. As pessoas que têm internet conseguem ter mais acesso à informação e ao co- nhecimento e, também, conseguem se comunicar mais rapida- mente. Isso significa que essas pessoas possuem mais chances de estudar e de conseguir um bom trabalho do que as outras. Para superar essa desigualdade, os governantes dos países do Pacto do Milênio se comprometeram a aumentar o acesso das pessoas às novas tecnologias, ou seja, ao computador e à in- ternet. No entanto, vale destacar que isso é um grande desafio, pois a internet é um produto caro. 53
  • 54. TRABALHO DIGNO PARA A JUVENTUDE Em grande parte dos países do mundo, a situação dos jovens é muito preocupante, pois milhões deles não conseguem bons postos de trabalho por não atenderem às exigências feitas pelo mercado de trabalho. Para ocupar um bom posto de trabalho, o jovem precisa ter alta escolaridade, ser qualificado e saber usar as novas tecnologias. No mundo existem, hoje, 81 milhões de jovens de 15 a 24 anos desempregados. A maioria deles, para sobreviver, fazem bicos e trabalham em condições precárias, muitas vezes em atividades que colocam sua saúde e a própria vida em risco. Vale destacar, ainda, que nessas atividades os ganhos são muito baixos e eles geralmente não têm nenhum direito trabalhista assegurado. Diante dessa situação, os governantes dos países do Pacto do Milênio se comprometeram a criar estratégias para que os jo- vens possam obter um trabalho digno e produtivo, ou seja, para que os jovens possam trabalhar por salários justos, sem correr riscos e, também, tendo seus direitos assegurados. VAMOS VER COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DOS JOVENS EM BELO HORIZONTE! A situação dos jovens é preocupante, pois, além da dificuldade de acessar o primeiro emprego, eles são os mais afetados com o desemprego. Isso acontece na maioria das cidades, assim como em Belo Horizonte, na qual, em 2009, a taxa total de desempre- go era de 8,7% e a taxa de desemprego juvenil era de 20,5%. A falta de boas alternativas de trabalho e de acesso à univer- sidade é uma situação grave, pois é nessa fase da vida que os jovens começam a sonhar, a fazer planos para o futuro. O deses- pero causado por essa situação leva inúmeros jovens ao tráfico e à morte. Segundo dados do Sistema de Informação sobre Morta- lidade/SIM - DATASUS, 2010, somente no ano de 2007 morreram assassinados 17.475 jovens de 12 a 24 anos. 54
  • 55. DESEMPREGO Taxa de desemprego juvenil 1996, 2000 e 2009 21,4 28,8 20,5 1996 2000 2009 Fonte: Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) – Fundação João Pinheiro Como demonstram os dados, a situação vem melhorando grada- tivamente de 1996 até 2009. No entanto, é bom lembrar que o desemprego e a situação de trabalho precário da juventude são fenômenos que não podem ser resolvidos apenas com a ação do governo local (da Prefeitura), pois dependem do crescimento econômico nacional, que melhorou significativamente nos oito últimos anos, mas que ainda precisa melhorar mais. 55
  • 56. O QUE A PREFEITURA TEM FEITO PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DOS JOVENS E PARA PROMOVER O ACESSO DA POPULAÇÃO ÀS NOVAS TECNOLOGIAS? Para melhorar a situação dos jovens, a Prefeitura está investin- do na qualificação profissional e lançou um programa chamado “Programa Melhor Emprego”. O programa oferece capacitação gratuita para jovens e adultos para apoiar a entrada destes no mercado formal de trabalho. A meta da Prefeitura é aumentar a possibilidade de geração de trabalho e renda e, para isso, estão sendo realizadas parcerias com o setor privado, para que os jovens possam, depois de fre- quentar os cursos profissionalizantes, serem contratados. Na área da inclusão digital, a Prefeitura realiza as seguintes ações: a. implantação de TELECENTROS, que são espaços que pos- suem de 10 a 20 computadores para serem utilizados na realização de cursos de informática básica e profissionali- zante, para facilitar o acesso a serviços públicos e imprimir documentos; b. implantação de Pontos de Internet municipais, que são pontos de internet gratuita, implantados nos órgãos públi- cos da Prefeitura, tais como bibliotecas, Centros de Refe- rência de Assistência Social (CRAS), e núcleos do programa BH Cidadania (nesses pontos, os cidadãos podem enviar e receber e-mails, pagar contas e impostos, fazer pesquisas, tirar segunda via de documentos, cursos à distância, cursos de informática, votação do OP Digital e consultas públicas); c. capacitação de Jovens Aprendizes para que eles possam ensinar os alunos da Escola Integrada a utilizarem o compu- tador como ferramenta de pesquisa, reforço escolar e lazer; d. a Unidade Móvel de Inclusão Digital, que é uma carreta equipada com duas salas de aula e vários computadores que circula pelos bairros da cidade, oferecendo cursos de infor- mática básica e disponibilizando o acesso à internet para as pessoas da comunidade local. 56
  • 57. O QUE VOCÊ E SUA COMUNIDADE PODEM FAZER PARA MELHORAR A SITUAÇÃO DOS JOVENS DE SUA COMUNIDADE? Você e sua comunidade podem apoiar os jovens a frequentarem cursos profissionalizantes, cursos de arte e cultura e oficinas de esporte, pois todas essas atividades contribuem para o amadu- recimento saudável e alegre da juventude. Os jovens podem conquistar seus direitos e para isto devem criar espaços próprios de discussão sobre a realidade, consi- derando, por exemplo, as seguintes questões: Como vivem os jovens na sua comunidade? Quais são os seus problemas, seus desejos e aspirações? Quais as propostas da juventude para a sua comunidade? Além disso, os jovens devem participar dos espaços já exis- tentes, tais como movimentos culturais, grêmios escolares e o Conselho Municipal da Juventude.
  • 58. ENDEREÇOS ÚTEIS À POPULAÇÃO Endereço Telefone Conselho Municipal de Saúde Avenida Afonso Pena, 2336 – Pilotis – Funcionários – CEP: 30130–007 3277-8845 Conselho Municipal de 3277-5688 Rua Eurita, 587 – Santa Tereza – CEP: 31010–220 Assistência Social 3277-4563 Conselho Municipal do Idoso Rua Eurita, 587 – Santa Tereza – CEP: 31010–220 3277-5733 Conselho Municipal da Criança Rua Eurita, 587 – Santa Tereza – CEP: 31010–220 3277-5687 e do Adolescente Conselho Municipal dos Av. Álvares Cabral, 200 – Prédio PreviMinas 3277-4716 Direitos da Mulher Sala 1207 – CEP: 30170–740 3277-4346 Conselho Municipal de Rua da Bahia, 2500 – 3° andar, Lurdes 3280-6349 Segurança Alimentar CEP: 30160–012 Conselho Municipal de Rua Carangola, 288 – térreo – Santo Antônio 3261-2261 Educação CEP: 30330–240 Conselho Municipal de Avenida do Contorno, 5454, 7º andar, Santo Antônio 3277-8001/8002 Políticas Urbanas CEP: 30110–030 Conselho Municipal Rua Tupis, 149, 9º andar – CEP: 30190–061 3277-6962 de Habitação Conselho Municipal de Pessoas Rua Espírito Santo, 505, 10º andar 3277-4694 Portadoras de Deficiência Centro – CEP: 30160–030 CREAS – Centro–Sul Rua Tupis, 149 – 11º andar – CEP: 30190–060 3277-4900/4946 CREAS – Norte Rua Pastor Muryllo Cassete, 25, São Bernardo – CEP: 31741–405 3277-7373 CREAS – Pampulha Av. Antônio Carlos, 7596, São Luiz – CEP: 31270–000 3277-7914/7433 CREAS – Barreiro Rua Flávio Marques Lisboa, 345, Barreiro – CEP: 30640–050 3277-5888/5812 CREAS – Noroeste Rua Peçanha, 144, 7º andar, Carlos Prates – CEP: 30710–040 3277-7150/7686 CREAS – Nordeste Rua Queluzita, 45, São Paulo – CEP: 31910–000 3277-6729/7463 CREAS – Oeste Av. Silva Lobo, 1280, 4º andar, Nova Granada – CEP: 30460–000 3277-6878/6879 CREAS – Leste Rua Lauro Jaques, 20, Floresta – CEP: 31010–020 3277-5744 /5745 CREAS – Venda Nova Rua Padre Pedro Pinto, 1055 – CEP: 31510–000 3277-5474 Programa Benvinda Av. do Contorno, 2231, Floresta – CEP: 30110–060 3277-4380 Programa BH de Mãos Dadas Av, Afonso Pena 2.336, CEP – 30130–007 3277-7798 Contra a AIDS Delegacia Especializada de Rua Paracatu, 812, Barro Preto – CEP: 30180–090 3330-1758 Crimes contra a Mulher Centro de Referência da Av. do Contorno, 10852, Barro Preto – CEP: 30110–150 3271-8484 População de Rua Centro de Referência da Av. dos Andradas, 50, Centro – CEP: 30120–010 3277-6902 Criança e do Adolescente Programa de Atenção ao Idoso Rua Tupis, 149, 12º andar, Centro – CEP: 30160–090 3277-4939
  • 59. Contribuíram com essa iniciativa: Acyr Bemfica de Faria, Alexandre da Cunha Leite, Antônio Marcos Martins, Antônio Rodrigues de Souza, Bernadete Nunes, Carlos Magno Ribeiro, Cyleno Guimarães, Danielle Ramos de Miranda Pereira, Déa Valadares, Denise Rezende Barcellos Bastos, Dulcimar do Carmo, Eleonora Ferreira de Paula, Eliani Maria de Brito, Eugênio Eduardo Cunha Gomes, Fabiane Ribeiro Ferreira, Fernando Augusto Proietti, Francisco Mello, Gabriel Borges dos Santos Neto, Gladys Rodrigues de Carvalho, Humberto Guimarães Bernardes, Ildeu José de Almeida, Ivana Arruda Saraiva, Izabel Dias de Oliveira Melo, Isabella Bretz, Juliana Mota, Júnia Naves Nogueira, Jussara de Araújo Santiago, Karla Maria Vilas Marques, Kátia Kauark Leite, Léa Lúcia Cecílio Braga, Leandro de Alencar Rangel, Leonardo Ladeira, Lidiane Nery de Resende Pimenta, Lucia Ciccarini, Marcelo Eduardo Zanetti, Marcelo Souza Machado, Marcílio Mansur Messeder, Marco Antonio Pepino, Maria Aparecida Correia, Maria Auxiliadora de Moraes Moreira, Maria da Consolação Gomes de Castro, Maria de Lourdes Dolabela Pereira (In memoriam), Maria Guiomar da Cunha Frota, Maria Inêz Ribeiro Oliveira, Maria Luiza Brugger Iglesias, Maria Tereza da Costa Oliveira, Marilene da Conceição de Souza, Marina Brito Pinheiro, Marinella Machado Araújo, Marinana Andrade, Marlise Miriam de Matos, Mércia Muniz Goulart, Moisés Machado, Monica Lucchesi Batista, Neide Maria Ataíde Peixoto, Neuza Santos Gomes, Pablo Gontijo Resende, Pedro Henrique Carvalho, Poliana Reis Abreu, Renata Azevedo, Rafael da Silva, Rita Veloso, Samir Rodrigues Haddad, Sânia Veriane Pereira de Almeida, Solange Fonseca Araújo, Telma Maria Menicucci, Viviane da Silva Caldeira Marques, Welton Petrillo Malta e Zoraya Bernadete Souza. Agradecimentos especiais aos revisores de conteúdo: Camila Alves dos Santos, Celi Maria de Menezes, Elis Angelia da Silva, Maria da Piedade de Oliveira, Maria das Dores da Silva Garcia e Raymundo Neves Demissiano Jr.